Textos de Auto Conhecimento
█ SAGRADO E PROFANO
De posse de um conhecimento meramente especulativo e segundo um conjunto de regras ou leis, precariamente estabelecido como isento de falha, erro ou defeito, o indivíduo, com simplismo ou impropriedade, atribui os atos próprios como sagrados, e os de terceiros, se não lhes agradam, como profanos. É uma prática um tanto quanto precipitada porque é costumeira a condescendência com as próprias atitudes, bem como a contundência com as do próximo.
É oportuno esclarecer que neste texto não é atribuído ao profano o caráter clerical e sim o traço distintivo daquilo ou daquele que deturpa ou viola as coisas e direitos individuais; da mesma forma, ao sagrado é conferida a qualidade peculiar daquilo que se sagrou pelo uso e costume como bom para o espírito e/ou para o intelecto. As nossas palavras não se abeiram, pois, da Teologia, do Cristianismo, da Teosofia ou do Iluminismo.
O mundo está repleto de pessoas que julgam que sua faculdade de agir e também o resultado de suas ações são invariavelmente corretos; que seus vícios não se caracterizam como tal e que todos os pontos negativos que se somam em seu currículo aconteceram por obra e culpa alheia. Para estes, a vida estabelece como direito legítimo ou mesmo suposto, que se faça uma escolha, e a preferência rotineiramente se situa entre o profano e o sagrado; entretanto, qualquer opção por um ou por outro resvala numa certeza irrevogável: escolher uma coisa é renunciar a todas as outras.
Sob ótica geral, talvez para muitos, o sagrado e o profano, não se qualifiquem como tal e tampouco como prioritários, no entanto, um ou outro pode colocar-se nos pequenos detalhes que dão consistência ao dia a dia. Assim, os que estão afeitos a atitudes impolidas, escolhem o profano porque está de acordo com o seu caráter, mesmo porque a postura descortês é aparentemente mais rentável e pouco esforço exige; sem dúvida que para estes é mais satisfatório a recusa em ser perturbado pelo mundo e pelas pessoas ao seu redor, do que ceder espaços, muito embora por várias vezes e variados motivos se decidam por perturbar tudo e todos e ocupar espaços que não lhes correspondem.
Em determinadas situações a opção apoucada tomada por alguns nanicos é movida pelo ego (ísmo ou centrismo), que reclama direito ilegítimo, forçando que outros se tornem seus ser-viçais ou que se submetam à sua vontade - deteriorada por princípio e corrompida pela prática.
Para outros, é o da apatia, o estado de prostração e moleza. Para estes, o sofá é útil frente à televisão e quase não se presta ao exercício do acolhimento e troca de ideias com os que lhes compartem o lar. Em qualquer situação, diálogo recusado é entendimento perdido. Descartar a gentileza e a prosa significa desprezo à perfeita convivência. É oportunidade posta de lado, sem considerar que esta não costuma se repetir e quando repete, o objeto para o qual converge o desejo, provavelmente já terá perdido o sabor.
Profanidade a encontramos no homúnculo que incontáveis vezes escolhe não prestar reverência às pessoas ao negar-lhes o cumprimento, a cortesia, o sorriso, o pedido de desculpas; também é profana a usurpação de espaços restritos ou especiais, não permitindo o direito aos quem têm direitos.
Os que vivem em sociedade ou em comparticipação temporária ou demorada de espaços tem o dever, como elemento integrante, de conhecer e observar os costumes da vida social. Os que se recusam agir ignorando as formalidades e procedimentos que retratam boas maneiras e respeito entre os cidadãos, devem se encaminhar urgentemente ao adestramento...
A vida é uma sequência de uniões e separações. Por opção, por imposição ou necessidade ficam para trás, às vezes sem oportunidade de despedida, pessoas, lares e empregos, cuja satisfação deles advindos seria prazeroso usufruir por longo tempo. Se levadas a sério, todas as uniões serão sagradas, porque representam a somatória ou a multiplicação de bens que engrandecem ou esclarecem os agregados; de outro lado, os reciprocamente afastados por di-vergências ou desavenças, não devem jamais assumir o caráter de profanos, ou seja, cada qual atirando para todos os lados na esperança de que o outro seja atingido.
