Textos de Amizade e Saudade
Quando gotas de chuvas caíram em você lá estava um pouco de minhas lágrimas de saudade, logo depois chegou o vento envolvendo o seu corpo como se fosse um abraço meu passeando em você. Horas depois chegou o sol te aquecendo dando a impressão de nossos corpos colados em momentos de entrega ao nossos desejos. Finalmente depois surgiu o arco íris para celebrar nosso reencontro!
Sergio Fornasari
Hoje em dia as pessoas resolvem ligar, mandar um e-mail ou sms dizendo que é para matar a saudade. Mas será que a saudade é mesmo dissipada através de uma carta, e-mail, ou telefonema? È claro que não! Estas coisas só servem para dar notícias e para aumentar ainda mais a saudade de quem realmente ama de verdade. Só se mata a saudade realmente quando existe um encontro entre os corpos separados pela distância. A saudade só morre perante o calor de um abraço forte, perante olhos nos olhos e lábios nos lábios. Matar saudade a distância é mais uma das grandes loucuras desta sociedade ilhada em suas máquinas de mandar e-mails e meras imagens.
Lucimauro Corrêa
Saudade
Eu resolvi te matar
Matar e deixar bem mortinha
Vinha devagarzinho te detendo
Fazendo isso quietinha
A saudade era intensa
Dolorida, imensa
Sou incapaz de mensurar
Pra matar, só pela morte lenta
Agora te matei
As lembranças são vãs
Só amanhã de enterrarei
Para além do divã
Vou primeiro te velar
Enquanto posso lastimar
Que saudade! Da saudade
que não tenho pra divagar.
Tenho por hábito ficar triste
é tristeza, inexata, que lembra saudade
que atravessa as tormentas da boa esperança.
Tenho por vezes, ver-te a mulher, meiga, leve sorridente e lhe querer
é sonho que se perdeu no mar
é estrela que guia por entre tormentas, o contorno das índias.
Tenho por outras fingir que não a vejo
todas as minhas atenções estão no astrolábio
nas constelações da ursa maior ao findo horizonte.
tenho por mim que deveria morrer
morrer de sede, febre e escorbuto
por cada dia de não lhe ter tido em meus braços.
roberto auad
Tenho por hábito ficar triste
é tristeza, inexata, que lembra saudade
que atravessa as tormentas da boa esperança.
Tenho por vezes, ver-te a mulher, meiga, leve sorridente e lhe querer
é sonho que se perdeu no mar
é estrela que guia por entre tormentas, o contorno das índias.
Tenho por outras fingir que não a vejo
todas as minhas atenções estão no astrolábio
nas constelações da ursa maior ao findo horizonte.
tenho por mim que deveria morrer
morrer de sede, febre e escorbuto
por cada dia de não lhe ter tido em meus braços.
NO BALANÇO DA NOITE
Me cubro de recordaçãoes de saudade e de mágoas .
Me descubro.
Me desdobro,
vou sem rumo,
arrebatando a dor.
Quero esquecer.
Me traio e volto a sentir.
Aquilo que mais odeio em mim.
A pretençao de ser..sua.
Você se converteu em meu pesadelo.
de todas as minhas noites de insônia.
Te busco no ar que respiro,
na água que bebo,
Na mão que me toca..
Que mão, não toca nada, é apenas um sonho..!!
Vontade!!
Eu volto a não acreditar você é o meu silêncio.
O seu silêncio.
A minha sede..a minha vida..
A busca continua de viver o seu amor.
Que nunca existiu.
És a minha vida e a minha morte.
És a sombra que vaga nas minhas noites..
O pior de tudo é que você não sente..nada.
..
Lembranças...
Lembrei do teu abraço,
de tudo o que era nosso
e da saudade que ficou
quando partimos, separados.
De tudo sobrou um pouco
é normal ficar gravado,
e assim, vamos seguindo,
distantes, mas ainda,
lado a lado.
Na janela batia o vento
e também você,
quando chegava.
