Textos de Abraço
Dentro dessa muralha intransponível que é o teu abraço, eu me sinto protegida, como se esse lugar perigoso que é o mundo, não fosse mais capaz de fazer-me mal.
Dentro do seu abraço, eu me sinto acolhida, como se ele tivesse sido feito sob medida pra me confortar.
Dentro do seu abraço, eu deixo de me sentir estrangeira no meu mundo e sinto-me em casa.
Dentro do seu abraço, eu sinto que posso caminhar segura por esse campo minado que é a vida.
Dentro do seu abraço, eu sinto que as estações se dissolvem, é como se dentro dele, fosse verão o ano inteiro.
Dentro do seu abraço, eu me sinto envolvida por uma aura de amor que harmoniza todos os meus sentidos.
Mas fora do seu abraço, eu me sinto pequena, e ainda sem força suficiente para lutar contra a ausência e esse vazio que fica em mim, cada vez que cogito a possibilidade de um dia você partir.
""Quando a saudade apertar
Rompa do silêncio o laço
Num longo abraço
Deixe que eu encaixo em seu coração
Se os olhos pedirem pra ver
No entardecer
Chegarei com flores
Assim será nossa paixão
A noite, amor sem fim
Vinho nos lábios
Perfume carmim
pra amanhecermos repletos de nós...""
"" Como é triste esperar algo de alguém
sonhar com um sorriso, um abraço
ter somente um pouco, uma migalha
se dar sem receber nada em troca
lamentável
Às vezes penso no desamor e sua função
é claro que ele existe e faz das suas por ai
mas e o beijo, o amor, a festa
onde se escondem para não agraciar
tão fácil e bela suas presenças
basta compreensão, carinho
e tudo irá bem, mas o desamor
ah !! maldito desamor
sempre presente
querendo levar o pouco que conquistamos... ""
"" No laço do nosso abraço
acendeu na alma o desejo
era meu peito tão perto do seu
que não pude me conter
te abracei com medo, de que nunca mais pudesse ter outra chance
segurei firme para que você nem tentasse ir agora
nem depois
nem nunca mais
e ali na eternidade daquele abraço
me fiz seu, tão seu
que por nada deste mundo
te perderia outra vez...""
"" Eu espero dos teus braços
o abraço fraterno
tesouros que contenham apenas a beleza do teu sorriso
pois preciso entender
o a alma quer dizer
num momento tão bom
na realidade, tudo para desejar-te
felicidades
pois além do presente que posso e podemos te dar
o que recebo e recebemos é infinitamente maior
tanto quanto os nossos corações não podem mensurar
quer saber
não sei por quê
adoro tu... (você)
Eu quero mais, um pouco mais depois do amor
Quero um carinho, um abraço, me dá por favor?
No meu romantismo não vejo problema
Te faço um pedido, me leva pro cinema?
Você não vê, mas eu amo você!
Eu quero atenção ao invés de prazer
Me pegue no colo, diga que sou sua
Andar de mãos dadas e caminhar na rua
Bem... não faz isso comigo
Eu preciso do teu abrigo
Meu bem... por favor, faz isso não...
Eu preciso de carinho e atenção!
Sim, pede mais... um pouco mais depois do amor
Pede um carinho, um abraço, te dou meu amor
No seu romantismo não vejo problema
Me fez um pedido, eu levo pro cinema!
Vem logo me ver, eu quero só você
Te dou mais atenção, não quero só prazer
Te pego no colo, não tá mais sozinha
Como eu te adoro, sei que és toda minha!
Bem... não faz isso comigo
Eu preciso do teu abrigo
Meu bem... por favor, faz isso não...
Eu preciso de carinho e atenção!
Abraço
.
Estou neste lugar
Onde posso te encontrar,
Estou neste lugar
Onde sempre eu quero estar.
.
Nessa terra que outrora
Fora terra de ninguém,
Meu amor de forasteiro
Fez em ti meu cativeiro.
.
E nos laços de um abraço
Teu menino eu me faço,
Onde o tempo e o espaço
Fez da vida nossos passos.
.
Edney Valentim Araújo
Mamãe oxum
Mulher preta com sangue de guerreira e um abraço de veludo, aconchegante e ao mesmo tempo forte e firme. 🐝 Mãe como mãe, 🐝 sabe dar conforto nos momentos que precisamos... baixamos a cabeça em prantos e ela nos levanta como uma mãe preta levanta seus filhos, ergue nossa cabeça, limpa as lágrimas e diz🌻 "VOCÊ É FILHA DE OXUM, VOCÊ DEVE BRILHAR E NÃO SE CURVAR". Mamãe oxum, obrigada por me escolher!🌻
🌻
.
🐝
Mais um triste domingo!