Lao-tsé, filósofo chinês que viveu no século 4º antes de Cristo afirmava: “a bondade nas palavras cria a confiança, a bondade nos pensamentos cria a plenitude, a bondade nas doações cria o amor”. O ensinamento é oriental, mas a sua prática deveria abranger toda a humanidade. A palavra compreensiva entrelaça a amizade e não a deixa esvair-se. O pensamento sensato organiza e rege a harmonia e o equilíbrio mental. A doação é a materialização do amor. Agindo assim fugimos do profano e adentramos ao sagrado. Necessitamos falar e ouvir palavras doces para que a vida manifeste todos os valores que o profano tenta ocultar. É urgente disciplinar pensamentos e projeta-los quando o sagrado lhes dá matizes multicores. A doação é o braço direito da caridade e assume a fisionomia do sagrado, pois que é a manifestação a sobressair o amor ao próximo e a resumir o amor a Deus sobre todas as coisas.
A vida não é apenas o que nos acontece, o que fazemos acontecer ou o que se recusa acontecer. Ela é a somatória dos momentos que se arquivaram no passado, dos momentos que impulsionam o presente em busca do futuro. Mesmo que esses momentos não sejam tão bons como é o desejo que fossem.
Cabe a cada um administrar a própria felicidade ou tristeza. Alegrias e mágoas são condimentos que temperam o dia a dia às vezes sem consulta ao paladar, e sempre por questões de sobrevivência é aconselhável aceitar o tempero por mais apimentado que seja.
O filósofo alemão Friedrich Nietzche, talvez escorado pela revolta, afirmou: “Deus está mor-to”. Não sabemos com que autoridade tenha firmado esse atestado de óbito. Talvez as suas palavras retratem uma alma atolada na solidão, talvez vitimada pela indiferença e desprezo, talvez ferida em suas mais caras aspirações. Hoje nos sobra a certeza de que morto está o filósofo Friedrich e que Deus permanece vivo em bilhões de corações.
Há pouco mais de dois mil anos, um Homem veio ao mundo para pregar amor, bondade, perdão e humildade. Muitos aprenderam, outro tanto, não! Para os que se demoram aprender, o profano lhes é sagrado; para os que pela conscientização guardaram na memória e nas atitudes esses ensinamentos, o sagrado lhes é profundamente sagrado.
Autor: Gérson Gomide
"Pense... reflita sobre seus conceitos".
Aqueles que não buscam o conhecimento e por si só cria a sua diretriz, não respeitando a hierarquia da vida ou do trabalho, querendo apenas satisfazer o seu ego e suas necessidades. Tende a fracassar. Pois não compreendem que assim como o corpo precisa de comunicação entre os membros, alma e cérebro; a vida e o trabalho necessitam de pessoas, pois ninguém consegue alcançar a excelência sozinho. Por isso temos a necessidade de viver em equipe. E o conceito de uma equipe, é um sistema desenvolvido por um trabalho com pessoas, onde todos se dedicam na realização de uma tarefa, onde geralmente um dos participantes assume a liderança. Esse, merece total respeito e confiança. Pois o trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimentos e agilidade, no comprimento de metas e objetivos compartilhados. Se não houver isso entre você e o próximo, deixa de ser uma equipe, tornando-se um grupo. Onde cada um trabalha por si, ninguém ajuda ninguém e a tendência é haver uma competição entre os membros. Já imaginou os pés querendo ser mais que a cabeça?
Assim é um grupo. Podemos encontrar várias deficiências, como exemplo, as divergências em relação ao trabalho.
Tornando as pessoas falsas, fingindo ser o que não são e principalmente, dizendo dar conta de um trabalho que não podem realizar sozinho. Quando não existe a habilidade e a comunicação, sobretudo a fidelidade um para com o outro, o trabalho tende ser defeituoso, descontrolado, como uma obrigação.
Portanto, as consequências dos seus atos é gerado por suas atitudes. E são as suas atitudes responsáveis pelo que sobrevir com você.
H.A.A
Bom dia!!!!
(O Conhecimento)
O conhecimento que nós adquirimos com o tempo jamais esqueceremos
um exemplo se nós lermos um,dois ou três livros sempre guardaremos em nossas memorias a história deles, claro o gênero não importa,o que importa é o que você aprendeu com eles.
