Textos Bonitos para Amigos
DOMINAR COM PROPRIEDADE E IMPARCIALIDADE
Por Nilo Deyson
Caros amigos Leitores e seguidores de rede social, hoje venho trazer uma importante reflexão.
Sabe aquele livro que você leu, pois bem, não estacione sua nele uma verdade absoluta.
Temer o homem de um livro só, é ser prudente. Pois a vida fica sem cor, sem vida...
Nesse sentido, é muito importante criar hábitos de leituras diversas, afim de ampliar horizontes e até mesmo conhecer o novo, mudar de direção, saber direito, ser profundo, dominar e deixar ser dominado sem contudo cair no pecado da paixão por uma única idéia.
A medida que você ler muitos livros, você cria uma bagagem interessante que te leva por caminhos jamais antes cogitados!
Não se pode dialogar com alguém pragmático, fanático e que se prende em uma só idéia ou ideologia.
Até é compreensível ver uma pessoa presa em defender sua ideologia, o que não pode acontecer é ver essa mesma pessoa, demonizar as demais por pensarem de modo diferente.
Nesse sentido, a literatura ajuda muito na ampliação da mente humana, elevando seu entendimento e seu modo de ver a vida, e se a pessoa for bem atenta, buscará a imparcialidade nos discursos da vida, mesmo que tenha suas convicções, ela terá como prioridade o diálogo, a compreensão de perceber universos diferentes dela.
Posso falar por mim, eu, Nilo Deyson, pois a literatura de fato me fez ver um mundo colorido, pessoas diferentes, porém, com humanismo e compreensão.
Não somos e nem temos a pretensão de ser donos de nenhuma verdade, no entanto, é bem melhor viver em paz do que em guerra, logo é preciso criar o hábito de ler um pouco de tudo.
Quando você se agasalha na imparcialidade, você não anula suas ideologias, ao contrário, você se torna apto ao diálogo sem preconceito, podemos até perceber nisso, uma inteligência emocional.
Portanto, fica a dica, para que todos nós possamos sim, ler além de nossos horizontes, além de nossas barreiras, vencer e ultrapassar medos e achismos.
Não importa o tema, a estrutura da obra, o autor ou a quantidade de páginas; o que de fato importa é a construção do conhecimento, da cultura.
Enfim, a cada livro que você for ler, lembre-se de não abandonar a leitura por motivos ideológicos, isto é, não olhar com paixão e sim com domínio e imparcialidade.
Tudo com foco e disciplina, basta ser organizado e ter planejamento na leitura.
Dica do seu amigo, Nilo Deyson.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
TEMO O HOMEM DE UM LIVRO SÓ
Por Nilo Deyson
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Atenção no conteúdo, isso pode lhe ajudar muito.
Esse homem de um livro só, é aquela pessoa que se fecha para o diálogo, se tornando pragmática, enxergando tão somente um lado, não percebe com clareza que ela pode estar sim, vendo de um ângulo distorcido essa suposta "verdade ".
A pessoa de um livro só tem lá suas características, e seu limitado saber lhe torna alguém fanático por uma idéia, não existe diálogo, ela fechou sua mente, enterrou sua própria existência no ilusório mundo que ela pensa ser verdade.
Esse homem de um livro só, precisa de um choque de realidade, no entanto, é bom não contraria-lo por enquanto, até que chegue a hora, cedo ou tarde, em que ele questione sua própria vida e suas convicções.
Somente a partir daí, pode-se cogitar um diálogo com um fanático.
Ele poderá então mudar de opinião caso seja mostrado com precisão o ângulo correto da coisa julgada.
Talvez ele possa se abrir para buscar o conhecimento e assim passar à ler outros tipos de livros.
O conhecimento é uma riqueza que deve ser compartilhada.
Existem diversas fontes de conhecimento que só se pode conquistar pagando por eles em faculdades, cursos e etc.., Entretanto, o conhecimento que me refiro é o "conhecer a si mesmo ", e a partir daí, dentro da literatura buscar o conhecimento da vida.
O homem imparcial é aquele que está aberto para o diálogo, por ter conhecimento se torna sábio e não julga quem pensa diferente, ao contrário, por ter lido vários tipos de "livros", seu conhecimento é amplo e com precisão de um perito, enxerga absolutamente tudo do modo que cada coisa julgada exatamente é!!!