É desta saudade
que eu falo
porque em mim,
ficou marcada.
by/erotildes vittória
desligueseuscelulares
AQUI MORA A SAUDADE
o teu olhar perdido na esquina,
o teu sorriso escondido atrás da cortina,
a vida pouca vai se apagando
como uma vela a cada olhar,
esse silencio, essas cruzes, esses avestruzes
que passeiam em nossos cemitérios
segura a mão da lembrança,
e se apóia, não submerge,
somos túmulos de nós mesmos
no nosso funeral diário,
mas sobreviva na fé do amor e da paixão
não se entregue, se entregue...
e se não der certo, deu certo,
esse tropeço também é viver,
essa capela, esses sinos esses sinos
assassinos, esses túmulos ...
essas cruzes, esses avestruzes que passeiam...
aqui mora a saudade!
Quando me pego pensando em ti meu amor a saudade é tanta que chega a doer no peito, o coração dispara fica a ponto de sair pela boca, perco o controle sobre mim e as lágrimas brotam involuntariamente dos meus olhos.
O choro é constante e só diminui quando o telefone toca e então ouço sua voz macia me dizendo que também está com saudades e que quer sentir meus braços envolvendo todo seu corpo.
Jeferson Cury
Saudade é um estado momentâneo de espírito da lembrança de um passado que está presente na vida. Saudade é um passado que ainda não passou; é a presença da ausência; de algo de bom que ficou gravado para sempre no coração; no coração que trás e que dá saudades.
E ela só será mitigada se algo de bom acontecer que tenha o condão de abrandar esse estado natural de espírito.
Essa busca é parte integrante da vida. É a própria essência de viver.
Deixar de buscar é deixar de viver.
Natal, sempre Natal
Você está começando a sentir um cheiro de saudade no ar? No imaginário da geração mais antiga, o cipreste começou a exalar o perfume de muitas recordações. Outrora, nas casas e igrejas, as árvores eram plantadas numa lata de banha de 20 quilos, cheia de terra. As mães, tias e avós faziam os enfeites: saquinhos de bala, bonequinhos, estrelas de pano colorido e a iluminação pisca-pisca que não podia faltar! A árvore conseguia sobreviver até o Dia de Reis, 6 de janeiro, festa popular.
Tudo mudou pra melhor! As árvores são verdadeiras obras de arte! Lindas, variadas, de todos os preços. A maioria das crianças não ganhava presentes como hoje, não! Algumas conseguiam ganhar roupa e sapatos novos. Uma coisa deixou saudade: a alegria. Havia alegria!Por que à medida que os recursos financeiros abastecem a sociedade e quando se pode comprar tudo sofisticado, automático e barato, ao alcance de muito mais pessoas, a alegria vai ficando pra segundo plano.
Precisa-se de pais e mães afetuosos! Precisa-se de educadores que gostem de educar! Há urgência! É importante educar para aprender a valorizar a vida, as coisas pequenas, mas grandiosas, as conquistas, a luta! As pessoas vão entulhando a casa de enfeites de Natal, presentes, comidas, passam por cima dos clamores e necessidades individuais do grupo familiar, tropeçam na dor e na angústia dos que nem sabem mais chorar e saem lá na frente, erguendo a bandeira do Ano Novo!
O Natal é, sim, uma data importante no calendário. Ela pontua e sublinha um espaço para as pessoas se abraçarem, conversarem, se alegrarem, se amarem. Esse regozijo contagia as gerações! Não precisa ter muito dinheiro...Imagina uma família que tem todo bem material, mas indiferente, uma Escola com Internet e computadores pra todo lado, sem comunicação, ou então uma Igreja toda moderna e morna ?
Foi para ensinar uma lição eterna aos moradores do Planeta Terra que o Rei do Universo chegou, silenciosamente, e se instalou com a família numa hospedaria diferenciada, mas muito, muito feliz! Sem ar condicionado, porque a brisa do amor deu-lhes o conforto necessário. Sem camas confortáveis, porque o verdadeiro conforto que o homem precisa para dormir bem é o conforto espiritual de uma consciência reta. Sem um farto café da manhã, porque o que alimenta mesmo o homem é a fé, o “pão da vida”. Não havia garçons, a família foi assistida por anjos!
