Textos de Amantes

Cerca de 272 textos de Amantes

⁠Que amor é esse
Que aflinge os amantes e os heróis
Que faz Medeia se vingar
E Jasão seu tesouro abandonar?

Que amor é esse
Que inspira Homero a narrar
Que o leva a seus poemas criar
E uma história a se perpetuar?

Que amor é esse
Que faz os deuses se alegrar
Que faz os ventos soprar
E Helena uma guerra criar?

Esse amor é aquele que desafia o tártaro
Que atravessa os mares e os perigos
Que faz Ulisses a Ítaca retornar
e seu amor reencontrar.

⁠⁠⁠quando os amantes se despedem

Novas histórias vão se encontrar

Novos beijos, abraços, carícias eternos


Amantes nao vêm o fim

O FIM ESTA NO FUTURO

Tudo se forma em círculos.

O caminho não é uma linha reta

Andamos em círculos

Em novas paisagens

Com novas pessoas

O caminho é uma linha reta

Quando estamos só

O recomeço sempre vem

não sabemos quando

O RECOMEÇO ESTÁ NO FUTURO

" Se eu soubesse amar como amam os amantes
e antes de qualquer amor fosse fruto de um deles
se eu soubesse amar como as flores amam o vento
como o chão ama a chuva
se eu soubesse amar um pouco mais
transbordaria carinhos e em seu ninho
e lá não seria ave pagã
se eu soubesse amar como uma mãe ama seu filho
que valores teriam meus abraços
e que calor ou aconchego teria para dar
se eu soubesse amar como descrevem os poetas
que não entendem de desamor, por isso não choram
se eu soubesse que amar é de fato o tudo
quanta rebeldia teria meu ato de amar...

Inserida por OscarKlemz

SEM VOCÊ

Sem você, meu amor
Sou flor sem jardim
Jardim sem luar
Luar sem amantes...!

Sem você,
Sou um rosto na multidão
Perdida na esperança de um " Nunca"
Sou mar sem sol e sem barquinho
Uma pintura sem viso e sem moldura
Largada num canto de uma sala escura!

Sem você, meu amor.
sou dor sem analgesia
Drummond sem poesia
Poesia sem verso ou rima...
...Ou universo!

Bailarina sem sapatilhas
Música sem som
Beijo sem paixão...
Sem você, meu amor, sou o que não sou
Aquarela sem cor... Sou só desamor!

Inserida por elisasallesflor

Escuro , Claro

Breu ,
abre o céus as portas para o
sono e o sonho dos amantes.
Junto a mim estás, linda e terna,
de mãos dadas, os dois passeamos.
Entre beijos e carícias ficamos.
Luz,
fecha os céus as portas aos sonhos,
e as abre para a vida.
Tenho medo de os olhos abrir, sei
que ali, não deves estar.
Baixinho então me dizes: - Não me vês,
mas ao teu lado estou, e sempre hei
de estar.

Roldão Aires

Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

Bons amigos, bons amantes, um dia fomos bons. Hoje somos nós tudo oque eu nunca quis ser, sou teu amigo, teu colega, mais como antes não posso te ter.

Vida que segue, não sei aonde vou parar, espero que que nessas curvas da vida a gente volte a se encontrar.

É fato que acabou, isso eu não vou questionar, te amei em segredo, desculpa, por não te contar.

Sei que não iria entender por isso calado fiquei, não quis mais te atrapalhar, fiquei na plateia assistindo, sua vida então conquistar.

Hoje você tem família assim como tenho também, mais aquele amor que sentia, jamais saiu do meu peito, ele arde como nunca aqui dentro, só por te ver desse jeito.

Sucesso foi oque te desejei, e vejo que conseguiu, fico feliz por você, graças Deus que naquela vida de farra você não caiu.

Espero que continuemos a nos falar, seu contato não quero perder, vai que um dia você me olhe, como até hoje eu olho você.

Inserida por RoneydsonCruz

Indecente...assim somos você e eu ...
dois mundos ... amantes do momento...
como quando a noite esbarra
no dia dando o tom lilás...
Você e eu, paixão que não acaba ...
Mas nunca poderemos chamar de amor ...
Pois há poesia da nossa vida ...
Só fala de saudade ...face distante ...
sensações ...perfume de carícias ...
solidão indecente ...Juntos somos um
Separados nem existimos ...
Seu toque me traz ...sua ausência...
Lembranças ...Ah que lembranças...
Beijos molhados ...pupilas dilatadas ...
Delícias e caricias....eclipse ...Ápice contante...
Coração batendo no mesmo ritmo....
seu corpo no meu ...sonho vivido na pele ...
A minha alma na sua ...

