Textos de Amor Próprio
Eu me vejo estranho comigo mesmo desfazendo o meu próprio laço que se estende a ponte entre nós e na minha cabeça confusa ficaram tudo desarrumado;
Sua vida também é muito imprevisível fazendo que nos perdesse do nosso coração, por isso estamos sem as devidas seguranças;
Hoje eu me senti sem nada para quem queria se completar e desfazer da solidão, mas a timidez me abraça mesmo sem eu querer;
É preciso aprender com a vida, aprender com o próprio coração para que desvende com canções a direção correta que não te deixe cair;
Os meus precipícios foram inacabados pelas verdades que tanto acreditei que pudessem curar minhas marcas;
Órfãos são os seus próprios reveses que inventa qual quer desculpas para desviar seus sentimentos mais verdadeiros;
O êxito do coração se perdeu por falta de gosto e sem aproveitar o que lhe faltava para que pudesse esconder o que avesse te feito arrependida;
Difícil entender, mas as vezes, me sinto "encolher" dentro do próprio corpo, como nos dias em que sentindo solidão, procurava abraçar-me por inteiro, debruçada sobre os joelhos, em um canto qualquer...
E é assim que sinto agora; Num canto, encolhida, e debruçada sobre os joelhos.
Não há nada de NOVO nisso, já me vi assim tantas vezes... Dizem que com o tempo, a gente se acostuma com tudo.
A loucura anda entre nós.
Espalha o que lhe é próprio. Trai, mente, fere, calunia.
A loucura não conhece a correção.
Antes ignora, indolor, as consequências de seus atos.
Vive de traição. Aparenta indignação.
Amamenta-se na impunidade que a carrega no colo.
Os que assistem silentes aos seus atos assombram-se, contudo não o suficiente para compreender a necessária justiça, a necessária reparação.
Antes justificam seus motivos... Tão dela, tão seus.
E a alimentam. E a fortalecem.
Num outro olhar, o fiz também!
Pobre loucura! Mas pelo menos ela os faz rir...
Sim... Ela os faz rir!!
Hora de partir... partir.
Simplesmente se desfazer do máximo de coisas e ir.
O próprio caminho seguir,
o caminho certo... incerto por um momento, mas é o certo.
O caminho certo, o certo a fazer e o que é certo ver acontecer.
Mochila levinha,
coração limpinho,
pensamentos levinhos...
mais fácil seguir esse novo caminho.
Desfaça-se de tudo o que incomoda,
deixe pra trás,
olhe pra frente...siga em frente.
Lá na frente você vai olhar pra trás (aí pode),
vai perceber que o que era incerto era o certo:
seu ex-amor não queria mais você por perto.
Às vezes é preciso ficar no mais absoluto silêncio.
Diminuir a barulheira.
Ouvir o próprio coração...
tum-tum, tum-tum, tum-tum...
Silêncio absoluto...
tum-tum, tum-tum, tum-tum...
Ouviu seu coração?
Ele sempre tem razão?
É bom ficar em silêncio...
silenciar...
pelo sim, pelo não...
Quantas vezes eu errei, mas reconheci pelo meu próprio coração que sempre tentou e se arriscou ser feliz;
Tudo o que pensava que tinha era você e agora que não a tenho mais percebo que eu preciso acertar os meus passos para que eu possa renascer novamente;
Um dia sem os meus sonhos não me fazem calar, mas sem os meus sentimentos vivo o silêncio que precede o meu viver;
O Fim do Mundo
Eis que o homem vira o copo da ganância em si,
come do pão frio que o diabo próprio amassou,
surge sua vontade da morte sem mesmo conhecer a vida,
mata a quem ama e a quem te deu a vida,
a vida que não quis viver, e preferiu morrer,
de tantos pratos servidos do mal,
eis que escolhe o copo da ganância em si,
come do pão frio que o diabo próprio amassou...
Acho que de vez em quando atravessamos o limite dos sentimentos e sufocamos o nosso próprio coração;
As incompreensões faz com que o amor se torne verdadeiramente sincero;
Você ascende minha chama da paixão faiscante com logica e certeza do que queres;
Fascino-me com o brilho de seus olhos desatinando todo o meu ser que filantropicamente sinto plenitude;
Respostas sem perguntas
Mergulho no meu próprio universo
em busca de respostas
São tantas as perguntas que me faço
e no entanto as respostas se embaralham
Me deparo com respostas do que não perguntei
E crio perguntas que não serão respondidas
São objetivos que persigo
sem saber o que significam,
se são imprescindíveis.
É tanta a imaginação que me percorre
que acabo por ficar sem entender
o porque de tanto imaginar.
Uma cultura inculta que me leva ao extremo
de emergir da minha própria inércia
submersa no infinito do meu interior.
Se eu mesma não vir à tona do meu eu,
mais ninguém o fará por mim.
