Textos de Ausência

Cerca de 1245 textos de Ausência

⁠A dor da ausência aperta o coração,
A falta de alguém que já se foi,
Deixa um vazio na alma e a solidão,
E a saudade invade, sem piedade, o que restou.

O fogo arde e consome a paisagem,
A fumaça sufoca e embrenha o ar,
E o cansaço é grande, sem paragem,
De tanto lutar para tentar controlar.

Mas ainda assim, a força segue presente,
E a vontade de seguir em frente,
É maior do que o desespero latente,
E o amor que ficou no coração, apesar da dor da ausência.

A falta pode ser amenizada,
Com as lembranças que ainda existem,
E a saudade pode ser transformada,
Em um amor que nunca desiste.

O fogo pode ser contido,
E a fumaça se dissipar no ar,
E mesmo com todo cansaço sentido,
Ainda há força para recomeçar.

E assim, aos poucos, a vida segue,
Entre a dor da ausência e a saudade,
E o fogo e a fumaça que se vê,
Não apagam a esperança, nem a vontade.

Inserida por romeufelix

⁠Amo Palavras

De maneira tão singela
Coloco-me num pedestal
O que antes era ausência,
Hoje sinto valiosa.

Sinto e alegro-me em pensar
Todos os dias e todas as horas
De maneira melodiosa
As palavras que irei consagrar.

Esses versos como a aragem
Que furna carinhosamente em minha alma
Num afago incessante, seus toques em agitação.
Corroborando quão grande meus sentimentos
Como palavras lavras claras afloradas
Vindo harmoniosamente em Versos;
Não em prosa.
E assim, enriquecendo o meu universo.

Inserida por Janetecs

⁠-Ausência

Eu te dei o meu melhor, mas você sabe eu sou imperfeita, e sempre me meto na pior.
Entrei numa fria, e eles dizem, mas oras quem diria?!
Eu te dei meu coração, e você pisoteou e fez de segunda opção.

Eu tapei o seu buraco mais vazio, só pra você não se sentir tão sozinho.
Eu te dei o meu melhor, quando você estava na pior.
Eu te dei presencia e você só me respondeu com ausência.

Quando eu mais precisava, você me afundou, e em nenhum momento se propôs e me ajudar.
Tudo que você fez, você pagou.
Mas e eu, tola como fui, permaneci te amando.

Procurei amor em estranhos, pra poder se desfazer de todos os arranhos.
E agora eu não saberia como te perdoar, se mais uma vez, você se atrever a me magoar...

Inserida por Juuh2509

⁠"VÊS?

Sou doença que cura
Uma ausência presente
Uma impureza pura
Febre que não se sente

Tipo de fel que adoça
Tipo de claro escuro
A secura que empoça
Sou presente futuro

Prisão libertadora
Finitude infinita
Dívida abonadora

Imóvel que se agita
Maldade benfeitora
Sou alegre desdita".

Inserida por AgostinhodeHipona2

É certo que ⁠a ausência de reciprocidade pode ser benéfica pelo fato de surgir uma desobrigação àquele(a) não correspondido(a). Todavia, nos é pregado que devemos retribuir sempre com o nosso melhor, conforme ensinamentos de 1 Pedro 3:9 que diz:
"não retribuindo mal com mal, tampouco ofensa com ofensa; ao contrário, abençoai.

Inserida por nathan_jose

⁠Doe ser ausencia
Doe estar presente
Doe so lembrar d mim quando nem considerou q minha presenca nao lhe somava
E no decorrer me quer por perto pra nao ter tao longe.
Sabe nao precisa manipular , nao precisa fazer q eu conquiste espaco q num minuto e conveniete q eu esteja perto !
Num outro minuto ja me poe pra fora , me coloca pra dentro , me coloca pra fora , eu me coloco pra dentro , ate parece que em outro tempo fomos , e no agora somos apenas resquicio do q poderia ter cido!
E no minimo um acolher honesto humano e sincero , poderia ter sempre permanecido , é veridico cada um oferece oq tem!

Inserida por Leticia17

⁠Ausência do Amor

Na distância me encontro perdido,
Sem tua presença, meu coração ferido,
A saudade em mim, não tem abrigo,
Só anseio ter-te comigo.

Minha tristeza clama a ti em silêncio,
Pois sem teu amor, não encontro consolo,
Em oração, imploro teu regresso,
Porque sem ti, minha vida é um desterro.

