Textos de Ausência

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Uma traição não chega a ser uma dor. Na verdade é uma ausência de dor. Uma ausência de esperança no ser humano.
A traição afeta nosso ego, nossa autoestima e a gente se pergunta os motivos.
Por não termos as respostas, nos sentimos pequenos seres descartáveis, por gente que não sabe nosso valor.

Inserida por nildinha_freitas

Ausência⁠


Quantas vezes a espera , se faz presente na ocasião , amores perdidos distendidos
Remanescentes da dor e da ilusão ,
Quem sabe atros sensação , cúmplices amantes , quem pode titular tal sentimento , quem ?
Aqui ali , quando , por onde ou porque .
O que o coração diz a você , bem se o coração é só um músculo porque ele dói quando sofremos , nem os físicos explica
Pobre coração , pobre musculo sentimental .

Inserida por Ariane28

⁠DOR
Se o vento soprar silêncio
E me perguntar o que é a dor
Direi no vão momento
Que é ausência de amor.
Mas, se insistir o que é tristeza
Causa de nos magoar
Direi então é a beleza
De sorrir para não chorar
Que são fagulhas de espinhos
Que penetram minh´alma
É a distância do carinho
Do tudo que fez-se em nada
Posso dizer sentida
Que a dor é pranto que cai
Que é todo o mal que fica
Quando todo bem se vai.

