Textos de Adolescente

Cerca de 333 textos de Adolescente

Conforme a gente vira adolescente a gente acha ridículo ser criança," ai meu Deus como eu era retardado" "como essas crianças são chatas" "como elas podem ser assim".E também queremos crescer e "amadurecer " o mais rápido possível ''aiii, como eu queria ter 18tãããããoo, pra sai dessa casa e ter minha vida longe dessas pessoas". Isso é normal todos passam por isso(pode fica tranquilo não é só você não tá?!)
Mas será que a adolescência é tão ruim assim como falam? ''aiii, minha vida é um inferno" "aiii, eu quero morrer" "aiii que raivaaaaaa".
Será que quando você tiver 30, 40, 50, 60...anos você terá as mesmas oportunidades que tem agora? ein, serááá´?
Vale a pena pensar não é mesmo?!

Inserida por eutalitap

Óh coração adolescente,
procuras amar intensamente.
Por todo horizonte dessa Terra,
encontro-lhe e penso que me levas.

Meu corpo, minha alma, eu sou teu,
sonhei, implorei por beijo seu.
Garota bonita, eu te amo,
conheço-te a pouco, porém anos.

Confuso fiquei, não deu certo,
perder-te me faz te querer perto.
Queria amar-te para sempre,
quem dera eu não fosse adolescente.

Chorei pelo fim, faltei à escola,
pra vida não quis nem dar mais bola.
Contigo partiram meus encantos,
pra sempre ficarei meio aos prantos.

Garota que era alma gêmea,
por ti cantarei meu poema.
Queria amar-te para sempre,
passastes óh amor, adolescente.

Inserida por FredAmorim

-UM PASSADO DISTANTE

É como uma paixão de adolescente
seu nome fica na minha mente ,
a todo tempo da vontade de gritar
o quão louca sou por te amar.

Escrevo seu nome em meu caderno,
sonho em te ver usando um terno
comigo na frente do altar
só de pensar é de arrepiar .

Imaginando um futuro contigo
mas agora a gente não passa de amigo,
acho q agora nem isso mais somos
tenho saudades do que um dia nós fomos.

Inserida por soumaadolescente

SERÁ QUE FOI TUDO EM VÃO?

Eu, uma adolescente cheia de sonhos e com muitos objetivos a conquistar. De todos os envolvimentos eu vi no menos promissor surgir um amor inexplicável. E vi de uma hora para a outra as minhas conquistas se esgotarem e de uma certa forma elas não estavam me fazendo falta, pois eu estava cheia de amor e até o momento isso me bastava.
Esse amor começou a tomar proporções e rumos até então desconhecidos por mim. As cobranças começaram, o ciúme exacerbado, a convivência quase que diária, a relação agora envolvendo patamares financeiros que de uma certa forma eu sustentava, mas não só com meu próprio esforço.
Desde então começaram as maiores preocupações, as noites sem dormir, as coisas deixadas de lado, as pessoas deixadas de lado, o preconceito, a exposição, as mentiras constantes e eu sempre forte como se nada estivesse acontecendo, sempre procurando passar calma e controle da situação para que nada a preocupasse.
E, na primeira preocupação que a atingiu, ela buscou o caminho mais fácil: ME ABANDONOU.
FOI TUDO EM VÃO!

Inserida por AnabellCunha

O que é isso que acontece dentro de nós?
Nessa fase de adolescente é tudo tão intenso.
Acreditamos sim que todas as apaixonites viram amor e de uma hora pra outra, ele se vai.
Achamos que tudo em nossa volta deve ser perfeito e que nunca corremos riscos,afinal nada vai nos atingir.
É uma fase conturbada,cheia de sonhos,descobertas,amores,amizades,colegagem.
E enquanto essa fase não passa, só tento imaginar como será meu futuro!
Será que essas confusões que remexem dentro de mim irá continuar?
Só sei que quando estiver lá na frente e olhar pra trás sentirei saudades disso.

