Textos de Amizade- Marilyn Monroe

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SURPRESAS AGRADÁVEIS, E MEU PRIMEIRO AMIGO DE 2018

CRÔNICA
Ontem 03.01.18, regressando das compras do início de mês, tive a grata satisfação de conhecer o nobre cidadão nevense, Edevalter Moreira - empresário supermercadista, da minha região.
Agora nosso conhecimento não é mais somente de vista ou superficial; mas, um relacionamento com mais intensidade e qualidade.
No encontro amistoso que tivemos gastamos um pouco de tempo, um com o outro, que fora muito proveitoso para mim e creio que para ele também.
Comungando dos mesmos sentimentos, emoções e ideários... a partir de então, nos olharemos com outros olhos. Os olhos da alma.
Parlamentamos sucintamente sobre uma temática: a nossa vida e obra.
O amigo Léo Serralheiro como é conhecido, fez uma ponte entre eu e Edevalter – ao compartilhar suas produções literárias no meu WhatzApp e informar a ele sobre meu perfil e material disponibilizado na Internet.
A nossa aproximação, contato e troca de ideias gerou esta crônica e resultou em uma boa amizade que há de perdurar à vida toda. “Quem têm muitos amigos pode congratular-se...”
Com a alegria de um adolescente deslumbrado e encantado com a vida, relatou-me em poucas palavras sobre sua trajetória no mundo das letras. Revelando-me como despertou o seu talento, na arte de escrever; adormecido dentro de si, por muitos anos – que fora despertado, aos poucos.
O conselho Divino é: “desperta o dom que há em ti!...” Muitos já tiveram a oportunidade de revelarem ao mundo, seus dotes; mas outros não. Edevalter segue esta orientação Sagrada desde que deu seu pontapé inicial em 2016. Quando produziu sua primeira frase.
Ao contatar-me pessoalmente com o amigo em questão, não demorou muito e eu já estava com seu caderninho, muito bem organizado nas mãos – onde descansavam seus belos textos originais. Manuscritos e digitalizados, recortados e grudados em suas páginas. “A primeira impressão é a que fica” pensei isso quando percebi a organização que têm com os seus escritos.
Uma surpresa agradabilíssima eu tive ao saber do gosto do Edevalter, a esse seguimento cultural! Bom demais lê-lo; e, ouvi-lo lendo-os para mim com muito prazer e ênfase, foi melhor ainda. Um produto muito bem trabalhado: Produções coesas, coerentes e contundentes...Reflexivas. Posso dizer que, Ribeirão das Neves é mesmo um chão que abriga grandes talentos.
Em dados momentos da nossa conversa, senti-me como uma pessoa muito especial: quando Edevalter interrompeu por alguns instantes o trabalho de sua esposa no supermercado da família, para me apresentá-la.
E ainda ficou radiante de felicidade quando o convidei a participar das reuniões mensais na Academia Nevense de Letras Ciências e Artes (ANELCA), na sede do município; - a qual sou acadêmico ocupando a cadeira numero 03,cujo patrono é J.G. de Araújo Jorge. Entusiasmado, confirmou presença no próximo encontro acadêmico que tivermos na referida academia. Como um bom sabedor que sou de que, todas as pessoas que escrevem, gostariam de ver seus trabalhos publicados e eternizados... O convidei também a participar comigo de publicações nas antologias virtuais internacional: a revista "Eisfluências" e o livro de antologia "Logos, da Fênix",com um texto em cada edição; que logo serão editados, em Lisboa – Portugal. Onde o aceitou prontamente.
Uma coisa é certa, eu e o meu mais novo amigo de 2018, temos algumas coisas em comuns: residimos no mesmo bairro, limítrofe ao Céu Azul; trabalhamos em atividades comerciais; descobrimos nossos gostos pela escrita, com nossos cabelos brancos; e, desejamos mais e mais exteriorizar e por no papel, nossos pensamentos de aprendiz de escritor. Pois, não conseguiremos mais viver d' outro jeito .
Ribeirão das Neves - MG. (04.01.18)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

A paciência...

