Textos de Amizade- Marilyn Monroe
Ei, destinatário
Se ela lhe escreveu uma carta
Com certeza é para casar
Mas, se foi um papel especial
O casamento vai ser longo
E se há perfume dela no papel
Será uma esposa muito carinhosa
Se você é o escolhido destinatário
Considere-se o homem mais amado
A mulher especial está nos detalhes
Desperdício.
Tantas pessoas só por ai estão, não precisariam assim ficar.
Tão somente encontrasse alguém para a solidão abandonar.
Tem vovôs, vovós, pais, mães, filhos e filhas, que pelas famílias foram esquecidos .
Que lembrados serão, quando presente aqui não estarão.
Por esses que parte de sua vida fizeram, e quando a saudade bater vier a porta.
Embora para aqueles que de fora estão, e com seu coração não se importa.
Uma formula simples te dou que e de muito valor.
A saudade não perdoa e as vezes nos traz muita dor.
Hoje em especial pois, onde se comemora, aquela que embora em dor, a vida nos concebeu
Essa dádiva recebeu, de nosso Bom Deus, que nos tanto amou, que a própria vida nos deu.
Se essa rainha do lar em sua vida tem, não a deixe só busque em sua presença sempre estar, isso só te fará bem.
Busque de seu amor desfrutar, pois o tempo passa e quando se aperceber aqui ela não vai mais estar.
Saudade vai ter, e se assim ficar uma receita te dou adote uma mãe e busque com ela ficar.
E se uma mãe não conseguir encontrar .
Procure alguém que possa verdadeiramente amar, não por favor ou por intenção mas, faça isso para acalmar seu coração.
Distribua o amor que em ti foi represado, por algo do passado.
Que em outro tempo foi desprezado, hoje você poderá ser recompensado.
Dando o amor outrora desperdiçado .
By Almir Diniz de Souza.
Uma palavra contigo desejo partilhar,
A muito tempo a mimha vida particular, não tinha com quem compartilhar.
Falar de coisas que sinto, dores, desejos, sonhos a realizar.
Me sinto seguro, leve feliz porque tenho um amiga em quem posso confiar.
Se perto você estive, com certeza ai estaria, para que diante de teu olhar pudéssemos por horas conversar, trabalhar,
Acredito que nem dor, nem as horas, sentiríamos passar.
Mãe é ser angelical, uma fonte de ternura, uma amiga sem igual.
Mãe é paraiso pessoal, porto seguro, refúgio de todo o mal.
Mãe é carinho, afeto e amor.
Mãe é dádiva dos céus, presente para nossas vidas, da parte de nosso Eterno Pai Criador.
Parabéns a todas as mulheres que realmente são mães, que assumiram a missão de amar, educar e cuidar da sua criação.
Era quase penumbra total,
Numa noite de clamor,
Quando um brilho no céu fez crescer,
A esperança em meu coração,
Num incêndio interior.
Um meteorito que passara,
Lá em cima, na atmosfera terrestre,
Como estrela cadente o conhecera,
E mesmo que eu fale a verdade,
Não confiaria se eu dissesse.
Lá de cima me sorriu,
Como alguém a anunciar,
Uma grande notícia proferiu,
Com leveza e sutiliza,
Venho a me comunicar.
Meu amigo, caro amigo,
Um pedido lhe concedo,
Faça certo, meu querido,
Porque quando eu me for,
Com certeza teu amor,
Pra você terás surgido.
Oh estrela bela, bela e passageira,
Tu conheces minha tristeza?
Aí de cima, oh linda, sábia,
Pra minha vida, alguém trará,
Uma alma nobre, com certeza!
Eu ando só, tu sabes disso,
Na companhia de vielas
tenho andado cabisbaixo,
Sem saber pra onde ir,
Sem conhecer o meu caminho,
Não posso dar nem mais um passo.
Se ao menos alguém me acompanhasse,
Minha mão a segurar,
Maior leveza teria ao andar,
E quando perto estivesse a chegar,
Meu coração se faria acelerar.