E com esse conhecimento, a mente abre novas idéias,acarreta a suposições que jamais faríamos se não tivéssemos esse determinado conhecimento.
O que ainda mais amplia nossas argumentações tanto intelectual quanto moral.
O conhecimento é uma constante que sempre estará indo e vindo,o que aumenta a nossa criatividade e força de argumentação sem medo de expor o que a gente realmente sabe...
A vida é mais intuição
E imaginação que
Conhecimento.
Vez que o conhecimento
Limita-se à experiência,
Enquanto a imaginação
Abrange o infinito.
Nada de grandioso
Algum dia existiu
Sem antes ser sonhado.
Pois é do fantástico imaginário
Que surgem os meios
Para reinventar a realidade.
Sou a grande definição de decepção.
Senhorita da verdade e do conhecimento destorcido.
Queria sentir toda aquela tristeza novamente, aquela que em nenhum momento era algo vazio. É assim que me sinto.
Tomando milhares de comprimidos e me mutilando a cada segundo, tudo em troca de sentir alguma coisa.
Não sei a que ponto cheguei. Fingindo felicidade á troco de nada, sem tempo para me sentir triste e mal amada.
Quero aquela obscuridade, aquele orgulho e ódio que impregnam minha mente e coração.
Não digo que é uma coisa péssima se sentir feliz, mas estar indiferente é pior do que estar com ódio, não há como fugir.
Dar valor depois que perdeu, se sentir arrasada com algo que você não previu, mas que aconteceu.
Quero todos os meus sonhos de volta, a esperança de dias melhores e de respostas para minhas perguntas. As quais depois de três anos, parei de me importar.
Quem sou? Para onde vou? No que me tornei nesses últimos anos?
Debochando do mundo e das pessoas por insegurança própria e medo de me sentir sozinha toda vez que fecho meus olhos.
Queria manter minha maldita boca fechada por diversas vezes, mas se eu não gritar quem me ouvirá?
Quero de volta sua presença; Todo aquele amor que você disse que sentia, e todas aquelas promessas que depois de algumas semanas pareciam ser tão vazias.
Me sinto gritante, me sinto errante, não me sinto existente, já não sei mais oque estou fazendo.
Me dê um pouco de luz, estou afundando dentro do poço que há em mim.
Amados,
O amor do Criador é Infinito.
O conhecimento nos liberta das amarras da ilusão.
Seria mais simples escondermos de nossos olhos, ouvidos e mentes o sofrimento alheio.
Contudo, desconhecer não significa resolver.
Se assim fosse, acham que o AMOR não lhes contaria somente as mais belas histórias de AMOR?
Aqueles que se sentem sensíveis e não suportam a descrição do sofrimento humano, não leiam.
Aqueles que se sentem com o espírito de auxiliar o próximo, busquem o conhecimento.
METADES
Uma parte de mim é conhecimento, sabedoria
Outra parte é ignorância, aporia
Uma parte de mim é emoção, saudade
Outra parte é razão, sanidade
Uma parte de mim é dor, tristeza
Outra parte é paz, sutileza
Uma parte de mim é amor, é paixão
Outra parte é rancor, solidão
Uma parte de mim quer viver, se encontrar
Outra parte sumir, evaporar
Uma parte de mim é modéstia, humildade
Outra parte é orgulho, vaidade
Uma parte de mim é segura, potente
Outra parte é medrosa, carente
Uma parte de mim é ciência, empirismo
Outra parte é fé, misticismo
Uma parte de mim é bruta, vazia
Outra parte é poema, é poesia
Separar uma parte da outra parte
E transformar o dualismo em unidade
Não perderei só a metade
Mas sim toda a harmonia
CONHECIMENTO
Dias sentado, parado de lado
Olhando pela janela, professor discursando.
Sua matéria querida na aula lecionando.
Pessoas falando, pessoas brigando,
Pessoas ouvindo, pessoas pensando.
Toca o sinal... A matéria já foi dada.
Conhecimento absorvido nada após disso.
Conhecimentos vazios que logo são esquecidos.
Todo dia revendo o que já nos foi dito.
