Textos de Afeto
Li um texto esses dias que falava sobre essa música do peninha, e refleti bastante a respeito.
Chego à conclusão que de muitas definições que o amor possui, cuidado é, uma das mais evidentes.
Dia desses eu fiquei chateada com um amigo muito próximo, porque eu contei pra ele que meu pai estava no hospital e que eu estava preocupada. Ele, por sua vez, depois de dias ao longo das nossas conversas não me questionou em momento nenhum como estava a situação, se as coisas haviam se resolvido ou não.
Ah! Talvez pareça bobagem pra alguns. Mas é que pelo amor que declaramos um para o outro frequentemente, eu no lugar dele, certamente estaria extremamente preocupada. Porque a dor dele é minha também, assim como as conquistas e alegrias.
Se importar com o bem-estar do outro, e aqui falo sobre sentimento genuíno, seja de relações conjugais ou não, é uma das demonstrações de afeto mais sinceras.
Quando a gente gosta, não tem jeito. Pode até ser que não declaremos o sentimento com palavras (algumas pessoas tem realmente essa dificuldade), mas são nas atitudes, no cuidado com o outro que nos damos conta do quão importante somos.
Quando a gente gosta, a gente se importa. Se importa com a temperatura que diminuiu, o tempo fechou, e será que para o trabalho o agasalho ele levou?
A gente se importa com o resfriado, com o pulmão congestionado. Será que ele tem se alimentado?
Quando a gente gosta a gente que saber como as coisas estão, a gente pergunta como vão os estudos, o trabalho e os planos para o futuro.
Quando a gente gosta desejamos coisas boas. Uma mensagem de bom dia, um abraço carinhoso. A gente ouve sobre os problemas, os medos e as alegrias. A gente escuta o desabafo, seca as lágrimas e permanece ali, fisicamente ou não. As vezes só com um olhar acolhedor, um abraço silencioso, mas permanecemos ali. E vibramos com o outro por cada um desses detalhes.
Quando a gente gosta, não há distância, nem rotina cansativa ou falta de tempo. O Afeto sempre gera cuidado!
Podem haver mil impeditivos, mas é simples assim: quando a gente gosta é claro que a gente cuida.
Breve Prosa.
Sou mulher.
Sou sensível.
Eu preciso de coisas que você nem imaginaria para ser feliz.
Coisas que para você podem até parecer bobeira ou loucura.
Preciso de toque.
Preciso de afeto.
Preciso de sensibilidade.
Preciso de percepção.
Preciso de sinergia.
Embora não pareça, eu acredito no amor romântico.
Um amor para se desenvolver, precisa de surpresa, de mudança, de fantasias, de degustação, de momentos a dois.
Eu não acredito num amor rotineiro, frio, distante e sem surpresas. Porque amor quando é de verdade, estimula as coisas mais bonitas existentes em nós; de forma que até a rotina seja repleta de felicidade e sintonia.
Eu sou mulher, penso como mulher e sinto a flor da pele, como tal.
Não me julgue por isso, não se irrite, apenas entenda! E se não puder me entender e tentar de fato compreender minha forma de ver o mundo, nem sequer segure a minha mão. Mantenha distância!
Jamais devemos comparar nossa vida com a dos outros e,muito menos julgar sem conhecer toda a historia.Da mesma forma,jamais devemos nos contaminar com frustracões lançadas,em forma de opinião ou sugestão para nos igualar,
Fazer as pazes com nosso passado é de extrema importância para nos ajustarmos no presente e, o tempo é o nosso maior aliado nesta tarefa.
Não existe culpa e nem culpado,o único responsável por tudo é nós mesmo.
O que os outros vão pensar ou dizer,realmente não importa,mas importa e muito para a evolução e crescimento o que estamos fazendo para o nosso bem e do outro também..
O afeto nos traz a calma,o abraço é carinho na alma.A gentileza é o equilíbrio da coragem,aliada da beleza de viver com a certeza do QUERER,sendo quem realmente nascemos para ser...com a alegria de viver com muito prazer!
Humanidade é o conjunto dos seres humanos com características específicas à natureza humana. Com certeza haverá sentimento de bondade, benevolência, em relação aos semelhantes, quaisquer eles quem sejam, sem distinção. O que compreende uma manifestação de afeto com muita boa vontade, dispondo-se de forma favorável e complacente utilizando a disposição habitual para corresponder aos desejos ou gostos de outrem com a intenção de ser-lhes agradável.
