Textos de Amor Platônico
De todos os tipos de paixão (se é que existem tantos tipos), a melhor é a platônica. A paixão mais verdadeira e linda justamente por ser platônica. É a paixão na qual você tem plena certeza de que só vai sofrer. A graça da paixão platônica vem de não enxergarmos os defeitos do outro. E se enxergamos, ignoramos.
Paixão virtual
Amor virtual não passa de uma ilusão,
um amor platônico, um sentimento
frágil por um personagem criado pela
própria imaginação, sem base sólida
para crescer e se fortalecer.
É como uma roseira que nasce entre
as rochas, mas se a raiz não encontrar
profundidade com terra fértil para se
expandir e se sustentar, morrerá antes
de florescer.
Japão e Coreia.
"Mais me diga se não
Quem nunca teve um amor platônico?
Aquele que te tirava do chão
Pois só você achava que era único
Era sempre bom a noite eu me lembrar
Mesmo que só por um minuto
Acabar com essa triste distancia
Que o mundo me colocava em tudo
Mesmo sendo de mundos tão diferentes
Assim que você não tratava com dor
Ate mesmo vocês de países distantes
Todo isso por que eu era Karate e ela Taekwondo."
AMOR PLATÔNICO
Dentro dos teus olhos me vejo
me sinto; explico-me e me entendo.
Dentro do meu coração tu vives...
e talvez nem saibas que me pertence!
És tão meu, sem que eu nunca tenha te possuído
e eu tão tua, Sem nunca ter me entregado;
minhas atitudes me guiam para o meu próprio abismo,
Abismo que denomino viver sem ti!!
Determinas o meu destino sem querer,
manténs meu sentimento, sem um porquê;
e mesmo sem saber, protagonizas a minha triste história de amor!
amor platônico, amor que vive, amor que sofre,
amor que nunca, nunca morre .
Queria poder gritar eu te amo
de forma que só você me escutasse,
Queria poder me jogar sendo os teus braços meu único amparo.
Queria poder chorar e encontrar nos teus abraços o meu consolo.
Queria escutar de você o mesmo que quero te dizer!
E tu oh cruel amado!
Por que não percebes a minha covardia?
Não desvendas os meus sentimentos?
Não me vê além da minha hipocrisia?
Por que não me amas?
…e a vida permanece assim
tu existindo no teu mundo;
e solitário coexistindo dentro de mim.♥
(Juliana Patriota)
Amor platônico
Quando eu me pego pensando em você,
Vejo o quanto fui ingênuo sem perceber...
Mas, mesmo bobo eu lhe amei profundamente!
Ao não tê-la em meus braços na mocidade,
Muito sofri, mas hoje acho que foi primordial.
Para não sentir a saudade que penso ter!
Leviano sentimento que vivo sem explicação...
Aos trancos e barrancos navego em momentos de solidão por você.
Mas como pode se não sei o gosto dos seus beijos...
Nem o calor dos seus abraços...
A ternura existente em ti nunca me foi ofertada,
Nem o seu mau humor eu pude contemplar!
O rolar de suas lágrimas não presenciei...
Então, como pedir ao anjo para recolhê-las!
Enxergar a sua aura, nem pensar...
Nunca olhei nos seus olhos como deveria,
Você não deixou!
Nossas almas eram gêmeas para mim,
O que faria de nós dois, apenas um!
Hoje quando me lembram de ti, eu digo assim:
Não falem dessa mulher perto de mim...
"Amor
Simples e singelo amor
Doce e puro amor
Amor ágape, amor fraternal
Amor platônico, ou carnal
Uma simples palavra
Tantas histórias
Tantas lágrimas
De alegria, ou de tristeza
Quantos suicídios pela ausência de tal valor semântico?
E, em contraponto, quantos finais felizes ao atingir tal utopia?
Ó, amor
Seriais vós a solução para todo o mal?
Ou, simplesmente, o sinônimo de uma dor incondicional?"
Amor Platônico
Para que dizer que te amo;
Se não para a ouvir.
Para que sinalizar,
Se não me olha!
Para que então lhe escrever?
Se sequer vai pegar no papel.
Para que uma canção?
