Textos de Amantes
#Amor não se mendiga...
#Amizade não se cobra...
#Carinho não se pede...
Guardo silêncio há demasiado tempo...
Do não dito... que deveria ser falado...
Por que me calei até agora?
Não sei explicar...
Por que motivo só agora digo?
O que antes eu deveria falar...
Digo:
Que o ontem não pode ser esquecido...
O amanhã será merecido...
Se o hoje for bem vivido...
Estou farto de esperar que muitos se libertem do silêncio...
O eco é infindável...
Vi brotarem lágrimas felizes...
De milhares de sorrisos vazios...
Estrelas que dos céus caíram...
Transformando noites tristes...
Vi amantes cantarem para a lua...
Fria, distante, nua...
Uma dor, um lamento...
Que faz a gente pensar...
Coração a palpitar...
Ser forte para amar...
Mãos que se encontram...
Beleza maior não há...
Não temo ao implacável tempo...
Não temo o sofrimento...
Nem ao vento do desconhecido que abraça num momento...
Tenho medo da escuridão...
Que a falta da luz esconde...
A verdade...
O Monte
Sentindo o frio na espinha,
O vento levemente sopra a face,
Os pássaros alvoroçados cantam,
Diante dos olhos, um foço de luz,
Um extenso vale molhado da névoa,
De cores, aroma e sabores...
Naquele monte escarpado,
Um tesouro às escondidas,
Onde o sol não brilha, se põe...
Um interlúdio para reverenciar
Eu com minha alma em chamas,
Batimentos desalinhados,
Volúpia e simetria...
Tocando as pétalas desabrochadas,
A passo e passo, adentro ao vestíbulo,
Desajuizado a explorar,
Desembainhado a dançar...
Abrandando os sussurros dos ventos,
Osculações abrasadas na cerviz,
Os pomos, belos e bem delineados,
Aprecio-os com devoção, contemplam o Éden
Como eles, o colo embebido...
No enlace dos corpos, ofegantes,
os amantes entregam-se lascivamente,
sobre o outeiro, suspirando em brasas,
do sonho ao apogeu...
Ah, a natureza e sua beleza misteriosa...
As fímbrias a vascolejar
As borboletas a voar,
O deleite do poeta,
A moldura do artista...
Apego-me às memórias daquele Monte de Vênus!
Tu es anjo e eu sou uma pena
Que enlace teu peito em meu peito
Que me ame e me tenha feito
De pena, tuas asas
E eu te liberto, te deleito.
Tu es magia e eu sou trouxa
Como me enfeitiça teu feito
Amarias um ser imperfeito?
Tu me amas, meu bem?
Ou tiras, de mim, proveito?
Tu es chamego e eu sou triste,
Sou condenado e sou suspeito
Quero, de ti, ser afeito
Tu me isenta de quem sou
E eu aprendo a ser teu leito
Ai que mataram a esperança
Prematuramente
Ai que mataram,
Permanentemente
Que se escondam os sorrisos
E os olhos brilhantes
Que não se encontrem mais paraísos
Nem se encontrem amantes
A esperança morreu
Morreu do descrido dos homens
E do teu e do meu
Morreu dos sonhos não sonhados
E de todos os que foram abandonados
Morreu porque beijos não foram trocados
Abraços não foram dados
E dos apaixonados
Ninguém mais ouviu falar
Morreu porque não quiseste amar
Morreu de tédio
Ou solidão
Morreu de amor
Morreu em contra mão
Ai que mataram a esperança
Que mais ninguém dance esta dança
E que mais ninguém saiba
Como é viver ... sem esperança.
Neste mundo meu
Agora que a esperança morreu
Morri Também eu!
Então, o Guarda a chuva.
Corria, bailava sob a torrencial chuva, cansou e sentou em meio as poças, feliz, infantilmente feliz!
Deitou-se sobre a lama e sorria, inocentemente, sorria!
Sujou-se, enlameou-se, molhou-se, regozijada em suas peraltices; que dia!
A felicidade foi de pronto impedida por um Guarda chuvas, daqueles que vivem somente para alterar os planos de todos os amantes do natural, do simples, do belo, do SER...
A tua presença,
Ao longe, como uma estrela sozinha,
Brilha em meu céu,
Sendo inalcançável mas ainda a minha guia.
O seu mais profundo sorriso,
Um farol que me aproxima,
Iluminado meu caminho como um amuleto,
Onde a escuridão se torna vazia como as ruas de um gueto.
Em teu profundo e perfeito abraço,
A incógnita do enigma se revela,
A doce agonia de uma paixão que se cela.
Amparado pelas sombras,
Meu coração errante,
Ama- te em segredo,
Como o coração amargurado de dois amantes.