A tristeza nasce da ausências do abraço, da distância da família, da falta do bate papo com os amigos, da não saída para o futebol, da impossibilidade de estarmos com as pessoas que amamos, do confinamento em nossas próprias casas. A aflição que sentimos é oriunda da incerteza e da sensação de impotência que emana do ser humano diante de um ser tão minúsculo, invisível ao olho humano, poderíamos dizer insignificante diante das grandiosidades conquistas do homem. De uma forma Infeliz ele tem nos mostrado que somos frágeis e isso serve para que possamos retirar dessa experiência que não somos deuses, que a arrogância nada significa na presença da insignificância do que podemos ser diante do desconhecido que ainda pode vir. Um ser diminuto fez com que todos - pretos ou brancos, ricos ou pobres, tornassem iguais, na impotência, diante dele.Talvez único momento na história da humanidade em que a igualdade entre os diferentes esteja acontecendo. Diante desse momento é importante refletirmos que a ideia do poder do capital é errônea, que o homem perfeito é uma ilusão, que a mulher impecável é uma fantasia, que os desejos podem e devem ser moderados, que o orgulho é uma tolice, que o dinheiro não compra tudo e que as nossas arrogâncias são meras irracionalidades. A evolução do ser quanto humano é oriunda da aprendizagem que ele faz de suas experiencias vividas, mas que tipo humano somos nós que não conseguimos abstrair desses momentos atuais, tão difíceis para todos, ensinamentos que nos transforme???
Não esqueçam que uma de nossas características é adaptar-se para transformar e foi assim que evoluímos diante das mais adversas situações ao longo da nossa história.
O amanhã é a solução de todos os problemas, mas é importante sabermos que é imprescindível aprender com o dia que passou.
Mãe, Eu Quero Voltar
Deixei teu abraço, tua voz, tua mão,
Com sonhos de glória e a pressa em vão.
"Não vá, meu filho", teus olhos diziam,
Mas jovem e cego, eu mal te ouvia.
O mundo, mãe, não é como eu pensei,
Me abraçou com mentira, me usou, me ferrei.
Promessas brilhantes, caminhos sem fim,
E hoje só resta o vazio em mim.
A chuva me molha, o frio me abraça,
A vergonha me pesa, a saudade me amassa.
Tuas palavras ecoam, conselho tardio,
Mas a lição veio, dura, no aço do frio.
Lembro teu rosto, tua prece, teu olhar,
E hoje só penso: Mãe, eu quero voltar.
Não trago riqueza, nem orgulho, nem glória,
Só um coração quebrado, marcado na história.
Perdão, minha mãe, pela dor que causei,
Pelas noites de choro que te entreguei.
Por não ouvir teu amor, tua razão,
E trocar tua casa por ilusão.
Se me aceitares, volto em silêncio,
Com o coração pobre, mas cheio de intento.
Prometo, mãe, ser teu filho de novo,
E cuidar do amor que deixei no povo.
Mãe, se puder, me espera no portão,
Que ao cruzá-lo, se cura o meu coração.
De peito aberto, ao teu lado ficar,
Pois aprendi, mãe, que o mundo é teu lar.
Um brilho no olhar e um abraço bem apertado
Ah, o brilho no olhar
O que é mais precioso?
O beijo? Não
As mãos dadas? Não
O sorriso? Não
As declarações? Não
Nem mesmo o esforço e dedicação podem superar a preciosidade que é o brilho no olhar, porque ele carrega entusiasmo, alegria, verdade e o ímpeto de estar presente a viver o que é que seja, como seja.
É Natal...
É Natal quando um abraço rompe o silêncio de uma ausência.
É Natal quando o olhar brilha mais pela presença do outro do que pelo reflexo das luzes na árvore.
É Natal quando o pão é repartido, não importa o tamanho da mesa.
É Natal no gesto de perdoar, mesmo que o orgulho insista em calar.
É Natal quando a mão estendida é mais forte que a palavra negada.
É Natal quando a simplicidade é suficiente para preencher o coração vazio.
Porque Natal não é o dia, é o sentimento.
É o instante em que escolhemos semear amor no lugar da indiferença.
É o momento em que percebemos que a maior riqueza não se encontra em presentes, mas na presença.
Todo dia pode ser Natal...
Quando cuidamos uns dos outros,
Quando damos à vida o sabor da esperança,
E quando entendemos que o verdadeiro milagre não está no que esperamos, mas no que doamos.
Isso é Natal. E o Natal, quando nasce em nós, pode durar para sempre.
INTENSO (soneto)
Tens, no abraço, o calor que não é engano
Do amor: tão aceso no desejo, tal a pureza
Que a minha razão permanece na certeza
Do feitiço, da quimera e do anseio humano
E, nos encantos da sensação, a total viveza
Tristeza?... não. Pois, o querer é soberano
E na alma é permanente, e de chama acesa
Tão brando no verso: em cadência e beleza!
