Textos Arte
Não aceito um mundo sem arte e sem musica, pois o criador fez as mais belas flores e cores e os pássaros com seus lindos cantos a cantar , tudo com exuberantes detalhes que projetados em nossa mente ficamos a imaginar; os olhos admiram e registram e os ouvidos capta direto da fonte do Deus criador. É o que inspira o artista que na sua obra expressa a emoção das imagens vinda do fundo do coração; é o que também faz o cantor ao ouvir os belos cantos dos pássaros, sair correndo emocionado a pegar a sua viola a compor uma nova canção .
Arte e música é o que o faz o cantor a se ajuntar a cantoria numa parceria abençoada fazendo de sua música tocada a alegria da alma e ao seu lado a artista em sua tela pintada com sua arte que acalma adicionando o sabor e que inspira o poeta que na escrita fora da música e da tela escreve a frase de um pensador.
Expressar o humano não é arte, é uma gritaria; toda arte por natureza deve ser fingida. Se me dissestes que a gritaria pode ser arte, responder-te-ia, o belo pode ser nauseante e o agradável poderia vim a não ser prazeroso? De imediato poderia replicar que as duas coisas não necessariamente têm que andar separadas, argumentando para isso, talvez, em termos de pulsões, treplicaria, então, não há registro deles no aparelho psíquico, pois estamos vivos sabendo que vamos morrer sem nunca ter morrido, ou seja, eles nos são simbólicos em certa medida, por isso a sensação de sermos infinitos e a morte nada, em um salto de percepção desejada, em uma sensação irrefletida e apontada para o nada (o desconhecido) e em um processo contínuo de linguagem (simbólico), o tão caro nirvana dos místicos, o encontro com o dharma _encontrando-se_, e acrescentaria, não necessariamente têm que andar separadas, mas necessariamente devem andar separadas, o próprio fato de tender denuncia isto, pois quando misturadas não seria nenhuma uma coisa nem outra, não seria agradável a priori (naturalmente), porém, como uma proposta revolucionária e inovadora e boa e genial, sim todas as coisas entrelaçadas pelo desejo, e não correlacionadas diretamente em termos de implicação lógica, mas nunca vista (sentida e compreendida), por isso o processo de apreciação se dar pela exposição e absorção do discurso, ou seja, uma dessensibilização. Em síntese, se torna um absurdo defendido, pois todos desejam ('não morrer' !?) e imune a qualquer racionalização que por natureza exige coesão lógica interna e externa, além do mínimo, ou necessário, de resultados pragmáticos, ou seja, se torna um discurso esvaziado de conceito, quando muito, de rigor. Poderias fazer a observação de que há uma falha na minha argumentação, apontando para isso que as duas pulsões tendem ao infinito por não ter assinatura no aparelho psíquico, ou seja, ambos têm a mesma força de ação e presença, digo, em termos quantitativos são equivalentes, argumentaria pois que não poderia estar mais equivocada; a morte é a verdadeira significante da questão, pois o fato de não sabermos o que é o instinto de fato por sermos seres racionais, nos faz seres de linguagem, razão e sim, morte, a morte é o que nos constitui como sujeitos e humanos, homem. A vida é o enquanto, a morte é o final, o que nos aguarda e como todo final, não é desejado, por isso nos esforçamos ao máximo para tentar deixar o enredo um pouco mais interessante, mas desde o início temos somente uma certeza, a de que vamos morrer, isto é, que a história terá um ponto final e isto nos faz diferente de qualquer outro animal, ao ponto de ignorarmos o máximo possível este fato indubitável, vivaz e límpido, porém, tenebroso. Ademais, o que nos faz ser humano é o atravessamento da linguagem, a inserção da lei, isto é, da instância do superego com a pulsão de morte. Perfazendo, somos 'seres' que morrem, no mais são produções imaginárias, por vezes delirantes, por conseguinte, mentirosas.
A poesia, a arte de condensar milhões de sentimentos em poucos versos, tudo brota de nossa alma, pois ela é a semente onde habita todo o universo. Apenas acessamos o infinito quando expandirmos nossa consciência em absorção à vida, em compreensão a mim, a você e a toda sutileza que envolve esse fantástico bioma da vida.
