Textos Bonitos
A busca incessante por fórmulas mágicas de vida e felicidade transformou-se em um grande negócio.
Os shoppings estão abarrotados de pessoas comprando a ilusão de que nossa identidade se resume ao que vestimos.
A vida almejada é aquela retratada pelos YouTubers, influenciadores digitais e celebridades.
A sociedade capitalista, fundamentada no materialismo, associa a felicidade à posse, relegando valores mais transcendentais.
Essa contradição manifesta-se ao promover valores morais como a honestidade e a integridade, ao mesmo tempo em que incentiva a busca por dinheiro, glória e consumo como fontes de felicidade, resultando, na maioria das vezes, no sacrifício da moral.
A prova de sucesso da nossa ação educativa é a felicidade da criança.
(Maria Montessori)
Meu primeiro contato com a escola ocorreu pertinho da minha casa, através da pró Luzia e da pró Dalva, que além de vizinhas foram responsáveis pela minha alfabetização.
Luzia, professora titular, simpática, carinhosa e sorridente. Dalva professora auxiliar, séria, rigorosa e de poucas palavras. Decerto, que uma completava a outra, tanto no jeito de ser, como no desempenho das atividades pedagógicas.
Lembro que um dia, num ato de rebeldia joguei o lápis no rosto da pró Dalva. Não sei o porquê daquela atitude, talvez pelo fato gostar mais da pró Luzia tenha agido daquela maneira.
Acredito que, de fato, eu não gostava muito da pró Dalva, principalmente quando ela substituia a pró Luizia nas aulas.
Seu jeito de poucos sorrisos não me agradava. Tanto que, uma dia resolvi esconder meu caderno atrás do guarda-roupa, tentando convencer minha mãe que não poderia ir para escola. Imagine!
Em poucos minutos minha mãe descobriu a artimanha e tive que ir para escola.
Mas, é importante frisar que durante todo primário nunca gostei de estudar, queria mesmo era brincar e brincar, nada mais me interessava.
Apesar dessa má vontade com os estudos tirava boas notas.
Essa condição permitiu meu ingresso diretamente da alfabetização para o segundo ano primário na Escola Muncipal Manoel de Abeu, através de uma avaliação
Hoje, relembro com muitas saudades daqueles tempos, tendo consciência que tanto pró Luzia quanto pró Dalva foram importantíssimas na minha formação humana.
E, aquelas birras com pró Dalva são nada mais do que coisas de crianças.
DA PAIXÃO DO AMAR A FELICIDADE
Amar és algo sublime e não és absoluto
Paixão és igual o prazer, momentâneo e inigualável
O amor é algo duradouro, aquece a alma e renasce todos os dias sendo que se renova a todo instante
Nada é absoluto e concreto nessa vida igual a felicidade e o amar
Felicidade é relativa e repentina ao convívio
Renasce com a vontade e prioridades de se tê-la, constantemente, ao ser recíproco contigo mesmo
Afinal de contas, nada é fácil quando a recompensa é muito grande aos olhos que tu vê pedra preciosa e valiosa que és.
Chorar é exteriorizar o amar.
De felicidade ao teu olhar,
Ou da tua partida.
Que és bem vívida.
Mira, que me flexa com tua saída desta vida.
Que me ilumina com teu contentamento.
Embora com tua ida,
Deixa-me sem tua infelicidade falida.
Que em detrimentos, se vão como um avião.
Sem direção.
RELACIONAMENTO: AMOR OU FELICIDADE.
Não existe caso complicado, tampouco saber se um dia deixa de ser. O amor acaba quando você não espera mais nada doutro. É previsível, é monótono e é passageiro, algo vulgar e sem sinal. A esperança não existe mais. Não existe mais esperança na mudança. Não tem mais como você se enganar.
Você nunca vai ficar ao lado de alguém pelo amor. Pelo contrário, o amor não segura nenhum relacionamento. No entanto, o que segura e autêntica um relacionamento verdadeiro é a felicidade. A felicidade é individual, não tem nada haver pelo pensamento doutro. Logo, vai acabar o relacionamento - amor - quando você pensar: eu já estive mais feliz na minha vida sem o outro junto.
Quanto vale uma pessoa para me amar?
Vale o seu maior sentimento, a felicidade;
Vale o seu maior elemento químico, a saúde;
Vale seu bem mais precioso, o tempo;
Vale a sua maior riqueza, tua vida; e
Vale o seu maior bem social, a liberdade;
O limite do amor seria a morte?