Inserida por LaryssaPinheiro

Mãããee, eu quero

É tanta coisa que eu já quis, o que toda Criança quis, o que todo adolescente quis, o que todo jovem quis, o que todo adulto quis e o que todo idoso quer.
Vou explicar as fases da vida do que quer comparando com a sua idade:
-Uma Criança: Vem passeando com o pai e a mãe e vê um bonequinho do Max Steel e diz Mãããee, eu quero, vem a mãe e diz: Não Filho você já tem uma coleção desses, mas mãe desse ai eu não tenho, não e não, então o menino vem para casa dele com a bochecha maior do que a do Nhonho de tão enraivado que tava.
Um Adolescente: Está passeando na rua, nem é com pai nem a mãe, é com a galerinha dele, ele vê uma corrente de prata, e continua andando, mas quando chega em casa diz: - Mããe mim dá uma corrente de prata que eu vir ali, a mãe para não decepcionar o filho fala: - eu compro, mas só na próxima semana que eu vou tirar o dinheiro, o filho nem fica com cara boa nem ruim.
Um Jovem: Esse só quer coisas avançadas, já quer pedir um carro, se o pai for rico, ele fala: Claro que sim você já tem idade de ter um carro, mas primeiro faça sua carteira de habilitação, mas se o pai for pobre: Ele fala: Calma meu filho deixe papai ganhar na Mega-Sena.
Um Adulto: Esse nem precisa pedir mais, porque já tem o seu emprego, Compra o que quiser, mas se tiver emprego e se num tiver, ai meu filho você fique em casa com sua mulherzinha, porque claro que o pai deve ser pobre também.
Agora vou falar do final da vida, a Velhice: Ele pede é para o Filho, e nem é pedir mais já é um dever, ele quer carinho, aconchego, tratar ele muito bem. Mas é uma pena que tem muita gente que não valoriza.

Moral: Valorize os mais velhos, que você também vai ser valorizado!

Inserida por MinhasCronicas

Recordação... Recordação...
Traz à memória boas lembranças,
Daquele nosso tempo adolescente,
Eternas crianças,
Mas que por descuido da vida
Separaram-se,
ainda que a amizade não tenha sido em vão.

Recordação... Recordação...
Que o tempo não volta mais,
Que o tempo, impiedoso,
Deixou para trás,
Que os dias suplicam,
Só por mais um até breve,
Um adeus, momentâneo,
Que talvez nunca aconteça mais.

Recordação... Recordação...
Não sei se é sinônimo de nostalgia
Ou desse sentimento que agora
E mesmo outrora
Assaltou meu coração.
Simplesmente, recordação... recordação...
Me faz perder o juízo,
O sentido,
A razão.

Inserida por dohrds

(.”) ♥ apenas uma garota com a alegria de uma criança;
a malícia de uma adolescente;
e sentimentos de mulher

A garotinha que vai fazer da tua vida um inferno (6)


pequena pra quem vê
gigante pra quem ama ! ✖✖


→ mais uma em um milhão ;
menina, estranha & fora do padrão. s2

Inserida por dany2411

Coração

Meu coração,
Parece um menino adolescente!
Sente fome de amor
Como se fosse a primeira vez...
Quanto mais ama
Mais fome sente de ti!
Anda perdido pensando em você
Dá até pena de ver...
Ingrato coração!
Não se acomoda,
Judia de mim o tempo todo
Vou abandoná-lo qualquer dia destes!

Não deveria ser assim...
Meu coração devia ser meu amigo
Talvez se divirta me vendo assim,
sofrendo por tua causa...
Acho que não tem jeito não!
Este coração vai ser sempre assim
Um menino apaixonado se divertindo
comigo sempre pedindo você!
E quando você chega,
ele parece um anjinho...
Bate descompassado e feliz
De amor por você.

Inserida por JV007

Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.
Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.
O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Feliz por Nada. Porto Alegre: L&PM, 2011.

Nota: Trecho da crônica "Dentro de um abraço"

...Mais
Inserida por cilamar

Correndo para longe,
fugindo do mundo,
drama adolescente?
Sociedade doente!
Outros lugares,
novas pessoas,
ir embora!
Nunca voltar,
nunca olhar para trás.
Esquecer!
Morrer...
Ganhar? Nunca!
Vencer? Impossível!
Futuro? Inalcançável!
Felicidade? Improvável!
Paz? Um sonho!
Desconexão...
Dor... Dor... Dor...
Chuva, tempo nublado!
Feridas abertas, portas fechadas.
Tentativas falhas,
oportunidades passadas,
tempo perdido,
confiança quebrada!
Esperança...
É a última que morre...

