Textos de Amor Próprio
'BRASIL BRASILEIRO'
O meu brasil brasileiro,
é um país de estrangeiro,
que esquece dos próprios brasileiros.
Com seus funk's dançando até o chão,
mas é de perder a dança pra corrupção.
Brasil de vicissitudes,
outros de poucas virtudes.
Que venera carnaval,
mas que não dá importância para o carnaval que é a família.
Cultura de tirar vantagens,
rudes ao extremo,
votando em corruptos todos os anos,
apoiando a malandragem em Brasília,
sem atitude nas eleições.
Perdendo a identidade...
O meu Brasil Brasileiro,
é um país cavalheiro até por demasia.
Que tem suas utopias todas as manhãs..
Que acorda cedo p'ra sustentar a família,
que se debruça no álcool todos os dias!
Mas tem amor no coração,
acolhendo àqueles que não tem opção.
Brigando por seus direitos,
esquecendo de olhar-se no espelho.
É também um país de medíocres,
e um povo de opinião,
compartilhando o pão com quem não tem.
Que precisa aprender um pouco mais.
Para tornar-se vigoroso,
mais povo brasileiro...
Blasfêmia aquele que luta contra Si próprio. A morte é o fim de tudo, mas ela deve vir apenas quando esse tudo tiver sido cumprido no tempo daquele que conhece oque ainda não sabes.
O amor não pode ser perjúrio. Conforta sua alegria acima dos pesares, aguarda o raiar do dia, mas cuida, pois as más serpentes se esguiam entre as mais belas flores.
Apenas consigo ver quando teus lábios despertam meus olhos para o amor, você está aqui e apesar dos dias sem ti terem mais horas que as vinte e quatro que nos foi dita, sei que o tempo sempre foi curto aos amantes e amargamente eterno na sua falta.
Despertei minha devoção com um beijo sagrado, quando martirizado chegou o remédio, repousado Adeus me deste e do fim certo me obteve com êxito.Ressuscitado das garras malignas tomou minha frente Maria e guardou-me em teu manto.
Entendi enfim, que nenhuma alegria poderia ser mais minha que está que me deste, não algo da qual eu não detinha controle, mas dessa que compõe agora meu corpo, somente Tu meu Deus é provedor e eu me posto à vossa vontade tendo ou não entendimento. Pois tem fim cada lágrima derramada com dor e infindo é, o sorriso que me permitis-te colher em sua graça.
Quando me tornei dona do meu próprio tempo
Me permiti almoçar com calma e ouvir as histórias de meus avós. Consegui acordar cedo e com bom humor. Ouvir uma boa música, pisar na grama e, aos poucos, perceber o dia lindo que nascia. Adquiri um pouco de conhecimento e cuidei do meu corpo. Aquele velho ditado "meu corpo, meu templo" passou a ser mantra. Cuidei da alimentação, escolhi meus alimentos e, finalmente, comecei a cozinhar. Percebi que saber como é feito e de onde vem meu alimento influenciava nas escolhas que fazia ao comer. "-Vai tanta tranqueira assim em um brownie?" "-A felicidade vem, também, com suas adversidades." E que delícia saboreá-las!
Comecei a prestar atenção no simples ato de respirar. Andar de bicicleta tornou-se mais complexo que simplesmente ir a algum lugar. Era a vida pulsando em mim. Consegui ouvir com mais atenção e focar mais no momento presente. As simples trocas de cada dia se tornaram mais carregadas de sentido.
E ainda pretendo tanto... Voltar a tocar, dançar e aprender tantas outras coisas. O tempo se tornou, novamente, escasso. Não por me acumular de coisas que eu não quero fazer. Mas por ser curto demais pra tudo que a vida oferece!
Eu sei: vivo num plano ideal e temporário. Mas, a vida, em sua essência, não o é? Temporária em cada segundo; ideal em sua essência? Por que não fazer da "vida real" a "vida ideal"? E se, todos, universalmente, ousássemos ser donos de nossos tempos? Que grande revolução viveremos! (E digo "viveremos" por acredito que ela virá!) Até vejo o capital, finalmente, numa cova, revirando-se...
SORRISOS
Na singularidades de cada
um! me perco no meu próprio
ser!
Com rostos desbotados , sem
aparente razão para sorrir...