Enfim, para todos aqueles que são fantásticos por uma única verdade, fica uma dica: Questione essa verdade que lhe foi apresentada como verdade, investigue, pesquise quem te trouxe essa verdade e veja se existia outras possibilidades que foram escondidas pelo sistema, pois todas as histórias podem ser estórias, uma vez que quem escreveu pode muito bem ter escondido a outra parte afim de criar uma verdade é estabelecer uma cultura única para coisa julgada.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Neurônios apaixonados ( PAIXÃO )
Por Nilo Deyson
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Venha saber direito com Nilo Deyson.
O que você pensaria se eu te indicasse se entregar totalmente a um estado “hipermotivacional” de demência temporária, com duração média de 12 a 18 meses e com grandes características de obsessão e de compulsão?
É provável que você me processasse, não é mesmo?
E se, ao invés disso, eu te aconselhasse: “Você precisa viver uma grande paixão!” Aposto que você acharia a ideia bem atraente.
Pois bem, você acredita que se trata da mesma recomendação? Incrível, não?
Basta pensar com a consciência.
Deixando de lado toda a aura poética do assunto, o que se passa em nosso cérebro, quando estamos apaixonados, é bem menos romântico do que nos mostram as fábulas e mitos. Tudo começa com a ativação das vias mesolímbicas dopaminérgicas (vias relacionadas ao sistema de recompensa e à memória).
Quando vivemos uma paixão, há um aumento da produção de dopamina (neurotransmissor relacionado à concentração, à motivação e ao prazer). Ao mesmo tempo, há a diminuição da produção de serotonina (neurotransmissor que regula o sono, o humor e o apetite).
Essa verdadeira anarquia química acaba inibindo nossas estruturas pré-frontais, já que são elas que nos ajudam a frear nossos impulsos e desejos.
Diante dessa rápida pincelada na neurociência, podemos entender melhor os “sintomas” de um apaixonado.
Com a superativação do sistema de recompensa e da memória, sentimos profunda felicidade quando nos lembramos do objeto de nossa paixão.
E, essa sensação reforça ainda mais o sistema que acaba entrando em looping.
Ficamos como que embriagados, querendo beber ainda mais dessa paixão.
O aumento da dopamina transforma o ser amado em nosso único foco.
Ficamos obstinados, e a nossa vida passa a concentrar-se apenas nele.
Sentimos muita motivação e, ao mesmo tempo, muita ansiedade.
Trata-se de um estado parecido com o Transtorno Obsessivo Compulsivo.
Com a queda da serotonina, não dormimos direito, só pensando no ser amado.
Não comemos direito, só pensando no ser amado.
Ficamos mal-humorados, quando estamos longe do ser amado.
Esse quadro nos leva a compreender um pouco a origem latina da palavra paixão: (passio) que significa sofrimento ou o ato de suportar alguma dor.
Como a química da paixão inibe as estruturas pré-frontais, acabamos tomando decisões desnorteadas, como, por exemplo, torrar o salário para contratar um helicóptero que jogue pétalas de rosas no quintal dele/dela; tatuar o nome dele/dela atravessando nosso abdome; fazer uma declaração de amor num programa de televisão ao vivo.
Somos capazes de incorporar o “sem noção”.
Falando desse jeito, parece que a neurociência joga um balde de água fria nas clássicas fantasias sobre a paixão, não é mesmo? Toda a beleza desse sentimento acaba sendo reduzida a reações bioquímicas que vão além de nosso próprio controle.
Eu vou comparar o estado de paixão com o estado de embriaguez.
Em ambas situações, a área pré-frontal do cérebro fica inibida e perdemos (muito ou pouco) a capacidade do bom juízo.
Talvez seja por isso que é tão comum – seja ao apaixonado ou ao embriagado – dar vexames em festas regadas a comes e bebes (gula, luxúria e paixão…).
Então quer dizer que somos vítimas de nossa própria bioquímica??
Vejam com Nilo Deyson, que em alguns estudos dão essa impressão, sim.
Existe a neurofisiologia do medo também!
Tanto a paixão como o medo são fortes emoções, que costumam desencadear todo um processo bioquímico sobre o qual temos pouco controle.
