Textos Arte
Cada um de nós é uma obra de arte criada por Deus.
Somos tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo.
Vivemos experiências muito parecidas, mas com detalhes muito diferentes.
Somos sonhos, realidades, conflitos e ressentimentos.
Somos ilusão, fantasia, remorso e arrependimentos.
Somos a corda bamba da vida e a rede de proteção que não nos deixa cair.
Somos o espírito de luta e alma desnuda diante dos nossos temores.
Somos impávidos, poderosos, frágeis e aflitos.
Somos seres resilientes, sobreviventes, desobedientes.
Somos o ódio, o terror, a paixão e o amor.
Somos muito mais do que desejamos e muito mais do que amamos.
Somos apenas seres humanos.
EDUCAR É A ARTE DE LAPIDAR TALENTOS, MAS SER EDUCADOR É MUITO MAIS DO QUE SIMPLESMENTE SER PROFESSOR.
EDUCADOR É TAMBÉM AQUELE QUE VIABILIZA AS CONDIÇÕES PARA O ENSINO, ATRAVÉS DE INFRA-ESTRUTURA PARA A CULTURA DO HOMEM DE AMANHÃ.
(Luciano L.Carvalho)
Artes Para Moscas
Isso que é arte hoje e que somos obrigados a engolir. Como artista plástico fico revoltado. A falta de criatividade e a lavagem cerebral de esquerda no intuito de te transformar em algo abaixo de um animal. Leva a esse tipo de exposição como a de um homem completamente nu onde pessoas inclusive criança são convidadas a tocar em um homem com manjuba a mostra. E se você reclama é você o taxista, nazista, racista, etc.
Se você ver um homem enrabando um animal uma cabra, vaca etc numa exposição e você ver zoofilia nisso é você o nazista e todos os istas possíveis e existente.
A sim também como a gozação com crenças religiosa com a crença do nosso povo e se você ver algo de errado é você o homofônico, sambista, taxista, nazista, todos os istas.
O único direito que o cidadão tem nesse país de merda é o de trabalhar feito um jumento durante toda a semana e pagar imposto como um condenado. E não ter cultura de verdade, saúde, educação, segurança. Ser tratado como um bicho em posto de saúde, ter seus bens roubados, levados em um a salto cujo o ladrão tem mais direito que o cidadão.
Você não tem nem o direito de se revoltar com uma exposição cujas crianças brincam com a manjuba de um homem nu. Essa é a cara da nova arte cujo intuito é a mesma lavagem cerebral de esquerda. Te transformar numa besta em algo abaixo de um animal e seu único direito nesse país é o de não ter valor nenhum e trabalha feito um condenado ater a morte.
As inesperadas mudanças são implacáveis na arte de nos deixar inseguros. Porém, o Tempo, como o nosso maior aliado durante este processo de atuação do destino e os seus ajustes inevitáveis, tem sempre uma boa surpresa reservada para nós, tutelada pelo futuro e escrita pelas estrelas, que irá agregar novas realizações e felicidades à nossa história de vida.
O futuro promissor só existe, também, quando o presente deixa o passado para trás.
Você é arte, um livro raro,
Alma doce, coração tão claro.
Nos olhos, brilham céus inteiros,
Mais que estrelas, sonhos verdadeiros.
Seu sorriso? Mais doce que o mel,
Traz a paz que só se encontra no céu.
Ao toque, sinto algo divino,
Como um plebeu diante de seu destino.
Caminha com graça, leveza e cor,
Cada passo ecoa em puro amor.
Cabelos que dançam com o vento a passar,
Seu olhar... inefável, difícil de explicar.
Você é mais do que o mundo pode ver,
Uma obra que só o coração pode ler.
Gentileza é como um farol que brilha,
Mas pra harmonia, é preciso um toque de arte,
Com um sorriso suave, a alma se alinha,
E a gente entende o que o coração reparte.
A vida é mais do que um sonho que engana,
Tem um caminho que vai além de Copacabana,
É no detalhe, na força da mão amiga,
Que a gente encontra o que nos chama.
O mundo é vasto, cheio de mistério,
E na sutileza, se encontra o critério,
No som do vento, no tom da esperança,
Cada jornada é um passo na dança.
Arte é um reflexo da sociedade em que é produzida, e tem o poder de influenciá-la e moldá-la. Comunica ideias e tem prazo de validade longo.
