Textos de Amantes
Amantes
Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Caminha Solidão opaca,
Negra e com ressaca
Após arrastadas bebedeiras,
Com pessoas sorrateiras
Na noite sem estrelas
Sem amor e sem belezas
Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua,
Caminha um homem opaco
Meio a meio Mulato.
O homem do dia a dia
Sentindo a ressaca da ironia
Em noites sem estrelas encontra-se com Solidão
Sem perceber apenas sua ingênua traição.
Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Os Outros se assombram por uma janela
No quarto escuro acendem uma vela
Rindo do Mulato até doer
Do quão banal é ter que o olho ver
Pessoas tão ignorantes
Em nosso mundano mundo repleto de amantes.
Amantes em Liberdade
Sinto a liberdade no olhar dos amantes
Apaixonados e delirantes,
Sonhadores noturnos,
Em dias que se clareiam,
Em faces que se maquiam
Aos sons da poesia.
Vejo os amantes em liberdade
Que soltam em voos longos
Fundo mergulho, profundos gostos,
Em jardins a perfumar.
Tocando em violas,
Falando em prosa,
Pondo o coração em versos,
De quem sabe, oh Deus, amar!
E deles, libertos atos são feitos,
Em tons de regras impunes,
Vão-se enamorando...
Sem pecado e com ardor,
Encobertos de álibis e de presumes
Tirando de si, tudo que dentro sentia.
Lua, sol da noite...
Cais de amantes...
Destino de sonhos...
Porto de abrigo de poetas...
Sol da noite...
Quantas promessas de amor eterno testemunhaste?
Quantas traições?
Ódio, guerras, ciumes, hecatombes... Ilusões!
Quanta poesia? Sonhos...
Quantos amantes beijaste com a tua luz prata?
Se tempo eu tivesse de vida pedir-te-ia para me contares...
Amantes da Vida
Senti um admirável impulso
Tirei o imprestável relógio do pulso
Desliguei o celular com um martelo
Proclamei um verbo avulso pelo universo paralelo
Colhi fruto do luar que é macro encantador
Descartei o gosto do passado e todo seu dissabor
Grande Vitória hoje terá um bonjour
Na escuridão do ES, Rap com o conteúdo é abajur
Iluminando os caminhos errantes
Bombardeio sonoro, palavras traçantes
Reviravolta, mudança...
Da água para o vinho
Dama, me concede esta dança
Não quero viver sozinho
Te ofereço uma música
Pra finalizarmos com chave de ouro
E antes que fechem as cortinas
Estaremos juntos no velho sofá de couro
Eu, você, a espumante e o estouro
Dois amantes da vida
Curtindo bons momentos da vida
Celebrando a vida
Fazendo valer a existência
Existindo e dando sequência na vida
Desde o ventre ansioso por te encontrar
Feliz ao ver brilhar a luz
Simples pra ser feliz, respirar!
Presenteado com a chance
O nascimento indica o início do romance
Nossas pegadas deixadas
No intervalo entre a chegada e a despedida
Passos de um menino tímido
Jogo no time dos que amam a vida
Há algo mágico no ar
Histórias que escrevo desde o parto
Sei que um dia parto antes mesmo de te entender
Nuvens dançantes sob o sol do entardecer
Você passando e eu cantando você
Morro de amor por ti e continuo vivo
Nem penso em divórcio, tem sempre bons motivos
Momentos bons pra dividir
Meu coração para se a gente se separa
Deixo de existir se você desistir de mim
Dois amantes da vida
Curtindo bons momentos da vida
Celebrando a vida
Fazendo valer a existência
Existindo e dando sequência na vida
DIAMANTE POEMA PARA OS AMANTES DO POEMA.
