Textos de Amizade Antiga

Cerca de 5095 textos de Amizade Antiga

⁠Terol

No meu celeiro de rimas
busquei e descobri uma
foto nossa bem antiga,
Respirei uma certa nostalgia
ao lembrar de uma noite
gauchesca que dançamos
o quase esquecido Terol,
as tuas esporas luziam,
potentes e acompanhavam
com percussão o ritmo,
e eu também te seguia,
balanço de saia de prenda
faceira no salão também é poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A audiência de Custódia é tão antiga quanto o Código Eleitoral Brasileiro 1964.

Vejamos noque diz Legislação Eleitoral do Brasil em seu artigo 236 § 2º Ocorrendo qualquer prisão o preso será imediatamente conduzido à presença do juiz competente que, se verificar a ilegalidade da detenção, a relaxará e promoverá a responsabilidade do coator.

Inserida por Aldir2023

⁠Minhas palavras são modestas desde quê atearam fogo na minha antiga casa, filho, sabes que não foi sem vivência que eu as apanhei; por esse motivo, se não encontrar ninguém para confiar, faça dos meus conselhos o teu verdadeiro amigo.

Vá sempre pela honra, que assim nada o impedirá.

Força e honra sempre!

Inserida por OficialRobsonCorrea

⁠Era uma noite enluarada na antiga cidade de Atlântida, onde os Deuses e Deusas do Olimpo se reuniam para celebrar o festival anual em honra a Poseidon. Entre os convidados estava Afrodite, a deusa do amor e da beleza, conhecida por sua imensa beleza e poder de sedução. Ela caminhava elegantemente pelo salão, atraindo todos os olhares com sua presença divina.

Foi então que seus olhos encontraram os de Hades, o temido deus do submundo. Ele era conhecido por sua aura sombria e imponente, mas naquele momento algo nele chamou a atenção de Afrodite. Uma chama ardente se acendeu dentro dela, uma mistura de medo e desejo que a consumia por dentro.

Hades, por sua vez, ficou hipnotizado pela beleza radiante da deusa do amor. Seus olhos negros brilhavam com uma intensidade que ele nunca sentira antes, e sua alma foi sugada por aquela presença divina. Ele se aproximou dela lentamente, como se estivesse sendo guiado por uma força superior.

Afrodite sentiu o coração acelerar quando Hades se aproximou dela. Seus corpos estavam a milímetros de distância, e ela podia sentir o calor pulsante que emanava dele. Ele estendeu a mão para tocar seu rosto, e ela fechou os olhos, entregando-se completamente àquele momento místico.

"Subjulgue minha alma, desnuda-me, prenda-me na maestria dos sentidos", sussurrou Hades, sua voz grave ecoando pelo salão. Afrodite sentiu um arrepio percorrer todo seu corpo, uma sensação de êxtase que a inundava completamente.

Seus lábios se encontraram num beijo apaixonado e arrebatador, uma fusão de luz e trevas, amor e medo. Eles dançaram juntos ao som da música celestial que preenchia o salão, perdendo-se na magia daquela noite eterna.

Meu corpo em júbilo, deixando minha consciência em estado de torpor, pensou Afrodite, enquanto se entregava aos braços fortes de Hades. Ela sentia como se estivesse sendo levada para um lugar além do tempo e do espaço, onde apenas o amor e a paixão reinavam supremos.

Enquanto isso, os outros deuses e deusas observavam a cena com curiosidade e fascinação. Nunca antes tinham visto uma conexão tão poderosa entre dois seres divinos, tão intensa e avassaladora. Era como se o próprio destino tivesse unido Afrodite e Hades naquela noite mágica.

A festa continuou pela madrugada, com os dois amantes dançando sob a luz da lua cheia, envoltos numa aura de mistério e romance. Suas almas se entrelaçaram de forma indissolúvel, criando uma ligação eterna que transcenderia os limites do Olimpo e da própria existência.

Os dias se passaram, e Afrodite e Hades continuaram a se encontrar nas sombras da noite, alimentando sua paixão proibida com encontros secretos e juras de amor eterno. Eles sabiam que estavam desafiando as leis divinas, mas não se importavam, pois o que sentiam um pelo outro era maior do que qualquer proibição.

E assim, a deusa do amor e o deus do submundo viveram seu romance lendário, atravessando os séculos e as eras com sua chama ardente e pura. Seus nomes foram entoados em canções e lendas, celebrados como o mais poderoso e belo casal do mundo mitológico.

