Textos de Amores
Observando o universo que há em mim vi alguns versos que são versões dos meus amores, rancores, dores e ilusões.
Meu delírio foi em pensar que o que sinto faria todo sentido para aquela que não sente o mesmo que eu, mas no final tudo em mim morreu, a esperança, a força, a aliança e um pouco do meu eu.
Resta renarcer como o mito da Fênix que morre mas das cinzas e transcede, transcender é ceder o passado e olhar para a frente.
Mas como foi dito é simplesmente um mito incoerente, matar o que se sente e na cinzas se tornar tudo diferente.
Porque somos de fato os resultados do nosso eu do passado e só me resta carregar esse fardo que é não ter você ao meu lado.
Mas vivendo sabemos que nem tudo são flores, algumas vezes será dor, que é até ironia do destino rimar isso com amor.
Nem todo fim é um final feliz como é passado nos conto de fadas porque no mundo real a reciprocidade as vezes é como um oasis no deserto do Saara, uma miragem, uma viagem ou simplesmente nada.
Resta apenas desabafar esse multiverso que a em mim e parar de sentir, para prosseguir e quem sabe no futuro extinguir.
Ja tive tantos amores
Tantos sabores
De todas as cores
Com tantos momentos frustrantes
Eu nem sei mais o que viver
A saudade sempre arde por você
Eu sempre desabafo aqui
É, ultimamente tô muito cabisbaixo
Com lágrimas nos olhos e um pouco de rancor
E lembrando de tudo aquilo que vc causa ou causou
Um poema é muito mais que a escrita
É desejo, é uma alma viva
Simplesmente ouça ou leia
A vida é recheada de momentos
Uma hora você se toca
A paixão é um fogo de palha
Em seguida as cinzas são levadas com o vento
E a falta de ter alguém por perto se deve a ausência de compreensão
Ou o amor que foi em vão
Sinto saudades exageradamente do seu cheiro e do seu abraço
Tudo que envolve você ou de tudo que te rotúla
Até mesmo das suas amigas falando que a gente ia ser sempre feliz
Ou dos inimigos querendo separar a gente por qualquer circunstância
Foi por um triz que não tive sucesso na sua volta
Foi por sua ida que eu me perdi na volta
Foi por todos os espinhos e palavras mal ditas
Que hoje só sobrou cartas e despedidas
Vagibundice
Parecia que você tinha
Amores aos montes
Amor ao monte
Agora me conheces donde?
Eu tinha te falado:
Este seu ego
Vai te deixar cego
Mas você achou...
Bla Bla Bla e a porta fechou
Relacionamento
Não é igual a comer pizza
Em um restaurante chique
É para aquele que querem que vá embora
Ao mesmo tempo querem que fique
Amores um monte
Como consegues gerenciar?
Quero que me conte
Talvez eu queira te apreciar
Uma outra vez...
DESENCANTO (soneto)
Muitas vezes trovei os amores idos
Chorando o desalento e desventura
No engano, numa lira feroz e impura
De infelicidade, o vazio dos sentidos
E nesses instantes sofridos, convertidos
Cada lágrima escrita era de amargura
Com rimas sem resolução e tão escura
Soando a alma com cânticos gemidos
E se tentava acalmar com justificação
Mais saudoso ficava o árduo coração
Que se enganava querendo encanto
E, sussurrando, num afiado suspiro
Os versos que feriam, tal um tiro
O amor, eclodiam do desencanto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/07/2020 – Triângulo Mineiro
Sempre existirá um novo amanhã, um novo problema,
novas pessoas, novos amores.
Para que isso aconteça você não deve viver nas sombras.
Quem vive nas sombras, não é capaz de ver nada, e não é visto por ninguém.
Se você está se sentindo sozinho, por causa de umrompimento amoroso, você não acha que está sendo egoísta?
Quando tantas pessoas estão solitárias por aí, torna-se
imperdoavelmente egoísta, sentir-se solitário sozinho.
Aos Amores...
Amar...
mesmo que num tiquinho de tempo
ocasional ... atemporal...
amar é preciso.
pra fazer a vida caminhar sorrindo...
pra sentir o peito suspirar o suspiro
de beijar sem tempo, sem fim...
de beijar de um jeito, assim,
dentro do teu corpo,
arrancando um pedaço da tua alma,
pra se unir a minha
e inundar o momento no relento
para nos libertar de nós mesmos
e de novo nos reencontrar e amar.
