Textos de Amor entre Amigos
Acredite no amor, lute com determinação e nunca desista. O verdadeiro amor é um presente divino concedido a poucos. Certamente, haverá prestação de contas por parte daqueles que desistirem ou fraquejarem ao longo do percurso. Deus é amor, e devemos buscar nossa santidade por meio desse presente que Ele nos concedeu. Ame profundamente e empenhe todo o seu coração na busca da felicidade. Afinal, ninguém nasceu para viver na infelicidade!
Por tudo que vivemos... por tudo de bem que você me fez... pelo amor e carinho que sentimos... pelos momentos que serão inesquecíveis em minha vida... e na sua também... creia meu anjo que eu confio em você e que neste céu que construí em minha vida... VOCÊ meu anjo é a estrela que me faz crer... que me faz ter forças para acreditar e para viver... você tem o coração e a alma de um a criança... se mostra... se escancara... expõe seus sentimentos... também te conheci pelo avesso... portanto conheci o melhor de você e toda sua essência... o seu interior é o de um anjo... porque tem que ser assim? Não sei mas chove... eu amo você para sempre.... obrigado por tudo... você não pode imaginar o quanto significa pra mim... amo você meu anjo... vou precisar saber de você e de sua vida... para poder viver... olha... não tem como você sair de minha vida... porque você esta em meu coração... pra sempre... te amo, meu anjo.
Amor. O que é o amor? Não creio que se possa relamente pôr em palavras. Amor é entender alguém, se importar, compartilhar as alegrias e as tristezas. Isso pode incluir o amor físico. Você compartilha alguma coisa, dá alguma coisa e recebe algo em troca, seja ou não casada, tenha ou não um filho. Perder a virtude não importa, desde que você saiba que, enquanto viver, terá ao lado alguém que a compreenda e que não precisa ser dividido com ninguém mais.
Não é isso que todo mundo acha super divertido? Beber e fumar, e beber, e fazer sexo sem amor, e beber e fumar e dançar e chegar tarde e envelhecer e não sentir nada? Sabe Zé, no começo doeu não sentir nada. Mas eu consegui. Eu não sinto nada. Nada. Uns vem, uns vão. As garrafas tão lá, ao lado do lixo. As cinzas saem dançando por aí. As minhas vão junto. No dia seguinte eu acordo, tomo um banho, passo protetor solar, sento na minha varanda com o meu jornalzinho e ó: nada. Nadinha. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa.
Nota: Trecho da crônica "Zelador".
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir “eu te amo” num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir “eu te amo” numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.
Nota: Trecho da crônica "A Impontualidade do Amor" de Martha Medeiros
Podem existir mil obstáculos, mas nada impedirá meu amor por ti. Atravessarei até os maiores mares, mas não existirá água suficiente que afogue o amor que sinto por você. Subirei até a montanha mais alta do mundo só para te ver e de lá gritarei seu nome para ver se me ouve. E se me ouvires, direi uma só frase: eu te amo. E quando o vento passar, levará consigo o que eu disse, e quando ele soprar em seu ouvido, escutarás junto ao vento: eu te amo. E toda vez que o vento soprar em seu ouvido, não será só apenas o vento, mas eu dizendo que te amo.
O que me interessa no amor, não é apenas o que ele me dá, mas principalmente, o que ele tira de mim: a carência, a ilusão de autossuficiência, a solidão maciça, a boemia exacerbada para suprir vazios. Ele me tira essa disponibilidade eterna para qualquer um, para qualquer coisa, a qualquer hora. Ele apazigua o meu peito com uma lista breve de prós e contras. Mas me dá escolhas. Eu me percebo transformada pelo que o amor tirou de mim por precisar de espaço amplo e bem cuidado para se instalar. O amor tira de mim a armadura, pois não consigo controlar a vulnerabilidade que vem com ele; tira também a intransigência. O amor me ensina a negociar os prazos, a superar etapas, a confiar nos fatos. O amor tira de mim a vontade de desistir com facilidade, de ir embora antes de sentir vontade, de abandonar sem saber por quê. E é por isso que o amor me assombra tanto quanto delicia. Porque não posso virar as costas pra uma mania quando ela vem de uma pessoa inteira. Porque eu não posso fingir que quero estar sozinha quando o meu ser transborda companhia. O amor me tira coisas que eu não gosto, coisas que eu talvez gostasse, mas me dá em dobro o que nunca tive: um namoramento por ele mesmo. O amor me tira aquilo que não serve mais e que me compunha antes. O amor tirou de mim tudo que era falta.
Existem amores... e existe um amor especial, apenas uma vez em nossas vidas... este tipo de amor pertence ao Céu, é incondicional e ele será para sempre... como uma marca cósmica, uma infinita lágrima de alegria e um abraço sem fim! O difícil é descobri-lo, discerní-lo, em meio às tempestades do nosso coração.
O amor é um fenômeno tão primário como o sexo. Normalmente, sexo é uma modalidade de expressão do amor. O sexo se justifica, e é até santificado, no momento em que for veículo do amor, porém apenas enquanto o for. Desta forma, o amor não é entendido como mero efeito colateral do sexo, mas o sexo é um meio de expressar a experiência daquela união última chamada de amor.
Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, são veementes labaredas. As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo; ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado.
Considero-me um "modificador", modifico a alegria em tristeza; o ódio em amor; barulho em silêncio; aperto de mão em beijo. Acho que posso modificar quase tudo, a única coisa que não consigo modificas é a cabeça das pessoas que não me entendem. Pois essas são muito fortes para perceber seus próprios erros.
Amor não acaba. Filmes acabam, balas acabam, dias acabam, beijos acabam, noites acabam, chocolate acaba, o assunto acaba, a paciência acaba, a vontade acaba - desejo diminui. Mas o amor não. Ele entra em coma, fica fraco, doente e, se for o caso, morre. Amor não é um sentimento, um fato, um objeto. Amor é uma vida, é algo que sai da compreensão humana, científica, racional. Amor não começa e acaba. Amor nasce e morre.
INABALÁVEL
Ela tinha histórias decoradas.
“A menina da ponte” e o “pintinho cheio de amigos” são exemplos.
Ela ajoelhava e olhava em meus olhos para falar, em um tempo em que Super Nanny nem sonhava em ensinar esta tática.
E tinha o mais doce jeito de repreender.
Ela não precisa perguntar para saber que eu só tomava o Nescau, gelado. Sabia o aniversário da minha melhor amiga e me ensinou o “Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador...” quando eu ainda nem sabia o que significava direito cada palavra.
Foi ela quem leu meu livro preferido da infância pela primeira vez. E também quem o releu incansavelmente.
Ela que se dividiu em duas para cozinhar comigo no colo diversas vezes. Quem me penteou para a escola e tentou me ensinar que “meninas boas casam-se com bons meninos”...
Hoje, ela não sabe que essa lição eu não aprendi como deveria...
Não sabe que, todos os dias, antes de dormir, eu me lembro daquela
oração...
Não sabe que nunca mais tomei um Nescau na temperatura ideal...
Nunca mais ouvi histórias inventadas com tanta magia...
Aos poucos, mudei de nome... Ficou difícil acertar!
Minha avó, aquela de dezenas de atividades, hoje mora num mundo que ninguém mais participa. Ninguém vê, ninguém entra, poucos se importam!
Minha avó, já não sabe que é minha avó.
Mas eu vou sempre saber que ela foi, e é, a melhor que já existiu!
Para pra pensar um pouco, você
tem seus amigos, tem uma vida
inteira pela frente, tem vários
sorrisos pra dar, tem vários
momentos pra viver. Festas,
churrascos, cinemas, pizzaria..
enfim .. Vai ficar "presa" por quem
já está "solto" a muito tempo? Vai
ficar dentro de casa enquanto seus
amigos vivem? Pegue o celular,
marca uma festa, chame novas
pessoas e conheça novas pessoas.
Esqueça o passado, esqueça quem
já te esqueceu, você precisa mais
de você. Deixe de lado os
machucados. Nada de tristeza.
Traga pra você as coisas boas, as
pessoas positivas. Dê risada da
própria tristeza. Esqueça a rotina
de "correr atrás" de amar quem não
merece e se machucar todos os
dias. Se olhe no espelho, você não
precisa disso, tem muito o que
viver, muito o que conhecer, muito
o que aproveitar. Vai lá, vem cá,
sorria. Viva e contagie as pessoas
que estão a sua volta. Ei, você é
linda.
Quase fui um bom aluno.
quase fui um bom colega de classe
quase consegui bons amigos
quase consegui um emprego jovem
e quase me dediquei e ele.
quase cresci
e assim vieram os amores, quase fui um bom namoradinho...
e depois quase fui um namorado especial.
quase me marginalizei.
a vida às margens do correto quase me matou.
os bons empregos vieram, e quase valorizei isso.
e o amor veio, quase fui um bom marido.
quase fui um bom pai.
quase...
quase me recuperei, quase seguindo uma nova doutrina de vida.
a separação chegou e quase foi tudo bem.
com o tempo, me apaixonei, quase foi muito legal.
me apaixonei outra vez, quase foi muito legal de novo...
e depois quase foi mágico, quase dura...
quase me recupero da frustração...
hoje aqui quase consigo sorrir e ver minha vida por inteiro.
quase aprendi com meus erros e quase valorizei meus acertos.
consegui entrar pra faculdade sem pagar nada...
Quase fui...
quase tenho alguém comigo que me ama...
quase posso bater no peito e dizer vivi quase que intensamente tudo o que poderia com ela...
Foram tantas profissões...
e quase fui muito bom nelas!
e o quase homem que me transformei... quase triste...
se pergunta!
Onde errei?
AMIGOS (soneto)
Onde estarão os amigos na amizade
Aqueles que trilharam ao nosso lado
Na diversidade, no momento calado
Ou aquele aliviado pela boa vontade
Por onde andarão, tivemos um passado
Insólitos prazeres, manhas e civilidade
Os perdoados e os ainda na rivalidade
Apontados na memória com bom grado
Tem também os de nossa intimidade
Tão queridos e pelo coração amado
Sempre relembrados com felicidade
Todos no meu poetar com significado
Com muita e deveras grande saudade
Aqui vai o meu sincero, muito obrigado!