E mesmo quando o tempo passou e os deuses antigos caíram no esquecimento, a história de Afrodite e Hades perdurou como um exemplo de amor verdadeiro e inquebrável, uma união que desafiou as barreiras do céu e do inferno.

E assim, nas estrelas do firmamento, o amor de Afrodite e Hades brilhava eternamente, iluminando o universo com sua luz divina e eterna. Para todo o sempre, seus corações permaneceriam unidos, uma promessa de amor eterno que transcenderia a própria morte.

Inserida por EscritoraAKayra

⁠A Grande Jornada das Almas Dignas
Há uma antiga crença que permeia várias culturas e religiões ao redor do mundo: as boas pessoas são chamadas para a próxima vida mais cedo porque já provaram ser dignas de recompensas além deste mundo material. Esta ideia, ao mesmo tempo melancólica e esperançosa, sugere que a Terra é um campo de provas para o espírito humano, e aqueles que demonstram a mais alta virtude são agraciados com uma transição antecipada para uma existência superior.
**A Provação do Espírito:**
No vasto panorama da vida, cada experiência, cada desafio, e cada ato de bondade são partes de uma prova maior. Nossa estadia no mundo material é uma jornada repleta de obstáculos que testam a resiliência, a compaixão e a integridade de nossa alma. Aqueles que emergem dessas provas com uma luz radiante de bondade e altruísmo são vistos como tendo completado seu propósito terreno de maneira exemplar.
**A Recompensa do Pós-Vida:**
Para aqueles que acreditam nessa filosofia, a morte não é um fim trágico, mas uma transição gloriosa. O mundo material é apenas uma etapa inicial, onde as almas são moldadas e refinadas. Quando alguém que possui uma alma pura parte, não é porque foram tomados de nós injustamente, mas porque alcançaram um nível de pureza e sabedoria que lhes permite avançar para um plano de existência mais elevado. Eles se tornam pioneiros espirituais, atravessando para um reino onde suas virtudes são reconhecidas e recompensadas.
**A Lógica do Consórcio das Boas Almas:**
A lógica que governa o chamado das boas almas para além deste mundo é intrinsecamente ligada ao conceito de merecimento e preparação. Essas almas provaram, através de suas ações e decisões, que estão prontas para uma forma de existência que transcende a limitação física e material. Elas se tornaram exemplos vivos de como a vida deve ser vivida, inspirando os que ficam a seguir suas pegadas de bondade e amor.
**A Pior Provação da Alma:**
No entanto, essa transição também carrega consigo a lembrança de que a maior provação é a nossa vida terrena. Aqui, somos constantemente testados pela dor, pela perda, e pelas injustiças do mundo. Superar essas adversidades com graça e bondade é o verdadeiro desafio de nossa existência. Aqueles que conseguem fazê-lo são reconhecidos como mestres dessa arte, dignos de avançar para uma nova fase de sua jornada espiritual.
Essa reflexão sobre a partida prematura das boas almas nos oferece uma nova perspectiva sobre a vida e a morte. Em vez de ver a perda como um evento trágico, podemos vê-la como um reconhecimento da virtude e da dignidade espiritual, um lembrete de que nossas ações no mundo material têm consequências eternas e que a verdadeira recompensa está além do que podemos ver e tocar.