Tic-tac vai passando,
O tal do tempo avançando.
Confiei naquela estrela,
Que tão bela e passageira,
Fez a esperança me acender.
Num sopro do vento olhei pro oeste,
De forma despretensiosa e até muito respeitosa,
Vi uma moça vestindo preto.
Ela andava ou flutuava?
Em um instante eu já surtava,
Na bagunça de seus medos
O medo da vida lhe acompanha,
Vou crescer ou vou cair?
O amanhã só cabe aos astros,
Que guiando nossos passos,
A esperança faz surgir.
Tenha calma, nobre alma,
O sol brilha pra todos,
Não permita que a chuva longa,
Da sua vida tome conta,
E entristeça seu belo rosto.
Confia em mim, olha pra cá,
Mostre-me a janela de sua alma,
Por favor, mantenha a calma,
Deixe-me contato fazer,
Deixe-me seus olhos desvendar.
Segurei a sua mão, a medida que me encarava,
Senti na pele um calafrio,
Uma sensação em mim surgiu,
Ao tatear suas mãos frias,
Como uma triste enseada.
Reconheci o seu olhar, que brilhava como poucos,
Oh estrela bela, bela e duradoura,
Meu coração é sua morada, fique quanto precisar,
Enfim quando se cansar, tu poderá ao céu voltar,
Pra lá de cima enxergar, minha derradeira morredoura.
Pós-crise
Ventou-se e tudo mudou-se
caiu tudo como um demolição
logo, logo tudo estava no chão
o que restou...
Solidão, tristeza e desilusão que
ocupava a ocasião.
mas uma coisa que se tem certeza
que situação desse tipo é passageira
fortaleceu-se fé e esperança que se
sairia dessa lambança.
Quando chegou o tempo logo veio o
vento e lhe arrumou o alento
paz , alegria e prosperidade fazia parte
da nova fase.
PRONTO SOCORRO DAS LETRAS II
No meu ofício,vi meus versos tomarem formas,substâncias, sentidos..independência. Ganhando ares de liberdade.
Contornando obstáculos, ganhando a terra,o mar e o céu; enchendo o mundo de enxurradas reflexivas.
No conjunto de minhas produções textuais, mutantes nuvens se formou, num horizonte não muito distante;
e ao som das muitas águas, que precipitavam-se,eu versei.
Nos corações,de bom grado, encontrei guarida; e de boca em boca, boas novas propaguei.
Quando meus caríssimos leitores, entendem meus dizeres...meu pensamento; inda mais feliz eu fico!
Em muitas ocasiões,em que o branco em cinza, se fazia;
e em pleno dia, não se deslumbrava o azul do infinito:
a noite, o sereno da poesia reparadora, irrigava minha plantação.
Cumprindo assim a nobre missão de alimentar o espírito humano, do verde das árvores.
Renovando a esperança do idoso,e a alegria da criança. Que habita em nossa selva.
Quando os males do corpo e da alma me afligia:
O prazer pela leitura e pela escrita me salvou.
Internado, numa unidade terapêutica,no Pronto Socorro das Letras, recuperei minha saúde, completamente
(15.05.17).
Amor incontrolável
Amar sem pretensão, é amar pela razão.
O amor não se escolhe e nem se recolhe
Se ama, livre é para deixar andar, pode até mesmo voar.
Como um pássaro a plainar, mas não se turbe, que em seu coração irá repousar.
Antes mesmo que perceba pode levar o tempo que for, guarida a de encontrar.
Quando esse dia chegar, ame não reprima o amor, pois se assim for, esse amor trará dor.
Encha o de cuidado e terno afeto,
Cuidado com o amor sufocante, em vez de amar pode se tonar um desafeto.
Triste sina se assim for, muitas vezes uma questão poderá até impor.
Mas tu deves lembrar que o amor pela razão traz paz, alegria e não a opressão.
Quando se ama, apenas se ama não se coloca imposição.
Essa questao não e amor mas oposição
A mim somente pertence, dividi-lo nao quero não.
Isso não e amar e manipular controlar.