E, talvez não tenhamos tanto controle assim quando somos rebatados pela paixão.
Penso que, por trás de toda essa sofisticada orquestração química, esteja a ideia fixa que a Natureza tem pela sobrevivência e pela reprodução.
O medo estaria para a sobrevivência assim como a paixão estaria para a perpetuação da espécie.
De qualquer forma, sabemos quanto o ser humano tenta driblar as forças da Natureza, não é mesmo?
A tecnologia farmacêutica, por exemplo, está sempre lançando medicamentos capazes de reprogramar nosso cérebro quimicamente, assim como manipular alguns tipos de comportamentos.
Segundo Helen Fisher – professora de antropologia e pesquisadora do comportamento humano na Rutgers University – os antidepressivos podem levar seus usuários a terem dificuldade em se relacionar intimamente com outras pessoas e até mesmo impedi-los de se apaixonarem.
A explicação estaria no fato de que há uma relação inversamente proporcional entre a produção de serotonina e a produção de dopamina.
Como os antidepressivos atuam sobre o aumento da produção da serotonina em nosso cérebro, isso inibiria a produção da dopamina (considerada a química cerebral da paixão).
Puxa, parece que uma forma de esfriar uma paixão é estudá-la neurofisiologicamente, não é mesmo?
Usar ou não os ouvidos da cientificidade para avaliar algumas músicas como as de Maria Bethânia, ou de Roberto Carlos, ou de Chico Buarque pode ser decisivo quanto a ouvir belíssimas letras poéticas ou aturar lamentos de uma dispensável “dor de cotovelo”.
Para fechar a reflexão que eu propus neste texto, eu recomendaria: se o seu cérebro não produz dopamina, não traduza a música No Ordinary Love, pois é um “chororô” só.
Fique apenas com a voz fantástica de Ana Carolina e deixe-se levar pelo arranjo envolvente da melodia.
Ops! Talvez haja um contrassenso nessa minha recomendação, pois a admiração pela voz da cantora e o envolvimento pela melodia da música têm a mesma natureza da paixão!
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
O EGO
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vamos cuidar do seu interior nesse momento.
Controle seu ego.
Ele é intruso, faz barulho e acaba com a essência da própria existência.
O ego é alimentado pelo seu "eu" condicionado.
É óbvio que muitos gostam dos aplausos nas praças, os elogios, os olhares voltados para si, no entanto, com o tempo isso pode lhe atrapalhar no processo da liberdade.
Essa liberdade é a consciência desapegada das demagogias e do próprio ego.
Ninguém é insubstituível, na realidade, ninguém é nada senão uma poeira cósmica que já já vai partir desse mundo.
O ego gosta de aparecer, gosta de curtidas, visualizações no mundo virtual dos nossos dias.
Aqui, Nilo Deyson lhe trás um conselho e uma reflexão: Não crie expectativas com absolutamente nada nem ninguém, pois você não pode depender do ego para ser feliz, ao contrário, tenha equilíbrio e saiba dominar seus impulsos, aprenda a ser feliz sem cenários, sozinho, pois ainda que esteja cercado de pessoas, você é solitário na essência, dentro de si, pois só existe você aí dentro.
A reflexão é a seguinte: Você já reparou que a maioria das coisas que você vê como verdade, todas foram impostas em você sem você se quer questionar ou investigar? Pois bem, tudo isso é óbvio, é para que haja uma organização em sociedade, porém, de um modo ou de outro, essas mesmas "verdades " fazem parte do seu exterior, e elas logo poderão inflamar seu ego no sentido de lhe colocar como uma pessoa importante na sociedade por você ter em posse muito conhecimento, eis aí a prepotência, arrogância e orgulho se agasalhando no interior do ego. (Muito cuidado). O ego é uma armadilha para lhe roubar a vida e lhe confundir, pois o ângulo que você se enxerga é exterior, entretanto, a sua real natureza se encontra no interior, na consciência despertada, desapegada do "eu" condicionado. Por fim, fica atento, cuidado para não transmitir uma imagem ruim de você, pois ninguém nasce pronto, nós nos fazemos a medida em que buscamos aquilo que temos como prioridade, então nessa busca, à beira do caminho vão ficando visíveis sua condição interior se refletindo no exterior.
Quer encantar as pessoas?