Inserida por MarcosPsqln

⁠CARTA DE PRINCÍPIOS

A idéia da formação de um partido só dos trabalhadores é tão antiga quanto a própria classe trabalhadora. Numa sociedade como a nossa, baseada na exploração e na desigualdade entre as classes, os explorados e oprimidos têm permanente necessidade de se manterem organizados à parte, para que lhes seja possível oferecer resistência séria à desenfreada sede de opressão e de privilégios das classes dominantes. Mas sempre que as lideranças dos trabalhadores e oprimidos se lançam à tarefa de construir essa organização independente de sua classe, toda sorte de obstáculos se contrapõe aos seus esforços.
Essa situação vivida milhares de vezes em todos os países do mundo vem acontecendo agora no Brasil. Começando a sacudir o pesado jugo a que sempre estiveram submetidos, os trabalhadores de nosso país deram início, em 12 de maio do ano passado (greve da Scania), à sua luta emancipadora. Desde então, o operariado e os setores proletarizados de nossa população vêm desenvolvendo uma verdadeira avalanche pela melhoria de suas condições de vida e de trabalho. A experiência dessas lutas tem como resultado um visível amadurecimento político da população trabalhadora e o crescimento, em quantidade e qualidade, de suas lideranças. Esse rápido amadurecimento político pode ser visto claramente no aprimoramento das formas de luta de que os trabalhadores têm lançado mão. O início das lutas é marcado por um período de greves brancas nas fábricas. Já os embates mais recentes, dos quais a greve geral metalúrgica do ABCD é o melhor exemplo, mostram a retomada, em toda a linha, das formas clássicas de luta: grandiosidade das assembléias gerais, a ação decisiva dos piquetes e dos fundos de greve. Os trabalhadores entenderam ao longo desse ano de lutas que as suas reivindicações mais sentidas esbarravam em obstáculos cada vez maiores e é por isso, dialética mente, que vão sendo obrigados a construir organizações cada vez mais bem articuladas e eficazes. Diante da força da greve do ABCD, os patrões e o governo precisaram dar-se as mãos para impedir o fim da política do arrocho salarial e o fim das estruturas semi fascistas que tangem os nossos sindicatos. Os patrões usam de todos os meios ao seu alcance para quebrar a unidade dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que se recusam a reconhecer os acordos obtidos no período das greves fabris. O governo desencadeia sua repressão: os sindicatos são invadidos e suas direções destituídas oficialmente, enquanto nas ruas a polícia persegue os piquetes e tenta impedir, pela violência, que os trabalhadores consigam local para se reunir. Por seu lado, o apoio que os metalúrgicos conseguem dos demais trabalhadores, embora seja suficiente para impedir que a repressão se aprofunde e faça produzir um recuo parcial, carece de maior conseqüência, devido, é claro, não à inexistência de um espírito de solidariedade, mas sim devido às limitações do movimento sindical e à inexistência de sua organização política. Tanto isso é verdade que as lideranças da greve são obrigadas a se escorar no apoio, muitas vezes duvidoso, de aliados ocasionais, saídos do campo das classes médias e da própria burguesia. Não puderam os trabalhadores expressar de modo mais conseqüente todo o seu apoio aos grevistas do ABCD, e essa impotência tenderá a continuar enquanto eles mesmos não se organizarem politicamente em seu próprio partido. É por isso que a idéia de um partido dos trabalhadores, ressurgindo no bojo das greves do ano passado e anunciado na reunião intersindical de Porto Alegre, em 19 de janeiro de 1979, tende a ganhar, hoje, uma irresistível popularidade. Porque se trata, hoje, mais do que nunca, de uma necessidade objetiva para os trabalhadores. Cientes disso também é que setores das classes dominantes se apressam a sair a campo com suas propostas de PTB. Mas essas propostas demagógicas já não mais conseguem iludir os trabalhadores, que, nem de longe, se sensibilizaram com elas. Esse fato comprova que os trabalhadores brasileiros estão cansados das velhas fórmulas políticas elaboradas para eles. Agora, chegou a vez do trabalhador formular e construir ele próprio seu país e seu futuro. Nós, dirigentes sindicais, não pretendemos ser donos do PT, mesmo porque acreditamos sinceramente existir, entre os trabalhadores, militantes de base mais capacitados e devotados, a quem caberá a tarefa de construir e liderar nosso partido.
Estamos apenas procurando usar nossa autoridade moral e política para tentar abrir um caminho próprio para o conjunto dos trabalhadores. Temos a consciência de que, nesse papel, neste momento, somos insubstituíveis, e somente em vista disso é que nós reivindicamos o papel de lançadores do PT. O povo brasileiro está pobre, doente e nunca chegou a ter acesso às decisões sobre os rumos do País. E não acreditamos que esse povo venha a conhecer justiça e democracia sem o concurso decisivo e organizado dos trabalhadores, que são as verdadeiras classes produtoras do País. É por isso que não acreditamos que partidos e governos criados e dirigidos pelos patrões e pelas elites políticas, ainda que ostentem fachadas democráticas, possam
Propiciar o acesso às conquistas da civilização e à plena participação política para o nosso povo. Os males profundos que se abatem sobre a sociedade brasileira não poderão ser superados senão por uma participação decisiva dos trabalhadores na vida da nação.
O instrumento capaz de propiciar essa participação é o Partido dos Trabalhadores. Iniciemos, pois, desde já, a cumprir esta tarefa histórica, organizando por toda parte os núcleos elementares desse partido.
1. A sociedade brasileira vive, hoje, uma conjuntura política altamente contraditória e, sob muitos aspectos, decisiva quanto a seu futuro a médio e longo prazos.
