Textos curto de Tristeza
Dificilmente lidamos bem com o fim, uma luz no túnel é aberta, e em sua direção vem a culpa, o famoso ''caiu a ficha''. Nessa hora, a vontade de ter poderes temporais vem, para assim consertar tudo, logo, após a luz, não há nada, e ficamos perdidos, sem uma direção seguir.
Na perdição, há a saudade, tristeza, arrependimento e raiva. O que resta é tentar sair ou aprender a conviver com esses sentimentos.
De mim para os meus botões,
Digo-lhes que sei que o Inverno és tu,
Que quando faz vento corres o mundo,
E que quando chove talvez te sintas um pouco triste.
Também sei que és a Primavera,
Que as flores mais bonitas têm a tua cor,
E o arco íris o teu reflexão,
No Verão,
És a aragem morna que beija a pele,
Um calor que arde,
Mas nunca em demasia,
Inevitavelmente o outono,
Assim como as cores tu partiste com ele,
E se amargosamente nasceste caduca,
Era inevitável o teu partir.
Uma esmola, por favor, para um pobre ermitão
que sofre por um amor não correspondido...
Uma esmola para um maldoso cupido que
sofre por tanto tempo...
De esmola em esmola eu
contento minha infinita tristeza...
Onde eu rezo minhas
horas, dias, meses e anos
E minha alma chora por um passado perdido,
cheio de pensamentos e de planos,
E acabando as horas, eu conto todas
as esmolas, que é toda a minha herança,
A herança do mal em que ando, e assim, como
prometido, sofro a sina de um maldoso cupido
Com amor pelo passado
e fervor por um futuro perdido.
Reflexões sobre o ocaso II
O que me espera ao final da caminhada?
Os aplausos acompanharão o meu cortejo
Ou será a alegria dos inimigos com suas vaias?
Os meus inimigos saberão o sabor
Do meu sangue e das minhas carnes?
Haverá choro na despedida?
Haverá ao menos uma flor para suavizar a partida?
Quem fará o meu epitáfio?
Haverá prazer ou dor ao fazê-lo?
E os anjos dirão ‘Amém’?
Meus último dia de vida é um adeus, singelo a quem amo, a quem odeio, a quem conheço, não sei se isso é bom ou mal.
Minhas raízes estenderam pelo vale de minha mente perturbada, meu corpo se entregou a fome e a insônia.
Meus olhos são escuros e sem luz, minha alma não possui o brilho de uma estrela cadente.
Apenas existo nesse mundo sem fim e sem brilho.
Muitas vezes fico pensando,
Em momentos felizes
e tristes também,
Porém, sigo caminhando,
Da mente sendo refém.
Refém de inseguranças,
Incertezas, ansiedades,
Que à outros olhos são bobeiras,
Porém, meras verdades.
Momentos como à noite
Sempre me fazem refletir,
Se devo continuar
Ou se é melhor desistir,
Mas mesmo em meio à dor
Estou tentando prosseguir.
Mas em uma tristeza profunda,
Cá estou aprisionado,
Mente cheia de flashbacks,
Com os monstros do passado,
Enfim, pensamentos escritos,
Porém, nunca falados.
Não sofra antecipadamente
por nada e por ninguém,
nunca deixe algum sonho de lado,
nem cale a voz de tu'alma,
não a deixe ficar em conluio
com a tristeza e desilusão,
a vida corre sem parar,
só sabemos que terá um fim,
então o jeito é vivê-la como pudermos,
traçar novos planos,
que se não derem certo,
outros faremos
A CHUVA CHOVE...
A chuva chove bem fininha,
Chove a chuva devagar.
A chuva chove bem mansinha
Chove a chuva sem parar...
A chuva chove lentamente,
Chove a chuva sem cessar.
A chuva chove tristemente
Chove a chuva a chorar...
A chuva chove soluçando,
Chove a chuva sem calar.
A chuva chove lamentando
Chove a chuva a se queixar...
A chuva chove em pranto
Chove a chuva a lastimar,
A chuva chove em todo canto
Chove a chuva sem parar...
Nos traços da missão da sua luta,
Dirige-se ao prélio o legionário;
Definem da coragem o seu erário
Suas linhas com face resoluta.
E galopa veloz cortando o Tempo,
Do dever sua lança o império vibra:
Densas formas desenham sua fibra,
Que os mares da batalha vai rompendo.
Com o fatal findar da resistência,
Desmonta-se o lanceiro em seu declínio
Nos seus rumos desfeitos de existência.
Em esboços se prostra o paladino:
Ei-la, cavalaria de imponência,
Quebrantada em areias do Destino.
Desvendo, introvertida e tão dolente,
Com o verso, que acorda e nada oculta,
A rosa cuja espada vil se sente
No arrebol das paixões da vida adulta.
Aos grilhões do encanto me condeno
A cultuar, honrado, suas formas,
Admirando da lâmina o veneno
E queimando na dor de suas normas.