A vida é tão corrida, que nem parei para notar quanta coisa bela Deus me preparou durante os anos em que vivi.
Algumas pessoas foram passageiras em minha vida e quis muito que fossem eternas!
Outras viveram constantemente ao meu lado e pensei que fossem viver brevemente comigo e as abracei tão forte com medo de partirem.
Porém, teve aqueles que o vento passou e de imediato mesmo com passar do tempo foram e não voltam pois tempo já os tinham determinado.
Eu não sei que sentimento maluco, que me envolveu estes dias que fui do passado para presente em apenas poucos dias.
Lembre-me:
- Que passou não volta mais e que vier ainda esta por vir. E agora é que devo construir.
- Então que a jornada continua, que a vida é bela e o que o amor um dia desse acontecerá.
Shirlei Miriam de Souza.

Inserida por Shirleimiriam

Quando é lícito atribuir uma ação a um povo, genericamente, sem distinguir nela os agentes individuais e concretos? Creio que só nas seguintes circunstâncias:
a) Uma crença geral subscrita por maioria significativa (por exemplo, "os poloneses são católicos").
b) Um costume generalizado ("os franceses consomem vinhos e queijos").
c) Uma eleição vencida por ampla margem por um dos partidos.
d) Um plebiscito, formal ou informal (por exemplo, "os brasileiros apoiaram o governo na Guerra do Paraguai").
Fora disso, toda generalização é pura metonímia e, se pretende ter valor de julgamento objetivo, é falsa.

Inserida por LEandRO_ALissON

Até me encontrar, você achará a solidão, liberdade, depois tudo será diferente. Perto da minha chegada, seu coração dançará alegremente, uma sensação gostosa tomará conta, pode ser até que cante. Sentirá anjos abençoando, será feliz até nas coisas mais bobas, um êxtase que era sentido na adolescência será todo seu. Não lembrará de dores, uma química nova fará com que tudo pareça belo, prazeroso e você se entregará sem medos, por inteira...
Nos amaremos para sempre.

Inserida por OscarKlemz

Tempo Perdido

Ofusquem-me lágrimas, hoje não me importo de chorar,
Aqueçam as minhas pálpebras com o calor das tuas águas,
As mágoas de ocasiões passadas, trazem-me martírio e lamento.
Quanto tempo perdido, quantas frases sem nexo lançadas ao vento.

Ignorância. Tudo o que eu aprendi e fiz. Ignorância.
Para nada serve viver por viver, existir por existir,
Tive a chance de plantar flores, mas, abracei a inconstância,
Tive a chance de dançar na chuva, mas, o medo dos raios me fez desistir.

Ofusquem-me lágrimas, hoje faço questão de chorar,
Ceguem-me, tal qual uma fonte de águas quentes, sobre pedras a jorrar,
Não posso voltar ao passado, em busca das coisas que ficaram lá,
Coisas minhas, íntimas, secretas, que não quero compartilhar.

Inserida por Aquino2014

Posso eu dizer aos quatro cantos do mundo o que passa em meu coração? Mesmo que possa gritar somente os sussurros de meu ser seria capaz de descrever todo este sentimento que minha alma sente... Estive em deserto seco o chão era em pó de areia até que avistei uma miragem que me fez ver que tudo girava em seu nome porque encontrei diante de mim o meu prometido aquele que Deus escolheu pra mim. Você.
Shirlei Miriam de Souza

Inserida por Shirleimiriam

Pra nunca esquecer
que a ilusão aprisiona a mente
Quando o coração se abandona
A uma paixão imprudente
Nunca sai ofendido
Nem vive desiludido
Considerando que “Todo amor é recíproco, mesmo quando não é correspondido.”
Se é no frerte que a recíproca nos soma neste estranho axioma.
Deus ai te livre
Se você é quem vive
Bebendo esculacho
Sambando bem baixo
Mais vale a pena
Fugir pra Vila Madalena
Na esquina da Cardial
Encostar no Bar do baixo
Curtir aquele astral
Com a certeza de mais um samba
Para aquele que vive
Que não espera um deus me livre
Nem levar esculacho
Se de noite bebendo, sambando
Ou saracotiando
Na boêmia do bar do baixo.

Inserida por milton46a

Voltando pela rebouças do bar do
Baixo na madrugada
Dentro do busão eu dormindo,
Alguém me importuna.
Não era moleque vendendo doce, que nada, um toque com a unha no ombro, me viro quase quebro a coluna.

Parece um sonho, será que delírio, com essa miragem?
Vou perdendo o rumo, a voz engolindo, meu deus aí que sina
Lá se vai minha força, me falta coragem.
Aos poucos tomo fôlego, encaro meu destino... é essa menina.