Vista do ângulo dos interesses das amplas massas exploradas, desde sempre marginalizadas material e politicamente em nosso país e principais vítimas do regime autoritário que vigora desde 1964, a conjuntura revela tendências extremamente promissoras de um futuro de liberdades e de conquistas de melhores condições de vida. Dentre as tendências auspiciosas, destaca-se a emergência de um movimento de trabalhadores que busca afirmar sua autonomia organizatória e política face ao Estado e às elites políticas dominantes.
Esse é, sem dúvida alguma, o elemento inovador e mais importante da nova etapa histórica que se inaugura no Brasil, hoje. Contudo, a par dos dados auspiciosos da conjuntura política, coexistem também perigosos riscos, que podem levar as lutas populares a novas e fragorosas derrotas.
Aqui, cabe destacar que o processo chamado de abertura política está sendo promovido pelo mesmos grupos que sustentaram e defenderam o regime hoje em crise. Com a evidente exaustão de amplos setores sociais com o regime vigente no País e com a crise econômica que abalou a estabilidade dos grupos dominantes que controlam o aparelho de Estado, os detentores do poder procuram agora, e até este momento com relativo êxito, reformar o regime de cima para baixo. Vale dizer, pretendem reformar alguns aspectos do regime, mantendo o controle do Estado, a fim de evitar alterações no modelo de desenvolvimento econômico, que só a eles interessa e que se baseia, sobretudo, na superexploração das massas trabalhadoras, através do modelo econômico de onde sobressai o arrocho salarial. Já está demais evidente que o novo governo militar pretende manter a continuidade dessa mesma política econômica ditada pelo capital financeiro internacional, agravada agora pelos planos de austeridade e recessão que já se esboçam. Isso significa que o sofrimento, a miséria material e a opressão política sobre a população trabalhadora tenderão a se manter e aprofundar.
O que significa estado de direito com salvaguardas? O que pretendem com anistia restrita? O que visam com a propalada reforma da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] e da Lei de Greve, urdidas secretamente? Qual o sentido da diminuição das penas previstas na Lei de Segurança Nacional e a preservação do espírito que informa essa mesma Lei?
Esses e tantos outros fatos indicam que o regime busca reformar-se tentando atrair para seu campo de apoio setores sociais e segmentos políticos oposicionistas, com vistas a impedir que as massas exploradas explicitem suas reivindicações econômicas e sociais e, o que é mais importante, a sua concepção de democracia. Em poucas palavras, pretendem promover uma conciliação entre os de cima, incluindo a cúpula do MDB, para impedir a expressão política dos de baixo, as massas trabalhadoras do campo e da cidade.
2. Essas afirmações não ignoram o fato de que o MDB foi utilizado pelas massas para manifestar eleitoralmente seu repúdio ao arbítrio. Tampouco pretendem ignorar a existência, entre seus quadros, de políticos honestamente comprometidos com as lutas populares.
Isso, no entanto, não pode impedir e não nos impede de apontar as limitações que o MDB – partido de exclusiva atuação parlamentar – impõe às lutas populares por melhores condições de vida e por um regime democrático de verdadeira participação popular.
O MDB, pela sua origem, pela sua ineficácia histórica, pelo caráter de sua direção, por seu programa pró-capitalista, mas sobretudo pela sua composição social essencialmente contraditória, onde se congregam industriais e operários, fazendeiros e peões, comerciantes e comerciários, enfim, classes sociais cujos interesses são incompatíveis e onde, logicamente, prevalecem em toda a linha os interesses dos patrões, jamais poderá ser reformado. A proposta que levantam algumas lideranças populares de “tomar de assalto” o MDB é muito mais que insensata: é fruto de uma velha e trágica ilusão quanto ao caráter democrático de setores de nossas classes dominantes.
Aglomerado de composição altamente heterogênea e sob controle e direção de elites liberais conservadoras, o MDB tem-se revelado, num passado recente, um conduto impróprio para expressão dos reais interesses das massas exploradas brasileiras. Está na memória dos trabalhadores a conduta vacilante de parcelas significativas de seus quadros quando da votação da emenda Accioly, da lei antigreve e de outras medidas de interesse dos trabalhadores. Apegado a uma crítica formalista e juridicista do regime autoritário, o MDB tem-se revelado impermeável aos temas sociais e políticos que tocam, de fato, nos interesses das massas trabalhadoras.
Amplos setores das elites políticas e intelectuais das camadas médias da população têm afirmado que “não soou a hora” de se dividir a oposição articulada no interior do MDB, afirmando que a democracia não foi ainda conquistada. Rechaçamos com veemência tal argumento. Primeiro, porque em momento algum podemos aceitar a subordinação dos interesses políticos e sociais das massas trabalhadoras a uma direção liberal conservadora, de extração privilegiada economicamente. Segundo, porque não podemos aceitar que a frente das oposições se mantenha às custas do silêncio político da massa trabalhadora, único e verdadeiro sujeito e agente de uma democracia efetiva. Tampouco consideramos que a existência de partidos políticos populares venha a contribuir para romper uma efetiva frente da luta dos verdadeiros democratas. O PT considerem imprescindível que todos os setores sociais e correntes políticas interessados na luta pela democratização do País e na luta contra o domínio do capital monopolista uni fiquem sua ação, estabelecendo frentes inter partidárias que objetivem conquistas comuns imediatas e envolvam não somente uma ação meramente parlamentar, mas uma verdadeira atividade política que abranja todos os aspectos da vida nacional.