Exemplo: a tinta na tela, o lápis no papel, criam imagens figurativas ou abstratas que estimulam a criatividade, a coordenação motora, a percepção das cores, a comunicação, a sensibilidade, e a capacidade de concentração e expressão. Produtos economicamente viáveis são transformados em obras de arte, que estimulam habilidades, propósitos, ideias e que vão deixar um legado em diversas gerações.
A arte é cíclica, tem inúmeras informações, reflexões e transformações. É sustentável!
Sou uma amante profunda das artes,
E existe lá arte maior que o corpo humano?
Feitos imagem e semelhança do próprio Criador?
A arte que se exprime nos sorrisos,
No companheirismo e proximidade que as atividades físicas propiciam,
Sou poeta,
Sou compositora,
Pessoas são minha inspiração,
Existe lá inspiração maior do que o afeto?
A arte de tornar uma vida mais saudável,
Sociável e feliz?
A arte que se expressa através de movimentos,
A arte de motivar,
A arte de poder tornar de cada ser humano sua melhor versão...
Passando pelo conservatório,
Aperfeiçoei a técnica em tocar um instrumento,
Pela Educação Física,
Aperfeiçoamos a técnica de poder tocar o instrumento da vida,
Nosso corpo,
A arte nos toca,
Faz-nos crescer,
Nos torna mais sensíveis,
Mais próximos,
Qualquer semelhança, não é mera coincidência,
Educação Física, é sim uma arte,
Para mim e muitos outros,
A arte do afeto.
Eu sou a Arte,
Não espero compreensão,
Raramente inspiro-me em razão,
Deixo que meus sentimentos voem,
Se entrelascem em olhares,
Apaixono-me com facilidade,
Mas, o que faz a estadia,
Somente recíprocidade,
Pessoas pra mim são Almas,
Almas não se "pegam",
Isso é pífio,
Fulo,
Eu vivo é de histórias,
Poetiso-te,
Pinto em letras meu Amor,
Amo intensamente,
Como combustão incontrolável,
Ainda que só por alguns instantes,
Ainda que só intrínsecamente,
Uma vida inexistente,
Somente na mente,
Simplesmente vôo,
Mesmo sabendo que na maioria das vezes,
Enrosco num fio,
Quebro às asas,
Desmorono.
Sou um Grito de Arte,
Uma escritora falida,
Num estrondo de silêncio,
Ensurdecedor,
Minha Arte vive em mim,
Mas, não posso viver da minha Arte,
Sou um Grito,
Estrondoso,
De silêncio,
A vida é uma violência à minha inteligência,
Onde todos os dias,
Sou violentada à deixar a esferográfica de lado para os versos,
E colocá-la entre os dedos,
Para melhor atendê-los,
Essas são as grades do capitalismo selvagem,
Onde,
Um uniforme, para alguns é capaz de ditar regras de julgamento,
Onde deixo meu mundo das ideias,
Escritora que sou, para escutar insultos,
Falta de educação, falta de empatia, não de todos,
Mas, de muitos,
Que julgam-se melhores por estarem por detrás de uma mesa...
Ou com um crachá de cargo à mais,
Tanto faz.
O vinho é uma arte abstrata,
Onde os olhos, olfato e palato se encontram, numa viagem sensorial, familiar e histórica,
Seu artista,
O enólogo,
Seu ateliê a vinícula,
Sua matéria prima os vinhedos,
Seu Pincel são as Vitis,
E eu uma enófila,
Transmitindo em poesia a profissão Sommelier,
Trazendo cada garrafa pronta em sensações de letra,
Amor em transcrição,
Poesia engarrafada,
Uma canção que toca o coração.
Este é um texto livremente inspirado na Arte e Religião em Hegel...
Os olhos dos alemães parecem frios como nacos de geleiras, mas Hegel nasceu no verão.
Apenas alguém que não enxergue o mundo como lhe dizem ser torna-se um filósofo.
Georg foi o primeiro de 7 filhos, dois quais apenas três 3 sobreviveram.
Em 27 de agosto, de 1770, a constelação no céu era Virgo:
"A ti, peço que empreendas um exame de tudo o que os homens fizeram a Minha Criação.
Terás que observar com perspicácia os caminhos que percorrem, e deve lembrá-los de que seus erros me fazem sofrer.
Através dos teus olhos críticos, Minha Criação será vista e aperfeiçoada.