Aquele que ama e livre para amar, por esse amor que tem também livre tem que deixar.
Pois se assim não o fizer ninguém vai de fato te amar, nem mesmo te respeitar.
Quanto mais longe de ti vai querer estar.
Por que somos seres livres para amar, a quem não escolhemos, simplesmente amamamos.
O amor não faz distinção, por isso que amar e como a fé vem pela razão.
Muitas vezes deixamos a emoção
deturpar, pois pensamos com o coração, em vez de amar pela razão.
Se Deus assim fizesse, do jardim fugiria se com o coração pensasse.
Mas a razão falou mais alto, decidiu amar para que o perdão nós alcançasse.
Então como vai amar pela emoção, coração ou a razão, cuidado nao faça distinção.
Se o seu amor não foi racional e alguém feriu por amar demasiado, incontrolado, a quem nunca viu conversou ou sentiu.
Uma coisa te resta, ame e o perdão manifesta.
Ame pela razão e em seu coração, tenho certeza, haverá alegria, paz, goso e muita festa.
By Almir Diniz De Souza
POR QUÊ?
Por quê?...
Ao te ver caído não te ergui? ...com fome, enfermo...encarcerado, não te visitei.
Ensinaste-me exaustivamente tua Lei, normas,princípios e regras do bem-viver; não aprendi a lição.
Sempre teve um bom apreço à minha pessoa, como verdadeiro amigo e Pai.
Mas neguei a reciprocidade das boas relações:
faltou-me ouvidos para ouvir-te e harmonia de propósito para caminhar contigo...
Por quê?...
Operando Ele, com prodígios e sinais, não me apresentei com um coração quebrantado, para receber sua bondade.
Nem a graça derramada sem medida, me comoveu a apanhá-la e envolver-me nela.
Por quê?...
Sinto a tua falta e não reúno forças para me levar ao compromisso de servir-te.
Pediste-me um "louvor" e o que mais gostaria de cantar seria o "cântico da liberdade". Mas em cativeiro não se canta esse hino.
Por quê?...
Insistir tanto num resgate? Se a vítima não estende as mãos ao socorrista?
Para onde irei com tanta dureza? Até quando, continuarei resistindo, tamanha misericórdia e bondade de um Salvador?...
Por quê?...
(17.05.17).
Senhor meu Deus você e o meu norte em ti sempre terei suporte .
Meu rumo certo, sem ti perdido estarei o caminho não encontrarei.
Nos momentos escuros da vida, a luz de tua palavra me guia.
Nas palavras escritas, uma vida desvalida.
Saida encontra para vida Não devo descupas procurar, para perdido continuar.
Em tuas palavras encontrei um caminho melhor.
Neste llugar em que estou, não devo mais ficar, caso deseje estar o meu lugar nunca vou achar.
Daqui não sou para um lugar melhor eu vou,
O momento espero em que contido estarei, desde então nunca mais me separarei.
Bendito Pai do céu, linda e a tua palavra que nos inspira, a prosseguir, a tua luz das treva nos livra e os nossos passos conduz.
Em direçao as moradas eternas cheia de resplendor e luz
Não nos deixa só,esse mundo não me serve por que aqui a morte impera, desgraça infortúnio que nos reduz
Portanto, a alegria da salvação nas tuas palavras encontrei, e em meu coração
guardarei pois, ela nos capacita a continuar, para contigo no lar celestial possa ficar.
E nunca mais a esse lugar retornar.
A tua palavra e o meu norte em ti sempre encontro suporte.
Tu es meu rumo certo
Sem ti perdido estarei e o caminho nunca mais encontrarei.
BI Almir Diniz de Souza.
É creditada também a Antístenes uma grande valorização do trabalho o que em sua época vai contra o senso comum de que o trabalho é algo negativo e que inferioriza o homem. O homem digno encontra sua dignidade no trabalho que está diretamente ligado a busca da virtude. O modelo era Hércules que em seus trabalhos superou grandes fadigas e venceu monstros tornando-se símbolo da sabedoria cínica por superar os prazeres e vencer as dores demonstrando sua autossuficiência e a força do seu ânimo.