3. O Partido dos Trabalhadores denuncia o modelo econômico vigente, que, tendo transformado o caráter das empresas estatais, construídas pelas lutas populares, utiliza essas empresas e os recursos do Estado, em geral, como molas mestras da acumulação capitalista. O Partido dos Trabalhadores defende a volta das empresas estatais à sua função de atendimento das necessidades populares e o desligamento das empresas estatais do capital monopolista.
O Partido dos Trabalhadores entende que a emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores, que sabem que a democracia é participação organizada e consciente e que, como classe explorada, jamais deverá esperar da atuação das elites privilegiadas a solução de seus problemas.
O PT entende também que, se o regime autoritário for substituído por uma democracia formal e parlamentar, fruto de um acordo entre elites dominantes que exclua a participação organizada do povo (como se deu entre 1945 e 1964), tal regime nascerá débil e descomprometido com a resolução dos problemas que afligem o nosso povo e de pronto será derrubado e substituído por novas formas autoritárias de dominação – tão comuns na história brasileira. Por isso, o PT proclama que a única força capaz de ser fiadora de uma democracia efetivamente estável é a das massas exploradas do campo e das cidades. O PT entende, por outro lado, que sua existência responde à necessidade que os trabalhadores sentem de um partido que se construa intimamente ligado com o processo de organização popular, nos locais de trabalho e de moradia. Nesse sentido, o PT proclama que sua participação em eleições e suas atividade parlamentares se subordinarão a seu objetivo maior, que é o de estimular e aprofundar a organização das massas exploradas.
O PT não surge para dividir o movimento sindical, muito ao contrário, surge exatamente para oferecer aos trabalhadores uma expressão política unitária e independente na sociedade. E é
nessa medida que o PT tornar-se-á, inevitavelmente, um instrumento decisivo para os trabalhadores na luta efetiva pela liberdade sindical.
O PT proclama também que sua luta pela efetiva autonomia e independência sindical, reivindicação básica dos trabalhadores, é parte integrante da luta pela independência política destes mesmos trabalhadores. Afirma, outrossim, que buscará apoderar-se do poder político e implantar o governo dos trabalhadores, baseado nos órgãos de representação criados pelas próprias massas trabalhadoras com vistas a uma primordial democracia direta. Ao anunciar que seu objetivo é organizar politicamente os trabalhadores urbanos e os trabalhadores rurais, o PT se declara aberto à participação de todas as camadas assalariadas do País. Repudiando toda forma de manipulação política das massas exploradas, incluindo sobretudo as manipulações próprias do regime pré-64, o PT recusa-se a aceitar em seu interior representantes das classes exploradas. Vale dizer, o Partido dos Trabalhadores é um partido sem patrões! As tentativas de reviver o velho PTB de Vargas, ainda que, hoje, sejam anunciadas “sem erros do passado” ou “de baixo para cima”, não passam de propostas de arregimentação dos trabalhadores para defesa de interesses de setores do empresariado nacional. Se o empresariado nacional quer construir seu próprio partido político, apelando para sua própria clientela, nada temos a opor, porém, denunciamos suas tentativas de iludir os trabalhadores brasileiros com seus rótulos e apelos demagógicos, e de querer transformá-los em massa de manobra para seus objetivos.
O PT não pretende criar um organismo político qualquer. 0 Partido dos Trabalhadores define-se, programaticamente, como um partido que tem como objetivo acabar com a relação de exploração do homem pelo homem. O PT define-se também como partido das massas populares, unindo-se ao lado dos operários, vanguarda de toda a população explorada, todos os outros trabalhadores – bancários, professores, funcionários públicos, comerciários, bóia- frias, profissionais liberais, estudantes, etc. – que lutam por melhores condições de vida, por efetivas liberdades democráticas e por participação política. O PT afirma seu compromisso com a democracia plena, exercida diretamente pelas massas, pois não há socialismo sem democracia e nem democracia sem socialismo. Um partido que almeja uma sociedade socialista e democrática tem que ser, ele próprio, democrático nas relações que se estabelecem em seu interior. Assim, o PT se constituirá respeitando o direito das minorias de expressarem seus pontos de vista. Respeitará o direito à fração e às tendências, ressalvando apenas que as inscrições serão individuais.
Como organização política que visa elevar o grau de mobilização, organização e consciência de massas; que busca o fortalecimento e a independência política e ideológica dos setores populares, em especial dos trabalhadores, o PT irá promover amplo debate de suas teses e
propostas de forma a que se integrem nas discussões:
• lideranças populares, mesmo que não pertençam ao Partido;
• todos os militantes, trazendo, inclusive, para o interior do debate partidário proposições de quaisquer setores organizados da sociedade, e que se considerem relevantes com base nos objetivos do PT. O PT declara-se comprometido e empenhado com a tarefa de colocar os interesses populares na cena política e de superar a atomização e dispersão das correntes classistas e dos movimentos sociais. Para esse fim, o Partido dos Trabalhadores pretende implantar seus núcleos de militantes em todos os locais de trabalho, em sindicatos, bairros, municípios e regiões.
O PT manifesta alto e bom som sua intensa solidariedade com todas as massas oprimidas do mundo.
A COMISSÃO NACIONAL PROVISÓRIA
1º de maio de 1979