É preciso que eu volte do meu "dentro"
e encontre as respostas que me faço,
antes que me perca em mim mesma.
Sou o meu próprio coração que deságua sentimentos confusos esperando o desatar das saudades;
Sei que você decidiu me esperar para fazermos um lugar assim ou onde possa estacionar nosso coração;
Se Deus quiser teremos um caminho benzido para alcançarmos a felicidade que nos espera sedenta de vontade de tocarmos;
Para curtimos essa vida com detalhes e que possa nos fazer bem, para olharmos um para o outro com certeza de que queremos um ao outro;
A liberdade e as possibilidades de quem está sozinho são tentadoras, decidir por si próprio o que fazer é muito bom, noites em baladas regadas a bebida, gente bonita e pegação pode ser legal durante um certo tempo... você sai, se diverte, bebe, dança, joga conversa fora... as vezes precisamos disso mesmo, quando na presença de amigos melhor ainda.
Mas na minha opinião nenhum amor, nenhuma família, nenhum futuro, planos ou sonhos em comum merecem ser trocados por prazeres passageiros e superficiais. Pois chega um momento em que essa vida agitada perde um pouco o deslumbre e você passa a sair e voltar pra casa com o mesmo vazio de antes.
Só que dessa vez sem ninguém pra te entender e te fazer companhia nos momentos difíceis. Pois enquanto somos novos, bonitos e sarados todos querem. Até chegar uma fase em que resta apenas o que você é por dentro e as pessoas que você cultivou durante a vida. Aquelas que não vão deixar de te amar quando você não for mais uma bela moldura.
Feliz quem reconhece que precisa de uma base e sentimentos reais e duradouros, com pessoas pra uma vida ao invés de pessoas pra um momento!
DIGA NÃO AS DROGAS::
Estamos agora nesta existência para sermos os realizadores do nosso próprio destino. A força que podemos contar para realizar nossa missão brota da nossa intuição, do nosso calor interno quando sentimos que merecemos algo. A razão é o grande sabotador do nosso Ser, ela nos embute medos que nos divide, e nos leva a errar por não confiar em nós mesmos, confiar que somos capazes de criar e gerar coisas pela nossa própria natureza divina. A razão nos torna dependentes do Ter, assim como drogas. TER a si mesmo o torna o SER ideal e perfeito.
Próprio Veneno
Tá bom! Tá Bom!
Eu confesso!
Eu injeto veneno nas veias, faço isso em doses homeopáticas.
Parece loucura, non sense, mas o que não estava no gibi é saber que muita gente assim como eu também injeta
Injeto veneno quando sinto raiva, quando guardo mágoa, quando me deixo ofender, quando preciso de aprovação dos outros, quando me incomodo com críticas e acusações gratuitas, injustas de quem muitas vezes nem tem apreço por mim.
Quando acho que tudo é velho, triste, chato e sem cor. Quando decido e faço a escolha de um dia péssimo. Quando as noites são tristes. Quando esqueço de ser grata e quando quero ser apenas mais uma na multidão.
Felinos
São caçadores naturais,
São todos muito leais,
Cada um tem seu jeito próprio de ser,
Cada um tem seu jeito próprio de viver.
Carinhosos e muito amorosos.
Sua origem pode ter vindo do Egito,
E todos conhecem o seu jeito.
De quem estou falando?
Dos formidáveis e afáveis,
Dos magníficos e fantásticos felinos.
Tem gato assustado,
Tem gato animado,
Tem gato agitado,
Tem gato fujão,
Mas todos têm um grande coração.
Tem gato pintado,
Tem gato malhado,
Tem gato rajado,
Tem gato listrado,
E tem muito gato falado.
Persa, que beleza,
Ele tem muita nobreza,
Carinha amassada,
Como é falada.
Meio gordinho,
Mas muito fofinho.
Pelo brilhante,
Beleza exuberante.
Siamês, como é esbelto,
Como é modesto,
É bem confiante,
Ele é um diamante.
Chique como rei,
Qual a sua lei?
Ser belo e singelo.
Exótico, o nome já diz,
Parece até um anis,
Forte, ele tem muito porte.
Elegante, afinal,
Ele é o tal.
Beleza de um diamante,
Nobreza de um rei,
Que belo semblante.
Angorá, é agora!
É antigo, é um bom amigo.
Ele tem o pelo espetado,
Ele é muito educado,
Ele é bem animado.
Elegante demais,
Brilhante demais.
Ele é genial,
É bem leal.
Bengal, que legal,
Olha a graça do animal.
Ele é belo, ele é muito singelo,
Parece um Leopardo,
Ele é requintado,
Ele é muito agitado,
Ele é selvagem,
Que bela imagem.
Sagrado da Birmânia,
Ele é ativo,
É bem criativo,
Ele é brincalhão,
Que coração.
