Textos sobre Carnaval que capturam a magia dessa festa
É fato que desde as espartanas épocas as contemporâneas, as civilizações, sempre dedicaram um certo período do ano a manifestações de efêmera mas desenfreada loucura. Disso surgiu o Carnaval. Uma vez por ano, as pessoas (em grande maioria) experimentam a curiosa necessidade de abolir a própria personalidade para assumir outra, fictícia, praticar as mais extravagantes atividades e dizer, gracejando e rindo impunemente de tudo e de todos. Esse desejo humano de expansão e libertinagem perdura desde as devassidões gregas e as saturnais romanas.
Mais um carnaval e o mesmo frívolo de alegria frágil de felicidade venal, prazeres momentâneos, só perduraram efêmeros quatro dias apagou após a festa. E o que restou? Cinzas?
A grande verdade é uma só: esta é uma festa que não agrada a Deus! Quem dá ênfase aos desejos canais, despreza a palavra sacra e vive de forma tola. Como diz o Salmo 14: “ignoram a existência de Deus, corrompem-se e praticam atos detestáveis!”
Quem ama a Deus quer agradá-lo. Deus não pede grandes feitos heroicos nem sacrifícios complicados. As coisas que agradam a Deus são simples, cito: “o arrependimento” “fé” e o “amor”, “o Senhor se agrada dos que o temem, dos que colocam a esperança no seu amor leal.” Sl 147:11
Enfim, para vivermos com uma vida de equilíbrio precisamos reconhecer efetivamente que Jesus é o Senhor, o Caminho, a Verdade, a Vida, a Verdadeira Alegria, a Paz que excede o entendimento, o Encaixe Perfeito para uma vida do coração pleno de felicidade, antes, durante e após o carnaval.
Quarta feira, em cinquenta tons de cinza...
O mar ficou cinza.
A linha do horizonte, nesta manhã de quarta feira tem um fundo cinza.
A areia, confete colorido, também ficou cinza.
Passou o carnaval, e o amor de carnaval também virou cinza.
Mas, cinza não é fim de nada.
Cinza é o início em cor, como gota de orvalho, nuvem de chuva,
É tempo de espera entre o preto e o branco na cabeleira dos avós.
Foto antiga que mata saudade também é cinza.
Até o amor no cinema moderno tem tons de cinza.
E nós hoje coloridos de preto, branco, amarelo, marrom...
Seremos um dia cinzas,
Em todos os tons de cinza.
Romaria no Bixiga
A campeã das campeãs estas em festa
Salve o seu manto preto e branco abençoado
Comunidade bate palmas se agita
Roda bahiana com o rufar da bateria
Porta bandeira e mestre sala esplendor
Quanto glamour no sambar lindas passistas
A harmonia conduz tudo com amor
E a velha guarda da Vai Vai é tradição
A multidão canta seguindo o pavilhão
Vai caminhando a romaria no Bixiga
Ó padroeira nossa senhora Achiropita
Abençoai minha escola na avenida
Cleiton Asca
Carnavais
Coloco a minha melhor fantasia
e saio pelas ruas a dançar
Norte a Sul só alegria
haja fôlego para aguentar.
Tomo um café bem esperto,
como um delicioso pão de queijo
dançando subo as ladeiras
da famosa Ouro Preto.
Me despeço das Minas
lá na serra o sol se pôs
e quase como uma passista
já caio no samba
no embalo da bateria.
Com muito brilho e glamour
exausta de tanto sambar
já de longe escuto os tambores
e já começo a me animar
Digo olá para a Bahia
eu já tenho abadá
visto logo a camisa,
o show não pode parar.
Muita festa e alegria
nesta data de tirar o fôlego
uma pausa para o descanso,
comtemplo os bonecos de Olinda
amanhã começará tudo de novo.
Cinco dias de euforia
é festa em todo lugar,
É carnaval, é amor,
é alegria.
é cultura popular.
Como um filho rebelde Eu fugir de casa
na esperança de conquistar o mundo
virar um andarilho em busca da sorte
mas nunca me bateram tão forte
como a vida longe de você
mas hoje o que posso dizer
é que me resta essa saudade louca
e sinto o gosto do azeite na boca
e começo a me indagar
ó Bahia quando iremos nos reencontrar.