Menina Simone , Menina Simone
I've got life!, yes, I've got life!
Menina Simone, Menina Simone.
I've got life!, yes, I've got life!

Inserida por milton46a

Minha preta vive reclamando que eu ando estranho falando sozinho
Eu estou é pensando compor um samba, falando da noite, dos rolezinho.
De um lugar que colei de gente feliz e bonita
Que fita , ah que fita !
É o paraíso de vibe na vila madalena
Vindo pela Cardeal, vejo que O bar do baixo me acena
Que cena! Aí que cena!

Inserida por milton46a

O que faz o pedal não é a distância, o tempo ou a velocidade, mas sim a sensação de liberdade, de observar as pessoas, admirar as paisagens, seguir em frente sem olhar para trás, sentir na pele o suor do seu esforço em querer sempre avançar, liberar endorfina, não se importar com os obstáculos que te rodeiam. O que faz o pedal é o sentimento de paz, olhar para o céu e sentir o infinito, traçar um percurso, atingir o objetivo e poder dizer, graças a DEUS eu venci!

Por: H.A.A

DEUS seja Louvado!!!

Inserida por HelioAssuncao

O desafio mais significante da vida do ser humano é o de negar o pensamento negativo que o leva a fazer e praticar coisas insignificantes e ruins. O homem vive baseando-se em escolhas e certezas e ao mesmo tempo vive em meio a incertezas e inseguranças.

Quem é o ser humano? Ele é tudo aquilo que ele quer ser ou ele é tudo aquilo que ele nunca pensou em ser?

O Mundo tem sido muito cruel com os humanos e os tem levado a cada dia mais para longe da verdade e dos desejos reais da alma; quanto mais o tempo passa mais o ser humano é levado por situações que o faz abrir mão daquilo que ele realmente quer.

Os seres humanos hoje são motivados por dinheiro, por fama e se esquecer de andar na verdade e seguir aquilo que realmente importa.

O homem já não se importa mais com o seu semelhante, ele está cego e agora só consegue ir onde suas pernas o levam; afinal ele nem consegue ver para onde está indo. Talvez você não entenda o que eu quero dizer, mas não importa!

Eu escrevo o que eu quero porque até hoje não é proibido pensar!?

Meus pensamentos. Resende, 11 de janeiro de 2018.

Inserida por meuspensamentosBruno

HÁ PODER NAS MÃOS, NOS OLHOS E NAS PALVRAS

CRÔNICA
Acreditem se quiserem, mas convivi com três testemunhas oculares fiéis dos fatos que discorrerei abaixo.
Quando Raimundão, amigo de infância e encarregado de papai no Maranhão e em Goiás; contou-nos, que Marieta - vizinha de fazenda –, com sua permissão, colhera algumas pimentas-malaguetas, numa pimenteira que fincou raízes próximo ao seu curral, e em seguida a planta carregadinha de pimentas havia morrido; a vontade que tive foi de trucá-lo: para não dizer com todas as letras que se tratava de uma grande mentira.
Há trinta anos depois num outro cenário geográfico distante, ao ouvir outros relatos de episódios similares, e, ligando uma coisa com outra, cheguei à conclusão que eu estava equivocado: Raimundão falava mesmo a mais pura verdade.
Pelo visto, isso pode acontecer realmente numa freqüência e regularidade que nem imaginamos.
Retornando à minha casa de uma atividade externa, passei na banca de revistas do amigo recente Reinaldo, no Bairro Sta Mônica; como costumo fazer.
Ele presta um relevante serviço ambiental voluntariamente; na região em que vive e trabalha. Cultiva viveiro de plantas - de todas as variedades - e faz doações às pessoas da comunidade local. E, tem uma relação harmoniosa com o Meio Ambiente que dá gosto de se ver.
Ontem, ao vê-lo, a primeira coisa que fora logo me falando foi sobre um episódio acontecido com ele, que ainda estava fresquinho em sua memória: uma senhora, indo ao Posto de Saúde Sta Mônica, que fica logo à frente do seu local de trabalho, bateu os olhos e elogiou sua linda mudinha de pimenteira de uns vinte centímetros de altura, num vasinho, que cultivava com carinho e todo cuidado do mundo; como faz com todas as outras mudas de plantas que cultiva.
Não deu outra: a plantinha de pimentas de Reinaldo fora nocauteada pelos olhos e pelas palavras daquela pessoa; e, não resistindo os ferimentos da agressão verbal e do olhar que viera sobre si - que parecia não ser um agrave por ser elogiosa até - veio a 'óbito'. Ele nunca havia visto uma coisa daquelas. E eu também não; e fui logo tratando de eliminar minhas dúvidas, quase que por completo, sobre estas verdades.
Naquele mesmo dia eliminei o restante das dúvidas que ainda perduravam em mim quanto os relatos acima.
Chegando próximo à minha casa, encontrando-me com Seu Nélio, e relatando o acontecido, disse-me que, com ele aconteceu o pior, quando deu uns limões a uma mulher, que achara aquelas frutas as coisas mais lindas do mundo. O limoeiro secou-se por completo no dia seguinte.
Não é de duvidar!...
É sabido que nossos olhos,nossas mãos e nossas palavras têm poder. Para o bem ou para o mal.
Mesmo achando ter um olhar bondoso ou por as mãos por necessidade e elogiar sem maldade; há momentos que não é bom arriscar um olhar,impor as mãos ou fazer qualquer comentário sobre determinada coisa. Pois,podemos ocasionar um efeito contrário e causar um dano – a uma pessoa,a um bicho... ou a uma planta - indefesa ou não.(17.01.18)