Luciano Spagnol
Agosto, 2016
Cerrado goiano
Justo ela?
Sempre ouvi muitos elogios, sempre tive tudo:
Favores, garotas, amigos.
Quando me perguntava porquê, respondiam:
“Ora, mas não é obvio, menino? Você é bonito!”
E assim segui a vida, sem precisar me esforçar pra ter o que queria
Um dia mudei de escola, você sabe, vestibular. Mas, não há nada com o que me preocupar, certo?
E então eu a vi.
Aquele sorriso de orelha à orelha, aquele cabelo preso de forma tão...
Despojada.
Ah, aquele rosto de boneca...
Mas não, não foi isso que me chamou atenção. Garota bonita a gente acha em todo salão.
Era a sua simplicidade, talvez? Quem sabe... aquelas piadas horríveis que ela conta nas horas mais inoportunas? Ou a sua risada contagiante, alta, de gente feliz? Poderia ser. O jeito que ela escolhe seus amigos, pela beleza interior?
Quando alguém soube, logo falou:
“Ih, rapaz, justo ela? Ah, essa vive no mundo da Lua!”
Já seus amigos diziam:
“É meio difícil, ela só gosta de gente que tem o que oferecer...”
“Dinheiro?” – perguntei
“Que dinheiro o que?” – responderam rindo
“Ela gosta é de livros, flores, café. De gente que... você sabe, entende que as melhores coisas são as mais simples. De gente que dê vontade de conversar dia e noite. Gente que faça rir”
É, eu não consegui... Mas, sabe o pior?
É que, depois dela, as outras se tornaram tão iguais...
Seja na liderança, na maternidade, no ciclo de amigos... é necessário muita sensibilidade para notar as habilidades!
Não adianta passar a vida treinando uma pessoa para ocupar a "posição" que desejamos se não é coerente com o desejo dela.
Respeitar as individualidades é abandonar vontades próprias e praticar amor ao próximo...
(Manu Marizy)
Carta de um índio
(Fernandha Franklin)
Nós vivíamos em um lugar incrível.
Éramos amigos íntimos da natureza e as únicas riquezas que nos interessavam eram as essenciais para se viver: comida, água e um bom convívio.
Não sabíamos que existiam riquezas além disso, e se existiam...essas não nos interessavam.
Nosso único investimento era no fortalecimento do elo que tínhamos com a mãe Terra. A energia com o planeta é que nos elevava.
Tínhamos nossos costumes, rituais e nossa nudez nunca forá um tabu, ou motivo para vergonha.
Foi então, que chegou um povo diferente, que colocou roupa na gente, e nos ensinou a entender sua língua. Pois para que acreditássemos em suas mentiras precisariamos entender suas palavras.
Prometeram nos mostrar o que havia de melhor fora da aldeia (fora de nós) e que também poderíamos ser "homens civilizados". Nos falaram que seus mundos eram muito melhores, e que de onde vinham, a vida era encantada.
Eu acreditei!Até porque, foram eles que me ensinaram no que acreditar.
Eles mentiram!
E foi então que fez sentido as vestes que usavam: era uma forma de esconderem um pouco da mentira que eram.
Troquei tudo o que eu tinha e toda paz da mata...por um quarto velho numa cidade poluída, que agredia meus olhos e ouvidos, e que o homem civilizado, insistia em dizer que fazia parte do meu futuro.
Eu, índio "selvagem". Ele, homem "civilizado". Muitos de meu povo, ainda tentam se manter na pureza e nos valores daqueles dias... mas até lá, o homem levou tecnologia, e esse entretenimento impede meu povo de pensar, como pensavam nos antigos dias.
Eu, índio, triste estou!
Não somente pelo meu povo, mas por todo povo que o homem enganou.
O conhecimento que diziam, era pura hipocrisia...
E toda lembrança da vida do índio, foi substituída por este único dia. Hoje! 19deabrildiadoíndio
Ando partilhando a vida com os amigos, vivendo de um jeito novo, curtindo o presente, ando me aventurando nas delícias da cachoeira, dos igarapés, do jogo de vôlei.
Não fomos feitos um para o outro, não fui feita para muitos homens, muitos homens também não foram feitos para mim, quero atrair quem me atrai, quero sintonia de corações.
Curto homens que leem livros, grisalhos, cheirosos, aventureiros, homem que sabe o que quer, homem que se adapte ao meu jeito, homens leves, bem-humorados, saudáveis.
Tenho que aprender a amar o outro como ele é, tenho que aprender a não esperar coisas que o outro não pode me dar, tenho que aprender a ser feliz também com o defeito alheio.
A minha melhor opção é enfrentar o medo de frente, abraçar as não garantias da vida, viver com o propósito de ser feliz, estar consciente das coisas que virão, em sintonia com o universo.