Chega de saudade, quero dizer-te,
Que este amor sincero, não pode esmaecer,
Como borboletas, voar e rir,
Juntos em um sonho, por sempre viver.

Cada dia que passa, mais te desejo,
O amor que sinto, não tem preço,
És a melodia que quero compor,
O motivo pelo qual meu ser vibra e respira.

Ausência do amor, não posso suportar,
É em teus braços, onde quero descansar,
Volta a mim, minha amada ansiada,
Em teus olhos, meu lar eternizado.

Com paixão te espero, meu doce amor,
Que voltes a mim, como um resplendor,
Neste poema, meu coração se revela,
Que és tu, minha musa mais bela.

Inserida por francisco_dantas

⁠///Ausência Injusta..///
Mãe, tá tudo bem! não se preocupe com nada. , Já até arrumei
emprego(mentira)
--Meu estômago? Nem está doendo mais, acho que sarou (sarou nada, mentira)
--Dinheiro? tenho, sim! qq coisa peço para o Mauricio (mas ele também não tinha)
--Quanto vou voltar? Não, não volto mais, mãe. . Aqui é muito melhor (mais uma mentira)
--Se estou comendo? Sim, todos os dias, almoço e janta. (quando tinha almoço não tinha janta).
--Mãe, Fica tranquila, está tudo bem! --O Quê? Sonhou que me viu chorando?
"ah, mãe, não acredita em sonhos, eu estou bem.. Estou sim! -Não, não estou chorando, juro que não. Só estou morrendo de saudades da senhora. Tchau, mãe. Te amo. A semana que vem eu ligo novamente./i

Inserida por IvoMattos

Estou aqui brigando com a saudade,
lutando diariamente com a sua ausência,
tentando me remontar com as suas lembranças,
buscando o real sentido da vida,
que um dia existiu intensamente,
hoje o sol reluzente já não brilha mais como antes,
a lua e as estrelas parecem mais longes e ofuscadas,
a imensidão dos mares parece agora ter fim e não ter vida,
tudo que viveu em harmonia parou naquele dia que você se foi,
os segundos longe de você parecem décadas e décadas,
estou sobrevivendo dia a dia noite a noite,
sobrevivendo na esperança de ver novamente esse sorriso lindo,
isso acontece no meu mundo que você criou enquanto está ausente,
porque sou exagerado de paixão e amor por ti,
quando penso em você esse mundo começa a girar novamente,
volte estarei aqui te esperando.

Inserida por Varpechowski

Ausência


Esta noite
Sob o luar pálido
E o burburinho de vozes distantes
Tenho medo de mim!

Registraram-se tantas coisas
Falei de paz
Falei de compreensão
Discuti
Critiquei
Ouvi
Fiquei com raiva
Tive surpresas e alegrias
Te amei
E o medo continuou em mim!

Medo de falar em ti
De viver sem tua presença!
Medo
De fazer de minha vida
O infinito marcado
Pela tua ausência!!!

Inserida por Nil12

O que há de tão ruim o Brasileiro gostar de Carnaval?
Acredita-se que a ausência dele seria capaz até de nos incluir entre os países de "Primeiro Mundo", segundo alguns pensadores.
No entanto acredito que a ausência de Saúde pública e Educação de qualidade sejam mais pertinentes.
No Carnaval as pessoas se mostram realmente como são, sem vergonha e sem medo, e ás vezes sem limites, infelizmente.
Respeito todos que não gostam de Carnaval, mas não aceito a idéia de que o Carnaval faz com que nosso País seja menos desenvolvido.
O Brasileiro é um povo sofrido, Carnaval e Futebol são as duas mais importantes causas de alegria em massa e por isso tenha sido usada para outros fins.
Precisamos ter consciência apenas de que Carnaval duram quatro dias, uma Copa alguns dias a mais e Governantes, no mínimo, quatro anos, e que após os noventa minutos de cada jogo de futebol e a folia do carnaval precisamos olhar a frente e levar política mais a sério.