Olhando pela janela escapo desse mundo.
Mundo do qual tudo é imposto a todos.
Vou para outro onde todos vivem em seu todo.
Conhecimentos vazios já não existem mais.
Pois conhecimento verdadeiro,
só a experiência trás.
Viver, errar, acertar.
Ganhar, perder, se machucar.
Chorar, sorrir, levantar.
Conhecimento vazio já não existe.
Existe apenas uma existência completa.
Existência que aprende como quer,
transformando o que sabe em memorias,
assim como obras de arte,
Que nos contam historia apenas com imagens
Conhecimento completo, sem duvida divino.
Não é imposto, não é para todos.
Apenas para os livres, do fardo da lógica.
E uma pena que vivemoa num mundo injusto por natureza, mas só o conhecimento com a vontade pode nos trazer a liberdade, nos fazer explorar nosso mundo de uma forma diferente, saber as causas de passado, presente e ate refletir sobre o futuro e finalmente porquê não contruir um presente?
Para isso que pensamos no futuro pois um dia ele séra o presente
Se você construir seu presente vai precisar da biblioteca do passado onde contém nossos erros para nós refletirmos e analizar. os grandes feitos que temos como evitar os erros, assim de constrói o presente
O verdadeiro sábio constrói seu presente sendo um mago do tempo
Isso e liberdade, liberdade para construir nossos sonhos
Percebemos nos dias de hoje pessoas com conhecimento bíblico extraordinário. Pessoas que conhecem a Bíblia inteira (ou quase). Isso é algo bom, aliás, muito bom. Devemos sim conhecer e guardar a Palavra de Deus em nossos corações, mas apenas isso não é suficiente. Se não a colocarmos em prática, de absolutamente nada vale. É muito mais importante praticar a Palavra do que se dedicar estudando, estudando e estudando somente pra ter 'mais conhecimento' que o irmão. Deus procura adoradores que O adorem em espírito e em verdade, que sejam cristão internamente e exteriormente. Billy Graham disse que "nós somos as Bíblias que o mundo está lendo", e isso é algo seríssimo. Nossas atitudes valem mais que nossas palavras. De nada adianta citarmos versículos e versículos mas não vivermos. Devemos interligar os dois, estudar e praticar. Se isso não for feito, de nada vale. Paulo nos recomenda e nos exorta dizendo: " Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos." (Tiago 1:22).
Tão importante quanto conhecer a Palavra de Deus, é viver a Palavra de Deus.
Entre todas as boas práticas, não esqueça o desapego.
Do conhecimento, dos hábitos, das lógicas, das fórmulas, da forma de ser, da cor que usa, do cabelo, das roupas, dos sentimentos, dos sabores, das formas de amar, da cidade, do estado, do país, da língua, dos corpos, da música, do orgulho, do rancor, da vingança.
Aprenda a flutuar, quem precisa de âncora é navio.
Pra que serve o conhecimento
Se não partilho
Pra que serve a experiência
Se não a transmito
Pra que serve a inteligência
Se não a uso
Pra que servem teorias
Se não as pratico
Pra que serve a fé
Se não a vivo
Pra que serve a humanidade
Se não há amor
Pra que serve o carnaval
Se o povo não pode sambar
Pra que serve o trabalho
Se não há dignidade
Pra que serve religião
Se não há libertação
Pra que existe riqueza
Se me empobreço
Pra que existe autoridade
Se não serve
Pra que existem pais
Se não educam
Pra que existem professores
Se não há respeito
Pra que existem leis
Se não as cumprem
Pra que existe a alegria
Se não posso sorrir
Pra que existem perguntas
Se não há respostas
Pra que eu existo
Se não posso sonhar
No seu rosto o conhecimento deixou rugas de expressão
E o ato de escrever, calos em suas mãos.
Cãs marcam sua cansada e sábia fronte
E sua paciência é maior que o horizonte.
Não importa se é velho ou se é novo.
O dom de ensinar, Deus dá a poucos.
E muitas vezes estes não ouvem o chamado
Para ser professor: o guia do alunato.
Infelizmente, não sabemos reconhecer o valor
Da preciosa e inestimável jóia rara
Que é a figura de um educador.
