Textos de Amantes
Anjo meu ...abro mão do que sempre foi meu ...Me encaixo no mundo seu ...Vou ser seu talismã e oração ...Ser seu tempo sua busca ...Ser todo seu encanto...Viver esse amor sem pontos ...Te quero aqui nas e nas estrelas...ter nossos destinos entrelaçados...E com o vento ganhar asas e voar...Filhos do Amor... Guerreiros da Paz... Amantes do fogo ....
Poetizo olhares para aninhar-me em sentimentos e busco o sentir para dar motivos à poesia. Construo versos, invento rimas, falo do que vive o amor e escrevo do que ele me confidencia. Traduzo o silêncio para nele interpretar a fala que o secreto se mostra nas linhas tortas dos dizeres sem respostas. Pois, são nas letras atrevidas do poeta, que a alma se expõe, revelando os desejos retidos, os toques contidos, amores tantas vezes impossíveis. Quiçá a realidade pouse em seus ombros e lhe faça pesar a terra seca do que de fato existe. E sobre a existência fria da verdade crua, o poeta doura o que sente. Sente e não mente! Canta dores ao tentar cravar vírgulas em meio a pontos finais, exclama espectros adormecidos e interroga a vida dos que fazem do mundo palco tão somente real. E no sem mais nada para despir, poetiza as vestes quentes dos amantes apaixonados. E deixa a poesia falar... E deixa a poesia voar... E deixo-me inspirar! Porque todo amor, ainda que não se queira, ainda que não se veja, traça à beira da razão e chega ao bosque do coração, donde sai a mais bela e profunda inspiração.
O amor é cego diante dos defeitos, porque está ocupado demais olhando as qualidades. E, por ser cego, faz com que os amantes se especializem na arte do tato. É no apagar das luzes, no fechar das pálpebras que os amantes se veem realmente; os corpos convertidos num núcleo de prazer, onde todos os sentidos participam de um banquete às escuras. Se abrem os olhos, à procura um do outro, abrem também a porta para um instante de eternidade
Os bons trovadores de outrora, Béroul e Thomas e monsenhor Eilhart e mestre Gofried, contaram este conto para todos os que amam, e não para os outros. Por mim, vos transmitem a sua saudação. Saúdam cuidadosos e os felizes, os descontentes e os desejosos, os alegres e os tristes, saúdam a todos os amantes. Possam eles aqui achar consolação contra a inconstância, contra a injustiça, contra o despeito, contra a aflição, contra todos os males do amor!
Os olhos miúdos de quem muito chorou. Havia dor física, inclusive. Ela, assim, o abandonou. Ela não sabia aonde ir, mas sabia que ali não era mais seu lugar. O coração dele estava se fechando, se trancando... Não havia mais espaço para ela dentro dele. O coração dela estava descompassado, emitia um ruído, parecia vidro. Ele nunca mais foi amado como ela o amou. Seguiram caminhos tortuosos, mas, seguiram como sempre seguem os que amam demais. Seguiram cambaleantes como os amantes. Seguiram desesperançosos como os temerosos. Mas, seguiram. E continuarão a seguir, sempre em frente! Caminham por entre ruínas, mas caminham. Tropeçam em esquinas, mas sempre caminham...Os covardes sempre estão entre nós. Temo por eles! Temo por mim
mesmo que houvessem mil palavras, e dentre elas, mil maneiras de expressar seu significado, jamais poderiam ser elucidadas perante um gesto, um semblante tão espontâneo como um olhar. sentimentos não se descrevem. tolo do homem que procura razão por trás de suas emoções. já dizia leonardo da vinci: "as mais belas palavras são ditas no silêncio de um olhar", e logo concluímos que certos silêncios fazem mais algazarra que meros versos decorados. as palavras quando pronunciadas, elas se inficionam diante do ar poluído das mentiras e branduras. o silêncio, ele não se repele. não se proíbe. ele é inteiramente nosso, e assim será eternamente a linguagem dos apaixonados.
Seio que não posso curá-lo, sei que não tenho como salvá-lo, nem ao menos entregar-te tudo que guardei para ti. Não me deixas nem sequer tentar, não me permites aproximar-me. Amo-te à distância, simplesmente não consigo achar o caminho de volta, e “desamá-lo”. Tenho uma forte necessidade de cuidar-te, em silêncio, sem incomodá-lo, apenas dar-te o meu colo, meus afagos, o meu amor. Vou seguindo os teus sinais, para senti-lo, cometendo severos erros, só para estar por perto. Meu amor, sim, não tenho dúvidas do que sinto, abra seus olhos para mim, venha em minha direção para que eu te abrace. Perdoe-me os destemperos(sei que não foram poucos), para caminhar comigo, como amantes e amigos, para finalmente sermos um… deixe-me entrar…
Noites frias pois nelas falta seu calor, calor de seu olhar ardente provocante me pedindo um beijo apaixonante somos muito bons amantes vivendo intensamente cada estante na luz do luar nada vem nos calar pois a lua dos amantes sempre está a nós luminar nossa almas sempre vem se reencontrar nesse mesmo lugar como ouvisse um chamado do amor nossos corações sempre vem se amar fazendo até o próprio tempo parar.
Tão encantador saber que nosso satélite natural é a grande inspiração dos poetas noturnos e guarda segredos daqueles que estão amando. Oh, Lua, regente das marés, que faz avançarem além de seus limites sobre a superfície. Quão admirável é saber que, mesmo distante, contempla a vida daqueles que sonham acordados. Nos ensinando que a maior distância que temos de percorrer está dentro de nós mesmos.