Textos de Amizade Antiga
Vivendo em uma profunda solidão
Quem me dera que um dia
Eu possa, reconquistar
A minha antiga paixão
Solto e largado
Como um pedaço de pano rasgado
Que tanto teve significado
E drasticamente,foi deixado de lado
Momentos indescritíveis que foram vividos
Que jamais voltaram
Lembranças bonitas
Que só se sentirá,no coração
E uma extrema saudade...
Que nunca mais, irá se completar.
Nunca abrimos
o vinho que
está guardado
na antiga cristaleira,
parei com besteira,
e aquele disco
repeti a noite inteira.
Não sou mais
a mesma ingênua
que chegou
cheia de sonhos.
O scarpin vermelho
está no canto
do meu quarto,
e tenho apenas
que ter bom senso.
A névoa caída
na madrugada
não atrapalhou
os meus olhos.
Nunca precisei ter
enfeites nas mãos
para a antipatia
que a face precisa
esconder com
quem nada fez.
Na penumbra sem
desejar o quê
na vida me tornei:
a estrela solitária
em nostalgia.
Nenhuma cara feia
me intimida,
alguma dúvida
ou pouco caso
com a minha poesia.
Sonho
Naquela noite singela
Lembro-me da antiga inocência
Tempos em que
Tudo era perfeito
Do seu jeito
Um simples
Aconchego
Pobre homem,
Cresceu,
Cresceu,
Cresceu,
A pureza já perdeu
O Tempo passou
A maldade contaminou
Já não era o mesmo
Os olhos pesam
Com pouco, era feliz
Memórias passadas
Nunca voltam
Em sonhos
Revive a infância
Boas lembranças
Ao amanhecer
As lágrimas escorrendo
Se tornam o orvalho
De um coração gelado
Rememorando...
Que saudade da igreja antiga.
Naquele tempo tudo e todos eram amadores.
Pastores, pregadores, cantores, músicos e construtores eram amadores.
Hoje grande número de pastores, pregadores músicos, cantores e construtores são profissionais na obra de Deus. Muitos se dedicam a usurpar tanto quanto podem da obra de Deus. Por isso, quando olhamos para trás não tem como não ter dois sentimentos: Um é saudade de um tempo romântico da obra de Deus. E outro e o de sentir vergonha, revolta e indignação; com as formas heréticas e modernas como se faz a “obra de Deus” atual.
Todavia, quero lembrar que o menino Davi era alguém na arte de combater. Sua experiência de luta se resumia a combater um leão e um urso para defender as ovelhas do seu pai, Jessé. Nos combates em batalha na guerra, o menino Davi era um completo amador. Entretanto, naquela batalha memorável contra os filisteus, o amador Davi venceu o profissional militar, o gigante Golias. Está na hora de fazer um recall espiritual; e, retornar ao amadorismo evangélico amém?
Pense nisso...
O amigo. Valdemar Fontoura
Nossa Senhora da Saúde de Évora -
Há festa em Santo Antão
Festa antiga, com virtude,
Sai à rua a procissão
Da Senhora da Saúde.
Senhora das mãos benditas
Senhora d'olhar profundo
Dá paz às Almas aflitas
E a quem padece pelo mundo.
Neste fado Virgem Santa
Trago a Ti esta oração
Nosso olhar nem se levanta
Vai aos tombos pelo chão.
Horas tristes que passaram
Tanta vida mal vivida
Nossos olhos enchugaram,
No Teu manto, Virgem Maria.
Aos Teus pés meu coração
Muito canta com virtude ...
É dia da procissão
Da Senhora da Saúde.
A melancolia é companhia
A solidão é aquela antiga amiga
A racionalidade faz parte
O sentido é inexistente
E apenas sigo em frente
Levanto da cama
Faço o que dizem
E vejo eles sorrirem
E imagino como conseguem
Mas deixo de lado
Esse pequeno questionamento
E volto para minha realidade
Onde sei, que tenho a mim mesmo
Não importa
Se não são sonhos
Mas sim pesadelos
Virose antiga
Que estranha a humanidade, que precisou de um vírus, para entender a igualdade...
