Textos de Amores

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Se existe algo que eu não entendo é gente que só dá valor para as coisas depois que perde. Acontece com todo mundo. Uma vez ou outra. Até aí tudo bem. Não é preciso ter muita inteligência pra saber o quanto algumas coisas nos são caras. Mas não é que – de repente – a gente esquece? Vive achando que o passado era melhor, que a grama do vizinho é mais verde? Então, meu amigo, está na hora de rever seus conceitos. Essa coisa de “eu era feliz e não sabia” é coisa de gente fraca e não pega nada bem. A era do saudosismo já era, inventar um passado perfeito (pra aliviar o presente) não vai te fazer crescer. NUNCA.

Será que a gente precisa perder a casa, a saúde, o emprego (e o respeito) pra lhes dar os devidos valores? Será necessário que o amor se vá para ver o quanto ele era especial?

Sejamos sinceros: será que precisamos PERDER para, depois, aprendermos a VALORIZAR?

Aprendi..
Que amores eternos podem acabar em uma noite;
Que grandes amigos podem se tornar ferrenhos inimigos;
Que o amor, sozinho, não tem a força que imaginei;
Que ouvir os outros é o melhor remédio e o pior veneno; Que nunca conhecemos uma pessoa de verdade,
afinal gastamos a vida inteira para conhecermos a nós mesmos;
Que confiança não é artigo de luxo, e sim de sobrevivência;
Que os poucos amigos que te apoiam na queda são muito mais fortes do que os muitos que te empurram;
Que o " nunca mais" nunca se cumpre;
Que o "para sempre" sempre acaba;
Que minha família, com suas 1000 diferenças, está sempre aqui quando preciso;
Que ainda não inventaram nada melhor que colo de mãe desde que o mundo é mundo;
Que vou sempre me surpreender, seja com os outros ou comigo;
Que vou cair e levantar milhões de vezes...
E ainda não vou ter aprendido tudo!

Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Paulo Sant'Ana

Nota: Trecho da crônica "Meus secretos amigos" de Paulo Sant'Ana: Link. Muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Vinicius de Moraes

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Você se cansa de amores incompletos, de amores platônicos, de falta de amor, de excesso disso e daquilo. Se cansa do "apesar de". Se cansa do rabo entre as pernas, da sensação de estar sendo prejudicado, se cansa do "a vida é assim mesmo". Você se cansa de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, cansa do frio na barriga, cansa da falta de sono.
Você se cansa da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, se cansa da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenezi, da busca impossível e infinita de algo que não sabe o que é. Se cansa da sensação de não poder parar.

"Que você acredite que não me deve nada simplesmente porque os amores mais puros não entendem dívida, nem mágoa, nem arrependimento. Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos. Que você me guarde na memória, mais do que nas fotos. Que termine com a sensação de ter me degustado por completo, mas como quem sai da mesa antes da sobremesa: com a impressão que poderia ter se fartado um pouco mais. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente a nossa história, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ela foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida."

)

Caminhada

Entre palavras,
Murmúrios,
Entre silêncios
E mentiras…
Entre amores, desilusões
E iras…
Segue a vida-busca
A buscar a vida.
Nas ruínas
De antigos castelos,
Derrubados
Ao longo dos caminhos;
Dia-após-dia
Ano-após-ano.
No cerrar do pano
Que marca o fim
De mais um ato,
Sem aplausos,
Sem consagrações,
Sem esperanças.
E eu parto
Mais uma vez,
Com um pouco menos
De mim,
Com um pouco menos
De tudo;
Mudo,
Na correnteza humana,
Insana!
Na força
Que meu corpo arrasta,
O coração dilacera,
Devasta a mente
Na espera
De um outro dia
Igual.
Caravana infernal
De solitários,
Homens-máquinas,
Sem razão,
Sem fim,
A carregar mil cruzes
Sem nexo,
Sob as luzes
Do grande palco.
Mas, eu sigo,
Perplexo,
No andar
Dos que apenas andam,
Sem destino.
E, atrás de mim,
Eu sinto o ranger
De um infinito
Que caminha,
Que ri
E chora.
Mas, eu sei,
Agora
Que já sem rosto
Esse infinito,
Como a própria vida,
Também é morto.