Seja simples, sóbrio, moderado, equilibrado e tenha paciência.
Respeite seu próximo, respeite todas as instituições e autoridades, tenha temor à Deus e seja livre, imparcial, sem apontar nem julgar.
Mantenha a mente livre e em silêncio, na paz intacta sempre presente no agora.
O ego só é vencido se você quiser mudar, pois fora da linguagem tudo é silêncio, para que quando você estiver pronto o mestre dentro de você aparece e você desaparece.
O FIM DO EGO
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
POLÍTICA OU PAIXÕES ?
Olá, amigos leitores e prezados amigos de rede. Por gentileza, leiam com atenção!!!
Sempre terei meu modo de pensar política, entretanto, vou sempre defender o direito da outra de falar o que pensa.
Infelizmente muitos se perdem em suas paixões ideológicas e não sabem respeitar o outro lado. Estamos em um país laico e democrático, no entanto, falta equilíbrio e bom senso por parte de alguns militantes.
Tenho visto muitos debates serem travados sobre quem teria dividido o Brasil, o governo ou a oposição. Um debate, na minha opinião, inútil porque basta analisar séculos da nossa história para perceber que o país nunca foi homogêneo, em deveres ou direitos. E que mesmo o que se convencionou chamar de “identidade brasileira" é algo em discussão e construção, porque temos tantas coisas que nos separam quanto aquelas que nos unem. O fato novo é que, de uns tempos para cá, o debate sobre essas diferenças passou a acontecer à luz do dia ou abertamente nas redes sociais.
Como já disse em outras ocasiões e falei sobre isso com algumas figuras políticas aqui da cidade, acho muito bom que os posicionamentos e insatisfações estejam escancarados. Porque tapar uma ferida com um bom curativo não basta para ela curar. Ela precisa ser analisada, limpa e tratada. E isso vai demandar muito diálogo e paciência, de todos os lados. Pois é democrático discordar do posicionamento do outro. O que não é democrático é querer o fim das pessoas que pregam certos posicionamento.
[...] mais do que um sentimento de estar construindo um mundo novo, coletivamente, muitos se juntam guiados pela sensação de conforto trazida pelo sentimento de pertencimento a um grupo. E esse grupo se define, não raro, não pela aceitação das propostas políticas de um grupo, mas por identidade reativa ao outro, que é considerado inimigo e não adversário.
Ou seja, juntam-se pelo ódio à outra proposta e não pela certeza de que a sua proposta é melhor.
As torcidas políticas abandonam a razão muito antes que o povo das organizadas de times de futebol. Apesar de muitas organizadas de futebol estarem envolvidas em atos de barbárie e selvageria, seus componentes ao menos sabem quando o seu time dá vexame e quando manda bem, protestam contra os dirigentes, vaiam a própria esquadra, reconhecem jogadas de craque do adversário.
O que sai da boca dos líderes de qualquer grupo não deveria ser considerado como Verdade Suprema com cheiro de lavanda e toques de baunilha de Madagascar por seus seguidores. Da mesma forma que também a fala do adversário não deveria ser considerada como a mais completa carniça pútrida e fétida, infestada de vermes e baratas. Mas não é assim que muita gente age, adotando ares de seita fundamentalista.
Política é bom e é sensacional que as pessoas estejam vivendo, fazendo e respirando política. Mas, como já disse aqui durante aquela zorra em que se transformaram as eleições do ano passado, fazer política significa também estômago forte e alma tranquila, considerando que está em jogo a forma pela qual achamos que o país deve ser conduzido.
Ou seja, em tese, o seu interlocutor – seja ele um avatar estranho teclando loucamente em uma rede social ou o seu melhor amigo lançando perdigotos em um debate acalorado – não é seu inimigo. Ele está no mesmo barco e, também em tese (ok, pelo menos em tese), compartilha com você um mesmo objetivo comum: uma vida melhor. Isso não vale para trolls e haters, é claro.
Há pessoas que parecem não aceitar serem questionadas. Talvez para afastar os medos e inseguranças sobre suas próprias crenças. Acredito que meu ponto de vista está correto. E defendo-o de corpo e alma. Mas sei que isso não faz dele o único. Uma outra pessoa pode defender que a forma mais correta de acabar com a fome, a violência, as guerras, a injustiça seja por outro caminho. Já encontrei respostas para indagações pessoais em pessoas que escrevem sob um ponto de vista totalmente diferente do meu.