Todos estão solidários, preocupam-se com o futuro...
Até o mais desligado, agora desceu de seu “muro”.
Fico pensando no vírus, que a muito mata de fome, miséria, ignorância... Apenas um vírus sem nome...
Será que se esse vírus, atingisse a todos humanos, todos unidos em um plano, poderiam sobreviver?
Mas essa virose atinge, aqueles que estão distantes, e nem por só um instante, vejo o mundo se mover.
Talvez esse poema, soe como um “casuísmo”,mas o vírus da fome tem nome: Ele se chama: Egoísmo!
Primores da Terra (Soneto inglês)
A viver tanto espero em terra antiga...
Pelos bosques do norte eu caminhar
Dos pardais deleitar com a cantiga
Que ressoa nos zéfiros do mar!
A deitar sobre a relva colorida...
Feito a cor do salgueiro que a ensombrava
o sol da primavera, a mãe florida
Viver o amor febril como ígnea lava!
Na minha Europa há mais formas de amar
Do que estrelas na abóbada celeste
As boninas do campo a desatar...
E Alvejar no horizonte a cor do leste
Ao nascer do Sol, já se fora um dia
Na terra em que trinava a cotovia...
A Lei Tríplice ou Lei de Três, comumente usada na Religião Antiga, é a única lei desta religião, que dita: "Tudo o que fizeres voltará em triplo para ti", sendo aplicada tanto na própria execução da mesma, quanto nos aspectos gerais da vida. Normalmente, o bruxo e a bruxa praticante da Religião Antiga usa esta regra no dia-a-dia, associando-a a um meio de vida. Se você der amor, terá amor triplicado. Se enviar negatividade, terá negatividade triplicada.
Uma bruxa (o) tendo em mente a Lei Tríplice, ou Lei de Três, tem consciência dos seus atos para não praticar algo prejudicial a outra pessoa ou ambiente, pois este sabe que receberá a consequência de seus atos triplicado. A Lei Tríplice é a "lei da magia" mais famosa que existe na comunidade da bruxaria, pois esta "limita" os praticantes de cometerem atos ilícitos a si e aos outros. Ligada a esta, está a Lei de Ouro: "Faze aos outros o que queres que te façam", lembrando uma menção famosa: "Ame o próximo como ama a ti mesmo"
Sou jovem, mas minha alma é antiga.
Venho de outras eras em que humanos eram humanos.
Em que árvores e animais eram divinos.
Venho de um tempo..
que se compreendia o próximo através do olhar.
De um tempo, que com a paz podia se sonhar.
Sou uma alma tão antiga, que nos dias de hoje ando me questionando..
Que mundo é esse?
O que procuro na noite, na Lua, nas estrelas, nas poesias e filosofias, é uma esperança de que o passado ainda sobrevive, mesmo que nas sombras.
''Questiono minha existência aqui na Terra.
Para me sentir vivo e acordado em meio ao caos da sobrevivência humana.''
Ahow
Que não lhe falte a saudade, as lembranças e a antiga alegria.
Mas que lhe brotem novas flores na alma, nascidas nos canteiros feitos de passado…
Nascerá nesse encanto de jardim florido, tanto amor e novos sorrisos.
Entendo que lhe foge o ar, quando as perdas renascem daninhas.
Então, com um fechar de olhar, faça dos raios de sol um atalho para vida!
Se te visses com os meus olhos, verias a força e a capacidade gritante de teu ser… Tens um riacho no olhar, que mesmo em meio às correntezas de tua angústia, transmites paz.
És natureza viva! Inclusive és deserto. Quando te afastas.
Sei que aí ficas absorto, por dias, preso, no vazio (ou nos excessos da tua mente).
Precisas reencontrar-te, amar-te. Então, rego-te em pensamento e aro à distância em teu solo.
Fecho em prece os meus olhos, lanço em ti sonho, ânimo e motivação em forma de semente.