Para que assim o faças, Eu te concedo o Dom da Pureza."
E Georg Hegel veio ao mundo.
Como é possível ser poeta em alemão? Mas a mãe de Georg ensinou lhe latim.
Aquele que souber a origem do significado não se enganará quanto ao sentido, a começar pelo verbo. Uma boa herança para deixar a um filho...
A mãe de Georg morreu quando ele tinha apenas 13 anos.
O relacionamento com o pai era ruim. Alistou-se no exercito de Napoleão e com 26 anos, foi como oficial na campanha contra a Rússia. Seria a vida uma escolha de quais batalhas enfrentar?
A cólera no ambiente familiar é uma causa perdida, nenhum homem vence a figura paterna e seu passado.
Hegel nunca voltou, mas seu desaparecimento já não causou dor a sua mãe, que já estava morta.
A luz excessiva pode cegar, a distância do Sol é o que nos permite admirar sua poesia. Qual seria o peso da Verdade em nossas vidas ao saber que finalizamos tanto quanto uma árvore serrada? Ou ainda, que há mais mil vidas para sentir como nessa?
Não há paz que sobreviva às emoções humanas, quanto mais pela eternidade... Porém, viemos à vida com o beneficio da dúvida e trunfo da morte! Para que escolhamos ser árvores, ou imortal como os Deuses.
Queimamos o espírito com o fogo dos pensamentos, para que a alma como fumaça, possa ver a vida do céu.
Quando voltamos, é possível encontrar a paz: no vento a balançar a copa das árvores; nas brincadeiras entre os bichos; na onda que nunca cessa; no sol que seca; na distância surreal entre nós, as estrelas e os sonhos; no cheiro frio do inverno; na cor de todas as folhas, tão lindas, mesmo secas no outono.
A mágica acontece no instante de um beijo, uma conversa, em todas as vozes e cheiros bons... Ah, Deus. Há tanta paixão na vida! É possível enxergar com seus olhos e sentir seu coração. As Tuas lágrimas são as nossas, como ousamos esperar por mais?
Se fora do mundo tudo é deserto e nos criaste com cinco sentidos para estarmos juntos!
Se mesmo com todas as flores e toques, se mesmo com todas as palavras e olhos, se mesmo com todos os gostos e a imaginação não for suficiente para o encontrar, não há nada a fazer por nós.
A beleza é a única Verdade, e nela mora Sua razão.
Ainda que não o chamem Deus, o reconhecerão através do amor; e nos instantes de graça nos satisfaremos, pois sermos um, sendo arte.
A "arte" de bajular
Bajuladores são encontrados com muita frequência em quase todos os cenários empresárias, em algumas famílias, dentro de templos religiosos, mas o lugar onde mais se encontra essa espécie deprimente de ser humano é dentro da política. Os babões como são chamados por aqui no Nordeste são os defensores ferrenhos do indefensável, acusadores dos que não têm o mesmo pensamento e estão sempre prontos para aplaudir, para carregar nos braços o seu líder, o seu mito, ou seja lá o nome que eles dão.
Às vezes, me pergunto por qual motivo algumas pessoas que considero inteligentes, pensantes e capazes de sair da caixinha dos puxa-sacos precisam tanto se rebaixarem, se humilharem e ficarem em lugares que não lhes permitem ir mais longe, onde suas funções não são determinadas pelo o currículo, pelo nível de escolaridade, pela capacidade intelectual, mas apenas pelo o quanto estão dispostos a elogiar e a defender em suas rodas de conversas e redes sociais o sistema onde estão inseridos. Eu não tenho o direito de julgar quem vive uma vida de bajulador, apenas lamento! Eu mesma já fiz parte de alguns contextos da política de minha cidade e nunca alcancei nenhum mérito por ter estudado, por ter me formado, por ser uma pessoa inteligente, ao contrário, esses adjetivos foram agravantes que me colocaram muitas vezes na condição de ré, e sem saber essa "arte" de bajular, nunca consegui ir longe demais. Neste cenário pensar é prejudicial, principalmente, se a gente pensa e fala o que não concorda, ou concorda com o que dizem os que não são do mesmo grupo político.
É bem possível que existam excessões, que existam políticos que estão dispostos a ouvirem, a darem voz a sua equipe, mas até aqui, no auge de meus 47 anos de idade, eu nunca conheci pessoalmente um representante político que escute os que estão de fato perto dos eleitores, dos cidadãos, a grande maioria paga para ouvir o que querem e não a verdade.