Dizer aos outros que o tempo é o remédio para os amores impossíveis parece fácil. Assim como dizer que broto de goiaba fervido ajuda na dor de barriga. Esses dois são conselhos de minha avó, e que com certeza já sabia o que dizia em tempos remotos... O triste é fazer criança tomar o chá amargo do broto de goiaba e um ser apaixonado entender que o tempo lhe trará a resposta para o amor. Parece fácil, mas só eu sei e posso dar testemunho de que as duas coisas são verdadeiras... O chá amargo de minha avó realmente funciona com a dor de barriga e o tempo traz a calma para o amor impossível. Já experimentei os dois... O chá foi mais fácil de tomar, pois passei a velhinha pra traz, e assim que ela virou as costas adicionei açúcar... Já o tempo não... Tive de engolir dia a dia, como gotas amargas de fel... Sofrer cada dia, descer cada degrau da escada da ilusão sozinha... Provar do amargo, sem direito a acrescentar açúcar quando as pessoas viravam as costas. Os amigos tentaram ajudar, mas infelizmente em se tratando de amor, temos de caminhar sozinhos. Seguirmos á sós o caminho do regresso que outrora pisamos acompanhados. Mas hoje, eu posso afirmar com a maior certeza do mundo: O tempo pode não curar um grande amor, mas com certeza pode amenizar a dor de termos visto-o partir; ou então nos dará a chance de vivermos este amor novamente, porém mais maduros, um amor sólido, sem as euforias da adolescência e as dúvidas da juventude. Embora o amor seja constituído de dúvidas, pois amar é se entregar sem nenhuma garantia. Ou então o tempo nos dá a chance de consertar um coração quebrado, e ajeitá-lo para viver um novo amor...

Sei que é difícil se acreditar nestas possibilidades quando o coração está estraçalhado, em frangalhos, por um grande amor... Mas acredite... Somente o tempo dirá o valor que esse amor tinha e se realmente ele era o grande amor da sua vida. Por enquanto o melhor a se fazer é tomar o chá amargo do tempo e esperar que ele faça efeito sobre as dores da alma... Infelizmente ainda não tem remédio em farmácia melhor pra dor de barriga que broto de goiaba e para os amores impossíveis que o tempo...

Eu sei do que estou falando... Pode acreditar!

Todos os amores deveriam ser possíveis.
Pessoas não deveriam chegar nem antes nem depois.
Tudo deveria ser exatidão.
Pontualidade vital para que o amor aconteça.
A Terra deveria girar com esse único propósito: O encontro das almas.
O resto seria resto.
E tudo seria pra sempre
Brilhar pra sempre.
Brilhar como um farol.
Brilhar com brilho eterno.
Gente é pra brilhar.
Esse é o meu slogan.
E do sol.

Inteiro


Amores pela metade não me satisfazem, meias amizades não me convencem,
um quase sorrir não me contenta, um pouco de paz não me tranquiliza,
estar perto não diz que cheguei, "foi por um triz" não me consola.
Eu não me dou em pedaços, não quero meias esperanças, nem ser feliz pela metade.
Não quero meias palavras, não gosto de meios termos, não quero meias verdades
se for pra ser, que seja. Por inteiro

Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores...
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho
Estou podando meu jardim
Estou cuidando bem de mim.

Há amores que se vão com o tempo
Há amores que não toleram a ausência
Há amores que não suportam a distância
Há amores que se desencantam com a rotina
Há amores envenenados por intrigas
Há amores que são feridos por palavras
Há amores que não alcançam a maturidade
Há amores que são trocados por interesse
Há amores destroçados pela desconfiança
Há amores machucados pela instabilidade
Há amores que não se encontram com a estabilidade
Há amores eternamente solitários
Há amores que se perdem por medo...
Apesar de tudo, apesar do amor, apesar do querer, por medo.
Há amores que se perdem até mesmo por excesso de amor!
Mas não ser feliz por medo de amar, mesmo que ainda doa, essa sim, é a forma mais covarde de se perder um grande amor!