(Filosofia de Antístenes)
Não tranquei as portas de saída,
apenas te vi saindo da nossa vida
e não o pedi que voltasse.
Mas, as janelas te esperam, abertas.
E a cada passo estranho na calçada,
as cortinas espalham o perfume
e sei que não é o seu.
Você não me disse nada ao partir,
eu sei que é dificil dizer o adeus,
principalmente, quando se quer ouvir
que é amado e vitalmente, indispensável.
Momentos
Não devemos lembrar dos momentos tristes, e sim dos momentos felizes. Pois os momentos tristes fazem abrir feridas, feridas que já estavam cicatrizadas, e dessas feridas sai muito sangue.
Quando perdemos uma pessoa querida abrem - se feridas profunda que achamos que nunca iram cicatrizar, mas cicatrizam depois de você sentir muita dor.
Por isso você deve se lembrar dos momentos felizes que você passou com essa pessoa tão querida, e se for preciso chore, mas chore bastante, pois transmite o sentimento da sua alma e do seu coração.
Lembre - se a felicidade cura todas as feridas, até as mais profundas, por isso apenas seja FELIZ.
Por que?
Por que foi embora?
Por que me deixaste tão só?
Por que?
Eu sinto sua falta, volta!
Eu sinto falta de seus conselhos! Vem me ajudar, eu te pesso!
Eu preciso da sua ajuda!
Gostaria de te ver novamente todos os dias, como sempre, mas não posso!
Às vezes penso como seria se estivesse aqui
Me acompanhando, me apoiando e me vendo crescer
Mas lembro que não está, e sinto uma saudade incomparável!
Me lembro de você falando comigo, todos os dias, como era bom!
Me promete uma coisa, que de onde você estiver me apoiará, me entenderá, me acompanhará, e que irá me ver crescer com os meus erros e acertos?
Ah, mas é claro que sim! Da onde eu tirei isso?
Você sempre vai esta comigo, sempre!
"" Não convêm abraçar o tempo, apertado demais
a estrada da vida segue o ritmo das estrelas
viver é desejo da alma
e a saudade ninguém explica
noites são desertos sonhadores
amores, formas de vidas que resistem
águas de março
nada têm a ver com o verão
hoje faz frio
quem sabe haja um bom lugar
para lermos aquele nosso livro...
DA RESPONSABILIDADE DE QUEM OCUPA O CARGO MÁXIMO DA NAÇÃO:
"Com efeito, observemos em que consistem as obrigações de um homem que é posto à testa de uma nação. Deve dedicar-se dia e noite ao bem público e nunca ao seu interesse privado; pensar exclusivamente no que é vantajoso para o povo; ser o primeiro a observar as leis de que é autor e depositário, sem desviar-se nunca de nenhuma delas; observar, com firmeza e com os próprios olhos, a integridade dos secretários e dos magistrados; ter sempre presente que todos têm os olhares fixos na sua conduta pública e privada, podendo ele, à maneira de astro salutar, influir beneficamente sobre as coisas humanas, ou, como um infausto cometa, causar as maiores desolações. Não deve esquecer-se nunca de que os vícios e os delitos dos súditos são infinitamente menos contagiosos que os do senhor, e repetir diariamente, a si mesmo, que o príncipe se acha numa elevação, razão por que, quando dá maus exemplos, a sua conduta é uma peste que se comunica rapidamente, fazendo enormes estragos; refletir que a fortuna de um monarca o expõe continuamente ao perigo de abandonar o justo caminho; resistir aos prazeres, à impureza, à adulação, ao luxo, pois nunca estará suficientemente preparado para reprimir tudo o que pode seduzi-lo. Deve, finalmente, conservar sempre na memória que, além das insídias, dos ódios, dos temores, de todos os males a que o príncipe se acha exposto a cada momento por parte de seus súditos, deverá ele, mais cedo ou mais tarde, apresentar-se perante o tribunal do Rei dos reis, no qual lhe serão pedidas contas exatas de todos os seus menores atos, sendo ele julgado com rigor proporcional à extensão do seu domínio. Repito, pois, mais uma vez, que, se um príncipe refletisse bem sobre tudo isso, como o teria feito se fosse um pouquinho sábio, decerto não poderia comer nem dormir tranquilamente um só dia em sua vida". (Elogio da Loucura)
E eu não sei por onde começar, relembrando o dia que te vi passar pálida, de um olhar que não consegui saber se era de surpresa de me ver ou de assustada, mas se passando alguns segundos, tortuosos segundos pudes notar um impiedoso e penetrante olhar, serias melhor que me batesse, o meu medo nunca foi de apanhar, seria suficiente prazer, mas de encarar tal olhar sobre mim, isso sim, da sorte que me desprezas procurando outro ponto ao horizonte, satisfazendo meu desejo de ser recriminado, por pensar que mereço, do julgamento de ser livre, caindo por terra, diante de um olhar tão impiedoso ou eu diante de mim mesmo a cerca de minhas reflexões, engasgando elaborações ferrenhas do meu próprio ser, puderás eu te colocar no bolso, ledo engano, me colocaste de volta ao meu lugar com segundos de um olhar, de canto, sorrateiro.