E nada mais justo que começarmos a falar sobre nós mesmos e assim mostrar que o bem que podes fazer, é mais forte do que qualquer negativismo, ódio, pessimismo que a vida ou sociedade possa tentar impor, porque, ele vem de dentro de cada um de nós e é um sentimento que possui forças inimagináveis que propõe forte afeição pelo próximo, causando laços sociais que produzem intensa sensação de prazer, conforto, alegria…o amor.
Só desta forma há possibilidades de continuar as transformações, tendo fé, e pensando que o mundo irá melhorar. Basta cada um de nós nos conscientizar e dar o primeiro passo. Se cada ser humano fizer a sua parte, dentro do que predispõe, o melhor ao próximo, volto a citar a terceira lei de Newton: “Ação e Reação”. Então que tal sair da primeira lei: “Inércia”. Coragem, Gentileza, Humildade e Humanidade.
Repentina paixão
Foi em uma sexta feira a noite que te conheci, estava despreocupada com tudo, queria apenas curtir, como de costume. Estava saindo de um relacionamento, me encontrava em pedaços, pretendia me distrair. Você chegou, foi onde tudo aconteceu, no meu aceitar, te permiti entrar em minha vida.
O começo foi bom, seu tom de voz e sorriso me encantaram, esqueci de todo sentimento ruim que guardava, não me entreguei de cara, foi quando pediu meu número e concordei. No início já perguntava se havia dormido bem e sobre meu dia, me chamava de amor, meu sólido coração já perdia o rancor.
Dias conversando, em pouco mais de uma semana falávamos sobre nome dos filhos e casamento, não recordava de mágoas, ansiava viver o momento. Foi o suficiente para o primeiro convite, sabia que eu amava assistir filmes e me chamou para sua casa, começava a me entregar, minhas amigas me alertaram, mas estava cega, apenas queria encontrá-lo.
Aceitei ir para a sua casa, fui tratada como uma princesa, me fazia cafuné enquanto imaginava nosso futuro, havia encontrado meu porto seguro. Colocamos o filme, não demorou muito para me beijar, a química foi intensa, ao mesmo tempo tentava resistir, mas não consegui, desejava senti-lo. Entreguei-me, conheci o calor de um novo amor, me senti amada outra vez.
Pela manhã voltei para casa, apaixonada, na esperança de ter conhecido a pessoa que me mostraria o sentido da vida. Esperava pela sua mensagem, mas nada chegava, estava cada vez mais ansiosa, então eu mesma fiz. Passaram horas, e nada de resposta, já imaginava, você conseguiu o que desejava.
Meu mundo desabou, não acreditava, precisava de alguém para conversar. Liguei para minhas amigas, estavam todas incrédulas, minha ingenuidade e precipitação me colocaram nessa situação.
Aprendi do pior jeito, o amor não vem de forma rápida, não acontece da noite pro dia, mas sim de forma tardia. Descobri que o erro não está em evitar, mas sim em não aguardar. Ainda tenho esperanças, mas agora com cuidado, meu coração estará blindado, dedicado a aqueles que desejam esperar.
Eu ainda mando emails em forma de carta,
eu ainda mando emails em forma de poema,
e mesmo que a resposta não venha, não tema!
A sinceridade do sentir me liberta ao dizer...
Não há tristeza no que não se espera,
Mas não se deve guardar candura de afetos,
Pra não sufocar na solidão.