Inserida por AnnChan

Depois de tudo isso, eu resolvi mudar e parar de ser aquela adolescente enjoada que batia de frente( até porque que meus pais eram bem autoritários e eu vim de uma família com conceitos puritanos e machistas). Eu tentava antes gritar e ter voz de uma maneira irracional, eu queria ter o espaço que as outras meninas tinham, as liberdades das outras meninas, pra sair e se divertir, pra ir a uma festa, sei lá. Mas como eu não tinha essa liberdade, então, soltei minhas frustaçoes em relacionamentos idiotas.⁠
Então passei a prometer pra Deus que eu iria ser melhor, prometi não entrar em brigas e nem a desobedecer. Mas depois do episódio do rapaz, eu era tratada como escrava, e de uma maneira bem árdua. Ninguém queria saber se eu estava bem, mas enfim, se eu já era o bode expiatório da casa, imagina nesta época. Mesmo que eu tivesse mudado em atitudes, eu já não era bem vista. Na vdd, eu sempre estava errada a partir de então.
Gostaria de ressaltar agressividade do meu pai, que não procurou se concertardiante de tudo o que eu fiz, na vdd ninguém quis saber a origem sas minhas escolhas, só sabiam que tinham que me castigar, com o intuito de "educar".

Inserida por IrCatarina

Já fui criança, adolescente, adulta
e até uma ranzinza senil.
Já fui camaleão nas estações que a vida apresentou a mim.
Já provei muitas primaveras e algumas eternizei no toque, outras tantas no sorriso e muitas delas no olhar.
De alguns gostos eu abri mão e deixei que o vento levasse.
Já fui tantos personagens, que alguns até já esqueci.
Hoje quero ser apenas, eu mesma e andar lado a lado com tempo, nem à frente e nem atrás.

Inserida por ednafrigato

⁠Família (Dedicado à minha tia Lina e seus filhos)
Inspiração adolescente


Caro leitor, amigo meu. Eu, tão íntima de mim, encontro meu fã, admirador e amigo dentro do meu ego. Dedico-lhe, pois, minhas linhas obscuras por não saber ao certo o que me vai n’alma. Escuta, leia e interpreta o que escrevo. Diz a mim, leitor, o que quero dizer e não consigo...
Enxergo, ao longe, uma luz obscura que cada vez mais se aproxima de mim. Começo até a ouvir vozes. Vozes que no primeiro apurar dos ouvidos parecem estar sufocadas. Mas a luz não para e nem diminui sua marcha. Parece querer chegar a mim, mas com pressa calculada. Não se adianta e nem se atrasa. Sua marcha é sempre a mesma...
Enquanto penso nisso, vejo-me diante dela. Na verdade, não se trata de luz espiritual ou uma estrela que do céu tombou ou mesmo a mão divina de Deus a iluminar meus caminhos em trevas...
Deparo-me, com muito espanto, diante de uma casa... num fim de mundo...
A casa é humilde e suas luzes estão acesas.
Uma voz de mulher me faz estremecer. É uma voz pura, mas sofredora... Ela chora... Eu choro...
Observo mais o ambiente em que me encontro, mas nada há de animador ou de belo. O lugar é tão humilde quanto a morada que seu chão sustenta.
Mas quem será que chora numa hora destas? Hora em que todos repousam... Hora em que todos sonham seus sonhos mais secretos ou sem vida.
Por que choras, senhora?
Então, agora, eu vou até a luz. Penetro no alojamento... Olho em volta. Tudo é humilde, mas com vida... Talvez não seja uma vida em flor, mas com restos de uma juventude perdida!
Penetro mais, e mais... Então, aquele choro fantasia toma forma e vida.
Ajoelho-me, escuto... Vejo. Há uma senhora adormecida que traz nos braços, braços estes cansados do trabalho, uma criança.
Observo a criança... Ambas as crianças...

Ninguém me vê!

