Textos de Ausência
Às vezes sinto que a minha solidão faz parte de mim e já não é a ausência que me causa medo, pois o abandono se tornou a minha companhia;
Muita das vezes sou um louco sem direção que caminha beirando a calçada tropeçando em minhas próprias ansiedades;
Minha saudade não é de um tempo perdido, mas de mim que faz falta em meu interior desarrumando o meu presente;
Sinto sua falta em tudo
Sua ausência tem destruído meu mundo
Quando penso em ti me sinto moribundo
Sonhando com coisas de outro mundo
Coisas irreais, impossíveis... irrelevantes.
Te dou de novo meu adeus como dantes
E vou vagando novamente pela estrada dos viajantes
Sem repouso,sem pousada
Numa estrada triste,solitária
Mau amada
Despresada...
Adeus,adeus e adeus!
Nada atormenta tanto quanto a ausência do silêncio.
Este barulho infernal enlouquece,
Máquinas sob rodas, novas edificações.
Maldita humanidade.
Evoluindo para trás,
Caminhamos sem rumo.
Novas tecnologias para um povo
Ignorante e burro.
Travar uma guerra no ápice da batalha?
Somos frutos da desordem dos antigos,
Oriundos da escória humana.
POEMA DE AUSÊNCIA E AMOR 31/03/2004
Sentimentos soltos pelo ar,
Levam-me por caminhos
Que eu não quero ir,
Sem querer me pego a pensar;
Não sei o que fazer, nem aonde ir;
Meus passos não me levam a qualquer lugar ;
Estou perdido, não sei por que;
Não sei ao certo aonde vou parar;
Também não sei o que o que vou dizer.
Estou no escuro sem enxergar;
Que luz é essa que eu não posso ver;
Pra mim o dia e a noite são iguais;
Estou perdido na multidão;
O que é isso que me distrai;
Com tanta gente e eu na solidão.
Parece que tudo não mais existe;
Como se o mundo fosse sem cor;
Sem ela aqui tudo é triste;
Tudo em volta perde seu valor;
O dia é frio e solitário;
A noite é muda e sem amor.
Eu com tanta vida sem poder viver;
Pois eu não consigo sem você aqui;
Meus sentimentos todos pra te oferecer;
Querendo, ao menos, um pouco contigo dividir;
Sem sofrimento, dor, ou solidão;
Sem amarguras de uma impossível paixão;
E como poeta, posso falar;
O que nem todos conseguem entender;
Das maravilhas do sentimento amar;
Que dá a vida e faz morrer.
Arriscando na poesia
Por simples ausência
De quando em vez arisco-me na poesia.
Lanço-me sem receios no único abismo encantado que me fascina!
Momento que viver sem chão,
Parece-me um porto seguro,
Compacto, intenso!
E para que não seja em vão,
A macheza de lançar-me ao vento,
Numa correnteza invisível que me anima,
Não fito a direção do encantamento,
Mas encantado sigo a minha sina!
Anelo:
Que seu silêncio seja o grito de uma condição de amor...
Que minha ausência tenha em ti o meu melhor...
Que a cada respirar um pouco de certeza se instale em seus pulmões...
Que ao piscar seus olhos minha face se revele...
Que ao caminhar sozinho, em cada passo, todo o medo se fixe ao chão...
Que o tempo corra sem você...
Que ele pare eternamente ao te ver...
Que seus devaneios sejam nossos...
Que os meus pra sempre, sejam você!
Você não sabe, o quanto eu tentei ser forte,
todos esses dias.
Mesmo com toda ausência e distância.
Essa que nos foi criada, muito além de fronteiras, quilometragem e fusos horários.
Agora eu choro, e as lágrimas lavam a minha alma.
Tudo muito incerto, os |nós| que não se desatam,
Nem por um decreto.
Quantas coisas acontecem, em frações de minutos.
E quando enfim, eu penso em me reaproximar.
Você se esquiva. Se nada há de ser feito.
Então, que assim seja!
Não sofro por antecipação... Pela ausência ou distância que se mostram como impossibilidades até que a minha vontade desperte com certa imensidão...