Em 2022 no Brasil, celebra se o primeiro centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Mais uma vez o ícone cultural deste movimento de brasilidade nas artes advém da nossa cultura ancestral indígena, são para mim carinhosamente, as filhas da figura masculina do Abaporu, do "homem que come" do período antropofágico de Tarsila do Amaral, que hoje vive no exilio. Elas chegam a nos pela Bienal, pelas belas artes indígenas, as nossas meninas indígenas, as Bonecas Carajás os ritxòkò, licocó, titxkòò ou litjokê vem revalidando a antropofagia cultural do original manifesto de Oswald de Andrade de 22 na promoção da brasilidade e do necessário canibalismo da cultura estrangeira cada vez mais neste período vivido hoje, entorpecido e agressivo da falsa globalização e das "fakes" da internet.
Eu comparo “gosto” com a “arte”… parece bizarro? Não seie nem me preocupo, pois, eu adoro Soju, gin&tônica e cerveja! Adoro e acho meu gosto bem eclético, tanto na bebida, assim como na leitura, na música e assim vai… Mas essa minha pureza alcoólica e seu significado, tudo vai da visão e sensibilidade de cada um!
Na atual arte contemporânea brasileira, resgatamos nossa fiel vocação dos primeiros habitantes de nossas terras. Em nossas noites enluaradas o uirapuru canta alto em todas florestas do Brasil e o Tamandaré guia nos enfim para nossa terra prometida, que é um lugar nativo da Grande Anta cósmica.
Com o tempo, a gente acaba virando artista e ao mesmo tempo a própria arte. Se cada vez que quebrarem nosso coração, deixarmos os cacos no chão, chega uma hora que não sobra nada da gente. Por isso, aprendemos a recolher os cacos, remendar daqui, dali e construir um mosaíco lindo com o que sobra de nós depois de cada decepção.
Eu quero uma paisagem esplêndida, como uma obra de arte; eu quero a lua cheia, eu quero as estrelas tão brilhantes, o céu tão magnífico; eu quero a imensidão do mar com suas águas cálidas para me banhar; eu quero uma ímpar companhia para conversar, me alegrar, compartilhar inesquecíveis momentos...
A ignorância do amor que horror, os livros e filmes nos ensinam que o amor é uma arte e vai te levar as alturas e que sempre acaba tudo bem com o amor, mas eu devo lhe dizer isso é uma GRANDE mentira o amor te mata te faz mudar e se entregar, te leva a uma terra desconhecida onde qualquer passo pode ser sua queda no penhasco a metros abaixo de qualquer sinal de alegria e quando você encontra um caminho para subir e tem um vislumbre de felicidade percebe que chegou em uma parede e que esse caminho bonito era só uma farsa. Amor uma uma bela e ilusória mentira, mas uma horrível e dolorosa verdade.
A arte é uma expressão sublime da criatividade humana, uma manifestação que transcende a própria existência física do criador e do objeto criado. Quando um artista pinta outro grande artista, ele está capturando a essência da beleza e da profundidade de um ser humano que já transcendeu os limites do tempo e do espaço. É como se a tela fosse um portal para um universo de emoções, pensamentos e ideias, e o artista fosse o guia que nos leva por essa jornada inesquecível. Através de cores vibrantes, linhas expressivas e pinceladas precisas, o pintor nos mostra a alma daquele que já é imortal, e nos convida a contemplar a magia da criação artística em sua forma mais pura e elevada
A arte de construir é, na realidade, sempre a execução espacial de decisões espirituais. Está vinculado ao seu tempo e se manifesta apenas ao abordar tarefas vitais com os meios de seu tempo. Um conhecimento dos tempos, suas tarefas e seus meios são as pré-condições necessárias do trabalho na arte da construção.
A arte, a expressão artística é inata aos seres humanos. Ninguém se torna, ninguém vem a ser artista: todos nós somos por natureza artistas. Uns, passando por cima de toda essa pressão social para que a arte não seja expressa, conseguem expor; outros, se sucumbem. Eu digo, quem passa muito tempo sem alimentar o espírito este o come em vida.
