Textos Budistas
A minha religião e a verdadeira, a minha e a única religião que leva a salvação da raça humana, a única religião que realmente vale apena ser levada a serio, as outras religiões são apenas resquícios de minha religião, não menos importantes porem não tão perfeitas.
Na minha religião você pode orar a qualquer deus, cristo, Alá, Buda, Krishina. e ate mesmo orar a nem um, na minha religião deus pode ser você, deus pode ate mesmo ser aquela velha moeda que você carrega em teu bolso, na minha religião não existem dogmas e nem preconceitos. Na minha religião só tem um único mandamento. Amar, amar sem medo e sem receios. Amar tudo e todas as coisas, a minha religião e o amor.
Todos estão então convidados a entrar em meu templo e celebrar o sagrado comigo, mais atenção, ao entrar em meu templo retire suas sandálias de impurezas, pois meu templo e meu coração e eu estou tentando com muita dificuldade sublimar.
Afirmações Poderosas
Eu sei muoto bem
Que esse meu corpo é fascinante
Abençoado
Totalmente especial
Fabuloso
Espetacular
Que se cura sozinho
Se energiza com a natureza
Com o todo
Que sente Totalmente
As vibrações do cosmos
Se comunica com o universo mental
Reconhece todas as frequências vibratórias
Os espectros de luz
E dança e se encanta
Com todas as melodias
As vibrações sonoras
Dess3 cosmos grandioso
Que nos envolve
E flui
Nsse manto sagrado
Nsse templo precioso
Que guarda o meu espirito
O nosso único
Universal
Paz❤️
Bom dia
Jesus respondeu: "Está escrito: 'Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus'".
Mateus 4:4
Cuidado com as suas ideias pré formuladas!
Esqueça dessa realidade virtual onde torturadores são heróis, onde um regime político que faz pessoas sumirem era melhor.
Que você consiga fazer o exercício do amor e da empatia, se o torturador tivesse torturado alguém próximo a você ou a você? Se alguém que você ama tivesse sumido?
Você apoiaria esse regime de torturadores?
Melhor é o que Jesus e Shakyamuni pregavam, eles pregavam o amor.
Não é o político corrupto que está errado, mas é a corrupção que é errado, temos que começar a ser éticos e corretos, assim sendo pôr um fim na corrupção.
Quem apoia o errado não está certo!
Que a gente consiga perceber que o torturador é apenas um doente, uma vítima da máquina de repressão. Temos que orar pela alma do torturador e afastarmos do sistemas que apoiam a tortura.
Não são as pessoas que temos que temer, temos que temer atos contrários do amor e da caridade.
Perceba, que a arte tem que ser feita
Perceba, que o amor tem que ser praticado
Perceba o alimento não é apenas o que você come, mas é aquilo que você ingere pela sua mente, pela sua coragem de pensar, vá além do comodismo e tudo mais que faz a alma humana crescer
Não há errados, há pessoas com prismas diferentes, mas fora do amor e da caridade não há evolução
Que os esquecidos despertem!
Axé
AZ
01.02.2022
Entre a ciência e a religião só a arte pode ser a ponte – poesia, música , escultura. Uma vez que nós trouxemos este novo homem à existência, a Terra pode se tornar pela primeira vez o que é destinado a se tornar. Ela pode se tornar um paraíso: esse mesmo corpo do Buddha, esta própria terra será o paraíso!
Osho, em: ” Zorba o Buda “
"Éramos felizes. O desejo é que gera o descontentamento; a felicidade nasce de uma mente em paz. Para muitos tibetanos, a vida material era difícil, mas eles não eram vítimas do desejo. E, na simplicidade e na pobreza de nossas montanhas, a paz de espírito era mais presente do que em muitas cidades do mundo."