O Natal é uma excelente oportunidade para a reflexão! Não é só para servir um banquete regado à raiva, rancores, remorso, self-service de tristezas e mágoas. Ou fazer uma festa de amigo oculto no meio de inimigos declarados! Não! É um espaço para servir-se à vontade a sobremesa do prazer da comunhão, do perdão, da paz, do propósito de recomeço. Não precisa de presentes, é preciso, sim, acabar com a teimosia dos ausentes.
(Educação-a força mágica)
Sem fim, saudade...
Sinto saudade de quando você me desdobrava do avesso. Seu olhar me golpeava por todos os lados e você me nocauteava com sua face teatral e oculta de sacana.
Essa saudade me dá vontade de sentir de novo o gosto e o cheiro que deixa em mim. Do devaneio que deixa em minha cabeça.
(...) Sinto falta do gosto seco na boca que era saciado por essa paixão tão molhada de suor.
(...) Sinto falta de quando no primeiro choque de nossos olhos, entramos um no outro.
(...) Sinto falta do gosto seco de quando as palavras fugiam da sua boca...
(...) Sinto falta da distância de quando eu não tinha aonde ir e algo me impulsionava a percorrer o caminho até você.
(...) Minha alma fica tão tonta quando meu pensamento se põe a vagar em você, que agora tento ficar o mais sóbrio possível para não sentir a embriaguez do seu perfume.
(...) Estou cheio de urgência de quando seus olhos pairavam sobre mim.
Do pedido emergente que não para de suplicar ao meu coração que você seja quem meus olhos conheceram ao primeiro impacto de nós dois. Sinto falta do seu desejo iminente que sempre dava voltas e parava em mim.
(...) Sinto falta até de quando você estava tão aqui, que só por você estar tão aqui, eu não te amava quase nada.
Em cada riso uma esperança
Em cada lágrima uma saudade
Em cada verso uma poesia
Em cada letra uma canção
Em cada flor um perfume
Em cada onda o mar
Em cada olhar um encontro
Em cada música te cantar
Em cada tarde um desejo
Em cada palavra um segredo
Em cada noite sonhar
Em cada silêncio tua voz
Em cada dia te amar.
Máscara...
Hoje,
sou abraço,
pedaço e saudade
que se juntam
e me tornam inteira
para depois,
fragmentar novamente
e me esparramar
entre as folhas
que durante anos,
escrevi em meu velho diário.
Muitas vezes,
pouso, como borboleta,
não sobre a flor,
mas no espelho,
onde vejo a mim mesma
despida de máscaras e fantasias
na espera, de novos dias.
by/erotildes vittoria
Oh, ávida saudade!
Quão saudosa hoje estou,
Saudosa daqueles minutos de risadas
Ou das demasiadas gargalhadas
Que não as consegui controlar.
Saudosa estou, das amizades deixadas
De cada carinho que não recebi,
Ou da face que não percebi.
Ai, que saudade de conversar em silêncio,
Dos sussurros simples, o sopro do vento...
Que provoca correntes de frio, invernando as noites quentes.
Saudades de uma singela pisada no chão do corredor,
Dizendo-me: que os sonhos venham,
Que os anjos estejam na cabeceira da cama,
Passando a mão nos cabelos teus
Suavizando o sono teu,
Orando ao Pai do céu e rogando-lhe proteção
Acalantando-me por instantes a tormenta, a solidão.
Digo agora estou saudosa, de tudo, de todos
E essencialmente da minha mãe que vislumbro
Ao longe neste momento. Saudosa do Tum, Tum...
Do coração de quem ama.
Quão saudosa estou, se somente hoje não sei!
Ou se ao despertar de um amanhã minha resposta seja
A expressão eloquente de Sócrates “só sei que nada sei”!
Hoje ninguém existe.
Nem o meio termo nem a saudade,
O sol poente e a neve dos altos montes
Longínquos como temos sido
Acabou agora mesmo de cessar.