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Leitura: Fernando kabral 13

Inserida por fernando_kabral

⁠É O QUE DIZEM
Valéria Leão

Dizem por aí
que eu tenho uma alma antiga
que bebe vinho, dança bolero
e acha graça na vida.

Dizem por aí
que eu abro a porta para a
poesia, que acolho seu pranto,
que compreendo os seus mais
íntimos ruídos.

Dizem por aí
que essa minha aparente
leveza de ser
nasce da conclusão
de que não se pode ter tudo
e, portanto, só nos resta viver
com o que se tem.

Dizem por aí
que esse meu inesperado
encontro com a poesia
é o resultado de uma
confusão de afetos
que, como as estrelas,
se chocam e se estabilizam.

É o que dizem por aí!

Inserida por valeriafarialeao

⁠Os seres humanos praticam as mesmas atrocidades de milênios atrás.

Na Roma Antiga, jogavam cristãos na cova dos leões. Na Idade Média, queimavam hereges nas fogueiras. Na Segunda Guerra Mundial, exterminavam judeus em câmaras de gás.

Leandro Karnal está certíssimo ao dizer que o diabo entrou em férias desde que percebeu que o homem executa seu trabalho melhor do que ele próprio.

Inserida por I004145959

"Nada me tira da cabeça que a logística é a profissão mais antiga do universo. Alguns podem argumentar que a de cozinheiro ocupa esse posto ,mas discordo. Para ter os ingredientes para cozinhar e o fogo para assar ,primeiramente, é necessário utilizar a logística.

Quando os primeiros humanos vieram para a América pelo Estreito de Bering, eles empregaram uma logística primitiva, mas ainda assim,

LOGÍSTICA."

Inserida por CalebeERocha

⁠Antiga paixão

Meus pedidos eram sempre os mesmos, minhas velinhas estavam cansadas de saber, os dentes-de-leão já se desgastaram de tanto serem assoprados, as pétalas nunca ouviram tanto "bem me quer", as estrelas cadentes então... já sabem seu nome de cor.

A lua me acha louca por sair desejando alguém tão desesperadamente "Como pode? Assim tão nova!" e respondo "Isso por que não contei nem a metade do que sinto..."

Dona Lua é muito cuidadosa, morre de medo de eu me machucar, como em meus antigos amores. Nem ligo, me entrego sem medo de futuras dores.

Entre nossas conversas, acabo soltando que te amo, mas que erro, revelei meu maior segredo. Jogo tudo pro ar, deixando essa antiga paixão rolar.Você fica confuso, deixarei que se resolva, para que sentimentos por mim, você talvez desenvolva.

Por enquanto, deixo meus lábios à espera de seu beijo, e pode ter certeza de que direi a lua que este foi meu maior feito.