A arte da vida e de viver, essa dádiva poucos tem. Bendito seja a pessoa de sorte para tal ato. A ideia é que de fato todos morrem, mas poucos vivem. O fardo das minhas consequências pesa muito. Minhas atitudes inconsequentes me lavaram para muito longe, mas me deixaram só. Plantei falsas mentiras, estou colhendo a verdadeira solidão. Se meu vizinho que elogia minhas linhas e verdes mudas soubesse o que fiz para tê-las, ele se mudaria daqui. Eu forjei minha vida em uma corda bamba. Eu plantei sementes que agora as raízes não param de crescer. No final da colheita, a conta sempre chega para todos, comigo não seria diferente. Isso é tão certo quanto ao sol ardente que está atrás das nuvens em um dia nublado.
"Hipocrisia é a arte de fazer vista grossa e não ser capaz de engolir uns sapitos quando o charco está para lá de cheio.É também a arte de esponjar aquilo que sendo verdade, é deselegante para umas sensibilidades, que deixam muito a desejar. Hipocrisia é o manto que torna tudo invisível,ou como aquele grande tapete que esconde debaixo de si toda a sujeira. Cada um faz como quer ...cada um tem o seu próprio tapete. É assunto de cada um ser hipócrita ou não."
A vida é arte sublime, é canto, cheiro, pranto; é luz natural, profunda, visceral. É dádiva, intensidade, amor, tristeza e felicidade. É um turbilhão de sentimentos, que vão mudando com o tempo, oscilando entre prazer e sofrimento, nos longos e pequenos momentos, garantindo o aprendizado e o crescimento. E que seja assim, essa riqueza de vida, ativa, aquela que vibra e brilha no fundo da alma, nas ondas de volúpia e calma.
A arte não é inimiga da religião e nem da política, mas durante séculos a história nos mostra que estas sim, são inimigas mortais da arte. Usando de falsos moralismos para esconder ou maquiar a verdade, a política e a religião censuram, apreendem, prendem, proíbem, silenciam, deportam, cortam, rasgam, queimam, matam, de tudo fazem para destruir os artistas e a sua arte.
Muitas das derrotas, mortes de civis e destruição teriam sido evitadas com o uso de "A Arte da Guerra": "Lutar e ganhar todas as batalhas não é a suprema glória, a glória suprema é quebrar o inimigo sem lutar". Nos últimos dias, vimos uma guerra que se preocupou mais em demonstrar o "poderio" do que em evitar o conflito. A vitória poderia ter sido assegurada de formas muito mais seguras e menos traumáticas para todos os envolvidos.
A arte é uma espécie de lucidez ao contrário. A obra não termina ao ser considerada terminada. Porque, não importa quem a tenha feito, ela seguirá seu próprio caminho, com suas asas intermináveis, distante do autor, distante do que tenha sido a motivação para configurá-la e, fatalmente, terá os olhares que a lerão enquanto haja olhares.
A ignorância e a insensatez junto com o não conhecimento das técnicas no mercado de arte no Brasil, deve ser considerada, imensa. Como ocorre no caso do mundialmente famoso artista Roberto Burle Marx. Além dos renomados projetos de arquitetura, paisagismo e urbanismo, o artista se dedicou ao desenho em varias técnicas das quais não conhecia. Entre elas a cerâmica, a vidraria, a estamparia e a joalheria. Esta ultima por sinal tão valorizada, as famosas jóias Burle Marx, ele só desenhou e nunca fez. Quem fazia era o renomado joalheiro da família, Haroldo Burle Marx ou H. Burle Marx, que tinha o contraste Burle Marx, que teve uma loja comercial de jóias, na rua Rodolfo Dantas, numero 6, no bairro de Copacabana e mantinha uma oficina no centro da cidade, em um dos andares do edifício Odeon. Sim o Roberto nunca fez jóia alguma só o Haroldo e o Veneziano, com seus ajudantes que fizeram. Eu particularmente fui a esta oficina por diversas vezes pois tinham por habito adquirirem gemas brasileiras para lapidarem. Nada errado, assim como a serie das jóias do Roberto Burle Marx, desenhadas a giz em papel "canson" preto, confeccionadas por contrato pela famosa joalheria H. Stern, no Rio de Janeiro, O mercado, por ignorância sobrevive de mitos que ele fez, mas outros grandes nomes também não as fizeram como Picasso e Salvador Dali, e nem por isto as jóias valem menos.