E voo, voo longe sem fazer parada
Faço de flores e amores minhas curtas moradas
Ter um corpo que transita e me faz enxergar
Eu vou, eu sigo, estou onde eu sempre quis estar
Se eu sinto cheiro no ar, sempre vou me entregar
O verde vem na mente sempre só pra agregar
Lembro do medo da escuridão e inventei vida
Transgressão
Quem dera
Se todos os caminhos
Tivessem flores
E vivas cores
Nos levassem aos amores
Fossem perfumados
E ensolarados
E quem dera
Se o meu caminho
Fosse assim
Perfumado com lavanda
Ou alecrim
Fosse lilás ou carmim
Tivesse sol ou brancas nuvens
Ou o colorido do arco-íris
Fosse plano ao invés de íngreme
Seria tão melhor
Mas o bom mesmo
É o que o Pai reserva para mim
E Nele eu confio de olhos fechados
Embora enxergue beleza em tudo
Mesmo que seja, tudo ao contrário!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Amanheceu
E eu colho amores
Recolho as flores
Que foram ficando
Pelo caminho
E escolho as mais lindas
Para enfeitar o jardim
Da minh'alma
Assim eu planto a calma
Que a vida me tira
E fico esperando
As borboletas chegarem
Porque quem tem flores
Tem jardim
E quem tem jardim
Tem amigos
E quem tem amigos
Tem muitas alegrias
E para minha sorte
Eu tenho vocês
Um belo despertar para a vida!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Existem amores tão lindamente vividos que não termina
nem mesmo com a partida dos parceiros...
Certamente prossegue na eternidade...
Conto baseado em fatos reais...
Apenas os nomes são fictícios, mas a história, não é estória...
Amores assim existem de fato...
Ósculos e amplexos,
Marcial
UM GRANDE AMOR NÃO FINDA
Marcial Salaverry
Existem amores que sobrevivem à morte. Existem amores que não suportam essa separação definitiva, que pode acontecer após uma vida de lutas e sacrifícios, mais ainda principalmente após o amor lhes ter dado forças para suportar perdas irreparáveis.
José Maria e Maria José, a história de duas pessoas simples, cansadas da luta na cidade grande, resolveram tentar a vida no interior. Arranjaram um terreno em algum lugar do interior, e lá ergueram aquela que seria sua casa, seu ninho de amor, que na realidade, era um modesto casebre, feito de barro, dentro de suas parcas posses, e que eles procurariam melhorar com o correr do tempo. Esse o sonho de sua vida.
Ambos confiavam em seu trabalho. E nessa certeza de um futuro melhor, entregaram-se ao trabalho com todas as forças que sua força de vontade exigia.
O início foi desalentador. A terra apesar de fértil, era de muito difícil trabalho para o plantio. Seu terreno era cercado por mato bravo, e tinham que tomar cuidado com os animais selvagens que sempre faziam incursões nas cercanias de sua morada, e destruíam o que com tanto trabalho tinham plantado. Mas não se deixavam vencer pelo desanimo, e pediam aos céus forças para vencer essa luta insana, sempre contando com a ajuda de Deus para lhes dar as forças necessárias para superar tantas adversidades.
Para aumentar a tristeza, ainda viram um filho de apenas oito meses de idade, não resistir às agruras dessa vida dura, partir para o lado de Deus. Enterraram-no em cova rasa. No dia seguinte, para desespero total, viram que seus restos tinham sido devorados por animais selvagens.
Mas nem o trabalho insano, nem o desespero dessa perda trágica lhes quebrou a coragem. Aos poucos foram conseguindo realizar seus sonhos. Outros filhos e filhas tiveram, sem contudo jamais deixar de chorar por aquele que não conseguiram criar.
E a cada etapa superada, mais fortalecia seu amor. Mais e mais se amavam, e assim foram vivendo. Novas dificuldades, novos sustos, sempre superados. Nada poderia separa-los. Assim são os verdadeiros amores. Parece que quando as dificuldades são mais fortes, mais o amor se firma nos corações verdadeiramente enamorados, infundindo coragem para tudo enfrentar.
Foram mais de 60 anos de uma união completa e feliz. Tudo que de mal lhes aconteceu, a força desse amor inquebrantável ajudou a superar. Criaram outros filhos, sempre lhes ensinando que nada pode vencer o amor, a força de vontade, o desejo de vencer na vida. E sempre levando na memória e dentro do coração aquele menino tão tragicamente perdido.