Se não irás escutá-la!
Falar-te das flores?
Se não regas nosso jardim.
Para que dizer,fica comigo!
Se já pronunciou adeus...
Agora nada a fazer! Somente o tempo,talvez unam no amanhã dois seres que buscam um grande amor.
É ISSO :
Então crescemos e aquele nosso amor platônico se transforma no cara mais babaca que já conhecemos. A época de colégio acaba e finalmente a hierarquia dos grupinhos populares vai por água abaixo. Malhação vira mais um programa chato da Globo. Nosso animal de estimação começa a não ter mais tanta disposição. Então nossas melhores amigas já não são tão melhores assim. Mudamos de gosto musical. Percebemos que as primas que eram bebês até pouco tempo já sabem dançar funk. Então amamos um cara. Logo depois aprendemos a lidar com a distância. Então conhecemos outro cara. Logo depois aprendemos a dizer adeus. Então as preocupações do futuro se transformam e deixam de ter a ver com garotos. Temos que decidir o que fazer da vida. Então alguém que amamos muito é arrancado dela. A solidão deixa de ser só uma palavra. Começamos a preferir os livros sem imagens. Então vamos pra faculdade. Então tentamos nos misturar e acabamos esquecendo o que aconteceu na noite passada. Depois de alguns meses paramos de achar graça nas coisas que antes eram incríveis. Terminamos a faculdade e vamos em busca de um bom emprego. Então enfrentamos horas sem dormir e longe de computador. Alguém diz que não somos boas o suficiente. Ligam pra informar que nosso animal de estimação faleceu. Então mudamos de emprego, de cidade, de cabelo, de guarda-roupa, de carro, de melhor amigo, e mais uma vez, mudamos a maneira de ver a vida. Fechamos os olhos e achamos que as coisas estão mais loucas do que nunca. Aí lembramos que já passamos por tudo isso que acabei de contar. Então adormecemos e acordamos sem lembrar de nada. É isso.
Amor platônico
Não se mostre como é
que o desencanto me fulmina,
eu gostava do que eras
quando não essa mulher
porque só minha menina.
Em tua representação
eu via o que queria,
tua voz dizia coisas
que com tamanha precisão
parecia que eu sentia.
Mas ao te conhecer
é que me veio outra magia
pois se tu me encantou
é desta forma que é você.
Não lhe cabias fantasia.
Saudade não tem remédio, amor platônico não tem solução, ás vezes o choro não tem motivo e o sentimento não tem razão.
Pra ser de verdade não precisa ser pra sempre, é difícil aprender a perdoar, amizade é pra vida inteira e tem coisas que nem o tempo é capaz de curar.
Aparência não é tudo, do amor eu sempre quero mais e se eu escrevo compulsivamente, é pra esquecer a falta que você me faz.
Amor Platônico é o mais doloroso amor,porque é aquele que não se pode dar e nem receber.
É aquele que até sentir chega a ser proibido.
É aquele que "silêncio" é o legado a ser seguido.
É aquele que fantasia banquete com o que consegue mendigar.
É aquele que dói de verdade mas que não é possível provar.
O amor, o meu amor é aquele amor platônico sabe? Aquele que não tem limites, aquele que quebra todas as barreiras, desfaz todos os medos, aquele que insiste, aquele que luta.
O meu amor é abrigo, é colo de mãe - É o consolo, é a falta dele... É a energia mais forte que habita em mim, é o colapso mental. É o abraço quente e aconchegante e é também a dor, o medo...
O meu amor fere, ele machuca. O meu amor cura, ele conserta, ele refaz. Ah! E a falta dele é a falta de aptidão existencial, é a dúvida, é um "contentamento descontente".
O meu amor é algo que não cabe dentro do meu peito! É aquele que grita, que nos chama, aquele que queima, que arde... Como o sol das três da tarde, como aquele café feito pela manhã... É como a chama daquela paixão, é o encontro de almas.
Quero o meu amor ao mundo oferecer, quero doar-me para a vida, para a eterna paixão, para a eterna luta, quero me fazer guerreira, quero que com todas as minhas vozes possa exclamar, simplesmente o meu amor!