Inserida por zeni_muniz

DIAMANTES DE AMANTES

Criador: Edson Cerqueira Felix
Época/Ocasião: 27-12-2018 | 15:30
Região: Paraíba do Sul - RJ, Brasil
Abalroamento: O encanto do amor
Proporcionamento: À todos(as) os(as) leitores(as)
Sugestão: Para todas as idades
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Em um dia de outono, de manhã até a tarde
Nasce o amor entre dois pássaros que no bater de suas asas
E no bater de seus corações
Encontram o mesmo compasso

E voando como que no círculo feito por um compasso
E não o deixa de ser
No compasso de dois pequenos diamantes de amantes coração

E voando juntos, bailando no ar, as suas emoção
É como mirar ao horizonte o mar
Tão longe e tão cheio
Mas que de cheio não transborda, apesar de os rios irem pra lá

Uma valsa no ar para os dois jamais esquecerem desse valsar
E num humilde ninho o acasalamento
Que se transformará em acalanto quando os ovinhos à chocar

Inserida por felixedsoncerqueira

Amantes...

Como vou negar
Se o que me pede
Me tira desse deserto
onde as palavras se calam
E me coloca momentos
onde a gente se perde...
Como não passar horas
imaginando como adormecemos
depois de amar...O toque
dos seus lábios nos meus
vivo aqui a delirar...Sonhando .
Deixe as manhãs nos envolver
Com o seu e o meu querer...
Não posso fugir se tudo que tenho
Desejo com loucura que seja Teu
Faça de nossas vidas só sonhos
quero -te despindo meus segredos
Mude meu destino com um beijo
Deixe nossos corpos emergirem
no mais absoluto prazer...
Proteja-me dentro do seu abraço
Me dê a certeza do pra sempre...

Inserida por zeni_muniz

Sim, quero tudo, até a sua alma.
Quero o cheiro, o gosto, mas também o seu olhar.
Amigos, amantes, chame como quiser
Quando está comigo te quero inteira
Sem medo, sem mágoa, sem hesitar.

Não for assim, que não seja,
Voe bem alto, que continuarei a te olhar
Perto ou longe, tua graça e tua beleza
Encantam quem vê,
Apaixonam quem toca,
Viciam quem experimentar.

Não, não se preocupe,
não te quero só pra mim.
Sei que a mim pertence.
Tua graça é maior que meu pequeno e previsível mundo
Não tenha medo, não te prenderei.
Mas já me tem cativo
Você sabe, basta me chamar

Inserida por UlissesFormiga

O que fomos?

Fomos um dia,
aquilo que um dia sonhei.
Fomos amantes,
mas você era coadjuvante.
fomos tão lindos que quando
não foi... Chorei.
Fomos tão distantes.
Nem sei por onde andei...
Fui pra lá, fui pra cá,
ao menos susseguei.
Fomos tudo que queriamos,
também, o que não.
Mas o amor tende a isso,
tu acaba sozinho, na solidão.
Mas... fomos tão lindos que isso não importa.
Você foi uma linda rosa,
que morreu no meu jardim.

Inserida por Jean_Quintino

DIAMANTE POEMA PARA OS AMANTES DO POEMA.

Na guerra inflamada das palavras de cor preta, luta o poeta em inserir sentidos sobre a branca folha estendida. Mostra-se branca, mas não simbolizando a paz, pelo contrario, afronta com rispidez à inovação do escritor que expira no papel toda a sua inspiração. Tece sentidos com fios de conhecimentos, tracejando emoções violentas para dar sentido nas palavras de cor preta grifada na branca folha. Construir um poema é como lapidar o diamante mais puro. Apesar de duro, por certo, o cuidado da preciosidade que tem em suas mãos é muito, e ele ainda faz da peça mais preciosa ainda com as inúmeras facetas que reluz por toda a parte o valor acrescido da matéria, contudo o Diamante bruto ainda guarda em si valores, já o papel e a tinta da caneta do escritor nada valem e não dão sentido a suas atribuições se estiverem separadas. No entanto ainda resta ao escritor dar o valor que nem mil diamantes pagariam o preço do pensamento carregado de sentimentos. Fruto da mente que não mente. Pois verdadeira é a sua criação, por que guarda em sua essência a originalidade do seu dono. Antes de processar as palavras em seu cérebro, elas fluem da fonte inesgotável de criação e afloram na pele que aguça os sentidos e as sensações. De fato apreciar o escrito que é tão precioso e original que sua química é única que faz da obra ser mais rara do que o diamante. Muitas são as perolas já escritas que se torna cada vez mais difícil elaborar aquela que irá superar todas.
Tantos são os escritores que invejo suas preciosidades, mas de fato não vou superá-los por que suas criações são únicas, assim como as minhas. E perduram milhares de anos e só agregam valor, não em dinheiro isso seria muito supérfluo, seu valor consiste no reconhecimento daqueles que lêem sua obra e gostam tanto que queriam que fossem deles próprios a idéia prima de ter produzido tal “diamante”. Custoso e tão natural que sobrevém de modo que brotam as palavras e afloram as emoções no ato de que tudo nasce sem de nada antes ter. Dom? Talvez! Mas para todo talento é necessário ação para ser manifestado. Tão hábil o escritor ou o ourives que esculpe versos de ouro e faz relevos da figura que se desenha usando o sentido figurado das palavras e assim se sobre saem o diamante contido na pureza da bela arte da escrita, romântica, abrasiva e cingida pelas mãos do poeta que assim foi descrita.