Inserida por EvelinAlmeida

AUSÊNCIA


Saudade. Uma palavra forte, marcada por três sílabas e sete letras. Uma palavra, que tem um significado não muito bom. Saudade, um sentimento obscuro, que leva a tristeza e a memórias. Saudade, sua causa é bastante conhecida... Saudade, um jeito de dizer o quão aquela pessoa, aquele animal, aquele objeto faz falta. Para muitos, basta cinco minutos longe, que esse sentimento, essa palavra passa a fazer parte constante da própria vida. Esse sentimento, chega sem avisar e fica dentro de cada um, por um bom tempo. Saudade disso, saudade daquilo, saudade daquilo outro. Saudade dos tempos que não voltam mais. Dos tempos, que vão ficar para trás! Evite a saudade, deixe ao seu lado a alegria, a felicidade, o companheirismo, a presença. Deixe de ser ausente. Você pode muitas vezes não sentir falta "dele" mas ele com certeza, algum dia, sentiu a sua, ou talvez ainda sinta, quem sabe. Mas com o tempo a saudade some. Você estando presente ou não. Porque mais cedo ou mais tarde, você irá se acostumar com esse sentimento sempre presente, e o que era saudade, agora vira ausência.

Inserida por dcincoetti

VEM PRA MIM

Mesmo na tua ausência eu enlouqueço
É quando imagino teu corpo no meu que me esqueço
Da precisão do toque no ato
Sinto teu cheiro, aguço o olfato
Te beijo no espelho
Te lambo inteiro no porta-retrato
Te viro do avesso e te chamo de meu

E no fim
Eu me deito a teu lado,momento de estio
Pra de novo te amar e qual fêmea no cio
Me entregar pra você quantas vezes quiser

Vem pra mim
Me leva contigo pra longe de tudo
Quantas vezes gritei pra você com som mudo
Quantas vezes brinquei
E voei no teu céu...

Inserida por MarciaCardosoSV

⁠*A falta de você*

Sua ausência me preocupa
Espanta-me
Deixa-me com um nó na garganta
Será que é minha culpa?

Seu silêncio me enlouquece
Faço várias preces
Ainda não sei o que lhe entristece
Já vejo que você padece.

Ficarei na torcida
Até que você conecte outra vez com sua vida
Voltando a ser aquela garota atrevida
Deixando-me comovida.

Com o brilho no olhar
Estarei a te esperar
Pois essa fase logo irá passar
Não importa o tempo que durar.
No meu coração você já tem seu lugar!

