Textos de Amizade Virtual

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⁠Se do nada a pessoa te provocar a ponto de te desequilibrar emocionante, como se estivesse procurando gerar um processo às suas custas, pra não perder as estribeiras de vez e não dar uma voadora nela, vc pode chamá-la de feia e sair de perto, só isso, mais nada, isso diminui a raiva, sem te prejudicar. Ou simplesmente fazer aquele meio sorrizinho de desprezo e dar as costas, ignorá-la, sem a menor consideração humana, dependendo da situação, isso tbm costuma ajudar bastante.

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⁠Camus dizia que “acabamos sempre por adquirir o rosto das nossas verdades”. E isso é verdade. Mas eu diria diferente, porém parecido. Eu diria que sempre adquirimos a cara daquilo que somos ou sentimos interiormente. Aquilo que somos e sentimos sempre se reflete na nossa imagem, mesmo que momentaneamente, seja ela física, psíquica, virtual, pessoal, social, profissional, fotográfica ou espiritual, é aquilo que se mostra à primeira vista nas pessoas, e que reflete um sentimento ou estado de espírito, como alguém que obtem uma fotografia num momento de tristeza ou amargura, e que, por mais que se esforce, geralnente, não fica bem na foto, geralmente fica com cara de enterro, observe para ver se não é verdade. E deve ser por isso que, não muito raramente, algumas pessoas adquirem a aparência de uma bruxa má, provavelmente pela existência de alguma maldade interna para com os outros; como, por exemplo, aquelas que nutrem mais inveja do que amor pelos amigos, ou como aquela fofoqueira, despeitada, que todo mundo conhece pela cara, ou só de ouvir falar, e que sempre acabam não ficando “bem na foto”. E o mesmo acontece com políticos e empresas, alguns não ficam "bem na foto" de jeito algum. Alguns políticos saem sempre com "cara de madeira". Enquanto os seus eleitores ficam com "cara de tacho". E você, tá com cara de quê, agora?

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⁠Se fazer de vítima" é dar uma de "coitadinho" sem ser, com o intuito de despertar a pena alheia, sempre com segundas e terceiras intenções; mas, sem um diagnóstico que comprove algum transtorno psicopatológico que justifique tal comportamento, é uma "tática", consciente ou inconsciente, para justificar erros ou obter vantagens de alguma forma. Nesse caso, está relacionado ao desvio de conduta, e não com sintomas de transtornos mentais. Ou seja, esse autovitimismo nem sempre está ligado a alguma doença, mas sim ao desvio de caráter e à incapacidade de autocrítica, entre outras coisas.

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