Escapar da estupidez humana ao se afastar totalmente é correto, mas como em tudo há um caminho do meio, um caminho que longe dos extremos, mas com uma verdadeira educação no sentido de formar O SER HUMANO, e não essa educação convencional que forma androides para o mercado de trabalho e as Religiões, ídolos e mídias tecnológicas adormecem todo proletariado, então iludidos vivem para seus sonhos impossíveis e esquecem de simplesmente viver. Portanto, viver o Budismo e a Meditação como filosofia, de forma cética e não a "institucional religiosa" é libertador e evolutivo socialmente, simplesmente ignore as hierarquias e misticismos, foque no autoconhecimento e na compaixão do sofrimento alheio. #vósSoisBuda
Não há como dois peixes viverem no mesmo ambiente sem se afetarem. Assim acontece com os humanos e com todas as expressões da existência. Será que não deram conta disso? O "mesmo ambiente" dos humanos se chama Planeta Terra. Nem os mais isolados, estão isolados. A Lei da Natureza é sábia e a do Retorno também. Por isso devimos seguir reivindicando a nossa prerrogativa de pensar, agir e de sentir com nobreza. De nos expressarmos da melhor maneira? Como recebi a mensagem de Buda num processo de renascimento: Eu pertenço a Humanidade, a Humanidade me pertence. Logo concluí... "Todos somos corresponsáveis uns pelos outros e podemos nos tornar seres búdicos. Que todos os afetos, influências e relações, de alguma forma, sejam positivas. Pense muito bem ... pense muito bem....
E na batalha da vida sempre existirão os "ALTOS" e "BAIXOS". O que não pode existir é espaço para o pessimismo e desânimo. Eles congelam, destroem e evitam que você vivencie rápido e novamente os "altos". E, são justamente, esses "altos" que justificam nossa existência. É no momento dos "altos" que você dá os grandes saltos. Eles que anulam os efeitos dos "baixos", quando a vida não responde como deveria. PENSE "alto". SEJA "alto". HAJA "alto". Afinal, você nunca ouviu dizer que uma divindade ou qualquer ser iluminado como Buda ou Jesus, viveu ou está no "baixo", "abaixo" ou embaixo" de alguma coisa. Os heróis também voam e estão sempre no "alto"
Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas, depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.
Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Buda, mas na verdade, acredita-se que seja uma versão modificada de um pensamento presente no "Kalama Sutta".
...MaisO Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente.
Que eu me torne em todos os momentos, agora e para sempre,
Um protetor para os sem proteção,
Um guia para aqueles que perderam o seu caminho,
Um navio para os que têm oceanos a cruzar,
Uma ponte para aqueles com rios para atravessar,
Um santuário para aqueles em perigo,
Uma lâmpada para aqueles sem luz,
Um lugar de refúgio para aqueles que não têm abrigo,
E um servo para todos que precisam.
PROVÉRBIOS E DITADOS POPULARES BUDISTAS
“Nunca se extingue o ódio com o ódio. O ódio só se extingue com o amor; esta é a lei eterna.”
“O ódio é a erva daninha da humanidade.”
“Pela meditação se ganha a sabedoria; pela falta de meditação se perde a sabedoria. Se o homem conhece este duplo caminho de ganho e perda, coloque-se naquele em que a sabedoria aumenta.”
“A prática da tolerância ajuda-nos a controlar a mente temerosa e irada.”
“Quando a alegria se torna tristeza e o bem-estar infortúnio, as almas pacientes extrairão prazer mesmo da dor.”
“Em qualquer circunstância, o sábio não emprega palavras fúteis, nem se deixa levar pelo desejo; a dor e a alegria não o alteram.”
“A melhor oração é a paciência.”
“Os que não se impacientam colherão os frutos daquilo a que de coração aspiram.”
“Quem não vigia nem é vigiado, vive feliz, liberto do jugo da concupiscência.”
“Os que temem o que não se deve temer e não temem o que se deve temer, envolvem-se em falsas ideias e enveredam por esconsos caminhos.”
“Pela reflexão, comedimento, auto-domínio, os sensatos podem tornar-se uma ilha que nenhum dilúvio poderá inundar.”
“Quem se entrega à vaidade e não se entrega à meditação, com o tempo invejará aquele que se esforçou na meditação.”