- Meu caos
Transtorno, pandemônio, obscuridade, bagunça, confusão, balbúrdia, perturbação, desordem, desarrumação, eu sou mesmo um caos. Sei que essas características dão um peso enorme pra quem fala e pra quem ouve, mas é a minha verdade. E ele, bem, ele é um misto de tudo que há de bom nesse mundo, um emaranhado de sorrisos, mãos quentes, conversa boa e leveza. Eu sigo na tentativa de adaptar minha vida à bagunça que eu mesma fiz como um quebra cabeça, monto uma parte e deixo outra por fazer, enquanto isso ele está ali, sorrindo pra mim e com ar de contentamento pelo que nos tornamos. Eu sou uma granada e às vezes estouro amedrontando o quarteirão inteiro. Ele é equilíbrio, paz, tem tranquilidade e pureza suficiente pra nós dois. Eu sou uma L-O-U-C-A-V-A-R-R-I-D-A que fica perambulando o tempo todo dando show tentando expressar o que sou ou chamar atenção de alguém. Ele me assiste sentado. Não há como negar, somos a diferença em casal, pesos e medidas distintas, daquele jeito difícil de dar certo. Também sei que as coisas podem mudar e talvez um dia nós passaremos a ser semelhança ou possamos estar bem mais distantes um do outro do que agora que apenas o sofá nos separa (ele está sentado logo ali), independentemente disso, eu quero estar com ele mesmo quando terríveis 192 km de distância nos dão saudade. Por incrível que pareça, acho que esse texto vai terminar diferente do drama que começou, estou rindo escrevendo essas linhas e ele provavelmente irá sorrir de canto de boca, sorriso meio bobo, meio feliz, ao ler cada uma delas como sempre acontece quando ele ganha um papel com essas besteiras que escrevo. Eu gostaria de continuar escrevendo mais umas mil palavras diferentes para caracterizar isso que sinto, mas acho que cansaria os leitores, então; amor. Se você aí do outro lado está achando as coisas complicadas e difíceis de desatar como um no de caminhoneiro, não hesite. Ame, fale, corra atrás, se desculpe, demonstrar afeto é sempre melhor que agir com indiferença. Se importar é bonito e atrai, indiferença não. Não se recrimine. Eu não me recriminei porque não há nada mais bonito que sentir amor e demonstrar ele para quem é dono, não dói, não ofende, não entristece, não dá coceira e se não for suficiente, use todo esse amor em você mesmo. Mas eu tenho a sorte de no coração dele haver algo parecido com o que há no meu, eu vejo no olhar e na fala dele sempre tão apaixonados. Permaneço sendo explosão de palavras, pensamentos e atitudes e ele permanece sendo silêncio e calmaria, ele também permanece sentado ali na mesma posição desde o momento em que comecei a escrever, mas está tudo bem porque ele me irrita menos calado. Não importam nossas diferenças, não importa nosso passado, ele é meu presente e por onde caminharmos, quero estar segurando sua mão. Ah, e apesar de parecer, esse texto não é um pedido de desculpa.
Não espero que me valorizem pela aparência,
Desejo que me valorizem pela essência,
Aparência se desfaz com o tempo,
Essência se espalha como o vento,
Almejo o afeto,
Afetar do jeito certo,
Não incerto,
Para que as pessoas se transformem em versos,
Não no inverso,
Do melhor que podem ser.
Ultimamente os dias tem parecido uma eternidade.
Meus desejos disparam atônitos,
Teus olhos fitam-me, irônicos
Nada mais enaltece minha vaidade.
Afoguei-me no teu querer,
Logo eu, tão inexperiente
Fiz-me dependente
E sendo meu vício, não permito esquecer.
Perdi-me em mim ao tentar resgatar-te deste teu mundo de aparências
Vi desejo fulminante no atrito de tua carne
Tomei-te a mim, simplória arte
Deixei-te rasgar-me por dentro sem mensurar consequências.
Teus olhos são agora opacos.
Guardo tuas palavras e me engasgo
Por você fiz meu maior estrago.
Homens só morrem de amor nos palcos.
Às vezes, te observo calada
observo o seu viver, e já me sinto bem
Amar tanto, e tanto ser amada
pensando e sentindo
admirando e sorrindo
Às vezes, na sua ausência, sinto seu cheiro
vejo cada traço, cada detalhe
torcendo para ser meu eterno companheiro
Às vezes, te amo em segredo
Às vezes, amo escancaradamente
amo intensamente, pacientemente
Sereno, sem medo
Amo, amo e amo você
Fiquei sozinha no meio da rua, apagando todas as suas palavras de meus contatos.
Em estado de loucura, querendo me vingar, de quem? Quem seria o culpado, por você não me amar? Quem poderia defender uma causa clandestina, transgressora dos deveres morais? Quem? Quem ouviria o grito e a dor de uma pecadora, arrebatada ao chão por suas próprias e míseras traduções afetivas.
"Há dias que acordamos completamente estranhos, ou completamente normais para aqueles que nos acham estranhos.
E tem noites que sentimos vontades loucas, desejos esquisitos e quando isso acontece, você deve fazer apenas uma única coisa, SE TRANQUE".
Pois a probabilidade de fazer uma grande cagada é grande!
Beijo
Rê Pinheiro
Aonde quer que você for,
ou onde quer que eu esteja.