Naquele entardecer, fiquei acompanhando seu caminhar até que sumisse, até que eu não te encontrasse mais pelos carros e prédios, onde se perdia diante dos meus olhos no meio da multidão, me fazendo reviver momentos juntos de ti, de como era lindo te ver sorrindo, do toque suave, das mil cartas que me escrevia, das duas mil que eu correspondia, eu que fingia não ter ciúmes de alguém com sotaque do interior, que agora ecoa sobre o silêncio em minha memoria, serás minha saudade gritando em voz alta? Que loucura, você nem me tocou, e meu peito dispara, tolo, uma agitação que não consigo conter.
Prometemos nos dar paz, que até hoje não encontrei, estou aprendendo a viver sem você, aprendendo a lidar com o meu pesar, em tantos pensamentos, a noite foi longa, eu não tinha uma canção para ninar, se nossos corações estão divididos, penso que tenho a solução, pego o telefone e disco seu número, escuto o primeiro toque, está chamando, mas em um ato de covardia desligo, com mãos tremulas, me sinto tolo, acendo um cigarro, já são três da manhã, que tolice, lembro agora do que você me dizendo que a pedra atirada não tem volta, confirmando pra mim mesmo que era o melhor que o fizera, desligar, fico atordoado pensando se você atende, o que eu iria dizer? Eu te amo? que loucura,
que ideia a minha, a essa altura do campeonato recitar pelas palavras de que adiantaria? De nada adiantaria, tinhas razão de me chamar de covarde, eu minto para mim mesmo, com tantas meias verdades, me perco, posso ouvir sua voz me dizendo, eu já sabia, me irrito, rangindo os dentes, por ter que te dar razão, razão essa que me faz te deixar em paz.
Sentado no sofá, ás cinco da manhã, caiu no sonho, de tanto que pensei em ti, sonho que bates a minha porta, a porta está emperrada e não consigo abrir, você chama meu nome, como quem sentes saudades, depois de uma luta travada com a porta que se atrevia não abrir, te vejo, sorrindo, sorrindo para mim, junto de um dia ensolarado, logo após acordo com o coração acelerado, naquele dia cinza de outono, ás nove da manhã, o telefone toca, corro pensando ser você, não é, volto os olhos a escrivaninha, pensando da onde tirei aquela ideia, que ingenuidade, aquele coração gelado era bem capaz de me fazer ouvir umas boas palavras duras, mas ouvir sua voz teria sido tão bom. Resolvo então escrever-lhe, assim conseguiria não sofrer nenhuma retaliação, fico devaneando horas sobre o que te escrevinhar, de como falarei desse sentimento do qual nem eu sei decifrar, olho no relógio são meio dia, o cheiro de comida invade a casa, que deve ser o da vizinha que ultimamente deu para ouvir as músicas que você gosta, se tivesse intimidade lhe agradeceria tamanha judiação.