Entendo que se houverem afinidades nada e nem ninguém impossibilitará um encontro que dará início a relação solida e justa;
Com uma dose de afeto, cumplicidade... Junto à fidelidade poderemos transformar sonhos em realidades em um tanto que supere as necessidades;
A “famosa” entrevista de emprego, as complicações amorosas, a ausência de telefonemas de mãe (…). É, acho que cresci. Sinto falta da época que eu era apenas uma criança e que a minha unica responsabilidade era fazer o dever de casa pra poder brincar de boneca.
Lembro quando me diziam: cuidado, o tempo voa! E não é que voou? Incrível como tudo passou tão depressa, de criança a uma -quase- adulta em um piscar de olhos.
A vida é uma pequena amostra de doces: quando a coisa começa a ficar boa, tudo acaba. Por isso, vou te contar um segredo, Peter Pan: infelizmente, vivemos na terra do fim. Onde tudo tem um começo um meio e um final. Os cabelos brancos vão nascer, você vai ter que pagar suas contas, seus pais vão morrer e você vai perder um grande amor. O tempo vai passar e arrancar o que a gente acha que tem de mais bonito mas que na verdade é só um pedaço de carne. Estaremos enrugados, exaustos e a beleza não vai mais contar no currículo. Depois de um tempo a gente descobre o que é belo. Bonito é a essência, a casca apodrece.
Por Bárbara Barros
Ausência
Continuo a percorrer
as mesmas estradas,
as mesmas ruas e
os mesmos caminhos.
Continuo também
a freqüentar
os mesmos lugares,
os mesmos bares.
Enfim, nada mudou.
A não ser a tua ausência,
que faz com que tudo isto,
já não tenha o mesmo sentido
que tinha antes:
fazer-nos felizes.
Inquietude
Costumo dizer que ausência não é vazio. Ausência é presença. Presença de lembranças, presença de desejo, de saudade. A ausência é como um vazio que na verdade não é vazio. Está ali o tempo todo, como um apêndice que você carrega de um lado pro outro. As ausências estão por todo canto: Presença da ausência de ter um amor, de um sorriso, de um livro, de alguém que se mudou pro lado de lá... O sujeito só vive enquanto existe a presença da ausência, enquanto procura algo. A inquietude é o que move a vida.
Karem Moraes
"A ausência de atitudes positivas e assertivas em nossas vidas destrói as possibilidades de realizações de sucesso.
Se você está procrastinando, ou seja deixando sua vida para "amanhã", saiba que o amanhã nas mãos de quem não sabe usar as medidas certas de uma visão de futuro, poderá sentir-se vazio, sem consistência, sem profundidade, a vida parecerá não fazer sentido. Nesse vazio poderá operar a tristeza, angústia e seus demônios tomarão conta de sua mente, seu espírito.
Você, conscientemente, saberá o que sente, mas sentirá sem força, sem ânimo. Sentirá que perdeu algo no interior, na alma.
Ajuste-se, renove-se, reviva! A energia está dentro de nós.
Agarre-se na menor partícula de atitude que tiver e sentir.
Haverá momentos de apatia, mas os momentos de maior relevância em nossa existência são os momentos da própria vida, portanto esteja vivo diante de sua vida.
Viva o poder das atitudes". (Marluce Dezorzi)
DISTÂNCIA NÃO É SINÔNIMO DE AUSÊNCIA
Quem disse que quilômetros é distância? Quem disse que distância é sinônimo de ausência? Quem disse que estar perto é estar presente? Quem disse, enganou-se, ou melhor, não foi categórico. A distância não é medida em quilômetros e sim na ausência de amor. Quilômetros separam corpos, mas não separam corações. Quando se ama está perto, presente, mesmo há vários quilômetros. Refiro aqui a todas as formas de amar: fraternal, maternal e carnal. Estar longe sim, mas não distante não ausente.