Ele é tranquilo,
Se mantém em sigilo.
Ele é muito carinhoso,
Ele é muito sedoso.
Himalaio, inteligente,
Parece a gente.
Ele é gentil,
Ele é ágil
Excelente amigo,
Sempre comigo.
Oriental, musculoso,
Habilidoso e atencioso.
Forte e magro,
Ele é muito Bonito,
Esbelto e com muito jeito,
Mostra sua beleza na natureza.
Maine Coon.
Quem é ele?
Seria o rei dos gatos?
Maior do mundo,
Amigável e adorável.
Sua beleza é grande,
Seu coração é gigante.
Ele é um gato muito forte,
Ele é um gato de bastante porte.
Agora é a vez do principal,
O mais sensacional.
Mais carinhoso,
Mais amoroso.
Mais sedoso,
Mais educado,
Mais amado.
O gato doméstico.
Adorado, educado,
Corajoso, atencioso.
Elegante e contagiante.
Lindíssimo e queridíssimo.
Observador, ele é mesmo um amor.
Todo gato tem sua beleza,
Todos são da natureza,
São de Nobreza.
São todos felinos.
Ninguém jamais foi a um casamento, ninguém jamais esteve lá senão o próprio casal. E eu não falo da cerimônia, daquele evento efêmero onde as pessoas se beijam e se abraçam. Onde todos os convidados se acotovelam, cochicham e resmungam alguma coisa. Não é dessa festa tradicional (em que a noiva se fantasia de fada virgem e o noivo se apresenta mais desengonçado que um pinguim de geladeira) que falo... Afinal, isso não é casamento, muito diferente disso, desse glamour florido, casamento é tudo o que vem logo depois.
Sem querer enrolar muito quem se deu ao trabalho de ler até aqui, penso que ninguém – nem mesmo os padrinhos – esteve por lá quando as luzes se apagaram, quer por motivos ‘sacanas’ ou pelo simples fato do casal não ter grana para pagar a conta de luz.
Ninguém jamais conseguiu contar as lágrimas de um choro abafado no travesseiro, ninguém jamais viu a rotina atravessar os dias ou a dúvida varar a madrugada. Não havia ninguém ouvindo as batidas do coração da mulher quando se sentia segura, e nem para se lembrar do sorriso bobo do homem quando ele se sentia abraçado sem que fosse tocado.
Eu poderia tentar escrever várias laudas a respeito daquilo que ninguém viu, ouviu e nem pode imaginar... Mas eu também nunca fui a um casamento de verdade, ninguém jamais esteve lá.
COMO POSSO ESQUECER A POESIA?
Como posso esquecer a poesia
Se ela emana das mãos do próprio Deus?
Se vivo contemplando-a, com alegria,
Sob o sol que ilumina os passos meus!
Como posso esquecer a poesia
Se a contemplo na terra, mar e céu?
Se a noite um poema me irradia...
Quando a lua, deslumbrante, rompe o véu!
Como posso esquecer esse cortejo,
Esse sonho tão singelo que almejo,
Que provoca em minh'alma uma extasia?...
Como posso esquecer-me desse beijo,
Da emoção que sinto quando a vejo?
Como posso esquecer a poesia?...
O que é está em paz com o seu próprio coração com as devidas tranquilidades necessárias;
Quando não me via em espaço adequado eu percebia então que em teu rosto fui carícias para lhe provar todo o meu amor por você;
Quero te deixar viver mesmo não sendo tudo que você sonhou para fazer moradia em seu coração;
Me atiro à seus braços e disparo meus sentimentos para o meu desafio para esperar na minha paz a ausência de você;
Ninguém é dona dos meus pensamentos, não sirvo à senhora que pensa que sou do seu próprio domínio;
Reconheço os meus talentos quando se aproximam apenas com intuito de subtraírem algo de meu poder ou que achem que importo em questão;
Não me vejo preso a nenhum tipo de promessa na qual não possa cumprir e sim livre para propagar meus pensamentos e mostrar meus ideais com certas verdades;
Vejo tudo que se retrata com algum resistir de um coração que não se entrega nem retrocede em nenhum momento;
Tudo passará nada dura para sempre hoje há lagrimas, amanhã um sorriso brotará;
Grito Mudo
O som do próprio calar eco a lugares que se teme conhecer.
E fica-se imóvel aqui, sem saber dizer nada, sem pedir clemência ao abandono.
Então, por fim criou-se um lugar, onde fosse aresto para depositar em leito o que os receios dos homens deixam de viver, confundindo-os uns aos outros sem temer sobreviver.
O estranhar do mundo já não procrastina o que não se vive, e suplica um retorno do que não se pode ter, negando-os a cada palavra em socorro de consertar o que foi dito.
E uma vez mais carrega-se a história sem um fim, na espera de encontrar no caminho a chave que possa libertar o grito mudo do desmentido.