Inserida por JuAssuncao

⁠O amor de verdade.
E na ausência a permanência da existência.
A distância direta de uma certeza incerta.
Atitudes esperadas, e o colapso no caos do tempo.
Frases insensatas, sentimentos confusos…
Ansiedade eminente de falar, sem o cuidado coerente de ouvir.
O texto não compreendido.
Na mensagem o pedido de um socorro não verbalizado, mensagem enviada, não enviada, a mensagem lida, ignorada e apagada.
Perguntas sem respostas, respostas sem coesão.
O ego que teima, sem o discernimento da razão
Querer estar certo no calor de uma acusação.
O grito de um silêncio, no barulho de um coração
O livro da vida ali aberto, sem o último capítulo.
De que adianta uma aliança sem sentido?
O afeto a anos ali, aguardado e mal resolvido?
Expectativas depositadas na inconstância de quem por tanto querer não definiu e não soube se resolver.
O adeus sem despedida de um amor tão esperado, a inquietude de uma saudade do belo, o mais puro genuíno e raro,
No vazio de uma escuridão, a voz: “ Seja bem vindo ao poço invisível da tortura da depressão”
Cicatrizes marcadas com,e sem explicação.
Traços, rabiscados de uma memória falha.
A dor latente de um pedido…arrependido…
O som imperfeito de música.
“Best of you” … a história do seu melhor amor o medo do desconhecido, ou forte demais para se perder?
O eco do passado permanecendo e tentando apagar o presente que nem sequer foi vivido.
No cálculo da realidade.
Não existe 80% de responsabilidade.
Porque no julgamento
Não há juiz que compreenda.
A dor pertence a aquele que sente.
O blecaute de um sonho interrompido
10…(20)…30…40…anos de um abismo, 20% sem fundamento?
No amor a matemática é simples.
A regra é básica, a conta sempre será exata!
Porque metades não se completam
São dois inteiros se somando e definindo.
Mas quando muito se questiona
O que era soma se fraciona
Dividido nas dúvidas o amor então se subtrai, deveríamos procurar na equação a explicação? Aquela que foi criada para ajudar as pessoas a encontrarem soluções para problemas nos quais um número não é conhecido? Não adianta porque quando se começa a duvidar do amor já não é mais amar.
E acontece neste momento a maior traição
Quando você trai a si mesmo com questionamentos de uma mente que perturba.
E um dia chega!
“ Enfim só “?
1 mais 1 e o resultado foi zero.
Noites e dias de um o sono que não existe.
São vários comprimidos que induzem ao
sonho acordado e dilacerado.
Fracasso de conversas não concluídas.
Emoções explosivas, comportamento implícito.
O presente sem um laço, nem mais o abraço
O futuro se encerra, no fim do que não começou, o som da música mais perfeita que não mais tocou.
Assim se finda o pranto daquele(a) que um dia esperou, na tela da vida, alguém que te amou.
Fomos, somos ou seremos felizes?
Não! Porque de quem decide, o que se espera não terá o que esperar.
Acorde! Pare de tanto questionar… aqui somos instantes onde o tempo ira findar.
O amor não é escolha, mas a decisão de querer amar.
Palavras, sinais e declarações incompreendidas.
O colo que um dia foi o abrigo, hoje a mala na porta seguindo seu caminho.
As lágrimas que se secam de tanto chorar.
Na face de uma lembrança impossível de apagar.
Você foi vida, o sorriso a tristeza e a despedida.
E a lua de mel o que aconteceu?
Viagens e a rota de um voo que no aeroporto se perdeu.
O Sol de um Monte Verde, a alegria esteve ali mas e depois! Se até a Lua que eu te dei você esqueceu.
No céu a Estrela mais forte, que por anos você a buscou e ela apareceu, mas lá na sacada no exato dia, virou o ano e ela esteve ali do seu lado e você nem sequer percebeu.
E assim foi a vida do casamento que nunca existiu, no véu da ilusão que enfim se partiu.
O paraíso, desapareceu.
No enigma do tempo, a sincronicidade ruiu.
Estranho mas, são duas almas que conseguiram se encontrar, reencontrar e se perderam, no labirinto das sombras onde os fantasmas de um pesadelo sem nexo, foi mais forte que a real realidade.
Na confusão de querer ouvir Deus, se desviou do caminho e acabou se perdendo em vozes que não disseram a frase: “ Você chegou ao seu destino” aquele que lhes trariam paz, sabedoria e amor.
E a intenção? Não sei!
Seria este o pulo do gato? Talvez!
Porque existe uma única maneira de despertar a consciência, e ela é através da experiência, na consistência de não desistir, de lutar e não se entregar, e aprender que não se encontra o amor se você primeiramente não aprendeu a amar.
Porque amar está na coragem, na ousadia de saber exatamente onde se quer chegar, e não na entrega de um anel e no arrependimento que sentiu.
Então quem perde é aquele que tem medo, e ainda pensa em não tê-lo.
Este foi o processo, a maturação de não fazer algo por insegurança, porque o amor não é propriedade, ele é a serenidade, a evolução de ambos na espiritualidade, numa mão única, o amor e o carinho pela manhã, a tempestade durante o dia e a paixão nas madrugadas, o encontro na cozinha, o tropeção na escada, nas taça de vinho, nas risadas, na dança na sacada, o amor é zelo, os detalhes de bilhetes, a toalha perfumada no banheiro, o aroma no travesseiro, o prato inteiro de brigadeiro, no desatino da preocupação de uma dor lombar, na alegria do café a se preparar, na loucura de contar as sístole diástoles no tato, na parede o porta retrato, é a união das famílias, nos encontros a alegria, o cuidado nos gestos, acredite o amor se faz nos detalhes, por tudo que não deixamos o amor sem a paz, com as experiências a gratidão, nas turbulências a certeza de não partir, e na grandeza de saber perdoar aquele conseguiu te ferir.
Olhe, observe, e reflita…
Estaria no futuro ali bem na sua frente a porta do enigma no apartamento trancado, num guarda roupa fechado com algo guardado, duramente abandonado, o passado não acabado e a única chave está em tuas mãos para abri-lo e dar de cara com o presente e viver o amor mais nobre de alguém que um dia foi amado, em sua integridade e sem precedentes.
Então vem cá e tente descrever este amor?
Impossível, inexplicável, intangível e imensurável, mas mesmo sem estar ele estará contigo por todos os cantos, no infinito do imaginário de seus anseios, no desequilíbrio dos teus pensamentos, porque o amor é atemporal e você aprenderá que passe o tempo que passar, contigo ele sempre estará, agora e para todo o sempre…
Amém
Re Pinheiro

