Textos de Amizade- Marilyn Monroe
ANJO
Leonildo Alves de Sousa
Você é o anjo da minha vida
Que me direciona e conduz...
A companhia certa e preferida
Que enche o meu caminho de luz!
Anjo, é criação de Deus!
Que cerca, protege e que guia...
Por isso, sou eternamente teu
Toda hora da noite e do dia!...
Anjo, cuida com prazer e amor!...
Com poderes divinos, impecáveis!
Você não me deixa sentir nenhuma dor
Teus afetos são milagrosos e amáveis!
Você veio como um sonho
Com indescritíveis belezas.
Me pôs no colo e risonha
Me tratou com mil delicadezas!
Foi você quem me aconselhou e disse
Que abençoa e me olha desde lá do céu!
E que das coisas ruins eu fugisse...
E que o teu coração me é devoto e fiel!
Você é o anjo da minha paz
Você é tudo, é felicidade sem fim...
Pra minha alegria você me satisfaz
Foi Deus quem te mandou pra mim!...
Com todo o desejo do meu coração!
Te adoro, te amo meu anjo do bem...
Você me dar paz, felicidade e emoção
Me dar o teu amor e proteção também!
A PESSOA MAIS PERFEITA!
Leonildo Alves de Sousa
Não foi por acaso, foi fecundo
Que você nasceu e eu também!
Para termos o maior amor do mundo
Na passagem dessa vida, meu bem!
Foi sina, que fez você vir ao mundo
E o destino me pôs no teu caminho
Para vivermos um amor tão profundo
O mais perfeito em afetos e carinhos!
Do jeito que você me ama
E do jeito que amo você...
O amor cresce e ganha fama
Nós, jamais, iremos sofrer!...
Esse nosso amor espetacular...
Não tem nenhuma comparação!
É único, somos exemplo de amar
E de felicidade plena no coração!
Te amar, são todos os prazeres
É ser enfeitiçado e dominado...
É emoção que não tem dizeres
É felicidade, é amor santificado!
Te amar não dar nenhum enfado
É receber a paz suave e infininita...
É dizer, meu Deus, muito obrigado
Amo a pessoa mais legal e bonita!
Te amo com um amor divinal
Aquele que é puro e perfeito!...
Que nasce na fonte certa, a celestial
Para abrigar a tua vida no meu peito!
ALICÍA, CRIANÇA BELA!
Leonildo Alves de Sousa
Perfeita!
Toda especial!
Sempre satisfeita
Tem o maior astral!
Preciosa!
É amor demais!
Maravilhosa...
É símbolo de paz!
Doçura!
Que nos ilumina
Toda ternura...
É luz Divina!
Felicidade
É o nome dela!
Mas, de verdade
É, Alícia, criança bela!
Vovô te ama tanto!...
Que não sabe dizer o quanto!
Mas, já pedi pra Deus e os Santos
Pra te proteger com o sagrado manto!
Assim, querida neta, Alícia
Desejo, com toda minha pureza
Que o teu aniversário seja uma delícia
E que Deus te guie pela vida inteira!!!
Feliz aniversário!!!
Vovô te aaaammmmaaaaaa!!!
Escravo e escrevo
Você corta uma rima minha
e eu escrevo outra poesia.
Faz escuro,
mas eu recito!
Trazendo uma ideia para um novo dia.
Escravo na senzala,
mas não deixo de ser poeta.
Escrevo, escrevo...
O arame quebrado
e eu continuo a jogar capoeira.
Até na gaiola o canto do pássaro não muda.
A leitura é meu cigarro
Faço minha cabeça com os livros!
Bolo a leitura,
acendo as ideias,
trago as rimas,
prendo o conhecimento.
Solto a folha em branco.
Viajo na leitura.
Seria um pretexto usar droga.
Cara, seja um leitor,
seja um peixe fora d’água.
Eu avistei uma arma
e escolhi o livro.
Vi a droga
e viajei na leitura.
Daí, virei poeta!
E estou traficando meus versos.
(Poesia do livro: Um Semeador De Poesia.)
RIO MOSQUITO, O NOSSO BEM MAIOR
Por Nemilson Vieira (*)
Percebo a preocupação dos moradores conscientes, do Pouso Alto, distrito de Campos Belos (GO), com o Rio Mosquito; sobre os impactos ambientais que se intensificam com o tempo; devido ao aumento populacional do povoado e pelo acesso das pessoas oriundas dos mais variados lugares que convergem a ele atraídas pelo refrigério das suas águas e pelas belezas paisagísticas do lugar.