Amor platônico.
Talvez o mais cruel deles seja aquele que esteja sempre ao alcance de um olhar.
Talvez seja um castigo necessário, que a mente pague todos os dias, só para que um coração bobo possa se inocentar.
Um olhar com o mesmo desejo de sempre, as almas se reconhecem, apenas nasceram em lugares diferentes.
Um brinquedo caro que uma criança gostaria de ter, o menino pobre que enche os olhos olhando a vitrine, pois sabe que por mais que possa quere-la, o que está ali, está tão perto, mas jamais poderá tê-la.
Se o homem sofre com amor platônico, o poeta versa tal sentimento retraído.
E assim acontece o amor, nem sempre no lugar certo, mas sempre se tornando perfeito, mesmo que platônico, mas quando recíproco é reconhecido.
O amor platônico, tão complexo e profundo,
Um caminho de dualidades que nos confunde.
Na espera, encontramos a felicidade pura,
Mas também a tristeza que nos perdura.
Dizem entender o amor, mas será verdade?
Acredito que é algo além da realidade.
Pois o amor não se compreende, se sente,
É uma jornada individual e envolvente.
Se me cativas, então te amarei intensamente,
Mas será que em seu coração deixei uma semente?
Ah, o dilema do amor platônico persiste,
Sua incerteza me consome e me assiste.
Tu me fascinas, intrigas e dominas,
Em meus pensamentos, tuas pegadas são divinas.
Será que sou teu tanto quanto és minha?
Essa incerteza em mim se aninha.
No meu coração, na minha mente, é tua morada,
Vagando pela minha alma, sem rumo ou estrada.
Até quando essa paixão indecisa persistirá?
Quero descobrir, ou libertar-me desse lugar.
Amor Platônico
Princesa, você me cativou. Não a culpo, porém. Como poderia? Faz parte de tua natureza cativar; ser cativado, da minha. Eu me responsabilizo por esse meu sentimento. Permiti que ele me dominasse. Eu arrisquei gostar de ti mais do que por um mero momento. Acordei com o tempo que a ti me levasse. Mas estou agonizando e quero tê-la antes que a vida passe. Para que padecer com a tua indiferença, se o que sinto talvez seja uma quimera? Não suporto mais tamanho impasse. Primavera? Não. Inverno está sendo minha estação. Será que é tudo em vão? Há tempos atravesso um extenuante deserto. De longe, eu a vi formar-se. Do jardim, és a flor mais bela. Sinto um vento suave carregar o teu perfume, ar que me sustém. O que sinto por ti, sentes por mim também? Eu sigo o teu rastro, em areias escaldantes me arrasto. Naõ quero lançar-me ao precipício. Não. Seria um desperdício e tanto. Eu tenho o meu valor, ainda que eu não seja totalmente santo. Em sua lembrança me inebrio num suspirar ligeiro. Temo que alguém te alcance e te arranque de mim primeiro. A distância percorrida e o tempo que te admiro avaliam o que sinto, que falo e penso, que não minto, o meu sentimento. O tempo da espera e a distância percorrida medem a minha quimera. Cansei de deslumbrar-me. A incerteza uma hora cansa. Ainda distante eu a percebo no apogeu da tua formosura. Estás diferente. Com o vento agora danças. Quisera eu fosse real minha esperança. Quisera eu... Basta! O deserto está me suprimindo. Sem mais demora, vou prosseguir. É chegada a hora.
Somos, dementes vivendo em função do amor.
Do amor platônico irônico que muitos se acham imortais.
Somos dementes amando, sem compreender o próprio sentimento nos tornamos avarentos cobrando nossos sentimentos há nos entregar aquela que com uma fome voraz no devora sem demora AMO até o fim da AURORA.
Uma vida feita de hoje.