Inserida por NemilsonVdeMoraes

Nem o som alto do vizinho me atrapalhou essa noite. Nem os altos latidos do rex. Hoje eu estava bem. Dormi bem porque lembrei do cara bacana que eu sou. Aquele que sabe cozinhar e recita poemas pra sua gata. Um cara descolado e desconhecido. Que escreve, toca guitarra e bateria. Que manda bem no Sax e arrisca no violino. Transmite sempre felicidade e engole as tristezas;
mas, não sempre;
Desabafo porque sei que acumular faz mal. Mas felicidade não;
felicidade exalo.
Engulo também.
Nos sábados vou ensaiar no teatro bem cedinho, sempre de ressaca, porque nas sextas, saio pra cidade e encontro os amigos de madrugada.
E mando super bem no salão; danço samba rock e forró.
Como é bom se sentir completo. Mas as vezes também me sinto vazio, mas, de conhecimento. Sento pra conversar sobre tudo;
Adoro conversar com o Toninho sobre política, e com os jovens de música. Tem uns amigos que não gostam de falar de política e outros que não gostam de falar sobre música;
Mas sei separar.
Quando me perguntam qual é o meu maior sonho,
logo respondo:
é tocar as estrelas!
Falo assim, porque isso é impossível. Pois, de resto, o que quiser fazer, faço.
Otimismo toma conta de mim, nada é impossível.
E dou conselhos aos meus irmãos. Digo que o céu é o limite.
É muito bom saber que você é feliz.
Pena passar tão rápido.
A gente sonha com cada coisa.
Triste é acordar desse sonho estranho e se dar conta do merda que eu sou.
Sonhar é tão bom.

Inserida por Mayrondecastro

"Completude de Dois

Você sabe o que é quando o coração quer pular pela boca mesmo estando no peito. Subsequentemente os pensamentos voam longínquos, por lugares outrora inexplorados. Os olhos se tocam como a luz do luzeiro que guia o batel até o cais seguro. Suas almas dançam como átomos formando um único universo. Pulseiras que entrelaçam como um laço de um abraço. Antes eram dois torsos, agora apenas um em um ritmo harmônico de carinho e completude."

Inserida por Thi0912

Minha Agenda!

Na véspera do Natal eu me vi sozinha, magoada e sem alegria!
E naquele momento tão triste
Tive a alegria de conhecer um presente de Noel
Venho como embrulho pequeno.

Que com um breve desenrolar de fitas
O embrulho se abriu tinha fragrância de múltiplas flores
Tinha o brilho das estrelas
Qual não foi minha surpresa!

No embrulho trazia uma raridade em minha vida
Palavras doce de amor
Dentro havia uma linda agenda
Que tinha data marcada 16 de janeiro do ano seguinte.

O tempo passou e chega logo, logo
O aniversário de um mês, que ganhei esse doce presente
Repleto de amor adocicado com doces palavras de afeto!
Felicidade é a simplicidade de como aceitar ... O amor!