É COM ESSE QUE EU VOU
È com esse refrão que farei minha cantoria
desfilando na Avenida
ao som da bateria
que ensurdece o pensamento
dando vazão á minha alegria
de poder desfrutar
do encantamento
do samba
enquanto a cabrocha
de perna bamba samba
e o dia vai se escondendo nas franjas da noite
e o apito é um açoite
na brincadeira festiva do Carnaval.
Falta sua ESCOLA na minha avenida!
E minha EVOLUÇÃO não se completa quando, no SAMBA-ENREDO do meu dia-a-dia inexiste HARMONIA.
Tudo sem você vira ALEGORIA E ADEREÇO.
Minha felicidade não tem ENREDO e a tristeza, toma conta da minha COMISSÃO DE FRENTE.
É como um MESTRE-SALA sem sua PORTA-BANDEIRA.
Tudo vira FANTASIA.
Com você, meu coração BATERIA muito mais feliz.
Quem sou eu?
Metamorfoseei-me mais uma vez.
Pela enésima vez, vesti, tirei, prendi, soltei, descolori, pintei, deixei crescer, cortei, e ainda não me encontrei.
Despi-me das velhas vestes que já não me agradavam. Coloquei uma nova fantasia.
Retomei o roteiro, parti do próximo parágrafo.Um novo personagem.
Quem sabe, dessa vez eu encontre a alma que fugiu de casa, e que quando acabar esse carnaval, a faça voltar para sua morada, sem morador.
E por favor me diz quando é que compreenderão que falar da pessoa é diferente de falar para a pessoa?
E quando é que entendem que a diferença entre optar entre a primeira e o segunda ação não tem a ver com a pessoa da qual se fala: tem a ver com você?
O mundo está precisando de sinceridade e de caridade.
Sabemos que fevereiro é o mês do carnaval, mas evitemos viver de fantasias: vivamos por um mundo sem máscaras!
#Vivências
Assim como tem dia em que a gente acorda triste, amuado, com a sensação de que algo não vai bem, mesmo sem identificar exatamente o quê, há dias em que que a gente se sente o próprio sol!
Acorda feliz. Dá vontade de abrir a janela e gritar "bom-dia" pro mundo. Eu chamo esse dias de "Carnaval da Alma". Nesses dias pouca coisa ou quase nada me incomoda.
Hoje, por exemplo, minha alma se encontra em pleno carnaval.
O falsos deuses já vilipendiaram nossa forma, não é como se fosse novidade!
Os programas que assistimos não são os nossos, as ideologias que exclamamos vem de outro lugar, até as discussões que temos são estrangeiras, uma região sem vida, sem glória, sem boa história e de presente devastado...onde estão os nossos heróis?
Boa dúzia deles permanecem acorrentados em alegorias de carnaval, cravados em lantejoulas e escorados em cordas e paus, que duram tanto quanto cera esquecida no sol, assim somos nós brasileiros, um monumento rachado, esculpido por outros e quebrados pelo tempo!
CAR NA VAL
A CARne NAda VAle numa percepção materialista nos leva a aceitar algumas concepções menos felizes diante do mundo de valores invertidos.
Existem duas visões que nos permitem analisar este momento social:
1 - Os ascetas - que vivem para o detrimento dos prazeres do corpo em louvor da alma.
2 - Os Materialistas que vivem para negar a alma em valoração dos prazeres corpo.
Duas idéias antagônicas mais que não define o molde do comportamento humano em suas escolhas, pois existem um número muito grande dos indiferentes, que agem de acordo com as sensações, aceitando uma postura laissez-faire diante de valores morais e imorais...
Se perde nas noites dos tempos a origem das bacanálias primeiro na Grécia e depois em Roma, na adoração dos deuses Dionísio e Baco, deus do vinho, da ebriedade, dos excessos, especialmente os sexuais... E nestas festas se enaltece que A CARNE NADA VALE...
E afirma Bezerra de Menezes que hoje mesmo como antes...