És afago e carinho, sob os olhos: um abrigo!
Amigo!... Intenso!... em acordes na emoção
Tão dos sonhos, que parece um amor antigo
E, te digo: - igual não há no trôpego coração!
Se distante e na saudade, um severo castigo
Flor amorosa, que perfuma e aderna a paixão.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
08/01/2020, 05’09” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Em tempo de pandemia...
Ainda que se tenha extraviado o toque, o calor do abraço ao longo do isolamento. Ausências e solidão. Mantenhamos a fé no espírito Natalino. Dias melhores virão...
Compartilhe o olhar e a palavra virtual...
Feliz Natal e um Novo Ano sadio.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
dezembro de 2020
Poema pra tempos de pandemia
A pandemia distanciou a quantia:
- de abraço, de estar ao lado
e nesta clausura fria
então, fizemos do fado compassado
na solidão, silenciosa melodia
porém, tudo passa tudo é passado
e nesta desafinada romaria
falante ou calado
tenhamos paciência, fé e calmaria
olhar diferenciado
pois, logo mais teremos autonomia
e nova tendência no dia a dia...
A quarentena fez valer a pena
revimos a formula da alegria
e que a valia não é pequena
quando a alma é amor e poesia!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
30/12/2020, 08’37” – Triângulo Mineiro
ABRAÇO
Quero que me abrace! Um abraço com acolhida!
Com paixão, vida, divina sensação, afeto e ardor
Tal a poesia que se escreve de forma incontida
Um carinho, prelúdio e também epilogo do amor
O abraço palpita no peito, uma emoção refletida
Cobrindo o propósito com sedução e esplendor
No enlaço o sentido alenta a emoção esquecida
Atordoando a alma com vigor e perfumado sabor
Deixe que o meu abraço te abrace em festejos
Cortejos, enlace de dois corações até os saciar
Pulsando poéticos e sentimentais doces latejos
Ensejos, afogueada junção, ó deixe-me abraçar
Beijar, neste abraço poder ter os amáveis beijos
Pois, no abraço é que se tem o desejo de amar...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 junho, 2023, 20'49" – Araguari, MG
Saudades do simples
É impressionante como posso sentir falta do simples abraço que tínhamos, naquele momento o tempo parava para sentir nossa respiração se apertando e ajustando ao nosso sentimento. Nada parecia existir durante aqueles segundos, a pressa acabava, o medo partia e o coração se silenciava para o nosso amor se revelar. As vezes me pergunto como o tempo não apaga esses momentos, pois tivemos inúmeras coisas melhores, mais loucas e extravagantes, mas é do abraço apertado e duradouro que mais sinto falta.
Escrevo
como quem pede um abraço e convida um vizinho
como quem perde o passo e busca um novo caminho
como quem pede auxílio e se asfixia com o ar
como quem vive em exílio e se afoga no mar
como quem se liberta e também se disfarça
como quem se desperta e não se diz farsa
como quem se soma e reparte foi mas nunca partiu
como quem na terra foi marte e da arte pariu
Escrevo enfim, para conversar com a morte
e perfumar-me de incenso, quem sabe, azarar a sorte
e não morrer de silêncio
VIVA INTENSAMENTE.
A vida não pode ser contida em um abraço, mas o que seria da vida sem abraços?
A vida não pode ser contida em um sorriso, mas o que seria da vida se as pessoas não sorrissem?
A vida não pode ser contida em um olhar, mas o que seria da vida se todos fossem cegos?
A vida não pode ser contida no pensamento, mas seria impossível viver sem pensar.
A vida não pode ser contida na palma da mão, mas seria sem graça viver sem ter a mão para abrir.
A vida é muito maior do que tudo o que possuímos, sem ela não seríamos nada.
Viva abraçando, sorrindo, veja com mais amor, abra a mão para receber as pessoas que vêm ao seu encontro.
A vida se torna mais bela quando apreciamos as pessoas ao nosso redor.
O Natal é o que nos fica das coisas simples:
o cheiro do pão quente na mesa,
o abraço que se dá sem motivo,
a luz serena de uma vela acesa,
que aquece mais do que qualquer ouro.
Não é preciso muito para encher o coração.
O brilho verdadeiro não está nas vitrines,
mas no olhar de quem partilha,
no sorriso que chega sem pressa,
na alegria de estar juntos,
mesmo quando o mundo lá fora parece agitado.
Este é o tempo de voltar ao essencial:
a palavra dita com carinho,
o gesto que ampara,
a gratidão por tudo o que já temos.
Porque o Natal não se mede em excessos,
mas na abundância do que é sincero.
Que os nossos dias sejam como esta época:
simples, luminosos, plenos.
E que a fartura maior esteja onde sempre esteve:
no calor humano que nos faz verdadeiramente ricos.