A Hora Íntima

Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem, dentre amigos, tão amigo
Para estar no caixão comigo?
Quem, em meio ao funeral
Dirá de mim: — Nunca fez mal...
Quem, bêbado, chorará em voz alta
De não me ter trazido nada?
Quem virá despetalar pétalas
No meu túmulo de poeta?
Quem jogará timidamente
Na terra um grão de semente?
Quem elevará o olhar covarde
Até a estrela da tarde?
Quem me dirá palavras mágicas
Capazes de empalidecer o mármore?
Quem, oculta em véus escuros
Se crucificará nos muros?
Quem, macerada de desgosto
Sorrirá: — Rei morto, rei posto...
Quantas, debruçadas sobre o báratro
Sentirão as dores do parto?
Qual a que, branca de receio
Tocará o botão do seio?
Quem, louca, se jogará de bruços
A soluçar tantos soluços
Que há de despertar receios?
Quantos, os maxilares contraídos
O sangue a pulsar nas cicatrizes
Dirão: — Foi um doido amigo...
Quem, criança, olhando a terra
Ao ver movimentar-se um verme
Observará um ar de critério?
Quem, em circunstância oficial
Há de propor meu pedestal?
Quais os que, vindos da montanha
Terão circunspecção tamanha
Que eu hei de rir branco de cal?
Qual a que, o rosto sulcado de vento
Lançara um punhado de sal
Na minha cova de cimento?
Quem cantará canções de amigo
No dia do meu funeral?
Qual a que não estará presente
Por motivo circunstancial?
Quem cravará no seio duro
Uma lâmina enferrujada?
Quem, em seu verbo inconsútil
Há de orar: — Deus o tenha em sua guarda.
Qual o amigo que a sós consigo
Pensará: — Não há de ser nada...
Quem será a estranha figura
A um tronco de árvore encostada
Com um olhar frio e um ar de dúvida?
Quem se abraçará comigo
Que terá de ser arrancada?
Quem vai pagar o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?

XVII


Amor
Amores
Existem vários tipos de amores
Amor de mãe
Amor de pai
Amor de irmão
Amor de amigo
Enfim,
Infinitos amores
Mas nenhum desses se compara
Com o amor que sinto por você
Pois, esse amor consegue envolver
Todos esses outros amores.
És minha mãe quando precisa brigar
És meu pai quando precisa me aconselhar
És meu irmão quando preciso brincar
És meu amigo quando preciso conversar.
Então és e será Meu amor
Até quando nossa felicidade depender
Em parte desse amor
Amo você.

Não quero amores impossíveis
Não busco, tampouco, perfeição
Só quero carinho, respeito e um grama de atenção

Nada de apelidinhos cafonas
Voz de bebê também não
Apenas risadas, olhares e um grama de atenção

Porque, no final das contas, nossa atenção está
Onde está nosso coração.

Quem pagará o enterro e as flores
Se eu me morrer de amores?
Quem, dentre amigos, tão amigo
Para estar no caixão comigo?
Quem, em meio ao funeral
Dirá de mim: — Nunca fez mal...
Quem, bêbado, chorará em voz alta
De não me ter trazido nada?
Quem virá despetalar pétalas
No meu túmulo de poeta?

Lembre-se de que para os erros, há perdão; para os fracassos, chances; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

É melhor tentar e falhar que se preocupar em ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, que se sentar fazendo nada até o fim. Eu prefiro na chuva caminhar a em dias tristes em casa me esconder. Eu prefiro se feliz, embora louco, a em conformidade viver.

**Amores vem e vão**

-Não vá...por favor fique comigo! eu te peço, te imploro, te suplico...não se vá!!! foi tudo o que eu consegui falar, não adiantou, você foi embora, foi de um jeito tão brusco e sem modos, foi sem se preocupar com as marcas que estava deixando em mim, foi sem me dizer o porque, saiu de uma forma estúpida que não combinava com você, nem parecia a mesma pessoa que eu conheci a um tempo atrás...e realmente, você não era você mesmo, era um outro que ainda eu não conhecia, um estranho talvez, um alguém que eu desconheço. Era um você mascarado, porque se fosse você sem essa mascara, jamais iria me tratar dessa forma. Aquela pessoa que eu conheci no passado não ia me machucar e nem deixar de atender a um pedido meu. Sim...eu era importante na tua vida, minha opinião era fundamental, meus desejos e pedidos eram pra ti ordens. Nunca quis ter essa importância na tua vida, não pedi isso, isso foi você que me concedeu, foi você que fez eu me sentir de fato alguém especial, e te confesso, me sentia honrada em ser na tua vida importante... gostava dos mimos e carinhos que me proporcionava, gostava do sorriso que saía natural dos teus lábios, deixando seu rosto lindo, gostava de ser a tua menina, a tua mulher, gostava de ser a tua fêmea, de um jeito que somente contigo eu me descobri realmente.
Era você que fazia minhas mãos suarem frio quando tua voz eu ouvia, só você me falava coisas que mexiam com meu corpo inteiro, você fazia de mim uma louca, isso mesmo, uma louca sem medo de ser feliz. Por ti eu fazia de tudo, pra mim você de fato era o mais original, o mais importante, e vou te ser sincera, no meu pensamento era pra toda a minha vida o único...que pena, você se foi, e agora?! O que eu faço com esse sentimento? como fazer pra esquecer do teu rosto se te vejo cada vez que fecho meus olhos? Desde que se foi perdi o sono, e quando consigo um pouco dormir, lá está você em meus sonhos.
Não ficarei a vida toda nessa lástima, pois sei bem que o que era possível eu fiz, sei que da minha parte sempre houve sinceridade, não vou ficar chorando por muito tempo, não posso perder tanto tempo com dor, sei que outro alguém vai chegar e com ele outro amor vai brotar, sei bem que sou capaz de amar de novo... de outra maneira vou amar sim, com mais ou menos suavidade, de uma forma diferente vou amar sim, pois nenhum amor é igual, cada sentimento é novo, é único, e nos pega de um jeito impensado sempre. De uma coisa tenho certeza, nunca esquecerei que te amei, posso não te amar nunca mais, mas vai ficar na memória a sensação que me fez passar, os sentimentos que por ti nesse período eu senti guardados na minh'alma ficarão, e com carinho entenderei que tudo passa, que amores vem e vão, que tudo tem sua hora e a nossa hora esgotou o prazo, e não tem mais o que possa ser feito a não ser arquivados momentos lindos na alma, e lembrados com saudades de tempos que não voltarão, não implorarei mais por tua volta, não suplicarei por teu amor, amarei de novo e feliz serei como jamais fui e de um jeito que eu nem imaginava que poderia ser... E se esse novo amor se for, eu ja estarei mais madura e entenderei com mais facilidade que teve fim, mas que foi bom enquanto durou...