Tem no ar
um perfume
de gente
Tem no ar
um perfume
de árvores
Tem no ar
um perfume
de folhas
Tem no ar
um perfume
de flores
Tem no ar
um perfume
de primavera
Tem no ar
um perfume
de vida...
bom dia! conspirando com você!
E claro, as Margaridas q me perdoem
mas a minha maçã de ouro é minha!
De pouco adianta
vivermos cercados de gente,
se não tivermos o essencial:
Pessoas que nos queiram bem de fato.
Que não sejamos apenas
indigentes de afeto,
esperando que nos estendam a mão.
A verdadeira riqueza
reside dos gestos sinceros,
repletos de ternura
que só os sentimentos nobres
podem proporcionar.
Toda gentileza é uma declaração de amor
Gentil é aquele que passa pela vida do outro, toca-o com leveza e marca-o onde ninguém mais pode ver.
Lembro-me que, quando pequena, sempre saia com meu avô pela rua. Figura agradável e prestativa, não economizava sorrisos ou negava favores. Jamais o vi reclamando que alguém não pagou pelo seu trabalho ou que foi explorado. Brincava com as meninas da padaria, dava gorjeta, ajudava aos irmãos, aos filhos e mimava as netas. Quando trabalhava, fazia-o assoviando. O que o tornava tão especial e querido por todos? O que o mantinha nesse estado de equilíbrio com o ambiente? Gosto de pensar que ele era gentil consigo e com a vida.
Todos passamos por situações complicadas. Somos ludibriados, destratados e, muitas vezes, até mal amados. Sofremos com a falta de dinheiro, temos preocupações com a nossa saúde, com a saúde dos filhos, dos nossos pais, do nosso cachorro. Entretanto, o que difere o ser gentil é que ele não coloca seus problemas no centro do mundo e nem acha que todos têm que parar com suas vidas porque ele não está bem. O verdadeiro entendedor da gentileza sabe ser suave com o outro, percebe que somos interligados por algo maior que nossos próprios interesses, que as relações humanas são pétalas de uma mesma flor.
Ainda hoje, embora tenham se tornado espécimes raros, diz a lenda que, quando vistos, são facilmente reconhecíveis. São aqueles que nos olham verdadeiramente nos olhos, que, quando íntimos, nos dão abraços apertados, que cumprem suas promessas e que não pensam antes de se levantar e oferecer seu lugar no banco.
O ser gentil é naturalmente educado, pois valoriza o outro como pessoa. Sabe que respeito é afeto, que delicadeza é cuidado e que toda gentileza é uma declaração de amor.
Pelos olhos contei meus segredos
Através dos gestos falei do meu sentimento
Com minha boca discursei toda a relevância
Pela respiração expus minhas emoções
Através do abraço exemplifiquei a saudade
Com minha língua manifestei o desejo
Pelos desenhos que o meu rosto faz eu demonstrei o ciúme
Através do calor corporal expressei o afeto
Com o toque disseminei o prazer
Com todo meu corpo falei
Mas tudo foi em vão
Ele desconhecia a língua do amor.