Sinceramente, você só tem amigos que concordam com você? Talvez você não saiba, mas você é uma pessoa pobre. Pois negar o convívio com a diferença empobrece nossa percepção do mundo.
Sei que é duro acreditar nisso neste momento de crise política, econômica e social. E, pior: com profissionais nas redes sociais, de um lado e de outro, distribuindo granadas à população para que entre em uma guerra fratricida. Sugiro que busquem a tolerância no diálogo, mesmo que firme e duro, e se perguntem se acham que estão certos a todo o momento, uma vez que nossa natureza não seja de certezas e sim de dúvidas e falhas que só poderão ser melhor percebidas no tempo histórico. Eu sempre defenderei o diálogo de uma forma educada, como meio de solucionar questões difíceis nas tomadas de decisão, e sempre com base no conhecimento, pois acredito que é possível formar pensamentos construtivos para serem aplicicados pelos nossos representantes na política, assim podemos cogitar um Brasil livre do atraso das paixões ideológicas. Trabalhamos assim, na defesa dos bons costumes e da família, no empreendedorismo e no desenvolvimento da pessoa humana, assim como acreditamos que a educação e a cultura podem contribuir muito para melhorar as relações entre todos os segmentos e ideologias. " penso tudo isso, eu Deyson". Enfim, como político que sou, tenho meu modo de ver o mundo político, contudo, defenderei até a morte o seu direito de se expressar, claro, de forma educada e equilibrada no sentido da construção do pensamento e das ideias que possam solucionar problemas complexos na organização da sociedade no todo.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
REFLETIR LITERATURA " DOSTOIEVSKI "
Amigo leitor e prezados amigos de rede, venho trazer um pouco de literatura para seu dia.
Alguns escritores possuem a capacidade de transformar seus textos em verdadeiros tratados teológicos e filosóficos. Admiro quem consegue transformar uma boa história em um momento de reflexão, sendo Dostoiévski a meu ver, um destes geniais escritores.
O livro Memórias do subsolo pode lhe parecer estranho à primeira vista, coisa que no decorrer da leitura passa, mas algumas nuances do texto nos prendem totalmente a obra.
O protagonista não tem nome, a princípio não entendemos, mas conforme o texto avança, é inevitável não sentir a vontade de dar o nosso nome ao personagem. É imprescindível nos vermos em alguns momentos narrados na história, pois no fim, somos tal como o homem sem nome, um misto de bondade e maldade, egoísmo e empatia.
O livro é um diário que não está sendo escrito para ser lido, é uma espécie de diário de desabafo de um pobre coitado e suas mazelas. De um homem muito mau, diga-se de passagem, sendo este um dos pecados que o personagem confessa logo nas primeiras palavras do livro: “
Sou um sujeito doente…Sou um sujeito maldoso. Um cara repulsivo eu sou” (DOSTOIÉVSKI, 2015, p. 21)
Quem é você caso ninguém tivesse lhe observando? Se por acaso você tivesse apenas desabafando em um diário, este desabafo iria condizer com quem os outros veem? Ou você vive um personagem.
Conforme avançamos na leitura, perdemos aquela estranheza, percebemos um pouco de nós e de como o ser humano é. Sendo as vezes invejoso, algumas horas hipócrita e em alguns momentos se vê dependente da aprovação dos outros. Cada um tem as suas falhas, não existe ninguém alheio a erros e contradições. O que existe são pessoas que não percebem suas falhas ou são orgulhosas demais para confessá-las. Luiz Felipe Pondé, em um livro onde ele discorre sobre o pensamento e a filosofia dos livros de Dostoiéviski, define o livro Diário do subsolo de forma bem pontual:
“Fazendo uma metáfora, podemos dizer que a fala do personagem de Memórias é uma espécie de dança macabra de átomos, embora ele ainda se revolte com sua caracterização como ser determinado” (PONDÉ, 2013, p. 229).
Sendo que a dança macabra é visível em todo o livro, quando o personagem se mostra como perfeitamente se definiu, “um sujeito maldoso”, além de cruel e egoísta.