Afinal, se quando nós estamos feliz com uma pessoa, para que procurar outra?
Genuinamente falando, a resposta é bem evidente e não precisa de mais detalhes: a gente não procura outro alguém.
Sem você seria uma perda de tempo.
Um pensamento e um plano são um desejo e uma felicidade d'alma.
Olho pro celular, mas não tenho ninguém pra conversar.
À noite, bate até um desânimo, o celular nem tem graça mais.
Paz ou solidão?
Não gosto tanto dessa paz, pois o ser humano não foi feito pra ser sozinho.
Não é possível viver sozinho.
Resta-me, a partir de hoje, desistir do amor, abandonar a alma, perder os sentimentos, perecer os desejos, renunciar à esperança de apaixonar e alienar o amor?
No entanto, a Cinderela, dos contos de fada, no momento em que ela perde a fé e deixa de acreditar nos seus sonhos, eles finalmente se realizam.
Será que estamos nos prendendo?
Limitando nossos sonhos e ideias?
Será que estes sonhos estão nos criando prisões e impedindo de se manifestarem?
Sua sensibilidade deve nos remeter ao valor do amor que está na qualidade de seu empirismo, mas não em sua durabilidade.
Deveras, transitoriamente, a beleza do amor residir genuinamente em sua potencialidade de ser infinito nos detalhes em que é vivido.
Quiçás, é explorar a ideia de um amor mais vivido plenamente em cada oportunidade, seja na alegria ou na tristeza.
Enfim, vamos refletir mais sobre a natureza do amor, de maneira intensa e constante, e a dedicação apaixonada de ser um amado.
Eu investi tudo naquele olhar
A minha felicidade está sonhando
Silêncio constrangedor
São promessas de vinda de um amor fechando o meu coração
Fundamental mesmo é o amor verdadeiro, paradigmas
Revolucionar, eu sei que vou conhecer o paraíso
Descrente desta vida
Ao te conhecer, eu descobri a mágia do mundo
Finalmente o que é felicidade, meu mel
Alma bem formada
Liberdade, vida sem ilusão e pragma
Quem espera o progresso sem esforço
Morre na solidão
Será, o que eu sinto é amor?
Pois eu não peço nada em troca
Mas se eu não souber,
Devolva-me o meu amor que te dei
Deixe-me sozinho na sofreguidão
E viverei em paz
Eu nunca contemplei aqueles dias novamente
Quando eu deixar esta constelação, espero, infinitamente, que você encontre outra pessoa
Vivendo dias esperançosos no desejo, paixão e gratidão
Me pergunto, se eu conquistarei um coração melhor do que o meu.
Felicidade?
Conheço.
Sempre pinta meus dias de cores e vai embora
Sem nenhuma explicação.
Aparece de mansinho transformando o dia numa linda aquarela.
Felicidade?
A vejo de quando em vez,
Saltitante, corada e vivaz
Distribuindo leveza, sorrisos e maresia.
A felicidade é esperta!
Uma vez, deu-me um sorriso, beijou-me os lábios
E fugiu
Sem eu saber para onde...
Poderes oponentes
Felicidade não é algo sempre visível na vida do crente. Aliás felicidade na vida de uma pessoa salva e com uma missão, poucas vezes acontece. Aquele que tem uma missão, por vezes tem fortes ataques dos oponentes à caminhada dele. Se ele ou ela tem a verdade de Deus a cumprir, será sempre perseguido por outros ou pelos poderes das trevas!
A Felicidade
Vai nessa tua força vencedora!
E também tua coragem mostra!
Ao serviço dos outros, tu lutadora!
Princesa do povo és e donzela.
Vai possui o mar e a sua costa.
Vai às serras dos Montes altos...
Dar o teu socorro e aos planaltos.
Faz com que brilhem os campos.
E o mar seja azul sempre.
E haja então tantos cânticos...
De aves lindas e tantas.
Que também dançam em todo o tempo.
E cantam suavemente canções...
Do princípio dos tempos.
Tempos de lindas emoções.
Sem perturbações nem descontentamentos.
E faz com que os humanos...
Sejam felizes neste tempo.
Para que voltem ao caminho da paz.
Faz isso, pois tu és capaz!
Dedicado a Ana Antunes que está nos bombeiros de Albufeira
A Mola
O amor protege o homem na sociedade,
é a mola da felicidade da humanidade.