Shirlei Miriam de Souza

Inserida por Shirleimiriam

O princípio fundamental do marxismo está certíssimo: todos os valores materiais do mundo são produzidos pelo trabalho humano. Só que ele soma a essa premissa uma segunda, de que é possível e obrigatório devolver a cada indivíduo o valor integral daquilo que produziu, e de que deixar de fazer isso é um crime. Ele só não reparou que o pagamento do trabalho não vem automaticamente, mas depende do fator mais ignorado em "Das Kapital": o consumidor. O consumidor só paga por aquilo que compra, não por tudo aquilo que o trabalhador poderia desejar que ele comprasse, e não vejo como poderia ser de outra maneira. A própria vida de Karl Marx comprova isso: ele nunca recebeu o equivalente do trabalho despendido para escrever os seus livros, pelo simples fato de que o autor morreu antes de que eles fizessem sucesso. Karl Marx, como muitos de nós, não foi prejudicado por nenhum capitalista, mas pelo tempo.

Ademais, como poderia o capitalista pagar o valor integral do trabalho, se além deste ele tem de pagar pela matéria-prima, pelas máquinas, pelo imóvel da fábrica, etc. etc. etc.? Ad impossibilia nemo tenetur.

Inserida por LEandRO_ALissON

Tabula rasa


De nenhuma palavra, sou como uma lousa em branco, a espera de um contraste!
Continuo, e lá perpetuo, nada tenho a fazer, não há como eu mesmo me preencher!
Não há nem mesmo uma maneira de me mexer!
Então somente fico! E na minha mente redijo, o texto que penso escrever.
Embora porém já saiba o quão impossível há de ser…
Somente será preenchido pelo giz de quem sobre mim, descrever!
E nesse impasse interminável, suplico a mim mesmo uma solução…
Mas na fôrma eu estou preso! Condenado, e fadado, a nela permanecer até o fim.
No mais, espero a visão de quem eu busco… E enquanto não vem, faço o que sempre fiz! Sinto pena de mim...

Inserida por AlvaroAzevedo

Jesus ensinou a rezar: 'Perdoa as nossas dívidas ASSIM COMO perdoamos os nossos devedores' e ainda esclareceu: 'Com o mesmo critério com que julgardes sereis julgados'. A conclusão é ÓBVIA: ou você aprende a perdoar, ou quanto mais estrita seja a sua obediência a todas as demais regras daquilo que você entende por 'moral cristã', tanto mais elas servirão para endurecer o critério com que você será julgado e muito provavelmente condenado.
Nossa ÚNICA saída neste vale de lágrimas é perdoar sempre, perdoar tudo, perdoar de todo o coração.
Para ser sincero, só encontrei na vida uns três ou quatro cristãos que compreendessem isso.