Inserida por annielivalerio

⁠A Copa do Mundo e os Conceitos da Noção de Ausência e Falta


Sempre tive dificuldades para entender muita coisa nesta vida. Coisas que aos outros parecem pequenas, perante mim, elas se agigantam. E eu me apequeno diante delas. Desconfio que isso seja psicológico. Há muitas faltas na nossa breve existência que em algum tempo não foram preenchidas. Porém não é sobre isso que tentarei esclarecer o nebuloso objeto deste monólogo. Antes de tudo, adianto ao possível leitor, que tal clareza busco para meu espírito. Se mais alguém ficar satisfeito com aquilo que vier à superfície, dou-me por satisfeito também, como o finado Brás Cubas. Se não ficar, não pagarei com um piparote. É assunto subjetivo e cheio de lirismo. Vamos ao problema.
A questão que nunca ficou nítida para mim é a distinção que se faz aos conceitos de ausência e falta. Músicos, poetas, filósofos sempre falaram sobre o significado diferente que esses termos têm entre si. Para Nando Reis a falta, por exemplo, é a morte da esperança, mas ele justifica sua ideia com uma situação do roubo de um carro, na letra da composição, o que faz com que eu não experimente essa sensação de perda absoluta sentida pelo eu lírico. Um outro exemplo, é o poema dedicado por Manoel Bandeira a Mário de Andrade em razão da morte deste, "A Mario de Andrade ausente". Embora chegue a tocar no objeto da ausência, pela tristeza provocada no leitor, fico sem uma clara noção do que seja o elemento da falta, apresentado pelo poeta. Porém a esperança que temos é a de que qualquer objeto que se insinua nos signos determinados por ele, mais cedo ou mais tarde, um dia se revelará em signos mais familiares. Não como uma primeira revelação, mas como um desdobramento de si mesmo em tantos outros signos que a realidade vai formando em cada um de nós. Finalmente, parece que o momento dessa revelação chegou sob a aparência de um grande elemento da cultura global: a Copa do Mundo.
Millôr Fernandes, na moral da sua fábula, A morte da tartaruga, arremata no desfecho da narrativa, de modo genial, ao nos abrir os olhos, o conceito de perda, quando enuncia: 'o importante não é a morte, é o que ela nos tira.' Durante muito tempo, essa afirmação, contextualizada no enredo da fábula de Millôr, ficou martelando na cabeça, porque a narrativa é surpreendente. Desconfio agora durante a Copa, que a sensação de perda sentida pelo garotinho pela frustração de não ter mais funeral, uma vez que a tartaruga não morrera, é parecida com a derrota do Brasil para a Croácia e sua consequente saída do torneio.
A Copa do Mundo é uma festa. É um cerimonial para o qual nos preparamos a fim de desfrutarmos das coisas que só o lúdico é capaz de trazer ao espírito. É um torneio único para o mundo do futebol. Primeiro, é único pelo espaço de tempo entre um evento e outro. Quatro anos parecem ser pequeno, porém para um torneio que provoca tantos efeitos de sentidos, de fato, não é. Em quatro anos, mudam-se governos, crianças nascem e, legalmente, precisam estar matriculadas em alguma instituição educacional, terminam-se ciclos de estudos na escola, nos institutos, universidades etc. Para quem sai da Copa sem ser campeão, o tempo parece interminável. Comissões técnicas são renovadas porque outras foram destituídas e, às vezes, muda-se toda uma geração da bola para dar lugar ao novo. É a força do tempo na transformação das coisas.
Segundo, o torneio é único porque estar na Copa é a glória de um país. É um cerimonial vivido durante trinta dias: a entrada em campo, o cantar do hino oficial do país, as resenhas midiáticas que proliferam...A afirmação de pertencimento a determinada nação parece se intensificar ao ouvirmos o toque magistral da nossa música mais emblemática. Somente a Copa produz isso. Acrescente-se a tudo, o fato de que nada se compara à vibração das torcidas na hora do gol. Como dizia o slogan de um programa de televisão: ‘Gol o grande momento do futebol’.
Evidentemente, a Copa cria um clima que mexe com uma nação inteira. Calendários são ajustados para ninguém perder os detalhes da seleção que nos representa enquanto Pátria e Nação. A cada vitória, vamos sonhando com a chegada da grande final. Até os jogos dos outros são importantes porque queremos imaginar quem serão os nossos possíveis futuros adversários na passagem de uma fase para outra. Depois da fase de grupos, tudo é tenso e eufórico.
Particularmente, nesta Copa, preparei-me para assistir Holanda e Argentina e ao confronto mais esperado: a boa seleção inglesa contra a atual campeã e favorita ao título, a França. Pelo bom desempenho de futebol e resultados na Copa, a Inglaterra fez crescer o meu interesse pelo jogo dela contra a equipe francesa, que já demonstrou ser uma seleção altamente perigosa, porque sabe aproveitar oportunidades perdidas pelos outros e conta com excelentes jogadores para concluir jogadas. Do outro lado, queria ver também a Argentina no confronto com a Holanda, porque os argentinos são os nossos maiores rivais, não em títulos, pois a diferença é gigantesca. Somos penta há vinte anos, e eles há trinta e seis anos lutam para buscar um tri. É mais uma rivalidade de parentesco. São nossos vizinhos mais chatos.
Entretanto, embora não confiante e satisfeito com o futebol apresentado pelo Brasil, confesso que a expectativa para ver outros jogos já mencionados, era justamente a esperança de ver um confronto Brasil e Argentina ou Brasil e Holanda na semifinal. Todavia, nem por isso, subestimei a Croácia, tampouco, superestimei a seleção brasileira. Mas não contava ver uma equipe, durante um bom tempo da partida, tão atrapalhada em campo contra uma Croácia que, apesar do bom resultado no Mundial de 98 e, principalmente, porque é atual vice-campeã, ela não figura na tradição das copas: só tem seis participações. O nome ainda pesa muito para se criar uma cultura de respeito mundial. Não falo do respeito dos críticos, mas do nosso: o torcedor.
Mas como dizia, o futebol atrapalhado do Brasil contra a Croácia, a meu ver, foi o que pesou muito para sairmos da Copa, aliás, em nenhum momento a Seleção apresentou um futebol envolvente e convincente durante os cinco jogos disputados. Penso que o ex-treinador foi o grande responsável por isso. Não víamos um desenho de jogo em campo quando a bola rolava, apesar de termos uma boa seleção. A qualidade da nossa geração atual é boa para o momento. Do mais jovem ao mais experiente quase todos estão jogando na melhor praça de futebol do mundo, a Europa milionária. Mas em campo, mesmo com esses craques fazendo algumas jogadas diferenciadas e resultando em gols, no geral o Brasil foi um time fraco para a dimensão de um torneio curtíssimo. Por isso que sua saída da Copa me deixou triste, mas não decepcionado. Faltou o encanto que nos derruba quando caímos jogando bonito. E isso já faz tempo que não acontece.
Abro aqui um pequeno parêntese, para dizer que é bastante compreensível entendermos a grande tristeza dos novos torcedores. Mais do que os veteranos, os novatos aguardavam com ardência pela final, principalmente, quem nunca viu o Brasil ganhar uma Copa. Seria o almejado hexa para o velho e para o novo. Nos distanciaríamos ainda mais da demais seleções do mundo. Para a nova geração de torcedores, a tristeza e decepção chegaram com igual intensidade. Mas o torcedor de mil novecentos e antigamente, acostumado ao grande futebol do passado e a grandes derrotas também, por certo, não está sofrendo com a perda da Copa atual. Aliás, é bem interessante o que as Copas produzem nos torcedores de diferentes idades. Um brasileiro de vinte anos, por exemplo, deve ter em mente que a maior tragédia da Seleção foi a derrota de 2014 no Brasil para a Alemanha. Uma mancha eterna no nosso orgulho. Porém, os torcedores de bem mais outrora sabem e ainda sentem que a maior tragédia foi a derrota na Espanha de 82. A Itália de um certo Paolo Rossi derrubou o melhor futebol do mundo. Para muitos, o único futebol que é comparável ao de 70 de Pelé e companhia. Mas não é sobre isso que trato neste monólogo.
Ao fim e ao cabo, saímos da Copa e perdemos o direito da presença. Não a nossa presença física. Muitos brasileiros ficaram por lá. Milhões continuam assistindo ao resto da Copa pela televisão, como eu também. O que perdemos, evidentemente, foi o direito da presença da Copa em nós. Isso é coisa que não se explica. Mas pode ser sentida. Eu, por exemplo, fiquei sem achar motivos para assistir Holanda x Argentina, Inglaterra x França, embora tenha assistido e forçado a barra para vibrar com o futebol das duas últimas equipes. Mas as ruas ao redor já estavam silenciosas, sem a energia da própria nacionalidade. De repente, a Copa se tornou estranha, vazia, apesar da força da mídia em manter seu brilho. Deve ser este o grande medo que já vivemos em outros eventos: a estranheza. Cada jogo se torna mais um. Para minimizarmos isso, a mente cria a estratégia de simpatizar com algum outro país, a fim de buscar nele uma afinidade ou empatia que gere em nós o desejo de torcer pelo estrangeiro, apenas como forma de dar sentido àquilo que perdemos. O sabor da Copa em nós, a adrenalina da tensão que só o sentimento de pertinência provoca.
Verdade é que, quando a seleção sai da Copa, perde-se o clima, porque a nacionalidade volta para casa também. Esse vazio que fica deve ser aquilo a que chamam de FALTA. A falta é a morte da presença. Manoel Bandeira, afirma, no caso da morte de Mario de Andrade que ela, a falta, viria um dia, pela força persuasiva do tempo. Mas não de modo repentino, como acontece na desclassificação de uma seleção afeita à cultura do futebol como a nossa. Perde-se o sabor, o colorido dos lances. Agora é possível conversarmos, durante as partidas, desinteressados pelo jogo dos outros, porque a ansiedade é alheia. A falta imediata da presença da Copa, em nós, gera estranheza. Fomos desconectados do Mundial sem aviso prévio. É um corpo social que fenece abruptamente. Morremos.