Amigos, Amores, Fatos e Fluidos.

É fato que os fluidos escoam. Fluir é o paradoxo dos fatos, é impregnar, deixar vazar. De lábio em lábio catalisam-se as fantasias, fato abstrato inerente ao escoar dos fluidos, os quais são concretos e ativam as paixões, que são abstratas e se escondem nos corações.

A viscosidade é inerente ao desenvolvimento da natureza humana. O ser humano cresce quando escoa à medida da viscosidade de sua alma. A viscosidade de um ser pode ser alterada, não importa a sua idade. Adicionando-se ou retirando-se fatos, um ser deve mergulhar ao mundo das águas e buscar sua unidade.

Aos Ausentes! Esta noite não representou uma seção de apedrejamento. O sabor da expectativa do vosso desembarque se confundiu com as alegrias e os fluidos em nossos copos.

Aos Amigos! Lubrifiquem-se com abraços mil e gritos de alforria. As amarras são invisíveis, e não nascerdes para serem escravos de homens ou fatos.

Aos Homens! A riqueza maior do universo está no sorriso de vossas mulheres e filhos. Se não dispõem de umas ou outros, buscai fluir pela filosofia.

Às Mulheres! Dêem vazão à troca de fluidos. Entreguem-se! Transformem-se no fato maior do fluir de nossas vidas, oh pobres homens. Ouçam! Desejamos, hoje, agora, ser lubrificados por vossas almas e corpos.

A todos, muito obrigado por trazerem bons fluidos a esta casa e a esta mesa. Isso também, com todo o respeito, é fato para ser retratado como uma Santa Ceia!

Paixões vão e vem na vida
Amores nunca são esquecidos
Lições sempre são aprendidas
Oportunidades nunca são perdidas
A razão de tudo que existe está no desconhecido
Viver e saber viver são duas faces opostas
Eu aprendi que não há dor que permaneça
Não há amor que dure eternamente
Não há ferida que não sare, embora fique alguma cicatriz
Não há problema sem solução
E não há como não viver depois de uma ilusão
Todo acontecimento e pessoa que passa por nossa vida
Nos remete a um aprendizado e nos faz professores de alguma experiência que tivemos
Compartilhar sentimentos e momentos é engrandecedor e doloroso
Sempre chega o momento em que você já aprendeu aquela lição
E isso implica na passagem para uma nova fase
Um novo desconhecido

Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos...

Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido... Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre...

Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nos e-mails trocados...

Podemos nos telefonar... conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar... meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo...

Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!

A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... nos reuniremos para um último adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos...

Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado... E nos perderemos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades...

Almany Falcão - Poeta do sol

Nota: Apesar de muitas vezes ser atribuído a Vinicius de Moraes e Fernando Pessoa, trata-se de uma adaptação de "Eram nossos amigos", cuja autoria é de Almany Falcão.

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