Textos Budistas
Paz Espiritual
Não sou cristão, não sou católico, não sou budista, não sou espírita... não acredito em uma divindade, como a maioria acredita...
Me perguntam se seu ateu, respondo que ateu não sou, busco conhecimento em meio a essa imensidão de possibilidades, me chamam de profano por sempre questionar o que sou
Sigo meus próprios valores, tenho minha própria ética, definido pela minha experiência de vida de fazer o bem, não importa a quem afeta...
Nessa vida já fui muito egoísta, podemos culpar o "carma" ? Eu culpo somente as minhas ações, guiadas pelo desejo machucando o psicológico de quem eu realmente amava
No ápice do meu individualismo, alimentado pelo meu egocentrismo, após minha redenção a consciência recobrava o sentimento básico anteriormente ativo...
Eu que me sentia vivo, ao colocar minha vida em risco
Por tentar saciar uma dor existente, presente aqui comigo
Aos poucos amadurecendo, entendi que colocava outros em perigo...
Hoje sinto que estou me encontrando, nessa fase de descobrimento
Posso saciar minha dor de um jeito menos violento
E torno a dizer que sempre haverá mudanças
Procuro agora aprender com os erros e ter menos insegurança...
Algumas cicatrizes vão restar na lembrança
Espero que um dia se apague...
Como um arco-íris que apaga o medo que trás a tempestade
Digo que estou buscando, a paz do meu espírito
A cada dia que passa, dou um passo para isso ser possível...
A aceitação do seu ser é o melhor presente que pode doar para si mesmo
Mas tudo bem, um dia ou outro ficar imoto
Ou até mesmo regredir
O fundamental é sempre tentar, cansar faz parte, e nunca... nunca mesmo desistir...
Tenho analisado há anos o comportamento de várias pessoas, como: Ateus, espíritas, budistas, desviados, membro de seitas cristãs, etc. Muitos até duvidam da Bíblia. Muitos até creem em parte, ou a consideram apenas como uma regra ou um modelo, ou até mesmo um padrão correto ou legal de conduta. Observo que muitos fogem ou ignoram a Bíblia, mais cedo ou mais tarde "caem" dentro da Bíblia, usam de alguma forma, seja ela direta ou indireta, usam a Bíblia para criticar cristãos, usam a Bíblia para condenar outros, outros usam-na como um status social.
Enfim, cheguei à conclusão que a Bíblia é o livro dos livros, é a Palavra de Deus, e não adianta fugir, se esconder, desacreditar, pois, mais cedo ou mais tarde você será encontrado por ela, ela irá fazer parte da sua vida de alguma maneira, de alguma maneira você será influenciado (a) ou beneficiado(a) por ela.
Muitos falam ou cantam sobre: amor, bondade, caridade, respeito, mansidão, união, harmonia, compaixão, cumplicidade, empatia, solidariedade, companheirismo, ética, moral..., dentre outras virtudes, assim, estão direta ou indiretamente citando as Escrituras Sagradas, estão sendo dependentes dela e ela está fazendo parte da sua vida. Tudo isto e muito mais está escrito na Bíblia.
NÃO TENTE FUGIR OU SE ESCONDER DA BÍBLIA.
Creia nela, compartilhe-a, vale a pena.
Átomos, partículas, borboletas, azul e branco
Budismo, construções, pedras, beija-flor
Vazio, saudades, momentos, eternidade
Livros, crianças, casamento, profundidade
Tempo, amor, não-esquecimento, cruz
Fraternidade, Deus, linha do tempo
Estrelas, caminho, escrituras
Barco de sentimentos, ausência, solidão
Bússola
A Verdade
Temos grandes místicos, nas religiões do: Cristianismo, Budismo, Hinduísmo, Islamismo e Judaísmo. Alguns foram: Buda, Confúcio, São Francisco de Assis e outros mestres. Jesus Cristo porém não foi místico, mas foi fiel à verdade. Ele veio para testemunhar da verdade. Ele é a verdade. A verdade opõe-se ao Misticismo.
A questão não é ser evangélico, espírita, judaista, sikhista, budista, hinduísta, islamistas, umbandista ou cristão. A questão é que em todas as religiões sempre houve e vai continuar existindo pelos séculos afora pessoas que usam suas crenças religiosas para explorar a fé, esconder caráter distorcido e até distúrbios mentais graves como a psicopatia.
Não é o que uma pessoa diz, tampouco, as suas vestes que definem quem, de fato, ela seja. Não é e nunca vai ser o rótulo de uma embalagem que vai estabelecer o seu conteúdo. Ele pode até indicar, mas não garante. Portanto, não se engane, não é a aparência de alguém que define o que ela traz dentro de si, são as atitudes e como dizia Lao-Tsé: "A alma não tem segredo que o comportamento não revele."
Livre para pensar.