Inserida por ElizeuSilva

⁠Vai. E, se der medo, vai com medo mesmo?

Coragem não é a ausência de medo. Quem não tem medo é tolo, e prova velmente costuma tomar decisões ruins.

Coragem é a escolha inteligente de quais medos preciso enfrentar para conquistar a vida que desejo para mim.

Coragem é ter atitude para encarar essa escolha de frente, com comprometimento e sabedoria.

Sem enfrentar esses medos, dificilmente alguma coisa mudará. Mas se os medos não existissem, talvez você aceitasse riscos desnecessários, que fatalmente prejudicariam sua vida.

Inserida por diedukaoficial

⁠AUSÊNCIA

anoitece como se as estrelas caíssem
e os relâmpagos se apagassem sem trovões
como se nas veias me corresse ácido
e tudo se perdesse nos meus olhos

nem o brilho cristalizado pelo desejo
nem a angelical imobilidade dos lábios entreabertos
ou a memória das mãos no corpo
protegem da insónia e atenuam a ausência

apenas tento o sono depois de gritar o teu nome
sobressalto ou inquietação
tortura de pensar

silêncio
silêncio
angústia

Inserida por luis_abreu

Teorema

⁠Não estou querendo nada além de silêncio
Sentir sua ausência machuca por dentro
Esse firmamento qualquer hora vai passar
Posso jurar não vou largar a hora que você chegar.

Eu sou como girassol em dia nublado
Eu sei a direção do sol nunca está longe
As vezes o amor se esconde por não ser a hora.
No tempo tudo existe um brilho que não vai embora.

E um coração apaixonado ele pode até morrer
Porque mesmo que tudo vale muito apena...
É do tempo o teorema alguma coisa se desfazer...
Não sei o porque que com você essa arte não há de acontecer...