" ... A festa é o vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade.”
Assim, nossas escolhas nos define...
E não devemos trocar a paz que nos vivifica como ser integral por momentos fugidios de prazer que nos leva a desesperança por longos períodos de reajuste.
Viemos da Luz e na luz nos consubstanciaremos em Deus...
Paz e bem
O menino fantasiado de realidade vende balinha no farol, a ALEGORIA passa, mas não dá a mínima para o garoto que canta o ENREDO da miséria.
A COMISSÃO DE FRENTE, formada pelos irmãos mais velhos, entoa o SAMBA da sobrevivência.
A batucada no vidro dos carros incomoda os fantasiados de arrogância.
A HARMONIA é quebrada com a chegada da polícia, que ganha DESTAQUE no quesito pancadaria, bate tanto no pequerrucho franzino que a camisa branca fica vermelha, brilhando luzes de sangue, um prato cheio para agradar os espectadores do carnaval do horror.
O CONJUNTO se parte, e o pequeno esquecido continua tirando zero na EVOLUÇÃO educacional e social, enquanto, aguarda o fim do carnaval, para ser mais bem visto pelos integrantes da ESCOLA DE SAMBA do Partido Eleitoral.
Eu escorreguei minhas mãos pela sua coxa respeitando o limite da moral e do medo enquanto acariciava sua pele.
E pedia que o tempo não acabasse com aquele dia tão esperado.
Sim, esperado, desejado, treinado!
Tantas vezes treinei sonhar esse momento enquanto deitava minha cabeça sobre o travesseiro e tantas outras quando fechava meus olhos em comunhão com o meu corpo.
Sentia culpa de te ter em meus desejos, mas sempre sucumbia.
Nada novo. Me acostumei com que não poderia ter.
Olhei seus olhos e meu coração disparou, pois eu sabia que ali tinha algo malicioso, também cauteloso, mas oportuno.
Será? Será que depois de tanto tempo?
Respirei fundo e continuei a falar de um assunto qualquer, mas o meu pensamento só conseguia viajar pelos cachos de seus cabelos, um desenho perfeito com o contorno de seu rosto angelical, sua voz envolvente e sua boca que eu deseja mais que tudo naquele momento.
Foram poucos minutos de conversa aleatórias e interesses secundários, mas que pareceram horas e horas até que nenhum dos dois aguentaram mais o desejo reprimido.
As bocas se encontraram, as mãos não sabiam a direção, respiração ofegante, razão a escanteio e peças de roupas jogadas a esmo.
Meu Deus!
Imagine estar perdido no deserto por dias sob um calor infernal e depois de tanto caminhar e suplicar, encontra finalmente um bica d’água. Você bebe, bebe, bebe e a sede não sacia. E você quer mais, pois tem medo daquela fonte secar e ser ali a sua última oportunidade. Eu bebi, me encharquei com o suor dos nossos desejos, dos nossos quereres. Estava feito!
Já li muitos poetas falarem de paixão de carnaval, mas a eles eu gostaria de gritar que vivi um amor de carnaval. Uma noite apenas que terminou na quarta feira de cinzas, mas era um amor porque estava por anos encubado, oculto, mal julgado.
Esse amor, assim como o carnaval, passou, mas deixou marcas de felicidade tão profundas que cabe o ano inteiro lá.
Oceano
Tão livre quanto o oceano
Tão livre mas até quando?
Tão livre mas nem tanto.
Ondas vão
Ondas vem
Elas te mostram que tudo e vai vem.
O carrossel nunca para de girar
Tudo que você faz um dia irá voltar.
Dance
Nade
Mostre para o mundo que você não mereçe nada menos que a intensidade.
Areia ,mar e sal
Você parece aquela lenda de uma bela sereia que curtia o carnaval.