Ainda que aflições tenha por lemas,
Manifesta-se a rosa com estima,
Que dos versos se adorna nos dilemas.
Se no segredo o amor rasga e se firma,
Deixe o mundo que fervam os poemas,
De onde revela o mal a triste rima!
"Com a mesma intensidade, que a alegria da conquista inunda os corações dos vencedores, a tristeza, terrivelmente assola, trazendo uma grande sensação de derrota, com a perda do bem tão precioso alcançado. Então, muito mais do que se esforçar para conquistar, é preciso se esforçar para manter e zelar!"
Alex
Se os próprios sonhos embotam a vida
o que será de mim
sem a possibilidade de criá-los?
Se as próprias asas tornam-se feridas
o que será de mim
sem a chance de usá-las?
Se os próprios dedos forjam a mentira
o que será de mim
sem a possibilidade de amá-los?
Se as próprias vozes ocultam a lida
o que será de mim
sem a possibilidade de encontrá-las?
Abismo
Sinto um vazio
Como se estivesse faltando algo
Como se estivesse presa em um abismo
Cercada por espinhos de aço
Como se eu quisesse mergulhar em lágrimas
Mas meu interior está em seca
Como uma cabana fria na nevasca
Mas sem lenha na Lareira
Uma vontade de gritar
Mas tudo que sai são risadas
Vontade de dasabafar
Mas também não quero preocupar as pessoas amadas
Nada que falo ou faço faz sentido
As cores embaralhadas
Uma arte abstrata
Por que teimo em esconder meu eu nesse abismo?
Meu coração sangra
Não posso negar
Sinto a dor profunda
Não consigo explicar
Cada lágrima que cai
É como uma oração
Minha alma chora
Em silêncio e solidão
Palavras não podem expressar o que eu sinto aqui dentro
A tristeza me consome
O sorriso já não é mais meu alimento
Amar dói tanto
E só me faz sofrer
Minha alma chora
Esperando você entender
Lágrimas da alma
Que escorrem sem parar
Um oceano de tristeza
Me afogando no mar
Meu coração ferido
Busca por consolação
Minha alma chora
Em cada canção
Hoje no meio do caminho eu cheguei em casa.
Eu abri a porta meio aberta.
Limpei um dos meus pés no tapete.
Tomei meia xícara de café.
Fumei a metade de um cigarro.
Sentado no meu sofá eu li a metade de uma notícia.
Tive uma meia conversa com o meu parceiro antes que eu visse ele fechar a metade da porta e ir para o serviço.
A minha vida está cheia de meias coisas.
Ao longo dela eu perdi metade da minha pessoa
Por sujeitos que me deram meias certezas
Mas nunca me deram um de seus ombros para consolar as minhas tristezas.
Decepção é o preço que se paga por se elevar as expectativas em relação as pessoas.
Ninguém é obrigado a nada, você não pode esperar que as pessoas se guiem por uma régua que pertence só a você.
No final, o que resta é você consigo mesmo, e o apreendizado, pra quem não é masoquista.
Eu via nos seus olhos tristes,
Olhos de alguém que precisava ser cuidado
Alguém para beijar a ponta dos dedos e dizer: eu lhe entendo!
E ver um lindo sorriso nascer.
Aliás, eu adoro seu sorriso!!!
Porém te conheci, e percebi que
Não lhe entendo, e não gostei de não lhe entender.
Não gosto quando as coisas saem do meu controle
E eu não consigo controlar os meus sonhos, onde você insistente se fez presente nas 4 últimas noites.
Isso tem tirado minha paz.
Por trás de todo esse rostinho lindo?
Por trás de todo esse rostinho lindo existe uma garota que só era feliz com o ex,mas está aprendendo a viver sem ele.
Existe uma garotinha que está tentando se encaixar no mundo.
Existe uma garotinha que não aguenta mais mudar de grupinho TDS os dias.
Uma garota que precisa de amor,que nunca recebeu amor do pai mas está vivendo sem,e não recebe direito da mãe.
Uma garotinha carente.
A Dualidade da Vida
Entre a luz e escuridão há um caminho,
E apenas quem nasceu na escuridão,
Pode sentir o brilho do clarão,
E compreender o que é ter um destino.
A saúde é o bem mais valioso,
Mas só quem está doente pode saber,
O quão importante é viver,
E que não há nada mais precioso.
Presos à rotina, não vemos a liberdade,
Mas só quem já sentiu a prisão,
Pode desfrutar da libertação.
E para entender a felicidade,
É preciso passar pela tristeza,
E aceitar a oscilação com leveza.
Na infância que me deixa só,
Nos caminhos de terra a navegar.
Vejo o meu ser ingénuo,
Ao atingir o pico da plenitude.
Hoje volto lá e olho,
A poeira das ruínas onde um dia fui feliz.
Na casa onde fui mais eu,
Do que alguma vez serei.
Sem alma e sem euforia,
Recordo-me dos tempos em vão.
No azul tão cinzento e chuvoso,
Olho e sinto de novo.