AMOR PELO AMOR (ENSAIOS DE AFETOS, PARTE III)
Amar é tornar e tornar-se pelo, para e com o amor. O amor é o ato de criar e criar-se. Torno-me aquilo que amo e amo aquilo que me torno. Se meu amor ama a eternidade, fará-se eterno. E eu o amarei por isso. Se meu amor ama a paciência, fará-se paciente. E eu o amarei por isso. Se meu amor ama a coragem, fará-se corajoso. E eu o amarei por isso. Se meu amor ama, amor simplesmente sempre será. Certamente o amor de que falo aqui é um amor que transcende eu, funda-se em mim e para além de mim. Define-se por mim como indefinivelmente incapturável em sua plenitude pelas mágicas artes das palavras. E esse amor que ama não se pretende egoísta, jamais! Esse amor que ama valoriza a liberdade na sua mais magnanimidade de ação. Esse amor funda-se no mais puro respeito que existe. Esse amor que ama valoriza mais que tudo a nossa capacidade de escolher. Escolher o quê? Escolher acreditar ou não acreditar nesse amor. Escolher ser ou não ser esse amor. Escolher se permitir amar ou não se permitir amar esse amor. Escolher amar ou não amar. Você é totalmente livre para escolher. Escolher permanecer mesmo sem mais motivos que possam dizer o que porque ficar. Por quê? Porque esse amor se justifica por si mesmo. Esse amor funda-se por si mesmo e por si mesmo se basta. Ele é daqueles que transcende a razão e o corpo. Ele se faz assim, sempre se fez. Acredito que esse amor seja o maior milagre da existência entre humanos. Não é um amor objetivo e nem subjetivo. Seria intersubjetivo? Também não. Seria “trans-subjetivo!”. Todos deveriam ter a oportunidade de senti-lo, nem que fosse por um breve milésimo instante. Na verdade ele se realiza em um instante. Ao mesmo tempo em que ele é tempo ele supera o tempo. Ao mesmo tempo em que ele é espaço, está para além dele. Acredito que esse amor tenha surgido da nossa condição de seres miseráveis. Como assim miseráveis? De não sabermos por que estamos aqui. De não sabermos por que existe algo ao invés do nada, se é que não é nada mesmo que existe no fim das contas. De não sabermos para onde vamos. De não sabermos se existe sentido para tudo isso depois dessa vida. Se existe ou não outra vida. Então esse amor nos ensinou a olhar para esse outro de uma forma a dizer: Sei que somos miseráveis, sei que você sabe também que não sabemos muita coisa sobre nós e não sei se algum dia vamos saber, mas diante disto eu escolho na minha mais plena liberdade procurar saber se existe algum saber diante dessa constante pergunta chamada existência. E por quê? Porque só poderia saber que não sei porque existe um outro para quem posso dizer que não sei, mesmo sabendo que este outro também não sabe aquilo que quero saber. E nem precisa saber. E diante dessa miséria, esse amor o torna completo. Talvez esse amor seja o único capaz de superar a morte. A morte que procura arrancar todos os sonhos de uma forma avassaladora. Suspeito que esse amor venha daí, mas é apenas uma hipótese.
Quando as superficialidades tomam um espaço muito
grande de nossa existência, corremos o risco de deixar
escapar, ou nem perceber o que acontece de realmente
importante em nossas vidas...Precisamos dar menos
importância às coisas e valorizar mais as demonstrações
de afeto e amizade que surgem sem alarde.
Independente das suas histórias, afetos e demais conquistas, eu me sinto especial mesmo quando você some por dias e então reaparece em forma de uma simples mensagem de texto confirmando as suas andanças em algum ponto do mundo além daqui, nesse coração saudoso. Não há em mim a necessidade de (re)afirmações. Declarações. Demonstrações públicas de afeto.
Eu sei (mas acima disso, sinto!) que tudo o que foi conquistado continua ali - e aqui - guardado, sagrado, presente em tantos e tão bonitos detalhes que compõem o nosso laço e o legado.
Tudo reafirmado em pensamentos sintonizados, olhares cúmplices e sorrisos sinceros. Em lhe pegar pela mão e guiar pelos tantos becos e vielas que formam aquilo que sou, contando a minha vida como se eu estivesse falando comigo mesmo, sem medo de julgamentos. Em conhecer segredos teus que, fora da sua alma, só a minha tem acesso. Em voltar com a voz pesada, embargada, e mesmo recebendo o mais puro silêncio (e qual o problema?), notar como sempre nos sentimos renovados e leves na companhia de quem mesmo dispondo de pouco espaço em meio ás suas tantas memórias, passagens e cicatrizes, nos trouxe para dentro, guardou sua própria dor e cuidou de cada uma das nossas feridas com tanto carinho que nos fez sentir tão à vontade quanto seria na nossa própria casa. E é.
Eu sinto assim. Eu vivo isso. E pra mim, é tão significativo quanto um daqueles abraços. Os melhores.
O amor…
(Nilo Ribeiro)
O amor não se explica,
a gente sente,
no coração ele fica,
na ALMA está presente
um abstrato concreto,
um doce feitiço,
uma luz de afeto,
ilumina o espírito
o verdadeiro amor
tudo absorve,
mesmo na dor
a paz ele devolve
este amor que não se ensina,
também não se justifica,
a gratidão ele confina,
a amar ele dedica
este amor genial,
mas também genioso,
perdoa o pecado capital,
deixa o dia mais gostoso,
este amor que agora poetifico,
em mim está guardado,
a você eu dedico,
pois a quero ao meu lado
o amor não tem tempo,
pratico-o sempre,
meu coração é o templo,
para que você entre…