Na guerra inflamada das palavras de cor preta, luta o poeta em inserir sentidos sobre a branca folha estendida. Mostra-se branca, mas não simbolizando a paz, pelo contrario, afronta com rispidez à inovação do escritor que expira no papel toda a sua inspiração. Tece sentidos com fios de conhecimentos, tracejando emoções violentas para dar sentido nas palavras de cor preta grifada na branca folha. Construir um poema é como lapidar o diamante mais puro. Apesar de duro, por certo, o cuidado da preciosidade que tem em suas mãos é muito, e ele ainda faz da peça mais preciosa ainda com as inúmeras facetas que reluz por toda a parte o valor acrescido da matéria, contudo o Diamante bruto ainda guarda em si valores, já o papel e a tinta da caneta do escritor nada valem e não dão sentido a suas atribuições se estiverem separadas. No entanto ainda resta ao escritor dar o valor que nem mil diamantes pagariam o preço do pensamento carregado de sentimentos. Fruto da mente que não mente. Pois verdadeira é a sua criação, por que guarda em sua essência a originalidade do seu dono. Antes de processar as palavras em seu cérebro, elas fluem da fonte inesgotável de criação e afloram na pele que aguça os sentidos e as sensações. De fato apreciar o escrito que é tão precioso e original que sua química é única que faz da obra ser mais rara do que o diamante. Muitas são as perolas já escritas que se torna cada vez mais difícil elaborar aquela que irá superar todas.
Tantos são os escritores que invejo suas preciosidades, mas de fato não vou superá-los por que suas criações são únicas, assim como as minhas. E perduram milhares de anos e só agregam valor, não em dinheiro isso seria muito supérfluo, seu valor consiste no reconhecimento daqueles que lêem sua obra e gostam tanto que queriam que fossem deles próprios a idéia prima de ter produzido tal “diamante”. Custoso e tão natural que sobrevém de modo que brotam as palavras e afloram as emoções no ato de que tudo nasce sem de nada antes ter. Dom? Talvez! Mas para todo talento é necessário ação para ser manifestado. Tão hábil o escritor ou o ourives que esculpe versos de ouro e faz relevos da figura que se desenha usando o sentido figurado das palavras e assim se sobre saem o diamante contido na pureza da bela arte da escrita, romântica, abrasiva e cingida pelas mãos do poeta que assim foi descrita.
Amantes à margem da amor
Oi, quanto tempo não lhe vejo. Que estranho é escrever esse texto, estamos parecendo tão distantes, nossas conversas não parecem ter a mesma mensagem, reinado de pronomes impessoais, perguntas mascarando propósitos maiores, resquícios tímidos de esperança na tentativa de restabelecer a força do elástico afrouxado do nosso elo. Ainda o temos, é verdade, mas agora é só um cordão, um cabo de aço talvez que, mesmo conectado está tão extenso que não podemos ver onde a outra ponta termina, onde se encontra, e temos medo de segui-la, ainda que vivamos presumindo os vários lugares muito prováveis de encontrá-la, temos o receio de quebrar uma promessa falida, de deixar que nosso desejo flua bravamente interrompendo esse período, a ausência, e, finalmente, seja ele novamente barrado.
E agora sinto que o desejo está se sentindo desacreditado nesse coração, mesmo que seja o mais querido, eu já não tenho mais como satisfazê-lo e ele insinua ir embora, seja sumindo, seja migrando ou se transformando, eu realmente não faço ideia, sei apenas que se não se satisfez enquanto esteve comigo, não vai permanecer em meio a nosso novo e estranho modo de se comunicar. Creio que ele se sinta demasiado reprimido e ofendido sob esse reinado do tempo, principalmente pela formalidade de contato, vezes ele grita, consome as lembranças, mas de nada adianta e só o frustra mais saber que a fonte está sendo negada. Por isso, penso que manter um contato dessa forma é coagir um gigante imensurável a caber num duto de dois centímetros de diâmetro. Muito estranho.
Penso também que nossa afinidade está arraigada na carne, isto é, no cósmico-biológico que se influencia reciprocamente, mesmo que não tenha sido sempre assim, no começo, pode ser que o que sinto por você agora é parte imanente de mim. Eu sei que é conexão, e ainda que pareça coincidência, essa, por sua vez, não é mais que uma conexão não esclarecida, um impulso “involuntário”, como uma lembrança que deletada deixa sempre o rastro de suas consequências emotivas, impossíveis de suprimir, exemplo muito expressivo disso dado no filme: “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”. É por isso que saem pesquisas cientificas afirmando que passamos a nos parecer, até fisicamente, com quem tivemos muita proximidade e convivência e com quem temos muita afinidade. Aquele beijo nosso que era capaz de desligar o mundo, de trazer a paz e apontar a conexão existente mais rápido que qualquer palavra, qualquer. Isso porque, quero explicar, beijar envolve doar nossos insumos gênicos, nossa biologia, como se cada célula do corpo e da boca se cumprimentassem com o DNA mais adequado ou semelhante, compositor de ritmos e, veja, que nada dessa natureza muda com frequência, ao contrario são as palavras, tão fluidas, conformadas muitas vezes, tênues e até mesmo inexpressivas dessa conexão que existe, ainda também existem nossos comportamentos contraditórios, inundado de preconceitos, de ansiedades, de deferência, de expectativa de que sejamos vistos de uma forma desejada (conforme a expectativa do outro) se agirmos contidamente construindo assim uma “fachada” do próprio eu, tudo facilmente manipulado por nós e pelos outros. O incrível é que essa intimidade entre nossas almas, entre nosso maná individual e a biologia dos seres não é alcançável volitivamente, ainda que saibamos algumas definições e interferimos em algo, é sempre limitada nossa interferência consciente enquanto estamos sempre sob a regência dessa ordem. É impossível fugir. Relendo a tragédia grega de Édipo, enxergamos que devíamos ter consciência do destino, das coisas relativamente intangíveis do universo. O que nos une já não é mesmo humano, simplesmente.