Se levanta a tempo antes da
noite cair , penumbra um sorriso
viajante ! Ao meio de tantos risos
opacos ...
no sublime sorriso que se espande
ao olhar brilhante de uma amante
desnuda...
o sorriso que lutava para não
desabrochar , se estende largo...
de fácil inspiração .
O grito...
(Nilo Ribeiro)
Perdi meu próprio rumo,
não encontro uma ponte,
bato de frente ao muro,
não bebo em tua fonte
eu que já fui exemplo,
já fui até referência,
agora o nada eu contemplo,
sou pura ausência
não tenho o que escrever,
nem mesmo o que comentar,
depois que perdi teu prazer,
não tenho nada para amar
perdi meu caminho,
perdi minha direção,
sem carinho,
sem paixão
me renovo com prece,
a oração me segura,
tudo em volta fenece,
sou hoje a loucura
um poeta sem escrita,
é o mesmo que nada,
a sua alma grita,
mas não sai palavra
crise, agonia,
deslize sem poesia...
O tempo ameniza dores, ameniza angústias, ameniza o próprio tempo, faz esquecer das dores, das angústias e do próprio tempo. Este tempo pode fazer um amor se esquecer do tempo assim como de tanto tempo que este amor viva, o próprio tempo faz este amor passar com o tempo.
Será que sempre devemos contar com o tempo?
Ouvir o silêncio é exatamente orientar-se com o próprio coração!
De repente, chega um carinho da alma que abrevia os questionamentos e desanuvia as interrogações...
O nosso corpo responde às nossas ações, que seja então resposta de paz e consolidação!
Tem hora pra ficar quieto e deixar os sentidos relaxando no encosto dos nossos sonhos, as dores tomarem seus rumos, os olhos ganharem luz de outras arquiteturas e acima de tudo, o coração desacelerar e bobear sutilmente um manancial de espontaneidade e levezas para dentro de nossas expectativas, assim deixando aos poucos o silêncio então, distanciar e novamente celebrar voos em ares de brisa fresca!
A falta de altruísmo na geração moderna está levando a humanidade ao encontro de seu próprio fim e ruína, triste e lamentável, pois seus ensinamentos serão aplicados nas gerações futuras.
Não devemos olhar unicamente com a mente, mas com a alma e deixar o amor exercer o domínio, pois a vida que muitos aguardam já está diante de nós.
O mundo criado para nós tem um único objetivo, deixar o amor fluir e ser bálsamo, perfume e o mais raro dos tesouros existentes no mundo.
Tentem olhar mais de perto todos os olhos que veem e verá que não se trata somente de pessoas e seus egos intumescidos dentro de suas carcaças adornadas de pele e cabelos, dentro de cada ser humano existe uma alma, um espírito, um filho do Grande Arquiteto do Universo que veio aqui neste mundo com um objetivo , mais infelizmente a soberba estão deixando-os cegos e contudo o mundo está hostilizado e a mortificação é a consequência.
Vocês precisam abrir vossos olhos, almas e corações para verem o que realmente devem ver, assim vão descobrir o motivo e o porque " O Grande Arquiteto do Universo" lhes deu o dom da visão e os demais sentidos.
Precisam ter uma nova compreensão da vida, encontrar o real sentido dela.
Venham despidos de si mesmos, deixem para trás o que as gerações passadas inundas de egoísmos lhes ensinaram, cheguem mais perto e encontrem os olhos para ver a verdade que vocês nunca viram.
A verdade cabal e a verdadeira razão da vida é somente uma, não existe outra.
Só o "Amor verdadeiro " será capaz de mudar tudo isto, saibam que o Grande Arquiteto do Universo não deseja ter escravos, ele deseja apenas que seus filhos sejam recíprocos ao seu seu amor.
O CARENTE
Vim contar a história do "O carente"
Como o próprio nome já diz
Ele é carente, carente de amor
Ele não recebeu esse amor
De seus familiares
Mãe, pai, vó, vô, irmãos
Por causa dessa falta desse amor
Ele faz de tudo para chamar
A atenção de todos
Ele cria um personagem que
Chama atenção, chega até
A ser humilhar para chamar a atenção
Pensando que a atenção
Substitui o amor, que não recebeu
Mas... Ele sofre! Sofre muito!
Pensa que a felicidade está
Na outra pessoa, não em si mesmo!
Agrada extremamente as pessoas.
Deixa de ser ele mesmo, para agradar
As pessoas
Isso é muito triste!