Amar a ti é como acariciar a lua,
Na estranha impossibilidade,
É o que resta de minha alma impura, que levemente flutua.
No infame palco da vida,
Somos atores perdidos,
Sentenciados pelo que o destino já parece ter decidido.
Te amar, um roteiro de tristeza, ódio e dor,
Pois sei que jamais posso ser o teu amor.
Entre risos, cortes e lágrimas, meu coração ainda pulsa,
No dilema de um amor que se recusa.
Conhecer-te foi um presente e um fado,
Amar-te é um sonho que nunca realizado.
Como rosas que desabrocham na solidão,
Meu amor cresce, acorrentado como em uma prisão.
Ah, musa inalcançável, doce desatino,
Em meu peito, é você meu eterno destino.
Na penumbra da impossibilidade, persiste,
O amor que em segredo, que meu triste coração assiste.
Assim, nesta dança de sonhos e afetos nunca vividos,
Guardo-te na alma, meu eterno amor, proibido!
Era rap sem rima
Até cegos que viam
Homens sem palavras
Paredes que ouviam
Choros de alegria
O palhaço não ria
E a plateia triste e cordial aplaudia
Um poeta que nunca escrevia
Um coração partido
Que do amor tinha fobia
Um romance entre a morte e a vida
Mas quando brigavam
Outros amantes escolhiam
( As Rimas Do Velho Marinheiro )
Atrevo-me a dar uma definição poética para música, a sonoridade de um sentir tão forte que foi transformado em arte que vai seguindo num ritmo emocionante de muita conectividade conquistando muitos amantes graças a sua rica verdade.
Dessarte, bendito quem tiver esta capacidade de compartilhar a sua essencialidade através de sons significativos, tocantes e harmônicos, pois certamente é um feito incrível que está sempre encantando.
É preciso ter o mínimo de sensibilidade para ser impactado por uma vívida melodia, resultado da euforia de um amor sincero, de um entusiasmo necessário ou da melancolia da dor, da agonia do desespero, assim, de fato, possui um grande valor por nutrir diversos sentimentos.
Dormimos abraçados em camas separadas, mas por telepatia, continuamos conectar.
A pele tem memória, e a minha, lembra das carícias das tuas mãos, que vem como filme na minha mente.
Lembranças de momentos tão intensos, que faz a minha mente viajar no puro êxtase.
Dispo-me dê mim, e nesse instante, a nudez vesti-me amor intenso, e em silêncio, o meu corpo queima em chamas.
Sinto a tua influência amorosa tocar-me em tudo que eu faço.
O fogo que arde no teu peito, não é tão diferente do que implode em mim.
Sentimentos misturados com desejos, tão quentes, que até o sol arde nele!
Conexão que ultrapassa a atração, a química e o tempo.
Toca o amor!
Secretamente nos amamos
O amor secreto
Chegou atrasado?
Que se encaixa perfeitamente
No amor, carinho e cumplicidade,
Não é ambição não é cobiça
E o amor que se encontrou
Inesperadamente na esquina da vida
Culpados quem é?
Se o coração não tem olhar
Simplesmente pulsa
Na direção do outro
Num sentimento que aflora
E sem controle
Entrelaça-se na paixão
Enraizado uma alma na outra
Partilham dos mesmos desejos
Esquecendo-se dos traumas
Das dores, agora esquecida.
Pelo remédio chamado amor
Com olhar de cúmplice
Que nos levanta e nos aquece
Um olhar que justifica
O amor e a paixão pela vida
O amor é agora
Não chegou atrasado
O relógio não esta errado
Simplesmente quero te amar
Sem tirar você de ninguém,
O tempo passou
Não estamos no passado
Estamos no presente
Mesmo os nossos corpos ausentes
Sabemos que esse amor
Não encobre nossos pecados
Simplesmente nos amamos
Eli Ferreira
Os Amantes
Amaram-se como amam dois amantes
Da felicidade beberam toda a taça
Todo o vinho, todo o cio... de graça
Amaram-se como amam dois amantes
Somente pele e boca e mamilos e mãos
Em cada grito, greta, gole... mãos
Amaram-se como amam dois amantes
Sem palavras, sem pressa, sem “não”
Sujaram-se e fundiram-se no chão
Dois amantes não fazem escolhas
São como o tempo passando
Ou uma brisa espalhando as folhas
Nascem e renascem se amando
Os poetas são irmãos da chuva, primos do sol...são filhos das flores, da lua, do mar...são amantes da natureza, dos pássaros, do verde, do mato...sobrinhos da fantasia, da ilusão. Os poetas são caso dos sonhos, namoram a saudade, flertam com os sorrisos, brincam de amor...são amigos da tristeza, parentes da dor. Os poetas são verdades, mentiras...paixão que pulsa, queima, embriaga. São amores não vividos, desejos contidos...são loucos, tortos...se criam, se inventam, se disfarçam...poetas sou !