Mas o tempo é inexorável, e sempre cobra seu tributo. E estava escrito que nada, mas nada mesmo poderia separar duas criaturas que tanto se amavam, e que tanta luta viveram juntos. A idade e uma doença insidiosa terminaram por vencer a resistência inquebrantável de Maria José, e ela partiu, deixando José Maria mergulhado na mais profunda tristeza. A idéia de ficar sem sua Zézé desesperou o pobre Zé, e seu coração não resistiu à separação, e então, na força desse amor, no dia seguinte ao da partida dela, ele foi para sua companhia. Não resistiu à idéia de ficar sem sua amada esposa.
Continuariam sua vida, juntos na eternidade, sem dúvida. Assim estava escrito. Nada os separaria.
Possivelmente ao olharmos para o céu, veremos duas estrelas brilhando juntinhas.
Quem sabe não são Maria José e José Maria, que finalmente estão vivendo a cada dia, sempre UM LINDO DIA, coisa que o amor verdadeiro sempre propicia a cada dia da vida dos que sabem e conseguem se amar de verdade, com um amor terno e eterno, em vida vivido e que segue na eternidade...
Poesias que nascem para amores que florescem.
Lhes pergunto,
Como é possível, amar alguém sensível,
Repleto de amor, mascarado pelo pudor.
Me esquecer não quero,
De tua inocência
do mais puro esmero;
Sem trabalho
Te procuro - imagino.
Tanta beleza
Cercada pela delicadeza,
A flor mais bela.
Um jantar a luz de velas
Te tenho - quero.
Você em meus braços
Sentir o teu corpo
Percorrer teus traços.
Preciso te enxergar
Se não vou me afogar
Num mar de solidão
Sem poder lhe cantar
Conquistar o teu amor
Não tenho medo da dor
(Des)amor
Erros do passado
Amores que deram errado
Um vento sereno recita meu nome
Amor eterno era pra ser meu sobrenome.
Desilusão
Dói meu coração.
Uma gélida atmosfera ao meu redor
Sobre o desamor sei recitar de cor.
Aquieta-se a dor.
Silencio-me.
Um silêncio glacial de espera eterna
Sou pura resiliência ao desamor.
Perae! não corra atrás de nada.
...nem de amores, paixões muito menos, ou esse tudo que tanto falam.
Nada de pressa pra qualquer que seja os fins!
Esqueça a pressa de querer oque tem, mais que não temos.
Chega de se jogar as futilidades, paremos de achar que queremos algo.
Tudo tolice, sabe porque? Porque nesse tal de final o qual malograremos tooodos só oque importará de verdade é tão somente a Paz que nos deixamos envolver e agraciar.
Sentimentos
Amores
Tormentos
Vãos
Nada que alegre o coração.
Não é fácil achar
Algo que possa nos completar
Parece impossível sentir
Aquela tal de felicidade sem fim.
Talvez ela nem exista,
Talvez seja apenas uma busca constante
Em volta de nossas próprias sombras
Sem darmos conta que ela veio e se foi.
Sinto a vida em rabiscos escrevo em palavras
Garimpeiro.
Na vida...
Garimpei sonhos..
Garimpei olhares...
Garimpei dores...
Garimpei amores...
Procurei apenas Amar..
Sem ao menos...
Sentir um pingo de dores...
Não queria eu...
Jamais juntar...
E muito menso guardar rancores....
Se errei...
Peço a Deus que me perdoe...
Se erraram comigo...
Perdoarei até o fim dos tremores...
Mas na verdade...
Antes de tudo...
Eu ja tinha perdoado...
Nas frequências moluladas da vida...
Radio FM stereo da alma ligada...
E de Antena empinada...
Me liguei aos aos céus....
E Fui seguindo....
Com a alma adocicada....
Atento em tudo...
Fechei meus ouvidos para o absurdo....
Mais que o limite do meu sentir....
Suportei dores que muitos...
Jamais suportaria..
A vida me presenteou...
De tudo que vinha...
Abraçava...
E guardava...
Mas como nem tudo é verde...
Muitas vezes...
Mais que maduro...
E outras...
Ja estava passado....
Vidas que se vão...
Vidas que se vai....
Sementes novas...
Germinam tudo de graça....
O olhar...
Mais que um olhar....