Da mesma forma, estar perto não é sinônimo de presença. E a prova disso é que vivemos á poucos quilômetros, até no mesmo condomínio, de pessoas e nem as conhecemos, se conhecemos, vivemos sem estarmos perto, somos ausentes. Qual de nós já não passou anos sem falar com um membro da família ou amigo, mesmo morando na mesma cidade? Quantas pessoas convivem em um mesmo lar e são ausentes um na vida do outro?
Em contrapartida, temos pessoas distantes, digo há quilômetros, que estamos presentes no seu dia a dia. Participamos de sua vida, compartilhamos dores, angustias alegrias e conquistas. A distância não impede a presença. Graças aos recursos tecnológicos como telefone, internet, encurtamos as distâncias. Quantos de nós não temos pais, filhos, irmãos morando em cidades diferentes e que se falam todos os dias, participam da vida um do outro, tomam decisões juntos como se estivesse convivendo no mesmo lar?
Estar distante não é estar ausente assim como estar perto não é estar presente! Presença se faz no coração!
Eu Não Confio:
Em quem faz trejeitos de bom amigo em sua presença e apunha-la-te na ausência;
Naqueles que no momento para solidariedade, aproveitam-se de uma situação adversa para tripudiar;
Em quem se beneficia da colaboração de outro, mas faz pouco caso de sua presteza;
Naqueles que fazem jogo duplo, com uma opinião para cada ambiente em que esteja;
Nos que colocam seus interesses pessoais acima do da coletividade;
Em covardes dissimulados que não têm hombridade para dizer olho a olho suas opiniões sobre você;
Nos “profissionais” da incompetência, que não toleram o sucesso de outros;
Naqueles que a pretexto de uma tal de “amizade”, fortalecem as colunas de meliantes;
Em quem acha que pode ser “chancelador” da honestidade e dignidade alheia, as favas contigo fariseu;
Em quem se utiliza como escudo para suas armações, mal-amados complexados e teleguiados;
Dispenso também a necessidade de merecer a confiança de quem é abjeto por natureza e traidor por opção!
Estou aqui brigando com a saudade,
lutando diariamente com a sua ausência,
tentando me remontar com as suas lembranças,
buscando o real sentido da vida,
que um dia existiu intensamente,
hoje o sol reluzente já não brilha mais como antes,
a lua e as estrelas parecem mais longes e ofuscadas,
a imensidão dos mares parece agora ter fim e não ter vida,
tudo que viveu em harmonia parou naquele dia que você se foi,
os segundos longe de você parecem décadas e décadas,
estou sobrevivendo dia a dia noite a noite,
sobrevivendo na esperança de ver novamente esse sorriso lindo,
isso acontece no meu mundo que você criou enquanto está ausente,
porque sou exagerado de paixão e amor por ti,
quando penso em você esse mundo começa a girar novamente,
volte estarei aqui te esperando.
Não o questiono meu Senhor, longe de mim tal heresia. Mas em meio a ausência de crer em possibilidades me permito apenas à perguntas eufóricas.
Por que?
Faça-me crer que é possível, já que nem estas frases e crases avulsas me restam mais, não diminuem a dor, apenas transportam o mínimo dela neste papel já ensopado de lágrimas.
Quem sou eu?
Não sou de viver de ausência
Amor e alegria é minha ciência
Meu lema? "Ousadia e Coragem"
Meu limite? O impossível (...)
Mudança? Meu maior desafio
Mudar? Sempre!
Um exemplo: um rio
Prefiro a overdose à abstinência
Louco Eu? Quem sabe...
Quem sou eu? (...)
Sou silêncio, palavras e atitudes
Sou mais eu
Viver? É o maior presente!
Carrego comigo sempre um sorriso
Vivo contente!
Em meu olhar estão meus maiores segredos
Inclusive, meus medos
Um sonho? Voar feito pássaro
Livre, leve e solto
Quem sou eu?
Sou, vou, estou...
Estou cansado de esperar por dias melhores
Vou fazer acontecer...
E aproveitar o que há de bom nos piores!