A parte interessante é que você vê aquele homem maldoso sofrendo a todo o momento, se corroendo de raiva e inveja e fazendo alguns malabarismos para manter a sua aparência.
A crítica do livro é dirigido a Tchiernichievski, autor do livro “Que fazer?” Que acreditava que para um novo mundo surgir, a tradição e tudo o mais que existia deveria ser destruído (PONDÉ, 2013, p. 237, 238). O livro foi referência na revolução russa.
Já não sou tão novo para me deixar de impressionar com a maldade humana, e sou cristão demais para deixar de olhar para a Bíblia e perceber que ela tem razão quando diz que:
O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? (JEREMIAS 17:9)
O homem sem Deus não é nada, o ser humano quando é guiado por seu coração e suas aspirações, sempre se dirigirá para a maldade e o caos. Pondé termina a sua análise resumindo muito bem este homem:
“O indivíduo do subterrâneo é como que o ser humano mostrado na sua obscenidade interior: absoluta, sem nenhum prurido, na hipocrisia necessária à convivência” (PONDÉ, 2013, p. 242).
Eu sei que podemos ser até pessoas boas, quem sabe você esteja se perguntando: “será que eu sou realmente uma pessoa má?” A luz de realidade que nos circunda, acredito que possamos até sermos pessoas boas, honestas e bem intencionadas. A grande questão é que o homem tem uma propensão para a maldade muito grande.
Somos corrompidos pelo pecado, com isso, temos em nós uma capacidade de nos destruir e destruir o próximo sem tamanho. Sem Deus, perdemos o controle e seguimos nossos impulsos naturais em fazer o mal.
Deus é o nosso Norte, a bússola que não deixa com que o pecado tome a leme e guie a nossa vida para a destruição, sendo que eu vejo o personagem do “Diário do subsolo” como uma sombra de como o homem sem Deus é.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
O QUE VOCÊ VÊ ?
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Quero nesse momento, compartilhar um pensamento que trago comigo e talvez lhe ajude a ampliar sua própria consciência.
Quando nos aprofundamos e investimos energia em pessoas vazias, a única coisa que encontramos é o eco dos nossos próprios esforços. Quando mergulhamos de cabeça em pessoas rasas, o mais provável resultado é quebrar a cara.
O vazio e o raso, no entanto, são largamente subjetivos (e como tudo que é subjetivo, mudam com o tempo). Aquilo que para uma pessoa é oceano, para outra pode ser uma poça d’água. Aquilo que ontem era pleno e profundo, hoje pode ter se tornado vazio e insuficiente.
É o vai-e-vem de uma maré individual. E ninguém é melhor mergulhador das tuas profundezas do que você mesmo. É somente você, portanto, que pode saber a medida do que deve ou não ser aceitável nas tuas relações.
Há quem sofra por derramar oceanos em alguém que só deseja um copo d'água. Da mesma maneira, há quem se assuste por receber toneladas quando desejava apenas um punhado. Há, também, pessoas que entregam o mar a alguém que sonha com montanhas.
Ninguém é obrigado a sentir, desejar, amar. Assim como ninguém é obrigado a se contentar com migalhas afetivas. Sentimentos e desejos se manifestam de maneiras diferentes em cada um de nós.
Eis o difícil ponto de equilíbrio das relações humanas. A complexa dança entre auto-respeito e empatia.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
QUANTAS ALMAS TEMOS:
Quando criança está sozinho me era aprazível.
Meus poucos amigos, pouco me eram!
Assim me fez viciar ao perigo da solidão.
Recluso ao meu tumulo, em silêncio,
Escutei a voz do coração distanciando-me
Do convívio com pessoas.
Saímos de cena para deixar fluir!
Na plateia mascaras sem olhos.
Metade de mim era alma, outra metade nem calma.
A vida nada mais que comédia suburbana
O único ato de um único monólogo.
O idiota canta, sozinho encena horas a fio
Logo sua voz se faz silêncio sob a égide de um até breve.
Quando, vê, o show acabou.
A comédia bufou.
Nada é eterno!
Não sabemos quantas almas temos.
Cada momento não somos ou cabemos.
Amigos, meus amigos, e achegados,
conhecidos desta vida em comunhão,
não quereis que eu seja vossa coacção,
pois seremos sempre entes separados.