Pareço um adolescente de quatorze anos, como quem nunca tinha o feito antes, começo a escrevendo remetendo ao apelido que costumava a chamar, me fazendo relembrar desses detalhes, tão sútil, entre nós, te vivendo em cada linha, em cada palavra, imaginando como será sua reação, do que sentirá, ansioso, vou descrevendo como sinto a sua falta, dos planos que tinha e que ainda tenho para nós, tão difícil vencer o orgulho e lhe falar de sentimentos que me escondo, de um querer que está deixando de ficar no meio do caminho, escolho a tinta azul, que é da sua preferência, tento agradar-lhe ao pouco que posso com palavras doces nas cores que tu gosta, que assim eu posso falar das minhas dores e de tudo que diz de nós, essa carta rendeu mais de uma folha frente e verso, porque falar de ti, querida é envolver o universo, você está em tudo, no fundo do copo que eu bebo, na música que ouço, de quando ouço falarem de você, fingindo não ouvir, nas fotos antigas, naquele moletom que você costumava usar, na falta que você faz para escolher o canal da televisão, ficou tão vazio, não conheço ninguém com os mesmos defeitos que você, não tem outra como tu, tão ingênua, foi tomando todos os espaços, eu só queria estar ali, com você implicando comigo no meio da sala, era tantos beijos e abraços, seu beijo tinha intensidade de alguém que ama pela primeira vez, estava entregue sem pedir permissão.
Não tem novidade, sou apenas um pobre diabo, no jardim da infância quando o assunto é amor, quando o assunto é você, sou apenas um menino, um pobre diabo que não sabe esquecer de ti, através de uma rede de mentiras eu me arrastei até aqui, emaranhado por seu amor, existe um véu do comodismo, que nós mantém de pé, permitindo a tolerância sobre si, é assim que os covardes fazem, mandam cartas, um dedo apontado me dizendo que é muito tarde para viver nossa verdade, quis me mostrar o paraíso, me revelando, talvez a mim mesmo, me trazendo a consciência de que nunca tinha estiveras antes ali, da sorte que meus olhos não foram tão bom assim, ficou muitas sombras, muitas duvidas no meio do caminho, da lama, da escuridão, das mentiras, das omissões, meias verdades, me desculpe por ser tão fraco assim, me esconder através de linhas de uma caneta azul, que a senhora sabichona sabe que diz muito mais de mim, não te encaro, mas te vejo quando fecho os olhos, tão linda olhando para mim, se faz melhor que um anjo, porque eu sei que es real, adeus lindo sonho ou até logo, nas esquinas da vida, prefiro assim, dizer-lhe adeus faz doer, preciso da esperança mesmo sendo uma ilusão errônea, que um dia talvez, possamos nos encontrar com um novo tipo de olhar, em uma bem melhor, quero me despedir, como costumávamos fazer, coisas que só nos dois eramos capazes de fazer, me deixe por também três pontinhos para assim dizer que não acabou, que não temos fim, deixa assim ser...
ILUSÃO E CAPIM
Celso Corrêa de Freitas
Ele era sim uma grande esperança
De um País bem assim
Onde todos iguais
Viveriam felizes em fim!
Agora está muito claro para nós
O papel dele na matilha
Que se tornou maior com aqueles
Que se juntaram a quadrilha
Virou então um fato
Que o tempo consagrou
Todos roubaram como roubaram Um bando de picaretas
Vestindo a máscara da mutreta
Que do País se apropriou.
Roubaram, como roubaram
E esta roubalheira
O fim de cada um determinou.
Fim da era da mortadela
Dentro do pão e cinquentim
Encabestrando parte do povo
Com ilusão e capim
Mas acabou a rapina
Agora nós vamos ver
Todos entrando em cana
Vamos lá Brasil
Vamos ver o fim
Desses sacanas.
A PASSAGEM DE ISABEL VIEIRA POR BELO HORIZONTE
CRÔNICA
Após retornar ao seminário Escola Bíblica Permanente de Sião (EBPS), da Assembléia de Deus em Belo horizonte – MG, em 1996, depois de um considerável período fora dessa escola e da vontade de Deus, conclui com êxito o curso de Educação Teológica, cuja matrícula havia trancado.