Inserida por RegianePinheiro

a falta que você me faz me trouxe dias de febre e poesia.
nada, nem a ausência é em vão, se parar para observar bem. acho que você não entenderia pois sempre se deu bem com excessos.
do exagero, de tanto ocupar espaço a sua ausência deixou um buraco imenso nos meus dias. e mesmo assim consigo ver beleza, por mais irônica ou colérica que seja.
sua falta faz verso e saudade, é verdade. pego caneta e registro notas sobre sua ausência. notas sobre o tanto de mim que há pra explorar.
eu sou gigante também.
eu sou quem ocupa minha vida.

Inserida por Umamineira

⁠O Vazio e a Busca

O vazio não é ausência, mas potencial. Quando percebo que não há um propósito inerente à vida, sinto-me livre para criar meu próprio significado. A busca pelo conhecimento, pelas conexões humanas e pela compreensão do mundo preenche esse vazio com cores e texturas únicas.

Inserida por Adrian_Gomes

E se não houvesse amanhã?

Quando a ausência se faz presente, é o abandono que mata.

Carentes daquilo que não nos faz falta, teimamos em procurar cura no que nos machuca.

O olhar de fora, nem imagina as imensas grades que cercam o emocional dos que lutam pela fuga da realidade concebida em que vivem.

Com a empatia zerada, muitos Juízes sem toga, apontam erros e falhas dos outros, só por esses erros serem diferentes dos que eles praticam.

Em um mundo onde há tanto desperdício, não se morre de fome, mas de abandono.

O abandono emocional, é a raiz de uma sociedade doente, criando brutos sem afeição, e uma maioria extremamente sensível e vitimizada.

Com a ansiedade em nível máximo,
a compulsão alimentar, vícios em drogas, jogos e pornografia, são para eles, válvula de escape.

Com o intelecto sequestrado, buscam alívio naquilo que os matam.

Entretanto, há um remédio, a cura está na abstinência, só se para, quando para, é preciso parar, custe o que custar.

Ocupar a mente com coisas diferentes, ajuda a nos manter distantes daquilo que nos consome quando consumimos, e uma boa rede de apoio, faz milagres, pois a gente precisa de gente.

Viver é sempre muito complicado, pois de um jeito ou de outro sempre acaba em morte, precisamos experenciar bons momentos, neste breve intervalo de tempo que vivemos.

Então, não antecipe, morrendo antes do tempo, preocupe-se menos com o amanhã, faça o seu melhor hoje, desapegar do futuro, não é ser inconsequente, mas ter a certeza que certo mesmo é só o presente.

Tudo muda, mesmo parecendo o mesmo, e se não houver um amanhã?
Que foi feito hoje?⁠

Inserida por JuniorOliveiraRJ

⁠"Ontem, foi quando a sua ausência mais doeu.
Certeza, que foi por conta daquela chuva, que levou tudo, mas não levou você d'eu.
Ver você passando ao longe, fingindo que não me conheceu.
Como posso ignorar um corpo, que conheço até mais que o meu?
O coração acelerou, queria ter arrancado-o do meu peito, estrangular meu próprio eu.
No momento em que olhei pela janela daquele ônibus e vi as lágrimas do céu, minha chuva escorreu.
A tarde que estava clara, as nuvens carregadas, me lembraram a sua ausência, quando tudo escureceu.
Vislumbrei por milésimos, meu próprio reflexo, e vi um homem moribundo, com a vida estraçalhada, mas que ainda é seu.
Amanhã, o hoje será igual ontem, eu já pedi perdão a Deus.
Roguei a Cristo, para que na próxima chuva, leve tudo, leve minh'alma, e principalmente, leve você d'eu.
Parece-me, que agora todo dia é como o ontem, quando sua ausência, mais doeu..." - EDSON, Wikney

Inserida por wikney

⁠A ausência ocupa espaço. Um espaço enorme, tão grande que deixa tudo apertado, principalmente o coração. Tão apertado que chega a doer. Muito.

Ninguém imagina quanta falta se pode sentir de um abraço, de um beijo, de um perfume, uma conversa, da mera presença, simplesmente a existência de alguém, até esse alguém ir embora. Principalmente quando esse alguém é nossa própria mãe.