Não houve um ontem, um ex, uma queda ou àquela mágoa, aquele amor platônico, tudo se vai, some. O presente chega, toma espaço, domina por completo e cada instante torna-se, simplesmente, tudo. O amanhã é tão distante, o depois tão improvável, mas existe o agora, existe o presente. E os ventos soprarão mais amor, a chuva lavará de esperança, os olhos terão mais brilhos e as bocas mais beijos, mais palavras verdadeiras e os risos vão se perdendo pelo caminho. A vontade de viver vai se tornando inabalável, você se torna mais forte, amadurece, encontra a felicidade, o vento lhe roça com amor, as mãos afagam com ternura e o que era distante torna-se perto. Que o coração transborde amor, estravasse bondade, leveza, ternura, encha-o para que de vazio seja apenas no estômago. Não espere por um amanhã, por uma sexta-feira, pelo final do ano, nem mesmo pelo fim do dia, pois de espera em espera a vida vai passando, o tempo jorrando e você ficando... mais velho. Aproveite o instante, viva mais, sonhe para que os sonhos nunca desistam de nós, trabalhe mais, viaje ainda mais, tente quantas vezes precisar, mas que seja hoje, agora. Um dia vai entender que deixar para depois é deixar de construir um pedaço de futuro, que talvez, seria o melhor futuro para viver.
Do amar intransitivo
Do amor platônico
Do amor fugaz
Ah, o amor!
Feito correnteza incontrolável
Vai ligeira e carrega a sanidade
Qualquer decisão sobre si será nula
Controla os sentidos mais profundos
Alimenta a esperança
Refresca a alma
Machuca, dói, concerta
Ah, o amor!
És único para quem o sente
Na falta do seu toque
Poder senti-lo, basta!
Amor platônico
"Já tive um amor que marcou minha vida...
Esse amor por um tempo foi tudo pra mim...Vivi um amor platônico, daqueles de arrebentar o coração...aquele tipo de amor impossível...onde sofre em silêncio...onde todos os sonhos giram em torno desse alguém...Um amor que se ama escondido...onde o simples fato de ouvir a voz desse alguém faz o coração disparar, e todo o corpo grita desejando suas carícias.
Onde meus olhos se perderam em seu olhar sedutor...Meu coração foi enfeitiçado por seus encantos...e minha alma alucinada desejou eternizar o instante que o conheci.
Não sei explicar o que senti... Só sei que quase enlouqueci de tanto amor guardado no peito...O amor transbordando através de mim...E tive que sufocar meu coração. Silenciei meus desejos, sacrifiquei toda a minha carne renegando esse amor...Entrei na mais profunda tristeza...Conheci a solidão. Mergulhei numa terrível depressão, presenciei inúmeras noites de insônia...Chorei incontáveis lágrimas... sufoquei todos meus sentimentos...rasguei por diversas vezes o coração tentando arrancar esse amor impossível...perdi a mim mesma por esse amor...Fugi por lugares desconhecidos na esperança de esquecer o rosto desse alguém... Amaldiçoei o destino pelo meu sofrimento...Jurei nunca mais amar...Aprisionei minha alma numa escuridão...Tranquei meu coração...Congelei meus sentimentos... Não tenho olhos pra mais ninguém... Não desejo ninguém... Não me permito sonhar... Não me deixo iludir...Eu matei a mim mesma...Sobrevivo mas não vivo... Não creio em nada...E os meus sonhos transformei em pesadelos...Do amor nada mais quero saber, nada mais quero sentir...O amor só me trouxe dores, decepções...E hoje recordo o passado... Não existe mais dores... Também não existe sonhos...E quem tanto amei segue a vida sem ao menos imaginar o estrago que me causou...Sem nunca saber a falta que já me fez...Sem nunca ouvir a razão de minha quase morte...De quem é a culpa? Nunca saberei, mas às vezes olho pro passado e vem aquela sensação de impotência, uma sensação esquisita, uma certa saudade do que não pude viver."
-Roseane Rodrigues
Soneto do Amor Platônico
Te odeio de tanto amar
Fecho os olhos e começo a imaginar
Teu lindo rosto a luz do luar
Os teus lábios, os meus querem abraçar
Amo-te de tanto falar
Amo o teu cantar
Canto por ti ao luar
Esperando que tu iras escutar
Amo o teu olhar
Teus olhos castanhos a me olhar
Quando estávamos naquela cama a deitar
Posso não ser aquele que tu irás amar
Mas posso ajudar a encontrar
Já que com ele, tu iras se alegrar