Seu sorriso é um imã que cola no meu peito.
E o coração cheio de amor por ti sempre um lindo respeito...
Te amar é minha sina e não existe outro jeito.
E quando você me beija acende o sol por dentro e brota um novo desfecho...
07.01.2023

Inserida por Itaoe

O amor ele chega sem esperar.
Não bate na porta.
Até seus defeitos é sentido na sua ausência.
O amor ele quer sentir seu calor .
Porque é disso que se alimenta.
Ele é quente e delicado .
Sincero e durável.
O amor pede atenção.
O amor pede perdão .
O amor anda na chuva e no sol.
Não é pra qualquer um não.

Inserida por Janinekelle

⁠Na ausência do sol' o brilho do dia se esgotou
e sem o molhar da chuva com sede a minha planta ficou

Sem o raiar do sol nem o molhar da chuva
Apenas nuvens negras sobre o seu ceu"

Vi o sol se pôr ontem, e até agora não apareceu.

Intristecido perguntei ao universo o que aconteceu
E no termino da tarde' com um grande luar e o cintilar das estrelas
a noite respondeu.

Inserida por albertcn

Se sou ausencia no momento , lembre que a vida segue , e tudo q vivemos continua em mim , pois nao me arrependo das coisas boas q me permitir viver , nao é pq nao estamos no dia dia juntos q nao os ame q nao sinta saudades , as vezes so o tempo para apaziguar algo q nao se somava. Por isso respeito todo jeito de ser. Sabe muitos nao se entende , quem dira o meu eu , se quem ama deixa ir entao pode ir , e se nossos caminhos voltar a se cruzar saiba q continuo lhe mandando carinho emanando positividade , felicidade... jamais o seu mal , se nao for pra te querer bem , jamais querer teu mal✨🌿
Liberta todo sentimento que te faz mal abrace o sentimento bom.
Permita e tbm liberte
Criate na luz , crie pasaagens felizes , msm sem saber se fica pra sempre naquele agora , oq importa msm estar de vdd para si e para um alguem e sentir fez o bem🌿🌻✨
Nao more deixar de usar mascaras o tempo td para os papeis da sua vida , a redeas sao suas. Permita conhecer seu melhor eu🤞🏽

Inserida por Leticia17

⁠Imposição..

Assim você quis
Impor sua ausência
Porque?
Medo !!!??
De que ?
Apaixonar-me por
Você?
Não precisavas...já tinha
Consiencia de que não
Seriamos nada mais que
Amigos...
Sabe!! Dou muito valor a
Uma amizade, e muitas vezes até mais do que um amor...
Pois a amizade não deixa de ser um amor, de forma diferente... Não precisavas afastar-se..
Tristeza causastes em mim
Com que intuito?
Que dentro da sua depressão você sozinha só olha para você mesma e esquece que a sua volta pessoas podem estar querendo te ajudar sem qualquer interesse....
Moça...
Deus está te dando oportunidade de ter um amigo
Desperdício.
Que pena !!!

Inserida por PoemasDuclert_Junior

⁠MESA DE BAR

A noite é fria... Lá fora a chuva incessante
Lembra tua ausência que chega a todo instante...
O seresteiro indiferente à minha dor,
Solfeja notas de saudades em langor!
A canção me diz de cabelos anelados,
Longos cachos de fios negro – prateados,
A lembrar teu rosto amado, teu corpo esguio...
Versos de queixumes, lamentos entoados,
Que dentro d! alma ressoam em tons magoados,
E então me perco num olhar distante e frio...
As mãos do artista deslizam ágeis, ardentes
E ao som do piano ando em voos transcendentes...
Na febre dos desejos e da insanidade,
Vejo-me longe, fora da realidade...
Onde estás? Que fazes doce criança?
Meu alento! Derradeira esperança!
Ah! Sorte madrasta... Incauta solidão!
Pobre vate: Inunda de dor a face ingrata,
Tal qual a chuva lá fora, caindo em prata,
Inunda de lágrimas a negra imensidão!

Inserida por NelsonMedeiros

⁠Ausência {soneto}


Bom dia! Pra onde foi a poesia?..
Se não consigo ver as borboletas...
Se as crianças agora espoletas,
Não pensam em doce-ambrosia...

Bom dia! Pra onde foram os pássaros?..
Se não os vejo celebrando o dia...
Se esconderam com a poesia?..
As aves e homens são muito raros.