Eu precisava externar meus sentimentos além de meu próprio pensamento, além do meu coração. Não com o propósito de que alguém venha a lê-los, mas de que eles permaneçam em algum lugar neste mundo para quando eu também me for.

Quando pudemos comemorar seus 90 anos, apesar da dor que ainda nos cercava pela perda do pai, achei que tínhamos tudo pra dali dez anos fazermos uma festa chamada "Mamãe Faz 100 Anos", como o filme do Carlos Saura... mas dali pouco tempo, isolados pela pandemia por quase dois anos, lá estávamos nós, presos em casa sem poder nos divertir e desfrutar da companhia um do outro em momentos descontraídos, mas aproximados pela condição da clausura. Meu medo de trazer alguma coisa ruim que te fizesse mal a cada vez que tinha que sair de casa, consumiu minha alma, esgotou o meu corpo (e mais ainda o seu, motivo pelo qual não consegui mantê-la aqui conosco). Mas isso me fazia sentir vitorioso ao conseguir te poupar, Mãe.

E com o passar do tempo, com o ocaso de tua disposição e vontade, assumi certas responsabilidades que, às vezes, podiam parecer obrigação ou até mesmo inquietação, mas que no fundo eram aprendizado e satisfação. Levá-la às consultas, aos exames, parar para comer empada ou passar no mercado na volta, eram essas as "responsabilidades", Mas de todas elas, o momento do banho guardo como o mais emblemático, o que mais representava meu amor e cuidado pela senhora. Lavar seus cabelos, esfregar suas costas, conduzi-la do banheiro ao quarto, secar e pentear seus cabelos, depois vê-la passando seus hidratantes, limpinha, cheirosa... era uma sensação de dever cumprido. Lembro que sempre que eu ouvia da senhora a péssima frase "só te dou trabalho", seguida de sua reflexão "você não tem obrigação de fazer isso" eu pensava: tenho, CLARO que tenho! Era o MÍNIMO que eu podia fazer pela única pessoa a quem verdadeira e incondicionalmente eu amei, como pela senhora fui amado igualmente, sem interesse ou piedade. E curiosamente, tanto tempo depois de não mais fazer essas pequenas tarefas, quando as recordo sinto falta de executá-las. A senhora me ensinou ao longo dos 59 anos que convivi com a senhora diariamente, quase que 24 horas por dia ao seu lado, que tudo vale a pena, tudo tem sentido, tudo é sublime quando feito por amor.

A única coisa que me arrependo é não ter sabido agir, da mesma forma que agi com a senhora, com meu pai. Todo sufoco que passei (ou melhor, passamos) com ele me ensinou a como cuidar da senhora. Falhei, e muito, nesse cuidado. Hoje percebo que poderia - e deveria - ter tido muito mais atenção e carinho nas minhas "obrigações" para com a senhora. E por mais que a senhora tenha me dito em vida que fiz muito mais do que eu podia, assim como tantas outras pessoas me disseram o mesmo, guardo essa dívida em meu coração. Eu deveria, eu queria ter feito mais. Muito mais, e ainda assim teria sido pouco. Preparar seu café, separar seus remédios, fazer nosso almoço, ajeitá-la para a soneca, oferecer um cappuccino, regar suas plantas (é, mãe, perdão, mas elas estão quase mortas... não tenho me disposto a fazê-lo já que a senhora não está mais aqui para apreciá-las), mandar mensagens para saber se estava tudo bem enquanto eu saía para trabalhar, fazer mercado ou qualquer outra coisa que me tirasse de perto de você... todas essas coisas me marcaram e ainda se distinguem em minhas lembranças.

Poderia ficar escrevendo aqui por horas, mas já me excedi em palavras. Como eu disse, só queria registrar, em qualquer lugar que fosse, meu sentimento acerca do quanto te amei, do quanto me senti amado pela senhora. Qualquer homenagem que eu já possa ter lhe feito nunca alcançará o tamanho de meu amor ou o tamanho da tua grandeza como ser humano, como mulher, como Mãe.

Obrigado por tudo, Dona Lourdes. Encerro com a última frase que - graças a Deus - pude te falar olhando nos olhos: te amo mais do que tudo nesta vida.

Inserida por amauriangelino