Às imagens do rio divulgadas favorecem a confluência humana a esse paraíso natural.
Fico a torcer com aqueles que desejam ver essa relação, mais harmônica possível.
Seus cidadãos consideram esse rio como a galinha dos ovos de ouro: a mais expressiva e relevante fonte de abastecimento de água doce à população local e grande potencial turístico da cidade e região.
Temos sofrido na própria carne os reflexos das nossas atitudes impensadas, de não gerirmos sabiamente os nossos recursos naturais.
Como a escassez hídrica é uma realidade constatada em várias regiões do país e do mundo temos motivos de sobra para colocarmos as nossas barbas de molho e cuidarmos melhor desse recurso vital de Campos Belos, terra abençoada por Deus também com essa premissa Divina batizado por Rio Mosquito.
Não nos esqueçamos: a natureza se encarregará de nos ensinar a lição que carecemos, quanto a ela, às duras penas.
Ficam as minhas considerações!
*Nemilson Vieira de Morais
Gestor Ambiental, Acadêmico Literário
(10:03:15)
Quando uma pessoa exercita a virtude da motivação dispõe-se a se aproximar dos seus ideais de vida e, com isso, vai sempre superar os obstáculos do caminho, realizando os esforços continuados, pacientes, perseverantes e disciplinados que forem necessários até alcançá-los.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Todas as vezes em que nos afastamos das virtudes primordiais: o amor e a verdade essenciais, ou seja, por ignorância ou rebeldia, nós recusamos o convite que trazemos em nossas consciências: a ação de cumprir o código moral de leis nos entregando ao amor essencial que somos, produziremos muitos conflitos conscienciais.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
" Você ainda verá o sol nascer,
ao lado de quem ama e sorrirá feliz
e mesmo que nuvens apareçam,
seu dia será maravilhoso,
pois terá a contemplação da vitória.
seus filhos, lindos presentes de Deus, estarão firmes e fortes, amando e sendo amados.
Sua fé estará aumentada pelas certezas e não por dúvidas.
Onde antes havia dor,
haverá apenas uma cicatriz mista de saudade e alegria de ter vivido aqueles dias.
A vida seguirá seu rumo e você saberá que ninguém é eterno(a), mas sorrirá com a alma, e dirá a si mesmo(a),
vida, valeu...
O toque da sua mão
Se ao segurar sua mão, te despi,
Ah... não imaginas o que poderia fazer por ti...
E não faça barulho!... Sobre nós.
A não ser que esteja comigo. E a sós!
Siga em frente com tua vida,
Sem pegar em minha mão, ainda que... vestida.
Seus olhos brilharão. Sempre!
A dois, a três ou quatro... Independentemente.
Teu maior castigo...?
Será, para sempre, amar o proibido.
O tempo não te ajudará, nem em pensamento,
A me deixar de lado, nem por esquecimento.
E, se segurando em minha mão, não te controla a libido,
Monitora-te... Para que não se perca, comigo.
E assim... Controlada... Recatada... com o desejo recolhido,
O tempo passará... e você, feliz! Porém tolhida, inibindo.
Agindo, espontaneamente, perde-se! Tem medo!
Recolhendo-se... Sabemos... apenas sufoca... O teu segredo.
Chuva
Então ontem a noite choveu!
E também foi ontem a noite,
Que o nosso relacionamento
Rompeu.
Hoje também choveu!
A nossa playlist estava tocando,
E com ela me peguei lembrando
Do que a gente viveu.
Amanhã poderá chover…
Mas não me importa o que o
Tempo vai escolher,pois para mim,
Todo dia que vier agora tem chuva.