Ao meu ver, o budismo tibetano é o menos contraditório (mais filosófico). As outras ramas são propensas a religiosidade , assim como o islamismo, cristianismo, judaísmo e demais. Talvez, tenhamos que matar Deus, não que ele esteja morto e distante de uma morte aparentemente inevitávele premeditada.
Niesztche, tem uma capacidade incrível de enxergar e verbalizar a sociedade moderna. Essa capacidade, porém, tem um lado muito pesado para um ser humano carregar. Niesztche, foi amaldiçoado com essa capacidade de ver nossa real situação e sente como quem procura Deus e o mata.
Essa crítica que faço à Nietzche, se refere mais à cultura do Ocidente, correto? Porque no Budismo, por exemplo, não existe a figura de Deus, de um Criador. A mente humana (consciência) é o ponto central. Somos (com nossa consciência), segundo os ensinamentos de Buda (como revelador, por observação, da mente), os únicos responsáveis por nosso destino (pela via do carma).
Cativeiro Kármico
Não é que no Budismo não tenha a figura dos deuses (como originária da Índia), mas sim que os com ou sem os deuses, eles não influenciam na sua felicidade e nem na sua condição humana. Isso já era algo presente na cultura indiana há muito tempo, como Krishna mostra na Bagavad Gita.
Karma não é Destino
Você não pode negar sua herança kármica, disse o último Traleg Rinpoche, mas isso não significa que não pode mudar.
As críticas ao conceito de karma frequentemente são centradas na noção de responsabilidade individual e sugerem que essa noção gera uma atitude de antipatia em relação aos outros e leva a uma tendência à culpa. O pobre é culpado por ser pobre, e assim por diante. Diz-se, erroneamente, que o budismo culpa os indivíduos por todas as suas circunstâncias e nega-lhes o poder de ação.
Se somos pobres, por exemplo, podemos acreditar, de imediato, que ficaremos assim até acabarem as dívidas cármicas; e então, depois da morte, podemos renascer em circunstâncias afortunadas, quem sabe, nos tornando um rico empreendedor. Entretanto, este tipo de pensamento não combina com a ênfase do budismo na interconectividade de tudo, que confirma a abundante complexidade de influências sobre as pessoas, incluindo seu ambiente.
Certamente o budismo contem a ideia de um acúmulo de carma, impressões, disposições, probabilidades ao longo de nossa vida – padrões de comportamento adquiridos, etc. Mesmo assim, isso não quer dizer que simplesmente esperamos por um karma particular impresso ou dívidas ou heranças que evaporam ou desaparecem, antes que alguma coisa possa ser feita.
A teoria kármica do budismo não é semelhante ao fatalismo ou predeterminação. Nós temos poder de escolha (livre arbítrio) em nossas ações. Se não tivéssemos, então a teoria kármica poderia verdadeiramente produzir julgamentos e atitudes moralistas, e os ensinamentos do Buda seriam muito menos inspiradores e muito menos efetivos.
A teoria kármica não tem se fixado em particularidades como essa e não está ligada a uma ordem moral estática. Evidentemente que um elemento de determinismo está envolvido e isso deve ser aceito. Nós somos quem somos por causas de nossa herança kármica.
Poderíamos não ser como nós somos sem essa herança, mas isto não significa que temos que permanecer assim. O ponto em questão é que a teoria kármica nos encoraja a pensar:
“Eu posso me transformar na pessoa que eu quero ser e não insistir naquilo que já sou”. Esta seria uma compreensão adequada da teoria budista de karma.
O potencial para o bem e o mal que existe em todos nós é bem expresso uma antiga "história" zen-budista.
Um samurai turbulento e arrogante desafiou um mestre zen a explicar a diferença entre o bem e o mal. O mestre respondeu, com evidente repulsa:
-Não perderei meu tempo com uma escória como você.
O samurai teve uma acesso de raiva, desembainhou sua enorme espada e gritou:
-Cortarei sua cabeça pelo insulto!
Calmamente o mestre zen declarou:
Isso é mal.
O samurai acalmou-se, compreendendo a sabedoria do que dissera o mestre.
Obrigado por sua percepção,meu bom mestre - murmurou o samurai, humilde.
Ao que o mestre zen arrematou:
- É isso é o bem.
Andar à velocidade da luz implica perda completa de massa – algo inconcebível a quem deseja manter suas moléculas unidas e sua integridade física intactas. Dito de outra maneira, de modo um tanto conciso (se eu dissesse "reducionista" assumiria minha incapacidade em fazer uso adequado da questão semântica), pode-se verter esse pensamento em um outro, com aspecto mais budista/objetivo possível:
Se você for muito rápido, perderá a oportunidade de conhecer melhor o caminho.
Te convido a pensar um pouco…
Você sabia que de acordo com as religiões de origem indiana, nomeadamente hinduísmo, jainismo e budismo existe uma árvore divina que realiza desejos a Kalpavriksha?