Então, desconheço qualquer fator que nos impute à estranheza e formalidades cabíveis apenas entre desconhecidos que não seja fruto único e exclusivo de nossa diligência sobre o comportamento, a qual me esforço em repudiar quando incoerente com a vontade essencial, responsável pelo próprio inicio dessas conversas, incoerente, finalmente, com o destino e, que quando essa situação se repete, reforço, essa vontade se sente ofendida e prejudicada.
Não parece haver outra saída, era e é provável que esse período apresentasse muitas mudanças, que eu contraia relacionamentos, por exemplo, apesar de que já se passarão quatro meses assim e nada relevante tem acontecido, muito por causa nossa, por causa do descrito no ultimo texto deixado em seu e-mail e por seus artifícios que me chamam a atenção. Eu gosto assim. Como dito, vou fazer o máximo para conseguir e quando, por desventura, estiver lhe perdendo, vou procurá-la, como tentativa última desesperada, independente da situação que se encontre. Quero deixar claro ainda que se aparentar que estamos muito distantes, um de nós pode sempre se manifestar, pelos locais que conhecemos e como tem ocorrido ou de outra forma que indubitavelmente precisemos e queiramos muito, sempre, com carinho que nos é imanente e assim restabelecer a segurança de fé que nossas crenças e devaneios humanos nos tiram.
Lembrete: Nenhuma das palavras escritas que direciono para você se assemelha as características que mencionei atrás, as palavras que escrevo para você, antes de tudo, são constituintes e resultado direto da vontade do destino, da sentimentalidade permanente, ou pelo menos, se esforçam por assim bem traduzir. Sei que você sabe bem disso e eu não poderia terminar sem dizer um Eu te amo, frase que mais fielmente representa o teor e intensidade dessa conexão... Eu amo, amo, amo muito você!
O amor dispensa formalidades, dispensa a margem, ele quer usar de todo e qualquer vocabulário, de toda extensão de terra e céu, o centro e os lados.
Lua...minha lua, nossa lua
Tão cantada pelos amantes,
pelos seresteiros,
pelos poetas e trovadores,
lua crescente, lua nova,
onde os loucos viram poetas,
e os poetas, mais poesias ditam
lua minguante, vazante das marés
lua cheia, tempo de fadas
pirilampos e sacis
lua que encanta os navegantes
que norteia os viajantes
e tem medo do sol escaldante...
mel - 27/07/2011
Aos amantes...
Aos sonhadores...
A mim...
Nessa jornada esperançosa de amadurecimento pessoal, trilhei percursos, passei por caminhos e percorri em caminhadas cabíveis tão somente a mim.
Aos poucos, as peças vão se encaixando, sentimentos, emoções e razão tomando o seu devido lugar.
Através da janela da alma eu vejo o tempo passar, cumprindo com o seu papel.
"Nos meus sonhos, sou um sapo há espera de um beijo seu"
Dois
Dois amantes
Vidas que se cruzam
Desejos que se enroscam
Na pele, no toque e na voz
Dois cúmplices
Dois iguais
Dois momentos
Dois finais
Felizes enquanto somos
Corpo, alma e sensações
Estranhos se nos perdermos
No cotidiano das preocupações
Quem bem quer amar
Deve sempre lembrar
Do início, do conquistar
Ir mais além e ousar
Acreditar que é possível
Renovar e reinventar
Sair do marasmo da acomodação
Manter a paixão
Apaixonar de novo
Com o mesmo encanto
Ainda que com o velho canto
Dos agora bem conhecidos
Personagens da vida
Tão certo
Como dois e dois
Mesmo os chamados grandes amantes estão continuamente lutando, continuamente no pescoço dos outros, ranzinzas, destrutivos. E as pessoas pensam que isso é amor...