Convidei a mamãe para a minha Colação de Grau no Templo Cede da AD,na região central da capital mineira; que para a minha surpresa confirmou sua presença no evento.
“Mãe é mãe, não é madrasta!”...
Apesar da avançada idade e da distância (1.120 km) mais ou menos - do seu reduto, não mediu esforços e compareceu.
Dias depois, fizemos uma ‘via sacra’ em casas de amigos, numa região em que havia morado; nos bairros São Tomaz, São Bernardo... Oramos pelas pessoas, por onde passávamos:
No Luar da Pampulha a mamãe orou pelo seu José Caitano, acometido de um câncer; depois da oração, Jesus o preparou e levou para sua glória.
Em qualquer prosa que mamãe iniciasse com um descrente, logo falava de Jesus e fazia o apelo: perguntava se a pessoa desejava "aceitar Jesus como Salvador". E, geralmente de bom grado, ela aceitava, com palavras ou gestos afirmativos.
Dona Maria pediu oração para Jakson seu marido, policial civil, que a proibia de freqüentar igrejas evangélicas; há trinta e seis anos, estava privada de fazer isso. Aquele homem era um julgo tirano que oprimia aquela pobre mulher. Em seu coração não tinha espaço para a generosidade, justiça, e nem muito menos para um espírito fraterno.
Depois das orações de mamãe não demorou muito, ela já estava freqüentando a Igreja, glorificando a Deus. – O marido, partira dessa vida para outra e ela saiu do cativeiro; e como Miriam irmã de Moisés, depois da travessia do Mar Vermelho, cantou o cântico de liberdade.
Visitamos algumas viúvas em suas tribulações: Dona Ana... Dona Berenice; que pediu orações para os filhos (Manoel e Juca), dependentes etílico. Comemos salgados fritos feitos na ora, e tomamos café com fumaça saindo na beira da xícara; mamãe se comprometeu de fazer uma campanha de oração pelos seus rapazes.
Com o andar da carruagem... O Juca foi atropelado na porta da sua casa; muito debilitado, não resistindo os ferimentos, faleceu dias depois, num hospital da cidade. Manoel seu irmão, foi liberto do vício da bebida; ficou quinze anos livre do álcool e morreu em decorrência de uma cirrose hepática, ainda numa boa idade.
Fomos bem recepcionados na residência do Seu Edson, meu ex-patrão; como boa maranhense mamãe ensinou dona Maria José sua esposa, a fazer cuscuz de milho; o mineiro conhece muito de pão de queijo e outras iguarias... A janta estava uma delicia!... Com toda a família em volta da mesa.
Ainda abusando da boa vontade e das energias de mamãe, às 19h30 fomos para o melhor lugar do mundo: o templo. Participamos de um belo culto na Assembléia de Deus do Bairro São Bernardo.
De longe, se ouvia os irmãos falando mistérios com Deus. Apressamos os passos. Não queríamos perder um minuto sequer daquela benção.
Bem recebidos na congregação, como usam fazer os santos; após a leitura da Carta de Recomendação que mamãe apresentou, oriunda de sua congregação de origem – em Campos Belos - GO...
O culto transcorria de maneira esplêndida e o Espírito Santo operando grandemente no seio da igreja.
Presenciamos, in loco, um dos cenários de grande beleza na vida da igreja; uma reconciliação entre irmãos, intermediada diretamente pelo Espírito Santo.
Aquilo que o Senhor deseja para seus filhos, e que está registrado nas Escrituras para nós: “Ó quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!...”
Essa reconciliação foi concretizada ou restabelecida à contra gosto de dois jovens integrantes da mocidade da Igreja local - Silas e Carlos. Pois até aquele momento nenhuma manifestação de arrependimento havia acontecido entre eles.
O primeiro era dirigente da mocidade e o segundo cursava o Bacharel em Teologia num seminário da instituição religiosa em que servia.