Inserida por paollasecundo

Minha Dahlia


Instigante como vestígios de uma ruína antiga
O vermelho nunca combinou tanto com seus olhos castanhos e sua pele amarela
Sempre se sentindo um pouco perdida e inundada
A complexidade voraz de tuas curvas limita
Há uma perca de brilho em teus olhos, minha Dahlia
O vigor é drenado por um coração confuso e o pedúnculo agora murcho se inclina, já não há vestígios de pétalas, mas ainda assim és bela e graciosa
Como um dia chuvoso e as folhagens no outono
Sei que irás definhar ao anoitecer, mas peça-o que esteja está noite com você.

Inserida por Darklee

⁠1.Tales de Mileto
Tales (c. 624-546 a.C.) nasceu na cidade de Mileto, na Grécia antiga. Tales é considerado o primeiro filósofo. Sua obra tem como objetivo buscar explicações racionais para o universo, dando início à filosofia.
Se dedicou também à matemática, criando o teorema que leva seu nome (Teorema de Tales), no qual demonstra relações de proporcionalidade de um feixe de retas paralelas cortadas por transversais.
Na filosofia, a busca pela essência do universo (physis), fez com que ele definisse a água como elemento primordial que constitui tudo aquilo que existe na natureza.
Saiba mais em Tales de Mileto.
2. Heráclito
Heráclito de Éfeso (540-470 a.C.), o Obscuro, foi um filósofo grego que desenvolveu sua filosofia tomando como base o tempo.
De acordo com Heráclito, todas as coisas estão situadas no tempo e, desse modo, tudo está em movimento, tudo está em constante modificação. O que é novo, envelhece; o que está vivo, morre; a semente vira árvore; o bebê vira um idoso.
Assim, o mundo só pode ser compreendido a partir dessa condição chamada de devir. O devir é a condição de tudo o que existe, de tudo que há na natureza e está em constante transformação.
Assim, diferente de Tales, o filósofo escolheu o fogo como elemento primordial por ser um elemento que transforma tudo aquilo que toca e, para ele, todas as coisas se modificam porque possuem o fogo em sua composição.
Principal obra de Heráclito:Sobre a Natureza.
Leia mais em: Heráclito.
3. Parmênides
Parmênides de Eleia (530-460 a.C.) desenvolveu seu pensamento em oposição ao pensamento de Heráclito. Para ele, o movimento é uma ilusão causada pelos sentidos. Na verdade, nada muda, tudo permanece.
Em outras palavras, a essência das coisas é permanente, não sofre ação do tempo. Parmênides afirma que se as coisas não possuíssem uma permanência e mudassem o tempo todo, nada poderia ser conhecido e o conhecimento seria impossível.
Para Parmênides, tudo o que pode ser pensado existe, já que não se pode pensar no não

Inserida por deivid_kevin

⁠Olá, dor, minha antiga aliada,
Hoje, mais uma vez, você está aqui sentada.
Não veio com aviso, nem trouxe razão,
Apenas se instalou, silenciosa, no coração.

Ando por ruas que parecem desertas,
Onde as almas, invisíveis, estão descobertas.
Carrego nos ombros o amor do mundo,
Mas ele é um fardo, um grito profundo.

Eu vejo rostos que não enxergam,
Ouço vozes que em silêncio pregam.
Tento estender as mãos, mas elas não alcançam,
Minhas palavras ecoam, mas logo se cansam.

O altruísmo me corrói por dentro,
Ser empático é viver no vento.
Sinto a dor que não é minha,
Sinto o peso que nunca termina.

E mesmo por quem me fere, ainda choro,
Como se cada lágrima fosse um tesouro.
Me perco no som do silêncio,
Onde a alma grita em silêncio denso.

Mas por que o coração dói sem motivo?
Por que amar se torna tão corrosivo?
O vazio responde com seu abraço,
E o silêncio, se torna um eterno laço.

Sigo caminhando, sem destino certo,
No caos do mundo, meu peito aberto.
E o som do silêncio me envolve,
Como uma canção que não se resolve.