TÍNHAMOS QUE IR
Por Nemilson Vieira(*)
É um grande desafio de repente termos que deixar tudo para trás: a parentela, os amigos, uma cultura, o ambiente em que se viveu desde os primórdios da vida e aventurar-se num lugar que não o conhecemos, distante e diferente do nosso. Muitas vezes o apoio de alguém por lá não acontece; fato até justificável pelo não conhecimento das partes. Um ditado diz que boi erado na sua terra, em outro lugar é bezerro. Assim passamos a ser quando deixamos o nosso lugar e pegamos a estrada da cidade grande; eu e o colega de escola Carlos; vizinho de porta. Deixamos a nossa pacata Campos Belos(GO), nordeste goiano, no final dos anos 80, e nos aventuramos na capital dos mineiros. O corte abrupto do nosso cordão umbilical doeu muito. Tudo o que havíamos conquistado ficou para trás: o nosso mundo afetivo, o ambiente sagrado, familiar, os parentes de perto e de longe, os amigos, muito deles de infância e mocidade. Precisávamos ir, mesmo que o novo mundo de possibilidades que propusemos desbravar, desconhecido fosse a nós. Deixávamos o certo pelo duvidoso? Provável que Sim. Geralmente os jovens tão cheios de sonhos; por um ideal são capazes de fazer algumas ‘loucuras’ na vida, mesmo que isso se converta numa ilusão. Nesse frenesi de sonhos acabam indo a lugares remotos arriscar-se necessário ou desnecessariamente; por alguns caminhos da vida. Na busca da concretização desses sonhos; nada mais justificável, para que, depois não se queixarem de não terem tentado aquilo que desejavam. Assim nos acontecera: entramos nessa aventura há muitos anos… A situação social, econômica e tantos outros desafios que surgem abalam grandemente o emocional do imigrante. Com o tempo, algumas dificuldades vinham e iam-se de nós; as superavamos uma a uma; umas maiores outras menores. As visitas familiares, as cartas, os telefonemas que realizávamos amenizavam um poucos a solidão. “A dor da despedida só sabe quem passou”, diz uma letra de música. A do viver distante das raízes também. Talvez mais acentuada com o agravante de viver latente em nós. Uma angústia, um aperto no peito, uma vontade de chorar daquelas, de vez em quando aparece. A ida ou vinda de alguém a um determinado lugar é um mal, às vezes necessário.
*Nemilson Vieira de Morais
Acadêmico Literário.
A MINHA DESPEDIDA
Por Nemilson Vieira (*)
Chegou o momento da partida…
Na rodoviária lembrei-me do hino da Harpa Cristã: “Se Cristo comigo, vai, eu irei”…
“O ônibus está a sair”. — Lembrou-me, uma das minhas irmãs.
Esse momento é difícil…
Enfim o abraço nos irmãos, no pai e na mamãe. Vi lágrimas nos seus olhos. — Imagino: quanta ingratidão minha ao deixá-la! Tudo por uma busca de um nada, talvez…
Havia comprado a passagem previamente, os meus pés estavam no caminho, ainda ao alcance da visão e da voz de alguns dos meus.
Mais um tchau eu dava e recebia…
— Tchau! pai. Tchau! mãe.
— Tchau! filho. Vai com Deus! meu filho. — Amém! fica com Deus também, mamãe.
Guardados os pertences no ônibus os abraços finais aos irmãos queridos que foram à rodoviária comigo.
A conferência da passagem e da localização da poltrona. Os últimos gestos de despedidas; são marcantes.
Na BR 118 que corta a cidade, mais tchau, aos velhos conhecidos que margeavam a rodovia.
A minha história seguiu o seu curso natural porque fui sonhar o meu sonho…
O mais importante disso tudo é ter tido a certeza de que Deus ficou com o meu povo e que segui com Ele pelo mundo afora.
É confortante ter a esperança do retorno; não entendo às pessoas que deixam os seus familiares no seu lugar de origem e nunca mais voltam lá; nem mesmo a passeio fazem isso. Acho uma tremenda ingratidão. No meu caso, como bom saudosista nunca irei desistir do retorno ao lugar que nunca deveria ter saído.
Sempre tenho feito as minhas visitas familiares;
Continuo a imensa necessidade de fazer o caminho inverso. — Regressar a casa dos meus pais para ficar.
Para sair foi traumatizante, mas para voltar é gratificante. Só alegria!
O dia mais feliz de um migrante é poder voltar à sua terra amada.
Se no meu retorno conseguir levar comigo “os molhos” mais alegre serei.
Como seria bom se eu pudesse repetir os vencedores que ao retornar às suas origens dizem: “fui e venci! Voltei”.
Não mais correr atrás do que não guardei; como as formigas que criam asas e se perdem.
*Nemilson Vieira de Morais,
Gestor Ambiental e Acadêmico Literário.