Hoje toca o sino da igreja
Que assinala o nosso fim
Estende-se fúnebre pelas casas e pelas ruas
E desvanece como que perdido
Assim nós o temos sido.
Hoje nada é nada.
Nós somos como pó no meio da estrada,
Somos relembrados, somos esquecidos,
Somos uma tempestade e um vendaval,
Uma origem e um final...
Coração apertado de saudade!
Não demore tanto, Sr. Tempo...ela é a bonequinha mais linda, a irmã que Deus me permitiu reencontrar! Então, que o Sr. Tempo passe rapidinho e logo, nós possamos estar juntas outra vez...possamos compartilhar da amizade tão linda que construímos ao longo desses anos...possamos sorrir juntas, dividir alegrias, chorar de tanta felicidade por um momento a mais que nos é dado!
Sr. Tempo, tenho pressa....o amor é uma benção muito grande e duas irmãs não devem ficar sem o bem querer e a alegria, que uma proporciona ao coração da outra! Acelere então, o dia que estaremos juntas, rsrsrs!
*Te amo, minha amiga e irmã de tantas e tantas vidas....um dos meus grandes e valiosos reencontros desta existência!*
Nada, nada é para sempre.
A gente muda, as pessoas mudam, o tempo passa e você sente saudade, a nostalgia aperta sua garganta, você lamenta, você agradece, você chora, que saudade, já passou! Quem me dera voltar lá, viver dinovo, ser aquele que fui e ter aqueles que também eram para mim, que saudade, que saudade! Já passou...
Quando eu chorar de saudade,
Não me peças para calar.
Quando eu estiver morrendo de rir,
Não me peças pra viver.
Quando eu sofrer por amor,
Não me peças pra ser feliz.
Quando eu estiver no início de uma história,
Não me peças pra saber o final.
Quando eu estiver sonhando,
Não me peças pra acordar.
Quando eu estiver caminhando,
Não me peças parar.
E quando eu estiver quase chegando,
Não me peças pra desistir.
Quando eu perder,
Não digas que fui derrotada.
Mas quando eu estiver perdida,
Encontre-me, por favor, pois talvez
Eu tenha chorado demais,
Sofrido bastante,
Talvez, eu tenha sido enganada por um riso,
Talvez, meu sonho tenha sido um pesadelo,
Talvez, o caminho escolhido
Era cheio de atalhos tortuosos e sem saída,
Talvez, eu tenha desistido antes de chegar
Ao meu destino e tenha sido tomada pela desesperança.
Talvez, eu tenha chegado ao final da minha história
E percebido que nem todos os finais são felizes,
Talvez, eu tenha decidido ter mais uma chance de
Começar tudo de novo.
Talvez, eu tenha decidido viver!
Sou feita...
Sou feita de tantos sentimentos,
de amor, de dor, saudade, ilusão
e de tudo,
carrego um pouco em cada porção.
Tudo faz parte da vida
que pode ser bem vivida
se a dosagem for correta
que de concreta pouco tem
e nessa dúvida do não saber
procuro viver bem.
Já não corro como antes,
aprendi a ir sem pressa,
fechar as janelas quando chove
e puxar as cortinas quando o sol entra.
O medo do escuro já não existe
porque a vida é sempre de quem persiste.
Talvez eu seja diferente,
mas é assim que sei de mim,
sei que há sempre um começo
e todo começo,
sempre tem um fim.
erotildes vittória/REG/088741SPRTT/manuscrito de 2011/Alvar.br/ARQ/23.902bss2/0013/000013/all/imagem/Woman from Benin
Esta saudade...
Eu moro,
bem pertinho
do caminho da saudade
e quando atravesso a rua,
ela está sempre lá,
quietinha,
olhando para mim.
Faço de conta
que não percebi,
mas ela vem,
me abraça
e pede para eu não ir.
Tento convencê-la
e digo
que estou com pressa,
mas acabamos sempre
de mãos dadas,
passeando por ai.