Carnaval chegou
Carnaval passou
E a minha sereia linda para o mar voltou
-andreise vitória.2020
Contratos
Contrato da Paz
Fica estabelecido neste contrato:
08 dias de descanso absoluto, nenhum vizinho ao seu redor, ninguém passando na rua, seu sono será tranqüilo, uma sombra enorme para colocar o carro, a chuva acalmará ainda mais os seus dias e quando tiver sol o seu lugar na areia terá vista total para o mar, escutarás as músicas de sua preferência e não terá hora para nada,
Contrato da Alegria
Fica estabelecido neste contrato:
Seus momentos de paz acabaram, a partir de hoje serão 3 dias de muito barulho, os vizinhos todos ao redor retornaram, a rua é movimentada 24h, as músicas serão um pedaço de cada, tocadas no volume máximo por todos, seu lugar na areia é um cantinho sem vista direta para o mar, apenas frestas entre cada guarda-sol, seu carro não sairá da garagem pois a sombra já está ocupada desde o amanhecer e o seu sono será interrompido a todo momento pela alegria do folião que passa.
Considerando os dois contratos achei prudente assinar os dois, pois nesta vida precisamos de tudo um pouco.
Paz e alegria!
"Não há bem que sempre dure, e nem mal que nunca se acabe..."
Como existe quem gosta do Carnaval, e quem o deteste,
a escolha é de livre arbítrio...
O certo é que acabou, e agora ao invés das Escolas de Samba,
vem a Escola da Vida...
O Carnaval passou, ou quase, pois pra muita gente continua...
o que foi, foi, o que não poude ser, não foi...
Agora é cair no real, pois as contas vem em Real...
E se muito gastou... Como vai ser?
Deixa pra pensar depois...
CARNAVAL PASSOU
Marcial Salaverry
A vida continua,
esta é a verdade nua e crua...
O trabalho novamente encarar,
porque as contas vão continuar a chegar...
Acabou a folia,
agora cair na rotina de todo dia...
O que no Carnaval aconteceu,
apenas esquecer... morreu...
Aquela paquera,
vai ficar na espera...
No ano que vem tem mais...
é só esperar... e que não seja demais,
porque agora é cair na real,
e ver sobrou algum Real...
Vamos pensar em trabalhar,
pelo menos pensar, né?
Marcial Salaverry
Se pra me amar você não serve
Pra beber deixa que eu me sirvo
Cerveja quente e mulher que não ferve
Não indico pra nenhum ser vivo.
No meu copo quero espuma
Loira suada, gelada a zero grau
Porque se não a cobra fuma
Eu faço um fusuê no carnaval.
Seja no copo, na latinha ou no gargalo
A cerveja vai pro ralo
A boca beija, eu deito e rolo
Na quarta feira
Depois do cantar do galo
Aí é que eu quero colo.
Da própria desgraça...
O povo faz graça...
Esconde seu rosto ...
Atrás de uma máscara...
É Pierrot... é Colombina...
Melindrosa na esquina...
Vestindo a alma sorrateira...
Tudo se acaba na quarta-feira...
Mesmo que ainda não queira...
Vestidos coloridos...
Corpos retorcidos...
Ao som de músicas alegres...
Copos cheios...
Desejos...
Um brilho se faz...
Contumaz...
Nosso verdadeiro desponta...
Na cabeça que gira...
Na alma vazia...
No corpo que clama...
Da sofreguidão a chama...
Nessa hora tudo é querer...
Mesmo sem poder...
É lícito...
Será que me convém um gemido?
Façamos de conta que tudo vai bem...
Seus confetes e minhas purpurinas...
O quarto não tem paredes...
A cama lama...
Sem carência de malícia...
Aonde deixei minhas plumas?
Tanto tempo no vai e vem...
Que continuo à deriva...
Subindo e descendo...
Já não sou nada...
Já não sou ninguém...
Breve, forte, verdadeiro...
Amor de tempestade...
Foi consumado...
Trouxe felicidade...
#É #carnaval...
Não me leve a mal...
Sandro Paschoal Nogueira
O povo que festeja não se sabe
de alegria ou de dor,
... mas dança a música que entoam.
A melodia vem com a canção e o povo festeja.... viva a mazela, escondam a desgraça, a peste o pudor...
entrou-se em devaneio onde esquecemos a caça o caçador,
as derrotas, e desesperanças.
Tudo adormece, entramos em devaneio é carnaval
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