Inserida por JorgeLimaLoiola

⁠Magia Antiga: Arkanem Obscurath


"Nos ecos do tempo, onde as estrelas nasceram e o véu do conhecimento foi tecido, eu, o portador das palavras esquecidas, invoco a Arkanem Obscurath, a magia perdida que transcende a mente e o corpo, selada pelos antigos que caminhavam entre mundos."
"Ó forças primordiais, escutai meu chamado. Que as palavras não ditas se revelem, e que o poder antigo, oculto nas sombras do esquecimento, desperte neste momento. Eu clamo pelo segredo dos tempos antigos, aquele que nem mesmo os sábios puderam encontrar."
Arkanem Obscurath,
Kaerith loranem, esthorum vael.
A'kai thariel, vo'tharun zephraem.
"Pelas correntes do tempo e pelas estrelas antigas, a barreira entre os mundos será quebrada. Que o poder perdido seja encontrado, e o conhecimento que o mundo esqueceu retorne para minhas mãos."
Esthorum kaelar, il'vanaeth doran.
Eltaris vethrun, zephor taloren.
"Pelos segredos escritos nas pedras do cosmos, eu comando que a luz e a escuridão se unam. Que o poder selado no tempo desperte, e as palavras escondidas encontrem seu caminho até o mundo presente."
"Que a magia flua como os rios antigos, e que o véu da ignorância seja levantado. Eu sou o herdeiro daquilo que não pode ser encontrado, e através de mim, o poder perdido se manifestará."

Inserida por aadii_oliveira

⁠ANTIGA - 2017

Não vá de carro onde não foi de bicicleta.
Não vá de bicicleta onde não foi a pé.
Não vá a pé onde não foi em pensamento.
Não vá em pensamento onde sua criatividade não alcança.
Sua criatividade é pedante ao seu caráter.
Não dê passos mais longos que seu caminhar.
Não se perca!
Alcance-se
Me despeço e vou
à procura de mim!

⁠⁠Tenho total domíniodo voo,
Conheço a beleza da rota
com todas as belezas
da antiga América do Sul
e invocações sagradas,
Existem inúmeros perigos
calculados para esta noite
que promete ser
a mais escura de nossas vidas,
Eu confio em você como
quem ama as estrelas no escuro, Porque eu sei que seu coração é meu e você sente a mesma imensidão, Chegou a hora para preparar,
os espíritos da natureza
estão vindo me acompanhar,
eu vou me encontrar
com eles para voar,
vamos até o final do vôo
em paz contigo encontrar.

Inserida por anna_flavia_schmitt


O provérbio “diga-me com quem andas e te direi quem és” reflete uma preocupação antiga sobre o impacto que as más companhias podem ter em nossa reputação e caráter. A sociedade é repleta de indivíduos que, por detrás de máscaras de anonimato ou proximidade, podem manipular ou corromper aqueles ao seu redor.

Inserida por Marc7Carl6Rod9

⁠Quem Foram os Amanuenses (𝙲opistas)?

Os Amanuenses na Roma antiga eram pessoas dotadas do dom da escrita, por isso, dedicavam-se a copiar livros. Outro trabalho desses homens era escrever cartas, as quais eram ditadas por outros que não tinham a habilidade de escrita.

Não é difícil perceber como a vida desses homens foi importante para a história, já que eles foram responsáveis por escrever várias obras na antiguidade.

O Apóstolo Paulo ditava quase todas suas cartas para que algum amanuense escrevesse. É o caso da Carta aos Romanos: "Eu, Tércio, que esta carta escrevi, vos saúdo no Senhor." (Rm 16.22).

O Apóstolo Pedro, também usou um amanuense: “Por Silvano [Silas], vosso fiel irmão, como cuido, escrevi abreviadamente, ..."(1° Pe 5.12a). Esses amanuenses abençoaram o povo a través das escritas.

Quantas informações preciosas existem hoje por conta da existência de tais homens. Dificilmente, alguém lembra a face de um amanuense do passado.

Creio eu que não existem uma larga biografia desses copistas que foram importantes para a humanidade. Uma pena!

Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.

Inserida por VerbosdoVerbo

⁠Sempre que escuto uma música sertaneja antiga me lembro de pessoas especiais que já se foram, meu avô paterno Antonio Marcolino e o Paranaense Senhor Joaquim, um grande amigo e meio "avô". Saudades.

"E por ultimo marcou saudades
De um tempo bom que já se foi
Esquecido em baixo da figueira
Nosso velho carro de boi."
Meu reino encantado - Daniel

02/07/2023

Inserida por danielantoniosp

⁠Antiga Paulo Afonso

As ruas estão vazias e caladas,
Não há mais o burburinho da multidão,
E as casas antigas e cansadas,
Lembram tempos de glória que já se foram.

As águas do rio já não correm tão fortes,
E as usinas já não geram tanta energia,
Tudo parece ter perdido o suporte,
E a cidade se afunda na melancolia.

Oh, antiga Paulo Afonso,
Onde está a alegria que um dia existiu,
Que a luz da esperança possa um dia,
Iluminar a cidade novamente e trazer-lhe o brilho que se perdeu.

Inserida por alissonkrieger