Não é só "O carente" que sofre!
Várias pessoas sofrem também!
Lógico, que tem tempos que somos
Carentes! Todos somos!
Mas "o carente" ele é assim
O tempo inteiro! A vida toda!
Quando chega ao ponto de se
Humilhar! Já é grave, por mais que
A pessoa não ache!
Mas...tem tratamento!
"O carente", tem que começar a gostar de si mesmo, não agradar tanto as pessoas,
Comece a gostar de sua companhia!
Tudo isso é feito pela força de vontade
Quando "o carente" desistir de tudo!
Vem um brilho de força, de vontade para erguer-se a luta!
Assim "O carente", não deixa
De ser extremamente carente
Ele caminhava pelas sombras do que um dia fora o brilho de seu próprio coração, crendo que a entrega completa lhe havia cobrado um preço alto demais. Sentia-se despido de armaduras, como se cada pedaço seu já não lhe pertencesse. Talvez acreditasse que, ao entregar o coração, também entregara sua última chance de ser amado, como se, ao esvaziar-se, perdesse o direito de se preencher novamente.
Em noites de silêncio, perguntava-se se o amor realmente existia para ele, ou se não passava de um sonho distante, tão frágil que a própria entrega o tornava inalcançável. Mas foi nesses momentos de solidão que começou a enxergar o amor com uma nova perspectiva: amor é entrega, sim, mas não é posse, nem fim. É sopro, é fluxo — vai e volta, renasce e surpreende.
Entendeu, enfim, que amar é também ser amado, mesmo quando o coração parece partido. Cada pedaço entregue era também uma semente plantada em solo fértil, esperando o momento de florescer outra vez. O amor, ele aprendeu, não se limita a um destino, mas se faz caminho, um convite contínuo para acreditar, para sentir e, sobretudo, para se permitir ser amado de novo.
Ele sorriu, com um novo olhar para si mesmo, para o vazio e para o desconhecido. Afinal, amar, ele descobriu, é a arte de sempre reencontrar o próprio coração nas mãos de quem, inesperadamente, escolhe cuidar dele.
Exatidão ou solidão
No momento próprio, para alguma coisa, a permanência do tempo é uma estação. Às vezes dizem que pareço com as cores que absorvem a luz. Eu costumo gostar de azul, e no temporal de chuva e vento eu sempre perco o calor e um amor. Eu conservo a calma, e escrevo sobre a ausência que se situa no tempo. O assentimento é como um pedido de confirmação, a agitação violenta da atmosfera não balança mais meu coração. O verde ainda habita em seus olhos, penso que a incógnita é se ainda floresce em meu coração, ela costumava a ser como um jardim de inverno, que eu envidraçava e enchia de luz. Aos poucos ela foi perdendo o brilho, o movimento ou a ação, foi afrouxando e cessando de viver, finar-se, o temporal era um mar intenso, marítimo sofrimento profundo, desaparecendo de mim. Já não era quente, nem morna... Era o tempo com você. A pigmentação desaparecia em seu rosto. Eu queria cor, mas dava tempo ao tempo que a levou. Errei, acalmei, aceitei, esfrie, guardei, um pouco do que amei, e se amei. Ela desaparece em mim. Ah tempo que eu lembro, da impressão que a luz refletida em seus olhos dilatados, pelo seu corpo colorido, tom rosado de pele humana, era a expressividade de linguagem, realce e tom, feição coração profundo coral ornamental, vistosa flor era ela. E o vento, tempo ela levou com si. E eu aprendo a viver sem ti. Impassível de paixão, só um calor comunicativo. Foi à intermediação de uma grande paixão. A quem diga que foi uma grandeza de amor.
É triste mas a única mensagem
Que eu no dia recebo,
É de mim próprio a dizer que ainda se vai abrir a passagem,
Para chegar a coisas que eu ainda não percebo!
Podem dizer o que quiserem,
Só digam é que existi,
Fiz a um sítio a que a luz não chega uma viajem,
E até ia outra vez, mas prefiro lutar por ti!
Pelo que tu disseste hoje parece
Que o teu coração é o dele, e o dele é o teu,
Agora o que aí entre vós acontece ,
Fica aí e não volta para o coração que eu queria que fosse meu!
Deve haver uma razão
Por eu não pôr nos meus poemas um ponto final,
Porque a minha vida e o amor não têm um travão,
E hoje confesso que se tivesse já havia funeral!