Se todos amarem ao seu próximo bem,
não haverá falta alguma em ninguém.
Se fores amado, o teu semelhante,
está contigo, ao lado constantemente.
Se amares o teu amigo em verdade,
lhe darás a sua própria felicidade.
Amai de tal modo, que se produza um mundo,
onde existe a verdadeira vida, no existir!...
Um gozo em viver, sem ser nada imundo.
Viver é uma sensação de liberdade,
não há nenhum peso no sentir!
Vivamos por toda a eternidade!
Atitudes influenciam a nossa vida.
Acredito que um caminho para a felicidade seja encontrar o equilíbrio entre fazer o que queremos e considerar as consequências. Imagine olhar para trás e se arrepender de não ter vivido certas experiências – seja por medo, preconceito ou insegurança. Não aproveitar cada fase da vida pode levar a frustrações que, no futuro, pesam mais do que os riscos que deixamos de correr.
Muitas vezes, culpamos o destino pelas pessoas que atraímos – sejam amigos, parceiros românticos ou colegas de trabalho. Mas e se, na verdade, fossem nossas próprias atitudes que mantêm certos perfis ao nosso redor?
Por exemplo, se você faz joguinhos emocionais, como fingir desinteresse, talvez esteja atraindo pessoas com carências afetivas, enquanto alguém maduro e bem resolvido não entraria nesse tipo de dinâmica. Da mesma forma, ao tolerar manipulações, pode acabar cercado por pessoas narcisistas e controladoras.
Dizemos que vivemos uma era de relacionamentos rasos devido ao excesso de opções, mas será que há tantas opções assim? Ou estamos apenas evitando nos aprofundar por falta de empatia e maturidade emocional? A insegurança nos leva a buscar validação constante, e a intolerância ao erro cria uma cultura de cancelamento, onde qualquer deslize é julgado por um tribunal de pessoas que se consideram perfeitas.
No fim, a autorresponsabilidade não se resume a aceitar as consequências das nossas escolhas, mas também a reconhecer como moldamos nosso próprio caminho. O que estamos fazendo hoje para construir a vida que realmente queremos?
O importante é estar feliz por não ser perfeito, felicidade esta, por ter alcançado perfeições, tipo, derrubou levanta, sujou limpa, acendeu apaga, utilizou guarda, deve paga, proceder nas documentações, errou refaz.
O ser humano em geral, acha mais fácil achar que não se é perfeito, já a espiritualidade não discorda, mas pedindo para evoluir colecionando perfeições.
O ser humano mistura e distorce assuntos das mesmas ordens, porém, em diferentes vias, sem jogar com a dualidade e neutralidade.
O ser humano quer é um biscoito e dar bala para enganar, na única oportunidade de aperfeiçoar-se.
O dinheiro não pode comprar felicidade para a infelicidade.
O dinheiro somente pode devolver e manter a felicidade que já se tem.
O dinheiro pode trazer alegria disfarçada de felicidade, que por ser necessário mantê-la, não pode ser felicidade.
Desculpas para comprar não faltam para tentar preencher o lugar da felicidade.
É possível estar alegre sem felicidade, mas podendo ser impossível estar feliz estando triste.
A alegria poderia ser o princípio da felicidade, podendo ser silenciosa e não seria empolgação.
A alegria seria a cereja do bolo da felicidade se não houvessem motivos ou não existisse ilusão.
A alegria é um ótimo passa tempo, fazendo bem a colecionar. O triste seria se essa alegria destrói algo ou entristece alguém.
Os momentos de tristezas são as pausas da felicidade, os de alegria são as pausas da tristeza.
A somas dos vagões da alegria podem compor a felicidade do trem no trilho da vida que passa.
Já dizia a psicóloga: felicidade e dor caminham juntos! Cheguei a uma conclusão de que não existe felicidade sem dor. O mundo e a sociedade pedem que sejamos felizes sem sentir dor. Vivemos na era da positividade tóxica. A positividade da felicidade reprime a negatividade da dor. A medicina está aí para anestesiar a dor. Cada dia mais estamos intolerantes à dor e a evitamos a qualquer custo. A sociedade não dá voz a dor. Álcool, drogas, comida, mídias sociais, jogos, smartphones, livros de autoajuda, palestras motivacionais, filmes e seriados, consumismo e festas atuam como “anestésicos”. Dizem que cada um deve procurar a própria felicidade e, assim, ela se tornará privada. Não existe mais o sentimento de pertencimento e de viver por algo maior que nós mesmos.