“A causa do sofrimento humano encontra-se, sem dúvida, nos desejos do corpo físico e nas ilusões das paixões mundanas.”
“Em qualquer circunstância, o sábio não emprega palavras fúteis, nem se deixa levar pelo desejo; a dor e a alegria não o alteram.”
“Nada mesquinho ou confinado se pode deter sempre no coração que sente ilimitada piedade por todas as coisas vivas.”
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen-budismo aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz
de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade,
e o jovem começou a insultar o velho mestre.
Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo,
mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado,
o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações os alunos perguntaram:
Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?
Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente? - perguntou o Samurai.
A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre. Quando não são aceitos continuam pertencendo
a quem os carregava consigo.
"A sua paz interior, depende exclusivamente de você.
As pessoas só podem lhe tirar a calma, se você permitir."
As sete verdades do bambu
Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou: Vovô, corre aqui!
Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e…
…este bambu tão fraco continua de pé ? Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sòzinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” ( e não de eu’s ). Como ele é ôco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
A sexta verdade é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser ôco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é : ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.
Preceitos
1. Aceite tudo como é.
2. Não procure o prazer físico para seu próprio partido.
3. Em nenhuma circunstância, dependa de um sentimento parcial.
4. Considere a si mesmo com leveza; considere o mundo com profundidade.
5. Durante a sua vida, evite o desejo, até o próprio desejo de nada desejar.
6. Não lamente o que fez.
7. Não tenha inveja.
8. Não se deixe entristecer por uma separação.
9. Ressentimento e reclamação são inadequados tanto para si como para os outros.
10. Não se deixe guiar pelos sentimentos de luxúria ou amor.
11. Em todas as coisas, não tenha preferências.
12. Seja indiferente ao local onde reside.
13. Não persiga o gosto da boa comida.
14. Não carregue bens que já não necessita.
15. Não aja de acordo com as crenças habituais.
16. Não colecione ou pratique com armas para além do necessário.
17. Não tenha receio da morte.
18. Não tenha a intenção de possuir objetos ou um feudo na velhice.
19. Respeite Buda e os deuses sem contar com o seu auxílio.
20. Ainda que abandone sua vida, preserve a sua honra.
21. Nunca se afaste do Caminho.
Durante nossa vida, aprendemos a valorizar coisas que nao sao fundamentais.
Materialismo, budismo, poder, status, e coisas desse tipo sao o que importam na nossa sociedade.
Por isso, queremos convoca-lo pra uma revolucao:
Vamos renovar a especie humana!
Vamos investir na alma, resgatar nao soh a natureza, mas o natural.
Vamos vender mais paz!
Nao filtrar as emocoes, esqualecer a inveja, contabilizar as boas relacoes!
Reciclar as relacoes ruins, reatar as velhas amizades!
Equipe o prazer, trabalhe a perseveranca, venca o cansaco!
Faca a diferenca sem precisar de propaganda.
Resolva tudo sem alarde.
Use o marketing da sinceridade, e cobre profissionalismo de todos. Inclusive daqueles que vc elegeu!
Vamos maximizar a energia.
Preservar os recursos. Tratar a agua, pois ela eh nossa fonte de vida!
E como o ar, que tbem eh meio de vida, vamos ser... Transparentes!
Renove o estoque de sorrisos.
Canalize os bons pensamentos.
Use o marketing do amor... Abrace mais.
Beije seus amores, relembre o quanto os ama.
E com a mesma forca, diga nao: Ao racismo, a intolerancia, a discriminacao.
Seja saudavel, inclusive nas atitudes!
De bons exemplos.
Diga a verdade, principalmente as criancas, pra que elas crescam sabendo acreditar.
Crie seus filhos como cidadaos do mundo!
Cultive DEUS!!!!
E viva... Na razao da emocao, lutando por uma felicidade plena, por um futuro melhor!
E agradeca sempre, por estar nesse mundo!
(Princípios Budistas)
Contentamento e generosidade
Precisamos cultivar o contentamento com o que temos.