Nildinha Freitas
É arte o palhaço pintar a cara e esquecer a dor, fazendo sorrir quem senta na arquibancada, quem é o seu seu espectador.
É arte ser malabarista, se equilibrar na corda bamba.
É arte interpretar no palco do teatro da vida.
É arte a composição da música, da poesia escrita em palavras, em gestos e em cor.
O artista é quem olha a vida com olhos pintados de amor.
Nildinha Freitas
Arte é ofício, é habilidade é meditação,, é sensação,
Que nasce dentro de nós e nos faz andar à vela,
Nem todos somos génios, mas temos um pouco dela,
A arte é a magia libertada da imaginação.
É na arte que a pessoa se ultrapassa definitivamente,
A arte não é um jogo, há seriedade na arte,
A arte é produto da imaginação que está em toda a parte,
A arte é sempre uma obra que nasce da nossa mente.
A arte é um pressentimento que sempre fala verdade,
Pela arte nunca se mente é obra que vai nascer,
O artista não é eterno, a sua arte continua a viver,
A arte é do artista que alcança a sua finalidade.
A arte é como um espelho que mostra o próprio rosto,
Quando a obra está acabada, apaga-se a ideia que a motivou,
Ela pode ser uma visão estreita, fica a luz que a motivou,
A arte quando é boa é sempre entretenimento , um gosto.
A arte verdadeira situa a beleza em todo o lado,
Ela pode sempre alcançar a finalidade que não tem,
Temos sempre a certeza que é obra que da mente vem,
A arte tem sempre dono que da vida é sempre nado.
A arte nem toda a gente a pode compreender,
Só o seu autor é que sabe decifrar o seu assunto,
Que para muita gente é impercetível o seu conteúdo,
Ela é a alma do artista e a sua arte não o faz morrer.
A arte é expressão é emoção nascida dum momento,
O objetivo da nossa bonita arte, não é a imitação,
Ela mora na nossa mente e fica no nosso coração,
Arte é natureza é a magia das mãos no tempo.
A arte não nasce apenas dos bons sentimentos,
Mas dos maus ela também pode vir ao mundo,
É obra da mente, no seu sentido mais profundo,
Que para sempre pode viver no templo dos tempos.
"Quando a arte penetra em sua totalidade e atravessa o que existe inexplicável extasiando a alma na completude de si mesma,
O saber com seu poder liberta o preconceito e expressa a essência de nossa existência
É quando estamos sozinhos, o naufrágio da dor quer nos afundar e encontramos nas profundezas o impulso para emergir, retomar o ar e recomeçar."
A arte e o hambúrguer
Vejo meu Diretor
Nessa árdua tarefa (para mim)
Faz o projeto da apresentação
Cria as receitas
Com sabores diferenciados
Ele se delicia, se encanta
Moendo a pimenta
Pesando a carne
Picando um tanto de ingredientes
Até já me perdi na receita
Mistura tudo, e mostra
Assim que é......pra ficar
Ele sente o aroma, testa o sabor
Que paladar aguçado
Calcula o tempo da execução
Sabe o gosto das coisas boas e as medidas certas
É uma obra de arte
Gente tô frita, ainda bem que sou da ADM
Nem ovo sem arrebentar a gema sei fritar
Adoro o dia das receitas novas
Bora provar
Hambúrguer Artesanal
Hambúrguer é arte
Parabéns chefe....
A arte de escutar
Escutar é a outra metade de palestrar; se deixarem de ouvir-nos é inútil falar – ponto de vista nem sempre considerado pelos que falam.
Escutar não é tão simples quanto parece. Compreende a interpretação tanto do sentido literal das palavras quanto da intenção daquele que fala.
Se alguém diz: “Olá, Jim, seu malandro velho!” as palavras são em si insultuosas; mas o tom de voz provavelmente indica afeição.
Na maioria não somos bons ouvintes. Em geral, falamos mais do que ouvimos. O espírito de competição da nossa cultura qualifica altamente o modo de expressão mesmo que a pessoa que fala nada tenha a dizer. O que lhe falta em conhecimento, procura suprir falando depressa e esmurrando a mesa. E muitos de nós, enquanto aparentemente escutamos, estamos no íntimo preparando uma observação que deixará os outros de boca aberta. Contudo, não é falta de hábito.