Se as palavras pudessem consolar...
Mesmo que pudessem a alma ferir...
As feridas haveriam de estancar...

Se homens pudessem voar, voar...
Se palavras homens pudessem ferir...
E se toda poesia pudesse retornar...

poeta_sabedoro

Inserida por andre_gomes_6

⁠Sua ausência

Como sinto sua falta
Sua ausência preocupa
Pareces que me Culpa....
Por algo que não Fiz..
Sofro de saudades
Sem saber o que
Fazer
Sempre quis te ajudar
Não para te humilhar
Nunca foi minha intenção
Nunca te afrontar..
Mas você não entendeu
Sofro sua ausência até hoje não entendi
o porquê dessa exclusão
Saiba meu amor...
Que isso me machuca
Pois não tenho culpa
Do que aconteceu
sinto de verdade
Aquela saudade
De apertar meu
Coração.

Inserida por PoemasDuclert_Junior

Ausência


Separada, apartada...
Cada caminho trilhado leva a nada.
Afastada, desconectada...
Cada dia vivido é sempre, pra alguém, o fim da estrada.

O cenário montado.
Quanta gente lado a lado.
(Des)conhecidos sofridos...
Cada um seu papel a sério sabe... deve ser levado.
A peça continua...
Embora muitos já tenham dela se ido.

Indiferença... não faz a menor diferença.
A minha... a sua presença.
Se você no palco está... se eu no palco estou...
Ou... se já tenhamos embora ido...
Ninguém nota a nossa ausência.

Inserida por RosangelaCalza

Espera

Esperam você partir pra dizerem que vai fazer falta.
Esperam sua ausência pra dizerem que sua presença é essencial.
E na espera que demora, que por vezes, por hora não tarda a chega, a hipocrisia vem junta, da espera que não demorou a tardar.
De espera a maioria vive, convive, pobre daquele que vive a esperar.
Esperam você morrer, pra dizerem que amam você, mas...
Na espera ninguem ama, e quando ela acaba, o amor vem, mais ja não sobrou ninguém a quem o amor ia amar.

Inserida por JoseWell

Dó.
Chorava aos berros o bezerrinho preto.
De fome e da ausência da mãe.
Roubaram a Julieta, a vaquinha de meu afilhado,
lá na Cachoeira de cima.
Ela, mesmo parida, estava enxutona, boa de carnes.
É mesmo um despautério. O ladrão de gado amansou.
Já é a quinta cabeça que ele nos rouba em três meses.
E o safado é conhecido na vizinhança.
Está enriquecendo a custa do alheio.
Polícia? ... Na Comarca nem temos mais investigadores
e os militares não dão conta da cidade.
Fica a saudade do tempo da jagunçada.
O cabra ficava mês inteiro de tocaia
a espera do gatuno.
Dois ou três balotes: e o danado ia roubar
lá nas pastagens do inferno.
Aí a ladroagem parava.

Inserida por ranish

Sonho

Sonhei com você, acordei suado, molhado e regado pelo amor, pela dor da sua ausência
Sonho real, surreal, forte emoção, vazio completo, mas forte e intenso como uma tempestade, calmo e suave como a brisa do mar
você ali, assim como eu sempre quis , ali só pra mim , em mim
você, apenas você
meu sonho.

Inserida por raffavelloso

OLA ANJO AMIGO UM MARAVILHOSO FINAL DE SEMANA
Amar é estar presente até na ausência, Amar é ter em quem pensar...
É razão que ninguém teria razão para nos tirar...
É pensar em você tão alto a ponto de você escutar...
É acordar para a realidade do sonho...
É vencer através do silêncio ,Amar é sonhar o sonho de quem...
sonha com você, É sentir saudades...
É chegar perto na distância...
Mas acima de tudo, Cada novo amanhecer é nos dado uma nova oportunidade...
Para respirarmos, e isso é um privilégio quando muitos não tem...
Nem a chance de chegar onde já chegamos.
É ter fé e acreditar, é sentir as misericórdias renovadas e a graça alcançada.
Amar é crer em Deus porque, Deus é amor!

Inserida por PensamentosdoDia

A falta que nos fazemos.


A falta que nos fazemos.
Ausência sentida, porém,
não compreendida.
Sinto falta do Amor
fraternal, familiar, aquele
Que um dia foi transbordaste.
Hoje, vivemos das poucas gotas
que ainda se fazem presente.
Gratidão senhor, pelas tantas
fontes que saciam a nossa sede
de vida, sede de Amor.

Inserida por RicardoMellen