— (23:12:14).
Fli e Lang
QUERO A PAZ
Por Nemilson Vieira(*)
Quero a paz do cisne no lago. No meio à tempestade: afagos.
Paz no campo e na cidade; sobre as ondas bravias, nas noites obscuras, tenebosas.
Paz ao partir e ao retornar, no dormir, no acordar. — Do colibri a proteger a sua prole; da natureza harmoniosa.
Quero a paz do agricultor depois da boa colheita; paz nos campos, nos montes, nos vales, por todos os lados.
Quero a paz dos pássaros nos voos recreativos; dos pirilampos na escuridão da noite, por ermos caminhos. — Do paciente depois do tratamento.
Quero a paz do pecador que alcançou o perdão; de quem ama e é correspondido, moças e rapazes eternos enamorados.
Quero a alegria dos inimigos ao fazerem as pazes; a doce sintonia de um poeta ao fazer a sua poesia; os seus versos, as suas rimas...
A paz dos fiéis na inquisição:
Jogados às feras a entoar canções.
— Das crianças a brincar; de um salvo a louvar, jogado aos leões. Quero a paz dos agentes polinizadores, ao fecundarem as flores na primavera.
Torço pela paz na Terra, entre os homens de boa vontade...
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário
Fli e Lang
(07:08:15).
Para que possamos desenvolver as virtudes essenciais somos convidados ao desenvolvimento da vontade. Há um pensamento tibetano que diz: abram-se as portas do Universo para mim, pois me encontro decidido e pronto para viver. O Universo abre-se em favor de nós, a partir de uma efetiva decisão consciencial. Somos convidados pela Vida a acionar a vontade para realizar toda e qualquer ação de mudança para melhor.
Livro: Inteligência Consciencial - a conquista da autonomia da consciência
Chuva
Dias de chuva, dias escuros para muitos, mas para a terra que tanto a aguarda em sua seca as gotas de água entrarem em contato consigo, são os dias de maior alegria sobre sua relva, aonde a sua forma de agradecer é através da elevação um aroma inigualável, em toda sua plena satisfação. Este aroma, que quando sentido, traz a memória as melhores lembranças já vividas por alguém, fazendo ressurgir esperança sobre os corações.
Deus me fez aprender
Eu lhe pedi paz,
Ele me deu conflito
para que eu conseguisse a paz.
Clamei por alegria
e Ele me deu momentos tristes
para eu poder entender
o real motivo de uma alegria.
Roguei por amor
e Ele pois no meu caminho
inimigos para eu amar...
Pedi, pedi tanto para eu ter paciência
e Ele me concedeu adversidades
para eu aprender a ser paciente.
Pedi sabedoria
e Ele me fez cair e levantar
para eu ser sábio.
Esse poema não parece poema
por não ser rimado.
Mas é um discernimento que lhe passo
de que Deus não lhe dará nada
se não por maus bocados.
CAROLINA DE JESUS
Era negra e catadora de papel
Morava na favela.
Mas foi alfabetiza;
Aprendeu a ler e escrever.
Carolina Maria de Jesus se
apaixonou pela leitura;
Nas horas vagas,
Tudo que via e vivia: escrevia nos
Cadernos que a rua lhe dava...
O seu cotidiano pesado deu um diário,
Que virou best-seller: Quarto de Despejo.
Carolina teve três filhos,
E criou todos sozinha.
E ainda virou poetisa.
O seus cadernos ouviu,
e copiou tudo que ela falava.
E Carolina disso sobre o livro:
"Quem não tem amigo mas tem um livro tem uma estrada".
Pediram-me uma poesia autoral sobre mãe. Digo a vocês que não sou poeta; seria muita, mas muita pretensão de minha parte, abraçar e/ou adotar esta condição artística-filosófica.
Mas se fosse para eu associar poesia à mãe, diria que:
Mãe é sinônimo de amor que é sinônimo de poesia que é sinônimo de mãe; fim.
Minha querida irmã,
Luciene Guedes
Todos os dias penso em como tenho sorte de ser sua irmã!
Você é uma mulher inigualável!!!
Se existir de fato outra vida quero voltar e ser novamente sua irmã,
você é leal, fiel e verdadeira.
Tua sensibilidade me faz acreditar, em dias melhores, te amo!
Sua irmã:
Márcia Guedes