Inserida por LEandRO_ALissON

POR CAMINHOS ERRANTES

I
Não somente no plano inferior, minava água em abundância.
Das montanhas, também a víamos, descendo pelas fendas rochosas; num barulho suave e gostoso de se ouvir. Em queda livre parecia um véu de noiva estendido sobre a serra.
Água limpa e transparente como um cristal bonito. Carreando do solo, nutrientes minerais; para suprir nossas demandas básicas, refrescando a vida.
II
Vejo a Terra cambaleando pelos maus tratos que recebe!...
Nascentes, riachos e rios estão secando, numa velocidade nunca vista.
O cerrado, acorrentado, vai sendo exterminado covardemente. Por enormes correntes de aço, entrelaçadas em elos desumanos; que, conectadas em tratores D-8, tombam as árvores para sempre. Virando carvão.
Às matas vão sendo gradativamente queimadas criminosamente; as madeiras suprimidas, cortadas e vendidas no Mercado Negro. Espaços de coberturas vegetais viram pastos para bois. Quem não se alimentar de carne e capins viverás de quê?!
Aos poucos, a flora, a fauna e os microrganismos vão desaparecendo para por completo.
III
Há poluição com abundância, em tudo que se vê.
Contaminamos nossa água; que mata a nossa sede e limpa a sujeira de nossos corpos, nos refrescando; hidratando nossas plantações e saciando nossos animais...
Onde brincávamos nadando, há montes de resíduos sólidos e dejetos ancorados. Boiando.
Pessoas como feras, vorazes, banais, se exterminando por nada.
Deus do céu olhando, sem poder tolerar, tanta maldade.
IV
Ele ainda suporta tais insultos à sua criação e a si; nem sei como!
Quanta insanidade da nossa raça!... Maltratarmos sem misericórdia nossos corpos hídricos e a terra fértil que Deus nos deu para termos vida de graça. Em troca de quê, essa agressão?!
Onde antes fadigados, submergíamos nossos corpos, em límpidas águas, hoje nem mais os pés, arriscamos banhá-los.
V
Também não podemos mais beber daquela água dos riachos antes tão boa.
Não chove com regularidade e quando chove nunca é o suficiente; e o desânimo toma conta até dos bichos: carentes, os animais reduzem sua mobilidade; que, uma vez comprometida, não andam nem brincam com desenvolturas.
Os pássaros, não exibem voos mirabolantes; e seus cânticos são dolentes.
Pobre de nós e do Meio Ambiente: febris, vivemos doentes - em fases terminais. Pela situação calamitosa que os nossos olhos contemplam e os poetas denunciam, declamando em prosa e versos.
VI
E, de repente, vem à chuva envolta em vendavais tremendos!...As edificações são invadidas ou engolidas pela fúria das enxurradas e forças dos ventos. Cidades viram mares. Pessoas em nados levam consigo o que podem; em barcos improvisados ou salva-vidas, são salvas; - quando dão sorte de contar com esses recursos e livramentos.
Procuram lugares seguros não conseguem. Não são resgatados das intempéries a tempo; e perdem o de mais precioso: suas vidas.
Nesses momentos, a natureza se vinga: convertendo a alegria em pranto. Deixando, nos sobreviventes, uma marca profunda e amarga tristeza; e um desencanto com a vida - que anteriormente era maravilhosa. Por um tempo sobrevivem de favores.
VII
Ainda há motivos de otimismo eu creio; bem como antídotos para serem usados. Mas, não queremos alimentar a esperança e nem mitigamos os impactos de nossas atitudes impensadas e maléficas; somos mesmo pobres mortais sem juízo.
Fora grande o mal que já causamos a nós mesmos. No lugar do amor, alimentamos o ódio e a ganância por um lucro fácil. Ignorando as práticas de uma relação harmoniosa e saudável: com as Legislações afins e com a NATUREZA; e, corrompemos nosso caráter e a afetividade que mantínhamos com as criaturas e com o Criador; na fundação do mundo. E vivemos como náufragos, em lugares sem respeito às Leis e ao próximo.
VIII
Desorientados, ainda seguimos sem um norte ideal para as nossas vidas, prejudicando 'NOSSA CASA COMUM' e nossos irmãos – irracionais ou não; sem lucidez, andamos de um lado para outro em desvarios, por caminhos errantes, sem termos um horizonte definido para deslumbrarmos e um destino bom, para nós e nossos filhos.

Ribeirão das Neves – MG - Brasil (20.01.18).

Inserida por NemilsonVdeMoraes

ERMO

Por que falar se quase não sou ouvido?

Por que gritar se minha voz se mistura com os trovejos da densa tempestade?

Caminham, tropeçam, caem... esfolam, laceram, decaem

Quase não ouvem, pouco enxergam, nada percebem



A noite se mostra escura, trevas durativas se alargam ante os pés

Desalumiados e tíbios prosseguem, se batem, se cansam esmorecem

Tornam-se cada vez mais letárgicos, excessivamente apáticos

Quase não ouvem, pouco enxergam, nada percebem



Subo ao monte e grito mais alto num vociferar tresloucado

Sem efeito, sem retorno, consequentemente sem consequência

Me canso, desfaleço, continua o cortejo e mudanças não vejo

Quase não ouvem, pouco enxergam, nada percebem



Quando parecia vencido, sem forças caído

Uma luz me alcança, me traz energia, fortalece me faz erguido

Por que falar se quase não sou ouvido?

Porque volto a crer, ainda que pareça demorado, nem tudo está perdido



Por que falar se quase não sou ouvido?

Porque foi para isso que fui chamado, e preciso sempre estar animado

Confesso ser difícil, às vezes quase impossível, mas no fim coroado


Ainda que quase não ouçam, pouco enxerguem, nada percebam.

Inserida por MiqueiasdeCastro