By Lucas Stos
O que nos separa senão a ausência de crer naquilo que não se pode ver,
Abrindo mão do que se quer por ausência de fé
Preferindo não sonhar a ter que acreditar no milagre do mar,
Vivendo a expectativa de uma vida sem divina iniciativa
Sem entregar os passos da estrada para Quem comanda a jornada,
E na tentativa de fugir da adversidade alimenta uma fé covarde,
Esperando somente no visível e no que é plausível, no material e racional,
Não dando espaço ao sobrenatural nem à providência imaterial,
Buscando viver uma vida segura, calculada, livre de desventura,
Negando existir o imprevisível porvir, do qual ninguém pode fugir,
E ele não se pode evitar, por mais que se tente a vida programar, e seus eventos planejar,
Para disfrutar seus sonhos é preciso primeiro a fé conquistar,
Sob pena de viver abrindo mão dos almejos do coração,
Se contentando de direção mudar sempre quando uma barreira defrontar,
Não tomando mão da crença como ferramenta para que vença
Passe a não desistir e sim crer que para todo acaso existe um porque,
para todo desafio, um motivo, para cada conquista uma barreira a ser vencida,
para cada realização, verdadeira fé e dedicada oração.
Para um amigo.
Me sinto forte diante tudo que vivi, nada mais de você me atinge. Mas sua ausência me faz falta, me causou pensamentos negativos. O passado me faz ser frio com você, me faz lembrar de tudo que me causou dor. Sinceramente, me sentir como se estivesse com um cartaz dizendo pra você sentir o carinho que eu tenho por você. Eu sentia que você se recusava a ver isso ou fingia muito bem pois você passava pra me um jeito de não querer saber disso. Você tirou lágrimas dos meu olhos, me fez me sentir uma pessoa sem valor. E nesse tempo parecia que tudo estava caindo na minha cabeça, as pessoas que eu mais amava se recusava há não está ao meu lado e foram embora, e eu tive que entrar urgentemente em um consultório medico da especialidade de psicologia. Vocês não sabem quantas vezes eu citei seu nome e quantas gotas de lágrimas caiaram. Foram 1 ano e meio de tortura, e dentro desse tempo tudo que eu falava era de vocês. Tenho muitas mágoas de vocês, principalmente daquela parte onde eu pedir pra você conversar com ela, em nome da nossa amizade. Mas você recusou, e vi que nossa amizade não tinha valor, mais eu pedir por que só você poderia ajuda-la e em seguida iria me ajudar também. Você conversando com ela, ela poderia ter mudado de ideia e ela estaria aqui comigo ainda, eu e ela se amando mesmo como amigo. Quando eu fiquei sabendo que eu poderia morrer a qualquer momento por uma grave doença que tenho até hoje, você não me ajudou a me confortar, sumiu, desapareceu. E as porcentagem de morte ainda anda comigo aonde quer que eu vá. Mas eu te amo, como um desconhecido, como colega, amigo, irmão, parente e tudo mais…
Correr com paciência é muito difícil. Correr sugere imediatamente ausência de paciência, desejo de alcançar rapidamente o alvo. Comumente associamos paciência com estar deitado. Pensamos nela como o anjo que guarda o leito do inválido. Entretanto, não penso que a paciência do inválido seja a mais difícil de obter.
Há uma paciência que eu creio ser mais difícil — a paciência capaz de correr. Deitar-se no tempo da dor, estar quieto sob o golpe da hora difícil, exige grande força; mas eu sei de uma coisa que exige uma força ainda maior: é o poder de trabalhar debaixo de um golpe; ter um grande peso sobre o coração, e ainda correr; ter uma profunda angústia no espírito, e ainda executar a tarefa diária. É uma semelhança a Cristo.
Muitos de nós seriamos capazes de nutrir uma dor sem chorar, se lhes fosse permitido nutri-la. A coisa difícil é que a maioria de nós é chamada a exercitar a paciência não na cama, mas na rua. Somos chamados a sepultar as nossas tristezas, não em plácida quietude, mas no serviço ativo — nos negócios, na oficina, na hora social, no contribuir para a alegria de outro. Nunca é tão difícil enterrar as tristezas como no meio dessas situações; é correr com paciência.