Que não demorem e brotem, as flores de teu belo sorriso.
Que as sementes de amor dos que te amam,
transformem o teu deserto em novos planos.
Até o teu vazio, assustar-se-á ao preencher-se com tanta vida!
Que não lhe falte a saudade, as lembranças da antiga alegria.
Mas que lhe brotem novas flores de risos, riachos de vitórias, um reflorestar de força, a brisa e a intensidade de um grande amor, e o constante anoitecer e amanhecer com sonhos na alma…
Dei adeus a minha vida antiga
Para me encontrar com Deus
Não sei como isso soa pra você
Mas Ele me abençoa
Ele é do meu coração o hino
O Salmo deste peregrino
Vou te contar uma coisa, uma lenda
Mas Ele mora aqui nessa tenda
Minha liberdade é Sua escrava
Essa é a visão que eu tive
É assim que a escrava é livre
Os segredos da liberdade não são imperfeitos
Se eu tenho santidade? Eu digo: sim
E eu me sinto bem assim
VELHO CERRADO
Olha este velho cerrado, tão belo
De savanas cascalhadas e, antiga
Quanto mais desigual mais se diga:
- Triunfante na idade e no singelo
Buritis, ipês, horizonte no paralelo
Arranjam, livres, e o diverso abriga
Em sua melancolia e a árdua cantiga
Do vento nos tortos galhos em duelo
Não choremos, sertão, a tortuosidade
Admiremos cada traço, admiremos
Como obra prima deve ser admirada
Na glória do vário és tu, majestade
Governando o encanto que vemos
No mago fascínio da meseta velhada
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/08/2020, 13’49” – Triângulo Mineiro
Escrevo versos
feito quem acende uma lanterna
em meio a escuridão imensa
É uma lanterna antiga
que brilha na noite escura
Ascendo versos
Luzes
Risco Fósforos
O que seja!
Canto para iluminar
a minha vida
E acabo
Iluminando outros corações
Eu vim cantar no barro
Doar ao mundo o meu óleo!
Escrevo versos
feito quem carrega
no peito vendavais/
Tempestades-viventes!
E na alma o Paraíso
que nunca perdi...
Nunca deixei perder!
Jamais me perdi de mim...
Amo a minha meta
De ser poeta!
Acendendo outros corações
apagados na escuridão
desta noite grande que é a vida!
Sigo feliz...
Caminho a cantar!
Escrevo versos
como quem acende faróis à beira mar!
Em meio a escuridão imensa
Desta vida!
É uma lanterna antiga
que brilha, brilha...
Brilha em mim!
Quero conquista a moda antiga
Sem whatsapp
Facebook
e lista de contatinhos
quero tudo clichê
amor em tom degradê
quero encontro repentino
mensagens com carinho
sussurradas no ouvido
entregues na ponta da língua
Quero tudo bem clichê
No meu mundo
Eu e você
mundo que você não vê
com todas as versões que você não crê
quero o preto no branco
escovas de dentes encaixadas
cama de casal
lençol bagunçado
gemidos inexprimíveis
um misto de dor e prazer
nós lado a lado
quero tudo bem clichê
amor em tom degradê
quero tempo
e um lugar pra gente sossegado
te quero pra mim
de papel passado
quero tempo
com você
sem status
sem fotos perfeitas
tudo bem clichê
apenas eu e você
ultrapassando qualquer necessidade de expressão
Antiga Rima
Rosas são vermelhas
O Céu é bem azul
Mesmo com eu aqui
O mundo só em água
Só se desaba.
Nesse começo clichê
Eu nem ganhei cachê
Não entendo o porquê
Mas aceito por ser
Alguém de se esquecer
Da humanidade que vim a ter
Mesmo sem merecer
Um monstro deve viver
Será mesmo ?
Será que devo ver ?
O futuro devo ter ?
Penso e reflito sobre o que
O que mereço
O que não mereço
Sempre tendo
Em mente
O mesmo discurso
Com o ódio em curso
Pode ser errado, sei
Mas um monstro
Pode ser rei ?