A felicidade é mais que a soma dos sentimentos positivos. Quem não é receptivo à dor se fecha à felicidade. Se perdeu a arte de sofrer a dor, se perdeu também a felicidade. Quanto mais nego ou evito a dor, mais infeliz me torno. A aceitação da dor é a grande questão. Encontrar a felicidade na dor. Quem vive o luto sabe o quanto caminham juntos: felicidade e dor. A terapia coloca a dor em palavras e a aproxima da felicidade.Mais feliz se torna aquele que, na terapia, consegue narrar a sua dor. Descodifica a dor. Vivemos em uma sociedade com crescente solidão. Não enxergamos mais o outro. Há ausência de vínculo. É mais fácil bloquear, não aceitar amizade ou excluir nas redes sociais, do que encarar e falar o que incomoda. Rompe-se laços no lugar de reatar. Relações líquidas, superficiais e distantes, em que impera a individualidade. Tudo o que é verdadeiro dói. As separações doem, as despedidas doem e a rejeição dói. As separações só doem porque os vínculos foram verdadeiros e havia amor; onde dois se tornaram UM. Dor é vínculo. Quem recusa toda forma de dor é incapaz de formar vínculos. Sem dor, nos tornamos apáticos. Hoje não se narra mais a dor, se canta no bar da esquina para enganá-la com belas palavras e fundo musical. A negatividade da dor impede a felicidade. Só quando você aceitar a dor, poderá ser feliz!
19:00 horas, a depressão ataca novamente. Estou no sofá, deitado, e parece que a felicidade é algo distante, inatingível.
19:03, chega uma mensagem no meu celular: "Vai correr?" O número é desconhecido, mas aquilo me desperta algo dentro de mim, um gatilho. Sem pensar muito, eu pego o tênis e calço.
19:05, saio de casa. Não é fácil. Os primeiros passos são difíceis, o tênis machuca, meu corpo está gelado, mas algo dentro de mim insiste em me empurrar para continuar.
19:10, no fone de ouvido começa a tocar "Dream On" 🎵. A música me aquece, e logo meu corpo começa a responder melhor.
Já estou na segunda volta, e meu corpo está em alerta total. Enquanto corro, começo a perceber tudo ao meu redor: o vento no rosto, o suor escorrendo, a criança atravessando a faixa de pedestre, o semáforo vermelho, as pessoas no ponto de ônibus.
19:15, a chuva começa a serenar, e meu corpo não dá sinal de cansaço físico nem mental. Eu quero continuar correndo, me sinto mais forte a cada passo.
19:16, uma conexão acontece. Sinto-me ligado a tudo: a chuva, o asfalto, cada respiração, cada batimento do meu coração. Os carros passam, buzinam, um cara na rua grita “sai da chuva”. Eu faço um simples sinal de "legal" e sigo meu trajeto.
A chuva aperta, os respingos na lente do óculos me impedem de ver com clareza. Decido tirar o óculos e seguir em frente, com a visão embaçada, mas a sensação de estar vivo, de ser capaz, é indescritível.
Nada vai me parar. Estou imbatível. Sinto-me feliz.
Muitas das vezes, só precisamos sair para correr um pouco, esvaziar a cabeça, sentir o vento no rosto, respirar ar puro e colocar as ideias no lugar certo. A vida não se trata só de dinheiro, status ou cargos importantes. Muitas vezes, deixamos de viver o agora pensando no futuro e não sabemos nem se vamos acordar amanhã. Viva o hoje, dê o seu melhor em tudo: no amor, no trabalho e para as pessoas que sempre estão com você.
Viver é diferente de estar vivo.
Meu nome é Itamar, tenho 32 anos. Sempre quis ser bem-sucedido, sempre batalhei, tive grandes conquistas, aproveitei as oportunidades e, como muitos dizem, fiz o meu nome. Minha família sempre me admirou, mas nem todos souberam que, em 2021, eu tive uma depressão que se arrastou até o final de 2023.
"Felicidade"...
Algumas precisam de óculos escuros, e outras exigem lentes de aumento sobre o olhar para realmente saber se ela existe ou não...
Engraçado é que, no fundo, principalmente do coração, a gente sempre sabe que felicidade de verdade é facilmente perceptível, mesmo de olhos fechados!