O seu amor não é realmente amor, ele é o seu oposto. Ele é ódio disfarçado em amor, camuflado como amor, exibindo-se como amor. O verdadeiro amor é sem referências. Ele não pensa sobre o ontem nem sobre o amanhã. O verdadeiro amor é um espontâneo jorrar de alegria em você... e o compartilhar isso... e derramar isso... pela simples alegria de compartilhar, sem qualquer outra razão, sem qualquer outro motivo
O Melhor Amor do Mundo
Amantes, ficantes e outras efêmeras companhias ela as teve aos montes. Havia tido um grande amor, seu primeiro amor, e acreditava piamente que jamais viveria outro sentimento com tamanha intensidade, afinal não duvidava quando as pessoas na sua grande maioria falavam que nunca se esquece o primeiro amor.
Na verdade, até muito acanhada, ela confessou a um número seleto de pessoas que vivera seu maior e melhor amor no outono de sua existência.
Encontrou um homem que a encantou como os príncipes encantados costumam encantar suas princesas. Quando os homens maduros costumam viver à cata de menininhas ele se encantou por ela, e tinha o grau exato de timidez que para ela é imprescindível numa pessoa. Ela também ficou fascinada com a falta de pressa com que eles foram se conhecendo, porque hoje em dia vige a prática dos relacionamentos atropelados e por isso mesmo tão fadados ao insucesso.
Ela agora não pode ir a certos cinemas, sente um aperto no peito ao passar quase todo dia pelo Jardim Botânico, quase morre quando alguém posta uma foto no " Daniel Briand", o Pontão tão encantado lhe evoca lindas sensações e a Rota 66 faz com que sinta uma faca cravada em seu peito.
Mas o melhor lugar do mundo onde esteve com o melhor amor do mundo foi na casa dele, pois ali ela redescobriu o prazer de dormir de conchinha e de ser amada por um homem até através dos olhos dele.
Ele está viajando e ela o espera às vezes pacientemente, outras vezes com urgência desesperada...destemperada.
EFEMERIDADE DOS AMANTES
A efemeridade não combina
entre dois sujeitos amantes,
é passear sobre uma mina
no caminho de dois errantes.
Ela despreza qualquer bom sentir,
faz de tudo para omitir
de quem supõe nada querer
o verdadeiro sabor de viver.
Ser efêmero é como o vácuo:
tê-lo do lado de dentro
sem, no entanto, adimití-lo;
com ele não há sentimento mútuo,
só há o inexplicável nada-ser,
um imperceptível morrer...
Amantes
Já não é o mesmo sol da manhã
Já não tem o mesmo brilho
Que antes,
Nem aquele cheiro de hortelã
Que lembrava aquele beijo
Na boca daqueles amantes
Já não é o mesmo homem
Nem mais a mesma mulher
Porque será que eles somem
E não vive mais como quer?
Se ambos tinham a mente sã
Porque hoje vive tão distantes?
Foi culpa do passado
E daquela casa cheia
Depois do rio ter transbordado
E tanto sangue pulsando na veia,
Onde a correnteza fez morada
Com aquele amor tão pouco
E quase não dava pra nada
Assim já era um sufoco
O amor é precioso
E ao mesmo tempo preguiçoso
Você que não sente
Nunca vai saber
O quanto ele rigoroso
E mal da conta da gente,
O amor é perigoso
É um remar contra a corrente
Muitas vezes tão doloroso
Mas é o que tem pra hoje
E já nos faz tão contente
Já não é a mesma chuva
O mesmo rosto
E o chão molhado,
Já não é o mesmo desgosto
O mesmo choro
De um rei deposto
Lágrima é no telhado
E chuva no mês de agosto
Luz se fez poeira
E vento ali fez morada
Homem saiu na carreira
E mulher ficou apaixonada,
Como cego no escuro
Pouco som fez zoada
Vizinho pulava o muro
E pra descer usava a escada
Aquilo era muito estranho
Tudo fora do normal
Amante dormia no banho
E amanhã era noticia no jornal
Já não é o mesmo ar
Tudo já deu sinal
Reputação já quis naufragar
Quando tudo deixou de ser normal,
Amanhã um outro dia vem lá
E tudo como sempre nada igual
Crença deixou de ser importante
E muita gente não quis mais rezar,
O que era perto agora é distante
Veio o tal de favor
E mulher já quis abusar,
Como se conhecesse de dor
E por paixão tentasse me usar
Como se a boca
Fosse um cobertor
E ao me beijar tirasse essa toca,
Dizendo que se enganou
Quando me beijava
Pensava que era um ator
Assim ela se alegrava
E logo perguntava quem sou.