A flor que emerge....
Nos campos vem todo dia brotar....
Ns árvores da vida...
Todos os dias tem folhas novas...
Cada primavera...
Um jardim em flores....
Aqui...
Tem lombo e tem espaços....
Podem bater forte...
Que meu lombo e calçado e reforçado....
Para cada ferida...
Um antibiótico preparado...
Os ponto finais...
Nem sempre são banais...
O perdão....
Está acima de tudo...
Então...
Vou pelo mundo...
Pensando diferente....
Buscando meus frutos...
Me alimento deles...
E quando se fala em Amor...
Não foi eu quem o Criou...
Mas me sinto mais que Astuto...
Na arte de Amar...
E ver de fato...
A verdadeira forma do Amor....
Autor: José Ricardo
O Poeta e o amor...
Eu como Poeta...
Escrevi as flores....
Escrevi todos amores...
Quebrei o espelho da parede...
Deixei os cacos de lado...
Fiz por saber que após estilhaçados...
Tudo que eu via alí...
Era fragmentos de uma alma desnutrida...
Deixei tudo passado...
E foi por quebrar...
Que esqueci de tudo...
Fiz questão de não me lembrar mais...
Passado esse..
De dor e horror....
Em mim...
Um escritor renasceu...
E algo forte e caloroso...
Transmitiu em minha alma...
Um novo começo...
Das minhas escritas...
Procurei essências de todos as rosas...
Tentando eternizar...
Um nova pintura elaborada...
Sentimentos construtivos...
Um a um ,arquitetei...
Em minha alma...
Construí uma vida com o Sol...
Lambuzei de tintas...
Trazendo um colorido energizado....
Comecei a sorrir...
Comecei a dançar...
Comecei olhar tudo com outros olhos....
Comecei sentir algo que jamais pensava em sentir....
Das paixões que eu vivi...
Delimitei e marquei...
Sentimentos únicos...
Apenas quatro deles eu carreguei...
Compressão , perdão..
Respeito e o tal afamado....
Amor....
Sonhos de criança sofrida...
Agora...
Os cacos ficaram...
O Poeta Voador ressuscitou...
E de coração trocado...
E com colírios desembaçadores...
Tive uma revelação...
Não é bem apenas a imagem do espelho que eu quebrei...
E sim...
Dentro dos meus pensamentos...
Que pra ser um Poeta...
Basta ter o verdadeiro sentimento...
E é respirando á cada segundo...
O quão importante é em cada um de nós...
Obrigado meu senhor..
Por me fazer...
Um escritor..
Que só sabe agora...
Escrever o Amor...
Autor Ricardo Melo..
Eu não gostaria de ter nascido assim, Absoluta em dores,
Preferia ter me fartado em amores, Não consigo fugir do meu eu,
Minha intensidade me corrói,
Ácida que sou,
Preciso do neutro,
Caminho do meio,
Centro,
Necessito de alento,
Aquietando a alma no silêncio,
O meu próprio,
Meu Mundo,
Desacelero,
Aí acerto,
Vida que quero.
Letícia Del Rio.
Partes
São trechos memoráveis,
No escrever misturo dores com amores ferindo o meu coração.
Coleto pedacinhos em minhas ilusões.
Em uma folha de papel qualquer,
Vou borrando sem usar tintas,
E vou rasurando sem usar grafite em minhas mãos.
Foi assim que comecei,
E é assim que escrevo.
Tudo são partes,
das minhas inesperadas inspirações....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
Hoje danço para alegrar minha alma, para esquecer as dores de todos os amores, danço para voltar no tempo, resgatar minhas vidas. Danço pois amo cada som, sinto paixão em cada célula de meu corpo.
Danço a alegria, danço minha sina, por minha alma que anseia liberdade, e o preço é alto, então dançar é o que me resta,
E se o mundo acabar...
Eu quero estar dançando!
A
Um ser ideal
E o ser humano.
As asas foram.
Deixam me meio
Um questionário.
E os amores
As vezes esvoaçantes
Planam me. Ser só.
B
Um ser só.
E o ser esvoaçante.
As asas e os amores foram.
Deixam me
Um meio de questionar.
E os amores
As vezes humano
Planam me ser ideal.
C
Deixam me as asas esvoaçantes.
Planam me as vezes os amores.
Um questionário humano.
Ideal é ser meio só.
Luiz Carlos Coelho (Calíu Oh)