As quatro vertentes da pedagogia do conhecimento no evento do Éden:
Gilvano Amorim Oliveira
O conhecimento é a alavanca da alma humana, uma moeda muito mais bem cotada que qualquer numerário monetário que a numismática possa dispor. O homem é, por natureza, vocação e comportamento, ávido por conhecimento. O conhecimento leva a guerras, mata, permite viver, enriquece, mutila e enobrece. O conhecimento divide classes mais que a desigual distribuição de rendas. Em cada íntimo humano há um apelo saudosista por conhecimento, uma espécie de busca às origens de uma instância inicial matricial. O desconhecimento embriológico cria o imaginário de um ambiente originário pleno e totipotencial. Desconhecemos nossa origem e nossa natureza pré-existencial. Este auto desconhecimento ontológico nos alavanca em direção ao saber como uma mariposa se vê atraída a uma fonte de luz. O conhecimento, visto assim, é caminho no sentido do alcance da autognose humana. Nascemos despidos de conhecimento e agregamos saber ao longo de nossos dias, em moto contínuo. Aprendemos desde o dia de nosso nascimento até o dia de nossa morte e a obra sapiencial, por mais elaborada que seja nas mentes mais brilhantes da humanidade, nunca está acabada e plena. Somente Deus é detentor do pleno conhecimento e da verdade absoluta e irrefutável. Por esta razão a busca por conhecimento aponta ao transcendental e passa pela espiritualidade. Sendo assim, vamos encontrar os registros mais antigos de adquirência de conhecimento no ambiente do Éden. Este modelo visto na cena do pecado original segundo descrito nas páginas bíblicas, apresenta os paradigmas de quatro modelos de se transmitir e, por conseguinte, de se adquirir conhecimento. Sem entrar no mérito da veracidade e precisão do texto, pois tal não é o objetivo neste texto, analisemos os fatos. Antes desta análise quero deixar registrado que a ideia inicial deste modelo que logo apresentarei não me é inédita. A ideia inicial me foi apresentada por um dos maiores pensadores em nosso meio, o Perito Samuel Amorim. Posto este crédito, vamos aos fatos. O capítulo três de Gênesis nos apresenta o diálogo da serpente, dominada pelo maligno, e a primeira mulher da história, Eva. Desta conversa podemos extrair quatro modelos pedagógicos no ensino do conhecimento de qualquer natureza. São eles:
1. O modelo mítico: O mito é a primeira e a mais singela das formas de aquisição de conhecimento. Em primeiro lugar vale resgatar o conceito de mito. A ideia de mito se trasmudou no mundo moderno para “coisa fictícia” ou “conto irreal”, mas o senso etimológico original está longe de ser este. O cerne do termo mito é a referência a um conhecimento que não pode ser aferido pela ciência ou pela filosofia. O mito exige crença. O mito demanda fé e, por isto, aponta com mais proximidade a espiritualidade em relação aos outros modelos da pedagogia do conhecimento. Em nosso cenário do Jardim do Éden a mulher faz referência a este modelo de aquisição de conhecimento ao contar que Deus havia simplesmente dito que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal. Não houve argumentação nem demonstrações, simplesmente uma ordenação. Para adquirir o conhecimento de que não se devia comer desta árvore para não morrerem, Adão e Eva simplesmente creram. O mito aqui era que “comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal levava à morte”.
2. O modelo filosófico: Diante da manifestação de Eva acerca do conhecimento miticamente adquirido, a serpente argumenta inaugurando o modelo filosófico de transmissão de conhecimento. A argumentação traz um elemento novo, a figura da lógica. A lógica é um encadeamento racional de ideias. O pensamento assim disposto cria uma auto pedagogia. A argumentação da serpente é a primeira manifestação filosófica de que se tem notícia. A filosofia é, por primazia, uma fonte de transmissão e aquisição de conhecimento.
3. O modelo experimental: É no Jardim do Éden que vamos encontrar os elementos que deram à luz ao pensamento científico, o método experimental. O pensamento experimental parte de uma premissa elaborada e, por experimentação, confirma ou rejeita tal premissa. Sendo assim, a mulher olha para o fruto, o examina e, finalmente, morde-o numa típica experimentação. Estava inaugurada a ciência.