Inserida por Flares

Amantes à margem da amor

Oi, quanto tempo não lhe vejo. Que estranho é escrever esse texto, estamos parecendo tão distantes, nossas conversas não parecem ter a mesma mensagem, reinado de pronomes impessoais, perguntas mascarando propósitos maiores, resquícios tímidos de esperança na tentativa de restabelecer a força do elástico afrouxado do nosso elo. Ainda o temos, é verdade, mas agora é só um cordão, um cabo de aço talvez que, mesmo conectado está tão extenso que não podemos ver onde a outra ponta termina, onde se encontra, e temos medo de segui-la, ainda que vivamos presumindo os vários lugares muito prováveis de encontrá-la, temos o receio de quebrar uma promessa falida, de deixar que nosso desejo flua bravamente interrompendo esse período, a ausência, e, finalmente, seja ele novamente barrado.

E agora sinto que o desejo está se sentindo desacreditado nesse coração, mesmo que seja o mais querido, eu já não tenho mais como satisfazê-lo e ele insinua ir embora, seja sumindo, seja migrando ou se transformando, eu realmente não faço ideia, sei apenas que se não se satisfez enquanto esteve comigo, não vai permanecer em meio a nosso novo e estranho modo de se comunicar. Creio que ele se sinta demasiado reprimido e ofendido sob esse reinado do tempo, principalmente pela formalidade de contato, vezes ele grita, consome as lembranças, mas de nada adianta e só o frustra mais saber que a fonte está sendo negada. Por isso, penso que manter um contato dessa forma é coagir um gigante imensurável a caber num duto de dois centímetros de diâmetro. Muito estranho.

Penso também que nossa afinidade está arraigada na carne, isto é, no cósmico-biológico que se influencia reciprocamente, mesmo que não tenha sido sempre assim, no começo, pode ser que o que sinto por você agora é parte imanente de mim. Eu sei que é conexão, e ainda que pareça coincidência, essa, por sua vez, não é mais que uma conexão não esclarecida, um impulso “involuntário”, como uma lembrança que deletada deixa sempre o rastro de suas consequências emotivas, impossíveis de suprimir, exemplo muito expressivo disso dado no filme: “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”. É por isso que saem pesquisas cientificas afirmando que passamos a nos parecer, até fisicamente, com quem tivemos muita proximidade e convivência e com quem temos muita afinidade. Aquele beijo nosso que era capaz de desligar o mundo, de trazer a paz e apontar a conexão existente mais rápido que qualquer palavra, qualquer. Isso porque, quero explicar, beijar envolve doar nossos insumos gênicos, nossa biologia, como se cada célula do corpo e da boca se cumprimentassem com o DNA mais adequado ou semelhante, compositor de ritmos e, veja, que nada dessa natureza muda com frequência, ao contrario são as palavras, tão fluidas, conformadas muitas vezes, tênues e até mesmo inexpressivas dessa conexão que existe, ainda também existem nossos comportamentos contraditórios, inundado de preconceitos, de ansiedades, de deferência, de expectativa de que sejamos vistos de uma forma desejada (conforme a expectativa do outro) se agirmos contidamente construindo assim uma “fachada” do próprio eu, tudo facilmente manipulado por nós e pelos outros. O incrível é que essa intimidade entre nossas almas, entre nosso maná individual e a biologia dos seres não é alcançável volitivamente, ainda que saibamos algumas definições e interferimos em algo, é sempre limitada nossa interferência consciente enquanto estamos sempre sob a regência dessa ordem. É impossível fugir. Relendo a tragédia grega de Édipo, enxergamos que devíamos ter consciência do destino, das coisas relativamente intangíveis do universo. O que nos une já não é mesmo humano, simplesmente.