Amigos, meus amigos, gente honesta,
parceiros desta luta em convergência,
que não vos falte essa santa paciência
e toda a complacência que vos resta.
Sou grato à vossa soma de amizade!
Cada qual merece aquilo que vos digo,
Com muitas mais palavras que dissesse.
Amigos, meus amigos, e de verdade,
sabei que em todos vós e cada amigo
quiseram que estes versos escrevesse.
TEMPO
(Cosmovisão: achando-se nada)
Amigos, muitos.
Família, nada.
Perdeu-se no tempo!
Gerou-se sozinho...
Muitos, (a)parentes.
Mão estendida...
Volta vazia!
Dias vários.
Vida curta,
Sem fim!
O Tao de tudo.
Profundo!
Sorria,
Pois é contínua,
Continua!
Dez/ 2017
Nossa cor não é diferença é a beleza extraordinária presente de Deus.
Amigos brancos por que quereis nos expulsar da mãe Gaia ?
Se somos iguais biologicamente perfeitos,
Vivemos no mesmo mundo.
Nosso sangue é vermelho
Temos a mesma missão a cumprir multiplicar a criação divina.
Nossa cor não é diferença é a beleza extraordinária presente de Deus .
Umafrase inspiradora!
"Eu sempre incentivo meus amigos, familiares e especialmente meus filhos a alcançar seus sonhos, pois acredito que:
- A capacidade de cada um é ilimitada.
- O único limite é o pensamento negativo de quem não acredita no direito de sonhar.
Lembre-se:
- O pensamento positivo é o primeiro passo para o sucesso.
- Acreditar em si mesmo é o maior motivador.
- Sonhar grande é o começo de uma jornada incrível.
Essa frase é um convite à reflexão e ao empoderamento."
Pensava que tudo fosse fácil, simples
Pensava que pudesse sempre confiar
Pensava que a sinceridade existisse
Com o tempo fui aprendendo a lidar
Já tive amigos de todos os tipos
Da infância que lembro vagamente
Da rua o futebol, o gol era o lugar
Da escola de colas e cabuladas
Da adolescência, as muitas traquinas
No trabalho querendo aquela vaga
Na vida conquistar suas conquistas
No boteco beber e correr da partilha
Alguns já me emprestaram livros
Outros me contaram suas historias
Tomou emprestado e esqueceu
Ajudaram e ensinaram a pescar
Alguns já partiram desta vida
Deixaram muitas saudades
Nas lembranças suas histórias
Dos alegres momentos vividos
Estar ao seu lado quando mais precisar
Nem sempre isso realmente acontece,
Mas amigos são assim, eles vem e vão
Difícil é ter somente um, mas verdadeiro.
Poema:
Feliz aniversário.
A noite passou e o dia chegou com ele veio algo especial como momento sem igual.Pedi uma amiga Deus me deu uma irmã,procurei abrigo e encontrei o esconderijo.
Vi que não foi preciso mergulhar no mais profundo mar para te encontrar és joia e pedra preciosa que sem Deus nunca conseguiria encontra.
Te amo desde do dia que perguntei:Eu posso ser teu amigo? E vc com o sorriso simples me disse: Sim pode! Ali nasceu algo que até hoje entre palavras ou versos não se pode expressar. Neste dia eu dedico todos meus sentimentos de afeto que o Pai eterno com sua graça sem par ofertou como forma de amor.m
Te amo Rayanne Shenayder e sempre vou te amar!
Autor: Jefferson Almeida
O facebook causou em nós um comportamento engraçado...
- Entramos nas conversas alheias sem sermos chamados e palpitamos sem ao menos nos apresentar.
- Falamos com diversas pessoas, sobre vários assuntos, quase que ao mesmo tempo e muitas vezes dizemos coisas que pessoalmente não diríamos.
- Adicionamos na lista de amigos gente que nem conhecemos e desfazemos amizade com gente que conhecíamos.
- Sabemos um pouco sobre tudo e tudo sobre quase nada.
Antes do facebook, demorávamos alguns encontros pra conhecer superficialmente alguém. Hoje, graças ao facebook conhecemos o suficiente de muitas pessoas sem sair de casa.
Aquele ditado: "Quer conhecer uma pessoa? Dê poder a ela".
Agora está assim: Quer conhecer uma pessoa? De uma conta do facebook a ela.