"NAS PÁGINAS DA VIDA
.
Os amantes que um dia compartilharam
entre si o verdadeiro amor,
a história se encarrega
de nunca apagá-lo das páginas do tempo,
e o mundo gira, o tempo passa
quando menos se espera
o sopro divino levanta aquela página
na qual tudo ficou registrado
e as almas que estavam separadas, esquecidas
renascem para o amor."
SOB O FEITIÇO DE ÁQUILA
Cruel a sorte destes amantes.Má e solene.
Quando acariciarão, pois, a face um do outro?
Ela, verseja sob os pentagramas de Selene
Ele, Sob o brado de Hélio: Caminha morto.
Não que o amor se ausentou de seus umbrais.
Ao ivés: Arde-lhes no peito a brasa. Bela poesia.
Mas foram jurados com o brado do "Jamais"...
Ambos são o inverso do cosmo. Noite e dia...
E a dor tomba dos olhos tristes, rasos de pranto.
Amar tanto e quanto. Para que meu Deus?!
Sem jamais um beijo. Um toque__ Desencontro!
Assim será ; suaves de Áquila. Aquiesçam.
Sob a maldição da inveja e do ódio proscritos
Até que a seiva seque e seus ossos envelheçam...
AMANTES.
(Doces aventuras)
Com você
Vivi a mais linda aventura.
Adicionei à vida seu nome.
De repente o encontro
O desconhecido fez parte
De nossa vida.
uma aventura, um romance proibido.
Dois seres descarados
e sem juízo.
vivendo na contramão do amor.
se amando sem nenhum pudor.
amantes incendiados por uma paixão ardente.
descobrindo os mais loucos desejos e fantasias
Amantes perfeitos de prazer e sedução,
cama e colchão, praia e carro.
frio e calor, fogo de amor.
Depois os xingamentos.
Os teus pejorativos
O homem que sou
A mulher que sabe fazer o que poucas sabem.
Desfaz tudo com um sorriso.
Eu poderia ter previsto
Que uma aventura
Com uma mulher bonita
Como você
Não se esquece nunca.
HOJE, LUA CHEIA
Lua, tão cantada pelos amantes,
pelos seresteiros, poetas e trovadores.
Lua crescente, quando os loucos viram poetas,
quando nova, os poetas mais poetas ficam.
Lua minguante, vazante das marés,
lua cheia, tempo de fadas, pirilampos e sacis.
Lua que encanta os navegantes,
que ajuda os viandantes,
e tem medo do sol escaldante...
mel - ((*_*))
Amar, como é difícil chegar a um entendimento na cabeça dos amantes,
“amor”, onde andas?
O que fez com esse mundo tão carente de pessoas que amam?
Que busca a cada dia provar o que a lógica não explica,
onde razão e emoção se confundem em uma balé,
amar, algo que temos que sentir,
dar e receber,
quando temos à prova,
torna-se apenas figurinhas de um álbum esquecido na gaveta.
Então compararás os nossos semblantes com os dos apaixonando e amantes que tanto se alimenta dos sentimentos leves, porém intensos direcionados;
Apresentar-te-ei minhas intenções procurando o significado dos meus sentimentos mais verdadeiros;
Perfeitamente aceitei teus sentimentos e aplicai-vos a favor de nós para situarmos em nossa própria direção;
No sapatinho.
Na boca dos amantes existe o desejo,
ora mútuo, ora disperso.
Deveria haver um acordo das partes que alimente o querer,
mas o que vibra é um jogo desnecessário e sem graça.
No jogo dos amantes, eu viro o tabuleiro
e me mando para uma roda de samba particular,
roda de gente grande,
onde o único jogo é sambar.