Considera-se escutar como uma ação passiva, a qual pode, entretanto, se transformar em processo bastante ativo – algo que põe à prova a nossa inteligência. Eis que uma corrente de mensagens nos chega para ser decifrada: em que medida nos aproximará do seu real significado? Que nos tenta dizer o interlocutor? Até que ponto o conhece; o que diz? O que é que ficou omitido? Quais são os seus motivos?
Às vezes, apenas quarta parte do auditório compreende o que diz a pessoa que está falando. A fim de apurar o ouvido dos seus membros, o Conselho de Educação de Adultos de Nova York inaugurou algumas “clínicas de atenção auditiva”. Um dos membros lê em voz alta, enquanto os outros, ao redor da mesa, concentram-se no que ele diz. Mais tarde resumem o que escutaram e procedem ao cotejo das impressões individuais – descobrindo muitas vezes que essas impressões diferem amplamente entre si. Pouco a pouco os estudantes-ouvintes vão progredindo e freqüentemente transferem a sua nova habilitação para o terreno dos negócios e para a vida doméstica. Disse um desses membros do Conselho:
– Descobri que se desenvolvia em mim uma nova atitude: a tentativa de compreender e interpretar as observações dos meus amigos dentro do ponto de vista deles, e não do meu, tal como fizera até então.
Há alguns anos, o Major Charles T. estes, do Serviço Federal de Conciliação dos Estados Unidos, foi chamado para resolver um litígio que havia muito tempo vinha se delongando entre uma empresa e sindicatos a ela ligados. O Major começou por inventar uma técnica de escutar que tem tido, desde então, ampla aplicação nos setores trabalhistas. Pediu ele aos delegados, tanto patronais como operários, que lessem em voz alta o contrato anual, então em litígio. Cada artigo era lido por uma pessoa diferente e, depois, todos juntos o discutiam. Se uma disputa começava a se formar, a cláusula era posta de lado para exame posterior.
Dois dias depois, os delegados conheciam realmente as estipulações do contrato e estavam aptos a voltar e explicar aos colegas, patrões ou empregados, o conteúdo do documento.
– Com isso nós os ensinamos a se comunicarem – informou o Major.
O contrato não foi refeito e continua em vigor há mais de dez anos, com pequenas alterações. A atenção à leitura conseguira tornar boas as relações de trabalho, anteriormente péssimas.
Carl R. Rogers, psicologista da Universidade de Chicago, sugere uma brincadeira a ser praticada em festas. Suponhamos que uma discussão generalizada – digamos, sobre as eleições na França – se torne acrimoniosa. Rogers pedirá então aos presentes que façam uma experiência: antes que Jones, ansioso por falar, possa responder a uma afirmação de Smith, deve resumir o que Smith disse – em termos, porém, aceitáveis por este último. Qualquer tentativa de torcer ou desviar o que foi dito será, pois imediatamente corrigida pelo autor da afirmação. Isso implica em atenção cuidadosa, a qual contribui para abrandar a paixão dos que discutem.
O resultado é que cada uma das pessoas reunidas, à medida que todos escutam e repetem, vai adquirindo conhecimento amplo do ponto de vista do interlocutor – ainda que não concorde com ele. Com toda a probabilidade adquirirão melhores noções sobre o tema em debate, coisa que raramente acontece nas ruidosas discussões a que estamos habituados. Essa experiência exige coragem, explica Rogers, uma vez que, pondo-se a gente no lugar do outro, corre-se o risco de abandonar a posição tomada.
F. J. Roethlisberger, da Escola de Comércio da Universidade de Harvard, num estudo recente sobre cursos de treinamento para supervisores, descreve um fato bem significativo no ato de escutar. Um dos dirigentes chama ao seu gabinete o capataz ou encarregado Bill, a fim de o informar a respeito duma alteração no departamento do dito Bill. Certa moldagem deverá ser substituída por processo manual, e o diretor diz a Bill como deve fazer a substituição.
Bill retruca: – Será mesmo?