Sim, nós somos o que postamos, o que curtimos e comentamos. Mas somos muito mais do que mostramos aqui, somos muito além de amizade virtual e ainda vale a pena o encontro pessoal, o olhar, a voz, o abraço.
Quer conhecer uma pessoa? Olhe nos olhos dela, escute-a.
Por mais encontros e mais abraços!
O silêncio e a observação também fazem parte
da sabedoria.
Devemos tomar esta postura diante dos que
de má fé , se apresentam com suas
artimanhas e armadilhas .
Damos tempo ao tempo , então logo logo,
as máscaras caem e a tentativa se vai por terra abaixo.
E , por vezes temos pena destas pessoas desprovidas
de amor , mas como se diz, quem tem pena se despena.
Nos seguramos na fé , para não perecermos pelo que
vem de baixo.
Agradeço a DEUS , pelos poucos , mas verdadeiros
amigos e pela família maravilhosa que ELE me deu.
Sou feliz por tudo que tenho.
O poder de um sorriso,
O valor de uma palavra amiga,
Um abraço apertado e poder estar perto das pessoas que ama.
Quem disse que a rotina não é felicidade?
Os Pequenos momentos é que fazem o verdadeiro sentido da vida. Enquanto muitos ainda esperam algo grandioso acontecer para 'encontrarem' a tão Sonhada Felicidade.
Vivemos num tempo onde prevalece entre as pessoas a apatia, indiferença e o descaso. De modo geral , não há quem estenda a mão e/ou que diga palavras que incentivem, motivem e ajudem o próximo. O individualismo predominante neste século impede a formação de valores humanos que deveriam ser compartilhados indiscriminadamente. O que vemos são seres humanos vazios de valores base e recheados de egoísmo, desamor e indiferença grupal.
Com sorte, alguns durante a vida reconhecem amigos em pessoas comuns (marido,esposa, namorado (a), pai, mãe, irmãos, pastor, conselheiro (a), seja quem for), que por algum motivo fogem ao padrão da sociedade atual. Com isso digo que, feliz deve ser tal pessoa, que com sabedoria aceita ser instruído, alertado, conduzido, repreendido, etc, em todo carinho e amor que o próximo lhe dispensa.
Com base no resumo do quadro atual da sociedade, penso que devemos reparar em quem nos estende a mão para levantar e nos dá o braço para caminhar, sim devemos reparar nesta pessoa as suas qualidades, seus valores e princípios que a fizeram nos dispensar qualquer tipo de socorro, de ajuda em qualquer nível (por vezes nem pode fazer nada, mas nos ouve).
Reparar e amar! Agradecer a Deus, pois as usa em tempo oportuno! E enfim reparar em nós mesmos e identificar que tipo de seres humanos somos, quais sentimentos nutrimos e quais emoções que deveriam ser passageiras alimentamos.
Hoje é um momento especial de renovação para sua alma...
Afinal, fazer aniversário é ter a chance de conhecer novos amigos, recomeçar a cada dia, aprender com as dores e enfrentar os velhos problemas, sorrir com aqueles que você ama. Que a tua vida seja repleta de paz, alegrias e conquistas.
Fazer aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
Parabéns a você nesse dia tão grandioso!
Amigo que te ouve.
Amigo que chora com você.
Amigo que te abraça.
Amigo que te conquista no sorriso.
Amigo que te faz gargalhar.
Amigo que revela tudo pelo olhar.
Amigo que tem sintonia.
Amigo que toma dores.
Amigo que te defende.
Amigo que tem ciúmes dos outros amigos.
Amigo que reza por você.
Amigo que não admite erros ortográficos.
Amigo de outro estado.
Amigo que dança com você até o chão.
Amigo que é leal e companheiro.
Amigo que você pode contar mesmo após décadas.
Amigo que te respeita.
Amigo que tem orgulho de você.
Amigo que releva seus defeitos.
Amigo que compartilha plantões.
Amigo que entende sua rotina intensa.
Amigo que bebe junto.
Amigo que engorda com você.
Amigo sem frescuras.
Amigo que empresta livros.
Amigo que adere suas dicas de filmes.
Amigo que indica boas séries.
Amigo que cede a senha do Netflix.
Amigo que é da família.
Amigo que se torna namorado para o resto da vida.