TALVEZ SOU
Sou o meu próprio carrasco
Despojada de palavras lidas
Num livro jamais escrito
De sonhos gigantes
Nos confins da alma
Fazendo dos nãos talvez sins
Limites de alguns instantes
Letras cativas de solidão
Busquei na procura das virgulas
Perdidas dos que se desejam
Nas carnais sensações que despertam
As palavras despidas de desejo
Carrasco de corpos sôfrego de letras
Pontos das páginas escritas
De despidos corpos amando-se
Entre as sedentas repetidas páginas
Nos profanos sentimentos
Que se tentam libertar nas letras
Entre o meu próprio carrasco
Carne, corpo, sentimento
Escrita num livro jamais lido.
A vida é um sopro,menina.
Saia dos escombros,encontre-se,seja seu próprio lugar,se abrace ao sentimento de amor próprio,no seu corpo,as vezes inseguro.
É um mundo muito louco e você tem que aguentar firme e se sentir acolhido por aqui as vezes é dolorido.
É tudo tão incerto,que o tempo as vezes fica confuso.
Se perca um pouco,você é seu próprio lar,faça da arte um lugar que alcança,que abraça,que atravessa.
É sobre estar viva agora,sobre se apegar as coisas simples, as coisas simples são tão valiosas e estão ai para você.
Você projeta seus caminhos,levanta paredes,se acolhe em seu teto,pela necessidade de construir seja o que for,que seja honesto,que sacuda e traga algum sentido,que simplesmente seja,sem precisar de explicações,que agora seja leve.
É se acolher na zona de conforto de suas emoções,é real,é o soluço,o lar,o coração a disparar,é a paz de uma pequena casa que acolhe,todas as coisas grandes que carrega no seu pulsar.
Seria Deus o próprio Diabo?
Pessoas matam as outras em nome de Deus
A justiça não é justa
Alguns tem fortunas enquanto outros não têm nada é dizem que foi por mérito do trabalho
Religiosos dizem que sua crença é mais certa, superior é seu Deus é melhor que o dos outros.
Talvez Deus seja o mesmo Diabo.
entre linhas, formas e cores
eu fiz meu próprio retrato vivo
tão vivo que pulsava
fluía pelas minhas mãos
fiz o retrato do abstrato que habita meu corpo
daquilo que sucumbe
que se vê de olhos fechados
da parte líquida
frente à mim mesma
fui meu próprio acalento
a poesia transpassa o entendimento
universo é repleto de luzes cores deslumbrantes , maravilhas que nem nosso próprio vocabulário teria termos para descrever ,isso porque pouco conhecemos ainda não citamos as estrelas dignas de majestades , admiradas por todos tudo ,
como você gostaria de ser lembrado como ,porque, em que formato ,quais as descrições seriam adequadas .
Se entregar de corpo e alma
Com pessoas tão rasas
Perdidas em seu próprio mundo
Eu só procuro a minha calma
Amores que vem pra transcender
Amores que vem pra magoar
Que te fazem enchergar
Que assim não deveria ser
Seja forte
Encontre em si o seu lar
Seja forte
O tempo é rei, o tempo é a cura
‘αυτοκτονία’
Sucumbir-se de forma gradual dentro do próprio ser é uma forma demasiadamente eficiente de autofagia, ou de eliminação fracionada de tudo aquilo que representa, fagocitar sua persona ( εγώ ), ou o que o meio construiu, moldou e manipulou em favor do tempo colapsado.
Torna-te caos, extermine-se e reconstrua-se.
Ou volte novamente a este plano.
( metempsicose).
Para talvez buscar respostas que gritam no amargor de seu âmago, ou criar maiores questionamentos, sem ao menos saciar-se dos que já os possui.
Você merece!
Aprendi a interpretar as tuas atitudes, também aprendi a te resgatar dos teus próprios tropeços, pois o tempo tem pressa,
No meu currículo, a demostração de afetividade, a capacidade de valorizar respeitando os limites e as indiferenças, assim como os cuidados em transformar o comum em único as vistas do coração, te impressionaram, se tornaram a minha maior carta inicial de apresentação,
Espero que me contrate em definitivo para uma vida sem limites de dedicação, respeito, sinceridade, enfim para eu te oferecer a cada amanhecer um desenho melhor do que o outro com a mensagem de que você merece o amor, merece viver sendo amada.