Se você sentar embaixo dela e desejar algo, ela realizará imediatamente. Sendo assim, se você tivesse essa oportunidade, o que desejaria? Lembro que vale a pena refletir nas consequências!
ESTADO DE FOME
Há fome de fama e dinheiro.
Há fome de ascensão.
Há fome de domínio e revanche.
Há fome de ostentação.
Todas insaciáveis,
disfarçadas de saudável ambição,
ao tempo em que cresce a fome do estômago,
curável com alimentos em justa distribuição.
Nesse desequilíbrio,
parte da humanidade padece
por enfermidades da alma e compulsão,
enquanto a outra parte morre indigente
pela ausência de pão.
* Estado de fome é um conceito budista que caracteriza o baixo estado de vida em que pessoas são controladas por seus desejos insaciáveis, vivendo em estado de contínua insatisfação.
𝗩𝗜𝗗𝗔 𝗙𝗥𝗨𝗚𝗔𝗟
.
Ao alcance de todos
Não encontrei nada igual
É só tomar para si
O que for essencial.
.
Isto é sabedoria budista
Usar e abusar, não faz mal
Realizar tudo com paixão
Menos desejo, eis a lição
Nada de receita! Nada de especial!
Apenas dicas de uma tradição
Como viver de modo frugal.
Talvez o Tempo, por sua irrevogável efemeridade, seja tal qual um rio que não podemos domar; sempre impermanente, recente, irresoluto, enfim, jovem demais para assumir qualquer forma definitiva. É justamente por isso que nós, sujeitos a esse mesmo Tempo, devemos nos tornar parte de seu fluxo: não tentar resistir contra ele, que mesmo assim ele persistiria; tampouco se alienar dele, porque sua extensão é ubíqua às nossas vidas; em vez disso, tornar-se em sua inefável sintonia. A correnteza tem a água do rio em si mesma; o que acontece com a água do rio quando a correnteza é apaziguada? Em verdade, somos cada um o infinito instante sintonizado do todo eterno.
Nós somos o tempo.
Nunca examinamos o medo; desviamo-nos dele e nos refugiamos em nossas crenças. - a hindu, a budista, a judaica, a cristã, as seitas, os grupos "new-age",etc. - e verificamos que elas apenas dividem as pessoas. Cada conjunto de dogmas e crenças possui uma série de rituais, uma série de compulsões que amarram a mente e separam um ser humano do outro.
Budismo é atitude,não uma vã filosofia...o autêntico budista não se faz no decorrer da vida, nasce imbuído do espírito de procura e parte em busca de sua verdadeira identidade, percorre o caminho das pedras e aprende o real significado da Tolerância e da Dignidade da Vida Humana, adquire a consciência da Missão e luta por Justiça.
No ensinamento budista, diz-se que a senda é tríplice. Ela começa com a reta conduta, chamada shila, o que significa que todos os fatores obscurecedores, as paixões animais, os pensamentos egoístas que impedem a visão, devem chegar a um fim. Em segundo lugar, a senda implica em auxiliar a consciência a despertar através da observação, do escutar sensível e da profunda reflexão. Então a sabedoria começa a despontar. O caminho dá acesso a uma vasta esfera da qual não temos consciência agora. Então começa a revelar-se o supremo significado que abrange toda a vida.
De acordo com a tradição budista, o desejo é algo de que devemos nos livrar. Mas, para a maioria dos mortais, uma vida sem ele não teria qualquer graça. Portanto, para encontrar o ponto de equilíbrio, o melhor é permitir-se os desejos que lhe parecerem justos, sem, contudo, esperar que a felicidade de alcançá-los seja duradoura.
Uns são evangélicos pentecostais ou não, outros católicos, budistas, espíritas, maçõns, islâmicos, judeus, das religiões afro-brasileiras, testemunhas de Jeová, ateus, enfim, o Brasil é Laico, tanto faz como nos denominamos, o importante é vivermos de verdade aquilo que propagamos. Hipocrisia é inadmissível. (PLDD)
A filosofia niilista, visão Nieteszcheana, faz laços com a filosofia budista, quando falamos de transformação e desenvolvimento de cada pessoa. Veja, para Nietzsche, estamos caminhando em cima de um abismo, sob uma corda bamba. Se deixarmos o medo nos dominar e tentar voltarmos, não conseguiremos chegar a plenitude dos nossos seres. Se olhamos para baixo encontramos nossos demônios, e se cairmos iremos conviver com eles e, portanto, nos tornaremos nossos demônios. Porém se tivermos coragem para enfrentar o medo constante de cair (o medo dos nossos demônios), nos tornaremos a melhor versão de nós mesmos, seja lá qual for, no final da corda é preciso que o homem oscile junto à ignorância.