Então, desconheço qualquer fator que nos impute à estranheza e formalidades cabíveis apenas entre desconhecidos que não seja fruto único e exclusivo de nossa diligência sobre o comportamento, a qual me esforço em repudiar quando incoerente com a vontade essencial, responsável pelo próprio inicio dessas conversas, incoerente, finalmente, com o destino e, que quando essa situação se repete, reforço, essa vontade se sente ofendida e prejudicada.

Não parece haver outra saída, era e é provável que esse período apresentasse muitas mudanças, que eu contraia relacionamentos, por exemplo, apesar de que já se passarão quatro meses assim e nada relevante tem acontecido, muito por causa nossa, por causa do descrito no ultimo texto deixado em seu e-mail e por seus artifícios que me chamam a atenção. Eu gosto assim. Como dito, vou fazer o máximo para conseguir e quando, por desventura, estiver lhe perdendo, vou procurá-la, como tentativa última desesperada, independente da situação que se encontre. Quero deixar claro ainda que se aparentar que estamos muito distantes, um de nós pode sempre se manifestar, pelos locais que conhecemos e como tem ocorrido ou de outra forma que indubitavelmente precisemos e queiramos muito, sempre, com carinho que nos é imanente e assim restabelecer a segurança de fé que nossas crenças e devaneios humanos nos tiram.

Lembrete: Nenhuma das palavras escritas que direciono para você se assemelha as características que mencionei atrás, as palavras que escrevo para você, antes de tudo, são constituintes e resultado direto da vontade do destino, da sentimentalidade permanente, ou pelo menos, se esforçam por assim bem traduzir. Sei que você sabe bem disso e eu não poderia terminar sem dizer um Eu te amo, frase que mais fielmente representa o teor e intensidade dessa conexão... Eu amo, amo, amo muito você!

O amor dispensa formalidades, dispensa a margem, ele quer usar de todo e qualquer vocabulário, de toda extensão de terra e céu, o centro e os lados.

Inserida por AZEVEDODouglas

Amantes

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Caminha Solidão opaca,
Negra e com ressaca
Após arrastadas bebedeiras,
Com pessoas sorrateiras
Na noite sem estrelas
Sem amor e sem belezas

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua,
Caminha um homem opaco
Meio a meio Mulato.
O homem do dia a dia
Sentindo a ressaca da ironia
Em noites sem estrelas encontra-se com Solidão
Sem perceber apenas sua ingênua traição.

Sob o brilho da luz da rua
E a escuridão pálida da lua
Os Outros se assombram por uma janela
No quarto escuro acendem uma vela
Rindo do Mulato até doer
Do quão banal é ter que o olho ver
Pessoas tão ignorantes
Em nosso mundano mundo repleto de amantes.

Inserida por Franciscodeolivas

O amor e a gravidade. Os amantes verdadeiros são a mesma alma que são separados antes de nascer, e as duas metades sempre vão desejar ardentemente voltar a se unir. O Amor pode ser uma coisa impossível de combater, visto que ele é muito forte.
A Gravidade, dizem que não é possível combate-la... Mas eu descordo... E se amor fosse mais forte que a gravidade?

Inserida por NiceTeixeira

Lua, sol da noite...

Cais de amantes...
Destino de sonhos...
Porto de abrigo de poetas...
Sol da noite...
Quantas promessas de amor eterno testemunhaste?
Quantas traições?
Ódio, guerras, ciumes, hecatombes... Ilusões!
Quanta poesia? Sonhos...
Quantos amantes beijaste com a tua luz prata?
Se tempo eu tivesse de vida pedir-te-ia para me contares...