Por algum motivo qualquer, não se falavam há muito tempo e por causa desse impasse, a Igreja gemia com aquela relação desigual e conflituosa.
“Como poderão andar juntos se ao tiverem de acordo?...”
Deus se mostrava aborrecido, e dava oportunidade a eles para o arrependimento:
Usava os vasos da sua casa, em mensagens proféticas, quanto à necessidade do arrependimento e do perdão entre eles, mas se faziam de surdos.
Não desejavam mesmo fazer às pazes; não queriam conversar nem se fosse para irem para o céu juntos. Vejam caros leitores, a que ponto os dois chegaram!
Então, Deus mesmo tomou uma atitude mais séria com eles: agarrou o Silas pela gravata e o levou à frente de povo; e da mesma forma, fez também com Jeremias.
Do percurso de seus assentos, seguindo pela nave do templo em direção ao santo altar, se derretiam como manteiga no fogo.
Perdoaram-se e ficaram abraçados chorando,chorando,chorando... Por mais ou menos vinte minutos. E a irmandade em pé, chorando também. Houve profecias, e a igreja, em peso, glorificava muito, a Deus.
A alegria naquele instante foi tão grande que ia da Terra ao céu!... E os mensageiros de Deus fizeram a festa.
E via-se renovo espiritual, por todos os lados; não somente dos jovens mencionados nesta narrativa, mas também de toda a congregação. Foi um culto maravilhoso e inesquecível, aquele!
Alguns irmãos, com dons de visão, viram anjos celestiais trabalhando naquela operação divina.
Naquele culto abençoado e histórico o inimigo mais uma vez foi grandemente derrotado. Louvado seja Deus!
Dormimos na casa de Raul e de Dona Luzia, casal não evangélicos, mas abençoados; ao qual tenho muito apreço e que, nos acolheu maravilhosamente bem, naquela noite!
(14.02.16).
UM EXEMPLO DE VIDA
I - sabel Vieira de Moraes
S - empre fora uma pessoa dedicada a Deus desde sua primeira infância.
A - mar e servi-lo nunca deixou de ser o seu maior prazer, em todo o seu percurso terreno.
B - ondade e ternura são algumas de suas características psicológicas, peculiares.
E - u e meus irmãos fomos agraciados em ter Isabel como nossa mãe!
L - ealdade, firmeza de propósito ou de caráter, sempre fora o seu norte.
V - iveu integralmente se dedicando à causa do Evangelho.
I - sso, o fez com muito esmero, deixou a sua marca e o seu exemplo!
E - ducou seus filhos com o melhor que tinha: os princípios morais e espirituais.
I - negável gesto foi esse, próprio da grandeza de uma santa mulher.
R - eprova, e, reluta incessantemente até hoje, contra as influências contaminadoras que tão de perto nos rodeiam, nesse mundo pecaminoso em que vivemos.
A - prendeu desde cedo a “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, conforme o mandamento Santo.
D - amos graças a Deus! E,
E - stamos muito felizes e agraciados por ter nos conduzido até aqui, mantendo-se, continuamente amorosa e dedicada...; de ser temente ao Senhor, e por nos deixar esse legado!
M - uito obrigado Pai por ter nos dado essa pessoa tão abençoadora que é a mamãe! Não podemos mensurar o valor de tamanha dádiva, pois muito excede o nosso entendimento.
O - seu amor foi incondicional e dividido de igual modo a todos os filhos. Para que não houvesse desproporção dessa virtude em nenhum de nós.
R - enunciou o que pôde, pela família: quando no dia a dia se dedicava mais a esta, do que a si própria.
A - lição foi ensinada e sua missão foi cumprida. Que,
E - le o nosso Deus, tenha misericórdia de nós! Que possamos amá-la com toda a intensidade que for necessária, e que tenhamos a graça de seguir o máximo, de tudo o que nos ensinou!
S - enhor... Mais uma vez sou grato a ti, pela mãe que nos destes! Salve a nossa heroína e a nós também...Pela tua infinita bondade!
(10.09.15).