Acompanhemos duas atitudes que o chefe pode tomar nessa altura. Suponhamos primeiro que ele entende que o “Será mesmo?” significa que o encarregado não sabe executar a nova tarefa e que ao chefe compete ensiná-la. Em vista disso inicia a explicação, clara e logicamente. Contudo, Bill mostra-se evidentemente inacessível e, no íntimo do chefe, começam a acontecer coisas: “Será”, pergunta ele aos seus botões, “que perdi o poder de me exprimir com clareza? Não. Bill é que não entende o que a gente diz – é um burro”. E o olhar que acompanha esse pensamento faz com que Bill se torne ainda menos comunicativo. E a conversa termina em absoluto desentendimento.
Mas, sugere Roerthisberger, pelo “Será mesmo?” de Bill, que o encarregado está perturbado e procura descobrir o motivo dessa perturbação. Diz ele:
– Como é que você acha que devemos fazer a alteração, Bill? Você está há muito tempo nessa seção. Quero ouvir a sua opinião.
Desta vez, as coisas se passam no íntimo de Bill. O chefe não está só dando a ordem, está querendo escutar. E as idéias lhe ocorrem, lentas a princípio, depois mais depressa. Algumas dessas idéias são excelentes e o chefe fica realmente interessado no que lhe diz Bill: “O camarada é mais esperto do que eu pensava!” E uma reação positiva e crescente se estabelece, pois Bill também passa a achar que nunca dera ao chefe o seu justo valor. E a entrevista termina em absoluta harmonia.
No primeiro caso, o chefe não escutou o que lhe disse Bill, apenas deu-lhe ordens; e embora a elocução das ordens tivesse sido suficientemente clara, seu objetivo não fora atingido. No segundo caso, o chefe escutou até localizar a causa da atitude de Bill; e daí para diante os dois estiveram de pleno acordo.
Até agora estivemos tratando da atenção compreensiva nos contatos pessoais, aquela cujo objetivo é apreender o que deseja exprimir o nosso interlocutor. Mas a atenção crítica também é necessária, num mundo cheio de propaganda e publicidade agressiva. Daremos a seguir algumas das técnicas que contribuem para o desenvolvimento da atenção crítica, necessária quando ouvimos um discurso ou uma conversa, uma arenga de vendedor à nossa porta, ou o depoimento de uma testemunha perante o júri.
Procuremos os motivos por trás das palavras. Estará o interlocutor, ao apelar para símbolos queridos e aceitos por todos, tais como Lar, Mãe, Pátria, Nossos Gloriosos Antepassados, etc., contornando a necessidade de pensar, ou, ao contrário, estará realmente procurando pensar? Muitos discursos políticos são solidamente ornados de símbolos que o ouvido bem treinado pode identificar de longe.
Estará o interlocutor apresentando fatos ou conclusões pessoais? Com a prática poderemos habituar o ouvido a fazer essa distinção, em palestras que versam sobre assunto político ou econômico, bem como acompanhar as mudanças dum plano a outro.
O ouvinte deve, também, levar em consideração a sua própria atitude em relação àquele que fala. Será ela parcial, estará contra ou a favor? Estará sendo justo, objetivo e compreensivo?
Em suma: a atenção cuidadosa procura ativamente descobrir a respeito dos acontecimentos, quais devem ser suas necessidades e objetivos, que espécie de pessoa é ele. Essa avaliação só pode ser empírica, mas pode representar uma ajuda positiva para lidarmos com ele, e para lhe darmos a resposta justa.
Outra coisa: descobri que escutar atentamente me ajuda a ficar calado, em vez de tagarelar. Os melhores ouvintes escutam com atenção alerta, esperando aprender algo e contribuindo para criar ideias novas. Você está escutando?
Eliezer Lemos
A arte é linda! Porque ela nos ensina a compartilhar conhecimentos e sempre aprender algo novo!
Ela é linda porque desconhece o errado, porque é livre e porque nos ensina a ser livres, a nos conhecer e a nos respeitar, do jeitinho que somos!
Ela é linda porque faz rir, a cada conquista uma grande vitória, a cada dia uma ideia nova, uma criação!
Ela é linda porque é infinita, porque é o retrato da Vida!
"Os poetas dominam a arte de expressar os sentimentos com palavras. Não sou um, mas expresso da minha forma. Seja com um sorriso sincero, um gesto de carinho ou simples palavras que fazem todas a diferença para alguém especial. Quando feitas ou ditas para a pessoa certa no momento certo se transforma em um momento único. As vezes o sentimento é tão forte que palavras não são suficientes para descreve-los, mas ações quando feitas com o coração descrevem muito bem esse sentimento chamado AMOR"
Ivanildo Sales