A criança delira. Seu delírio é o murmurar de uma voz infantil muito meiga.
A mãe chora baixinho... Reza calorosamente e é embalada por uma brisa suave que penetra por entre as janelas.
Observo mais e mais quero observar...
Noto, então, mais gente... Crianças; quantas! Olho-as e involuntariamente as abençoo... Imagino as dificuldades por que passam aquelas criaturas e não sei por que sofro também.
Deparo-me comigo a chorar... Não consigo explicar o porquê de me encontrar ali. Esqueci quem sou, o que faço e farei... Lembro-me vagamente de flores e muito choro... Gritos em sussurros... Não me lembro de mais nada. Mas quem é aquela senhora? Que chora e por que choras? Simplesmente não sei...
Olho-a mais e mais. Seus traços, agora posso ver, me são familiares. Mas, quem és minha senhora? E por que choras? Nada me responde...
Daí noto a casa. É-me familiar. Tudo me é familiar... Reparo nas crianças; na cama de casal sem o cônjuge. E me recordo...
A mulher eu conheço, seus filhos também. Da casa me recordo...
Oh, mulher! Sei quem és e por que choras.
Ah, humilde serva, não te sacrifiques tanto!
Oh, mulher, tia minha, primos meus, meus parentes! Sois vós... Não creio!
Recordo tudo... Teus sofrimentos, suas angústias e depressões! Lembro-me de sua vontade de não mais viver... Ora, por quê? Sois boa, adorável... Levanta-te e segues em frente! Lute muito! Não queiras acabar com sua existência... Tens algo, ainda, muito importante para cuidares: seus filhos! Lute sempre!
Dediques, quando possível, uma prece para mim que já me fui daqui.
Agora sei quem sou, o que faço e farei...
Minh’ alma repousa aos pés de Deus e de seu filho, salvador da humanidade!
Não te esqueças de mim... Eu nunca me esquecerei de ti!
Posso caminhar pelo mundo afora. Descobrir mundos... Mas minha passagem pela vida terrestre estará sempre marcada por Ele!
agosto/ 1969

Inserida por hidely_fratini

⁠Alguma pessoa
(Inspiração adolescente)

Andando num lugar muito movimentado
Notei pessoas de vários tipos.
Eu não pensava normalmente,
Sonhava com algo...
E foi com esse pensamento
Que deparei com dois olhos,
Olhos grandes, crianças...
Estes eram puros,
Pareciam castanhos!
Traziam, bem no fundo,
Tristezas não reveladas,
E alegrias que nos enganam.

Eras uma quase criança; então um apelido se fez!
Olhamo-nos...
Meus olhos não são sonhadores
Como os das crianças...
Mas sim de querer paz!
Tu, apesar da idade,
Apesar do tamanho,
Tinhas um rosto tão jovem, infantil...
Será que nunca mais verei,
Aqueles olhos castanhos,
De tristezas não reveladas
E alegrias que nos enganam?
Sim, foi só um relance!
Mas só os olhos falam da alma? Do caráter?
E os sentimentos?

Talvez sejam verdes!
Diferentes dos meus...
Talvez teus olhos, enormes,
Sejam a revelação do mais puro amor!
Ou me enganei?
Será que nunca mais verei,
Aqueles olhos castanhos,
De tristezas não reveladas
E alegrias que nos enganam?

Outros passos eu dei.
E me fui...
Pensando sempre nos olhos tão sonhadores
Que põem qualquer um a sonhar
E a pensar em amar!
Tudo desapareceu.
Morreu!
Seguistes um caminho, para mim indiferente...
E eu segui o meu, que para ti é desconhecido.

Na verdade, nunca mais te vi!
Agosto/ 1967

Inserida por hidely_fratini

⁠Sonhos maravilhosos
(inspiração adolescente)

I
Sonhei, tu estavas entre estrelas...
Uma festa só de luzes!
Meu amor junto a mim!
II
E como em murmúrios de lágrimas,
E em tinir de cristais,
Começamos a dançar
A nos amar
A correr em pleno salão...
Tu estavas em plena emoção,
E tua sensível alma
Não cabia em si de alegria!
III
Ao veres o sol bem longínquo
Gritastes e me chamastes:
__ A M O R
IV
Uma vida nunca imaginada,
Com grandes seres em jornada
Para nos mundos estranhos o amor colocar.
E eles vieram a mim,
Deram-me a vida sem fim...
V
Mas os murmúrios não paravam,
E continuamos dançando lá no alto...
Como se estivéssemos num palco.
VI
Meus melhores dias,
Minhas melhores horas tinham que terminar,
Morrer...
E a linda valsa nunca escutada,
Seus lindos traços jamais imaginados,
Findaram...
E só lembro:
Os murmúrios como as lágrimas,
Os tinires como em cristais,
O começo da dança,
- A valsa,
O salão todo em luz,
Estrelas...