Nós não precisamos de muito.
Quando sabemos isso, a mente se aquieta.
Cultivemos a generosidade.
Tiremos prazer de dar.
Aprendamos a viver de uma maneira mais leve.
Desta forma podemos começar a transformar o que é negativo em positivo.
É assim que começamos a crescer.
Jetsunma Tenzin Palmo
Leio histórias e parábolas budistas.
TALVEZ.
Uma fala de um fazendeiro que acorda e descobre que seu cavalo fugiu.
Os vizinhos vêm e dizem:
-Que pena. Que azar terrível!
O fazendeiro responde:
-Talvez.
No dia seguinte, o cavalo retorna com mais alguns cavalos. Os vizinhos dão os parabéns ao fazendeiro pela mudança na sorte.
-Talvez - diz o fazendeiro.
Quando seu filho tenta montar um dos cavalos novos, quebra a perna, e os vizinhos se condoem.
-Talvez - diz o fazendeiro.
E no dia seguinte, quando autoridades vêm alistar o filho - e não o levam por causa da perna quebrada - Todo mundo fica feliz.
-Talvez - diz o vizinho.
Já ouvi histórias assim antes. São lindas em sua simplicidade e entrega ao Universo. Imagino se eu poderia me apegar a algo de tamanho desapego. Não sei. Talvez.
"Sem platonismos, nem zen-budismos:
quero que pinte o amor Bethânia, dançar de rosto colado,
pegar na mão à meia-luz,
desenhar com a ponta dos dedos cada um dos teus traços,
ficar de olho molhado só de te ver, de repente e, se for preciso,
também virar a mesa, dar tapa na cara,
escândalo na esquina,
encher a cara de gim,
te expulsar de casa e te pedir pra voltar.
Ando tomado por emoções-Behtânia.
Essas que estão morrendo à míngua,
porque não é moderno ter emoções.
Não é in sentir amor, envolver-se.
Ficou out dizer coisas como
"quero ficar com você e é tão fundo que eu posso dizer que o fim do mundo não vai chegar mais"
ou
"quando os caminhos se separam; não tem razão que dê mais jeito"
ou
"é tão difícil ficar sem você; o teu amor é gostoso demais".
É burro cantar coisas que eu, tu, ele, nós sentimos?
É brega ter desejos e carências e dores e suspiros assim, de gente?
Sentir não é brega. Ao contrário: não existe nada mais chique.
Emocione-se e seja o rei da sua insensatez.
Bem, é só. Aceite um milhão de beijos. Abraços em todos daí."
O que há de comum entre o pensamento judaico-cristão e o pensamento zen-budista é a consciência de que preciso abdicar da minha 'vontade' (no sentido do meu desejo de forçar, dirigir, estrangular o mundo fora de mim e dentro de mim) a fim de ser completamente aberto, receptivo, desperto, vivo. Na terminologia de Zen chama-se a isto, frequentemente, de 'esvaziar-se' - o que não tem nenhum significado negativo, mas de receptividade para receber. Na terminologia cristã isto se denomina, amiúde, 'anular-se e aceitar a vontade de Deus' (...) [Mas numa interpretação paternalista da fé cristã, também muito explorada pelas tiranias laicas do século XX, que jogam com o nosso 'medo à liberdade' que Fromm estudou num de seus clássicos de psicanálise política] em lugar de tomar suas decisões, o homem as deixa a cargo de um pai onisciente e onipotente, que vela por ele e sabe o que lhe convém. Claro está que, nessa experiência, o homem não se torna aberto e receptivo, senão obediente e submisso. A obediência à vontade de Deus se processa melhor quando inexiste o conceito de Deus. Paradoxalmente, obedeço realmente à vontade de Deus quando dele me esqueço. O conceito do vazio Zen implica o verdadeiro significado da renúncia à própria vontade, sem, todavia, o perigo de regressar ao conceito idólatra de um pai ajudador.
Erich Fromm, "Psicanálise e Zen-Budismo"