4. O modelo da experiência: Cumpre distinguir, em primeiro lugar, experiência de experimentação. Experimentação é expediente do pensamento científico, como visto acima. Experiência aqui é uma espécie de acidente. Notemos que Deus propõe a transmissão mítica, a serpente estabelece o pensamento filosófico e a mulher inaugura a experimentação científica. O homem, ao saber destes fatos toma uma atitude imediata e imediatista. Simplesmente se submete à experiência de comer a fruta proibida. O homem aprende pela experiência como quem pisa num fragmento cortante de vidro e se descobre ferido. Note-se o aspecto fortuito do evento e o resultado inesperado, elementos típicos da experiência. A diferença básica da experiência com a experimentação do método científico é a figura da premissa do método científico e o evento fortuito e não controlado. Depois da pisadela inadvertida, o homem aprende que pisar em caco de vidro corta a planta do pé.
Assim, encontramos no cenário do Jardim do Éden a estereotipização dos quatro modelos pelos quais se pode adquirir conhecimento na existência humana caminhante no sentido da libertação de sua maravilhosa ignorância.
Conhecimento e habilidade são fundamentais em alguns jogos mas a sorte é decisiva em outros.
A vida é mais ou menos assim. Com conhecimento e habilidade a gente contorna a maioria dos problemas e cuidando da saúde há grande possibilidade de sermos longevos.
Exceto se o fator azar estiver no nosso DNA.
A BUSCA
A busca do conhecimento através dos tempos tem sido uma constante busca do homem.
São muitos os caminhos que nos levam a ele, as estradas que temos de percorrer são árduas e longas e o tempo da procura nos torna um tanto quanto sábios, pois acumulamos conhecimento de diversos assuntos ao longo de nossas vidas.
Andamos em vales de sombras na escuridão da nossa ignorância até alcançarmos o caminho certo que nos leva à luz do saber.
O homem é um ser que está em constante busca e desde muito tempo se encanta com o desconhecido tentando desvendá-lo.
Tivemos grandes sábios e pensadores em nossa história, Sócrates, Platão, Aristóteles, todos eles eram ávidos por desvendar mistérios e até hoje o homem vive esta constante busca.
Freqüentar uma escola, fazer um bom curso, é uma opção que o homem tem para buscar dentro de si mesmo respostas que só acontecem quando ele se encontra consigo mesmo através da busca do conhecimento.
Luzes se acendem, portas se abrem porque o mundo hoje pertence àquele que está em constante aprimoramento pessoal.
05/06/10
Eu nasci pra ser livre
Pra voar com responsabilidade
Para dar asas ao conhecimento
Pra fazer e reconquistar amigos
Tempo de ser feliz!
Vida retomada
Esperança renovada
Não posso ficar preso
Como um passarinho na gaiola
Tenho a chave que abrem as portas...
Do conhecimento...
Da felicidade...
Das vitórias...
Das conquistas.
Nem tudo que reluz é ouro
Nem tudo que bonito lhe parece é
Amo a vida intensamente
E confio num poder maior
Que vem do coração.
O desejo de conhecimento nos faz erguer a cabeça para enxergar-mos aquilo que não vemos, por mais doloroso e cansativo que este procedimento o seja.
Precebi esta realidade ao observar minha filha de 4 meses se esforçando para ficar de cabeça erguida, e me vi na mesma situação que ela em relação ao trabalho que tenho com o meu mestrado.
“A sede de conhecimento! O desejo que não sacia! A observação silenciosa!
A busca do melhoramento interior! O olhar de ternura! O abraço que envolve! O sorriso sincero! As mãos que acariciam...
Entre idas e vindas, chegadas e partidas, mudanças e estagnações, reinventar-se a cada instante, sem macular a Essência... Eis o Amor!”
Eu queria nao crescer pra nao ter
esse conhecimento chamado "maldade"!
é mas infelizmente !Cresci e to crescendo!
e cada dia percebendo que nada
se melhora e sim se piora!!!
Quando olho pro ser sujo!
que é o ser humano! eu ate chego a me
arrepender de viver...
Mas nao vivo pra eles por isso eu ainda
continuo lutando ! pro meu Destino Chamado
GLORIA!