1967

Inserida por hidely_fratini

⁠Tentações humanas
(Inspiração adolescente)

Da escuridão gélida da noite,
Sem conter um ar de vida em cores,
O feroz ser das multidões longínquas
Fez-se mais uma vez presente!

Conseguias derrubar montanhas onipotentes,
Destruir mil vidas encarniçadas.
Enquanto outras, ainda mais desgraçadas,
Se debruçavam no mundo tristemente...

Em cada face amiga que surgia,
Mais um tremor entre o céu e a terra se fazia,
Mais uma vez plantar seu ódio conseguias!

Tu, o que queres?
O que desejas?
Nenhuma resposta!
Mas algo era certo: era o diabo que surgia!

Agosto/1968

Inserida por hidely_fratini

⁠Perdão do esquecimento
(inspiração adolescente)

Pequei!
Se pequei, pecastes mais!
Eu gritei...
E de um surdo eco me arrepiei.

De joelhos mais uma vez fiquei...

Procurei teu olhar sem encontrá-lo.
Queria-te por toda força junto a mim.
Mas nada fazia sentido...
Tudo desfeito!

O amor que nos unia, findou.
Ódio em teu olhar notei!

Compreendi que entre nós tudo estava acabado...
Chorei noites, fiz nascer dias.
Construí e imaginei mortes.
Mas seu perdão eu nunca mais teria...

1968

Inserida por hidely_fratini

⁠Sem nome
(inspiração adolescente)

Iluminou-se um caminho.
Fez-se em chamas o Universo.
Estrelas entreolharam-se
Mas simplesmente não se viram...
-- e nem podiam.
Voltaram-se todas para o mesmo caminho...

Num pequeno fim de mundo
Encontram e iluminaram um tesouro,
Tesouro que transmitia amor...
Era um pequeno mundo sem fim,
Onde um menino surgiu, abençoando a Humanidade!

Dezembro/ 1969

Inserida por hidely_fratini

.⁠P.A.L.A.V.R.E.A.N.D.O.

PRIMEIRA NEUROSE
(inspiração adolescente)

Sou eu,
Simplesmente isso:
Neurótica.
Vinda de neuroses!
De um caminho...
... beira da loucura!
Sem cura,
Sem remo.
Vai devagar infiltrando-se em minh’ alma.
Escolhe um canto,
Ali mora...
Instala-se!
Cresce e depois simplesmente morre.
Sim, vem com ela a morte.
Eternamente.
Sempre.
Leva-me e leva-o também.
Sempre assim.
Amém!

Jan/ 1969

SEGUNDA NEUROSE
(inspiração adolescente)

Neurose ou loucura?
Até o título mudei.
Passou à frente.
És segunda!
A primeira? Destruída...
Esta? Maltrapilha, fulgurante.
Também, caminha!
Ah, sim, resides em mim.
És amiga nova.
Bem-vinda sejas!
Queres ficar? A casa é tua.
Não mais minha... nem da outra, a primeira.
Como vês, sou bem mais tua amiga.
__ Mas, notes bem, não confia.
Vás levando.
Mores em mim!
Fiques mais. Assim... caminha.
Não tenhas dó.
Há muito não sei disso...
Sou sozinha!
Ah, o amor?
Quantos o temem.
E tu?
Não respondes... é impossível.
Tu és destruição.
O amor constrói. Cria vidas!
Bem, como eu sei?
__ Já amei:
Tomei uma flor...
Rebusquei-a. Maltratei-a até!
Mas ela era perfeita!
Quem não a amaria?
Como vês, quem não ama alguma coisa?
E tu, amas também?

Set/ 1970

Inserida por hidely_fratini