Deveria entender
Mas não quero estender
Fui baleado na chuva
E devo esquecer
De tudo que fiz
Por que assim
Poderei te ver
De novo nos iremos ser
Uma dupla diferente
Velho amigo
Continue crente nessa ideia
Mesmo sem ceia
Eu estarei contigo
Me abrace
Me leve contigo Amigo.
Vou sentir falta da minha versão antiga,da menina boba e ingênua que não enxergava o mal no mundo,cheia de "amigos",confiava em todos sem medo de se magoar ou se machucar,pena que eu tô perdendo essa menina aos poucos,construindo muros que não serão derrubados tão facilmente,aprendendo que não se pode confiar em ninguém porque na primeira oportunidade eles te dão uma rasteira,aprendendo que é melhor você andar sozinho porque a gente sabe que se ficar íntima ou contar algum segredo pra ela no final a gente se ferra,se arrependendo de ter feito certas amizades.
Sim,eu estou crescendo,e estou começando a ver o mal no mundo,e me isolando mais ainda porque sabemos que esse é o melhor a ser fazer
Uma piada antiga conta que um menino muito otimista, cujos pais tentavam ensinar a ver o mundo de modo mais realista, ganhou deles um saco de esterco de cavalo de presente de aniversário.
– O que você ganhou? – perguntou-lhe a avó, torcendo o nariz por causa do cheiro.
– Não sei – gritou o garoto, encantado, revirando ansiosamente o esterco. – Mas acho que deve ter um pônei em algum canto aqui dentro!
Poema virado.
Poema atual...
Ou da antiga geração...
Com meu Sol....
Vou na verificação...
No palco...
Uma recordação...
Retratos de minha infância...
É trazer a poesia em mãos...
O ontem...
Se faz hoje...
Em cores
Ou preto e branco...
Da enxada...
Passei pela plantação...
Fui carreiro...
Fui violão....
Toquei viola..
E acordeom...
Pelas estradas...
Viajei de caminhão....
Fui diretor....
E professor de corrimão...
Subindo as escadas...
Sem olhar pro chão...
De Luar prateado...
Pulei pra outro estado...
Se sou poeta...
Acho que não..
Mas se me chamam...
Eu respondo com coração...
Não sou poeta...
Mas faço poemas...
E se escrevo...
Pinto o trovão...
E com ele...
Passo o lápis...
Num relampear....
Corrijo o borrão....
Sou assim...
Doido ou não...
Pois e assim..
Que vivo no meu mundão...
Tudo isso...
Tem uma única.explicação...
Me jogaram sozinho no mundo...
E la de cima...
Peguei minhas asas...
Da imaginação....
E coma elas...
Eu me inspiro....
E que me transformo...
Num escritor....
Fora ou dentro...
Do meu avião....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Esta tua essência sincera, charmosa à moda antiga é tão apaixonante que faz eu viajar no tempo e usufruir momentos emocionantes, memoráveis, numa viagem fascinante de avivamento, sentindo um sabor veemente de felicidade em um antigo universo.
Reação espontânea, muito revigorante que já é suficiente para evidenciar que a tua existência é profundamente impactante, que permite eu sonhar acordado com uma exultação distinta durante um sonho amável em cada detalhe, um lindo lugar temporário que inspira.
Essencialidade que claramente está fora da sua época, mas que não perde a sua verdade, nem o esplendor da sua beleza, abraçada pela simplicidade, às vezes, equilibrada, seja em um caminho real ou em um trajeto lúdico, talvez, um tipo de mundo ideal.
Devido a nossa imperfeição humana, acredito que este equilíbrio é momentâneo, por isso que é raro e vale tanto e sempre quando o alcança, ele faz a diferença, ajuda a preservar a tua sanidade entre situações doces e amargas, alegrias e tristezas.
E desta forma, permaneces esperta para a realidade, tendo em vista, que a parte da tua perceção lúdica e antiga não chega a ser um sinônimo de plena ingenuidade e ainda contribui para perceber que a vida é uma benção apesar das adversidades.