Se a filosofia é o amor à sabedoria, ocupação de amantes dispostos a pagar com a vida o preço da sua conquista, a poesia é, em contrapartida, o amor que a sabedoria tem até mesmo pelos homens que não a amam, e que, desatentos e dispersos, não podem escapar de receber ao menos um pouco dela, forçados a isto pelo corpo, que não escapa ao fascínio da harmonia e do ritmo.
Os amantes eles nunca esgotam as criaturas amadas, porque o amor sobrevive de futuro, ele consegue enxergar aquilo que a gente ainda não viu. A pessoa que ama consegue enxergar o que o outro ainda não é. Vê o avesso, vê o contrário da situação. Compreender as pessoas, amá-las, só é possível a partir do momento que a gente entra na trama do avesso, quando a gente não enxerga somente aquilo que os olhos podem revelar, podem conhecer, mas sobretudo aquilo que ainda está oculto. É enxergar o que a gente ainda não é, mas o que a gente ainda pode ser.
Todos vocês, pensadores de "esquerda" amantes da liberdade no Ocidente! (...) Vocês, progressistas (...) estudantes! Para vocês, este livro inteiro é um desperdício de esforço. Você pode de repente entender tudo isso algum dia – mas apenas quando você ouvir "mãos atrás das costas!" e desembarcar em nosso arquipélago.
A vida é misteriosa e cheia de "talveis " Sol da meia noite cais dos amantes abrigo de poetas e pensantes quantas promessas até traições, se tempo eu tivesse eu te diria não deixe para demostrar seus sentimentos amanhã; diga a pessoa que você ama o quanto ela é importante, talvez ela só tenha até hoje para te ouvir. Durante um tempo você constói uma família, bloco a bloco é posto,a cada dia edificando um castelo de sentimentos. O ruim é quando descobrimos que o tempo separa os blocos. Se amanhã eu não acordar, saiba que te amei até meu ultimo suspiro. Boa noite.
Bem, eu não sei onde e eu não sei quando, mas eu sei que nós vamos ser amantes novamente, eu vou te ver algum dia antes do fim, e vamos dançar na chuva sem olhar no relógio, vamos exalar felicidade no olhar, Oh querida, meu coração está em chamas por você,e eu ando bem machucado, mas estou me curando.
Os homens são infelizes e sofrem com os problemas da vida porque se tornaram "amantes de si mesmos" e "mais amigos dos prazeres que amigos de Deus". A inclinação pecaminosa do ser humano é amar a si mesmo mais do que a Deus e às outras pessoas. O egoísmo se agarra à natureza humana e produz inveja, luxúria, orgulho, arrogância, desrespeito por Deus, desobediência aos pais, falta de gratidão, engano, provocando tanto a paixão pelos seus próprios caminhos quanto a contenda por causa deles. Ele leva também a falsas acusações, que são exageradas, já que as pessoas têm sido encorajadas a culpar seus pais, as circunstâncias, e a qualquer outra coisa, menos a si mesmas, pela sua condição de vida.
Legal mesmo é sermos amigos, amantes e casados e estar no meio da nossa alcateia. Brincamos, deitamos todos juntos para assistir televisão e uivamos juntos. Isso mesmo, uivamos. Quando imitamos um cão uivando, nossa border collie, a Blue, vem uivar junto de nós. A Gal, uma whippet, dorme a sono solto. Harmonia. Presentes de Deus.
"Amantes da noite, é isso o que somos, quando os últimos raios de sol se escondem atrás das colinas, pulavamos a janela e nos pusemos a amar, oh, o que seria amar, oh, será que amamos? Se ao menos isto fosse de importância, por que isto que estamos a nos subimeter é intenso como brasa, aposto que o amor adieterno dos poetas não chegam aos pés do que fazemos, isto é um jogo, e acho que estou a perder, um método de descobrir quem sairá primeiro com o coração estrasalhado quando se inebriar com o desejo do pra sempre, por que sim querido, quando os raios de sol dão as caras novamente para atormetais-vos, quem sumia agora era você, na mesma intensidade que as chuvas raspam as janelas em uma noite de dezembro, por que neste jogo de corações partidos, só possuímos um ganhador, apenas um, mas é na noite, que esquemos dos desvaneios e passavamos a ser amantes, amantes deste jogo, quem irá de ceder, só poderemos saber assim que o sol de novo aparecer, mas algo estar á me dizer que desta vez ele me traíra com decepições vindas do horizonte junto com o calor da claridade que cessa nosso prazer."