Inserida por Siby

Amantes da Vida

Senti um admirável impulso
Tirei o imprestável relógio do pulso
Desliguei o celular com um martelo
Proclamei um verbo avulso pelo universo paralelo
Colhi fruto do luar que é macro encantador
Descartei o gosto do passado e todo seu dissabor
Grande Vitória hoje terá um bonjour
Na escuridão do ES, Rap com o conteúdo é abajur
Iluminando os caminhos errantes
Bombardeio sonoro, palavras traçantes
Reviravolta, mudança...
Da água para o vinho
Dama, me concede esta dança
Não quero viver sozinho
Te ofereço uma música
Pra finalizarmos com chave de ouro
E antes que fechem as cortinas
Estaremos juntos no velho sofá de couro
Eu, você, a espumante e o estouro

Dois amantes da vida
Curtindo bons momentos da vida
Celebrando a vida
Fazendo valer a existência
Existindo e dando sequência na vida

Desde o ventre ansioso por te encontrar
Feliz ao ver brilhar a luz
Simples pra ser feliz, respirar!
Presenteado com a chance
O nascimento indica o início do romance
Nossas pegadas deixadas
No intervalo entre a chegada e a despedida
Passos de um menino tímido
Jogo no time dos que amam a vida
Há algo mágico no ar
Histórias que escrevo desde o parto
Sei que um dia parto antes mesmo de te entender
Nuvens dançantes sob o sol do entardecer
Você passando e eu cantando você
Morro de amor por ti e continuo vivo
Nem penso em divórcio, tem sempre bons motivos
Momentos bons pra dividir
Meu coração para se a gente se separa
Deixo de existir se você desistir de mim

Dois amantes da vida
Curtindo bons momentos da vida
Celebrando a vida
Fazendo valer a existência
Existindo e dando sequência na vida

Inserida por ConteudoParalelo

perpetuum móbile – porque nenhum amor acaba

os amantes se separam, se vão. somem no tempo e no espaço. mas nenhum amor acaba.
os amores sempre continuam e continuam sempre. o amante vai e o amor fica num objeto da sala, no cheiro de um livro, na cor do dia, numa palavra, num sotaque, na fumaça do cigarro – não há lugar em que o amor passado viva mais que na fumaça do cigarro; no primeiro gole, talvez.
a lembrança do amor é o próprio amor. e se ela vive aqui e ali, é só porque o amor também vive.
há mais amor na coleção de não-amor do que em qualquer outro lugar.
o amor do passado, que vive no presente e que talvez se junte a outros ainda, não é do tipo que faz mal, que move montanhas ou que desassossega a alma. ele só está por ali, por aqui, a pairar feito Gasparzinho. a contar um pouquinho sobre a vida que tivemos, lembrança não autorizada da própria biografia.
o amor do passado às vezes provoca curiosidades: uma espiadinha na vida, uma vontade de saber, um relato de episódio, recorte de momentos...
sempre que alguém vai embora, deixa um pouco de si no outro. e esse deixar é o amor que continua sempre e sempre continua e faz parte da gente como todas as outras coisas.
amor é moto-contínuo.

Inserida por Sydor

Minha linda mulher*

Deixe a chuva cair Lá fora
Deixe os amantes se molharem
Com a chuva que cai Lá fora
Que eu estarei aqui dentro contigo
No mais êxtase amor
Deixe que pensem que somos apenas amigos
Não devemos nada a ninguém
Só uma taça de vinho e você
Me faz a cabeça
Me faz o coração
Pulsar tão forte
Nesse desejo de tê-la em meus braços
Para sempre, vou te amar
Minha linda mulher*

Deixe nossos sonhos ser um só
Que tudo se realizará
Como num eclipse lunar
Que encanta o céu
Você é meu céu de estrelas
Viver sem você
É o mesmo que morrer
Deixe a chuva cair Lá fora
Deixe os amantes se molharem
Com a chuva que cai Lá fora
Que eu estarei aqui dentro com contigo
No mais êxtase amor
Deixe que pensem que somos apenas amigos
Não devemos nada a ninguém
Só uma taça de vinho e você
Me faz a cabeça
Me faz o coração
Pulsar tão forte
Nesse desejo de tê-la em meus braços
Para sempre, vou te amar
Minha linda mulher*

Deixe nossos sonhos ser um só
Que tudo se realizará
Como num eclipse lunar
Que encanta o céu
Você é meu céu de estrelas
Viver sem você
É o mesmo que morrer
É o mesmo que morrer

Sem poesia, sem o brilho
Do seu olhar, que me contagia.

Autor: Nelson Martins

Inserida por NelsonMartinsPoeta

Lua...minha lua, nossa lua

Tão cantada pelos amantes,
pelos seresteiros,
pelos poetas e trovadores,
lua crescente, lua nova,
onde os loucos viram poetas,
e os poetas, mais poesias ditam
lua minguante, vazante das marés
lua cheia, tempo de fadas
pirilampos e sacis
lua que encanta os navegantes
que norteia os viajantes
e tem medo do sol escaldante...

mel - 27/07/2011

Inserida por MelaniaLudwig