Textos Amorosos
*Lembranças*
Eu te vejo completamente.
Me vejo entregando-me inteiramente a ti.
Sinto o cheiro dos seus cabelos molhados
em minhas mais profundas lembranças.
Notas marcantes de seu perfume,
e os traços do seu rosto.
Te toco em minha imaginação
e te ouço sussurrar tantas coisas
das quais jamais desejaria esquecer.
Caminho no ritmo de seu coração.
De acordo com as notas que despertam de seus lábios.
Escrevo sobre nós.
Escrevo nossa história sobre o papel em branco.
Iremos começar do zero,
E recomeçar
com meus braços intercalados aos seus.
Não consigo ver outra coisa,
quando imagino meu futuro
a não ser minha mera existência,
em sua companhia.
Mirando o mar,
sentindo o sereno em nossos rostos,
desejo nunca me esquecer dessa cena.
Eu te olho através da tempestade do meu coração,
Com minhas mãos geladas,
tocando seu corpo.
Por uma fração de segundos,
quero desvendar-te, quero conhecer cada parte do seu ser,
cada pedaço dos seus lábios,
cada uma de suas entrelinhas,
e cada canto do seu coração.
Quero poder tocar seu rosto
enquanto congelo meu olhar ao seu.
Sentir o arrepio do toque de nossos corpos.
Te trazer em cada suspiro.
E enfim, quero amar-te.
Amor Romântico e Amor Genuíno – Jetsunma Tenzin Palmo
O problema é que nós sempre confundimos a idéia de amor com apego.
Nós imaginamos que o apego e o agarramento que temos em nossas relações, demonstram que amamos, quando na verdade, é só apego que nos causa dor. Porque quanto mais nos agarramos, mais temos medo de perder. E então se nós, de fato, perdermos, vamos sofrer.
O que quero dizer é que o amor genuíno é...
Bem, o apego diz: “Eu te amo, por isso eu quero que você me faça feliz.”
E o amor genuíno diz: “Eu te amo, por isso quero que você seja feliz. Se isso me incluir, ótimo! Se não me incluir, eu só quero a sua felicidade.”
É portanto um sentimento bem diferente.
Sabe, o apego é como segurar com bastante força. Mas o amor genuíno é como segurar com muita gentileza, nutrindo, mas deixando que as coisas fluam. Não é ficar preso com força. Quanto mais agarramos o outro com força, mais nós sofreremos.
Porém é muito difícil para as pessoas entenderem isso, porque elas pensam que quanto mais elas se agarram a alguém, mais isso demonstra que elas se importam com o outro.
Mas não é isso.
Elas realmente estão apenas tentando prender algo porque elas têm medo de que se não for assim, elas é que acabarão se ferindo.
Qualquer tipo de relacionamento no qual imaginamos que poderemos ser preenchidos pelo outro será certamente muito complicado.
Quero dizer que idealmente, as pessoas deveriam se unir já se sentindo preenchidas por si mesmas e ficarem juntas apenas para apreciar isso no outro, em vez de esperar que o outro supra essa sensação de bem estar que elas não têm sozinhas.
E isso gera muitos problemas.
E isso junto com toda a projeção que vem do romance, em que projetamos nossas idéias, ideais, desejos e fantasias românticas sobre o outro, algo que ele nunca será capaz de corresponder.
Assim que começamos a conhecê-lo, reconhecemos que o outro não é o príncipe encantado ou a Cinderela. É apenas uma pessoa comum, também lutando.
E a menos que sejamos capazes de enxergá-las, de gostar delas, e de sentir desejo por elas e também ter bondade amorosa e compaixão, será um relacionamento muito difícil.
Os românticos ainda são vistos como iludidos, pelo simples fato de descortinarem beleza e ternura onde outros não conseguem.
São tidos como inconsequentes por desejarem, sonharem com um grande amor.
Taxados de loucos por perceberem grandeza em um olhar, em um sorriso.
Os românticos são sensíveis e amáveis, afáveis e sinceros, são imperfeitos que buscam um amor perfeito.
24\07\2017
instagram: @danlemes @jandan01
facebook.com/danlemes
Serendipidade
Acredito ser um dos últimos românticos em busca de um grande amor.
O amor chegará. Será o encontro com algo de imensurável valor.
Sigo em busca desse teu olhar meu futuro amor, sigo na esperança de te reencontrar.
E ao encontro desse olhar, saberemos que valeu a pena esperar ou até mesmo ter vivido cada decepção e desilusão sofrida ocasionada pela nossa pressa em chegar um ao outro.
Te espero.
DO AMOR
Não falo do amor romântico,
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
Porque sou romântica,considero-me uma exceção...
Levo sempre amor em meu coração ...
Poucos são capazes de se desmanchar em emoções...
Saber desfrutar da vida as boas sensações...
Não conseguirei jamáis esconder meus sentimentos...
Mas nunca me perderei em lamentos...
Costumo acreditar nas pessoas...creio-as sempre boas...
Preencho o meu mundo com esperanças e sonhos...
Passeio com o presente ...sonhando com o...
Gostaria de ver o mundo em paz...
Seria uma alegria...
Para mostrar a humanidade, tudo faria...
Viver é a maior alegria...
Abomino a violência,o orgulho,o preconceito...
Vejo nisso,dos homens o grande defeito...
Assim vejo caminhar a humanidade...
Como romântica,essa é a grande verdade...
Amo a vida...
Sonhar faz parte da vida ...
Ninguém mais acredita no amor
O amor lido em livros
Assistido em filmes românticos
Muitas pessoas fingem o amor
Com frases copiadas,
Poemas repetidos
Presentes padronizados
Mas eu tenho visto por aqui o amor
Vem todos os dias logo no despertar
As vezes nem parte, o encontro nos sonhos
De fato é um amor de livro ou de filmes
Um amor que dedico a outra pessoa
Mas esse é só o tal amor escrito em livros
Do tipo folclórico
que deixa de existir após os quatorze anos de idade
O amor tradicional que foi deixado para trás
Hoje é só o amor lido em livros e assistido
Raro e não retribuído, pois
--Ninguém mais acredita no amor
Se eu fosse romântica,eu seria escritora.
Se eu fosse romântica,pregaria o amor onde quer que eu fosse.
Se eu fosse romântica,meu signo talvez seria peixes.
Se eu fosse romântica,meu mal seria amar demais. Se eu fosse romântica o meu perfume seria parecido com o das flores.
Se eu fosse romântica,amaria o rosa.
Se eu fosse romântica,pintaria um lindo arco íris só pra enfeitar seus dias todos os dias.
Se eu fosse romântica,faria um verso pra você que eu amo agora.
Ora veja… é o que sempre acontece às pessoas românticas: enfeitam uma criatura, até o último momento, com penas de pavão, e não querem ver, nela, senão o que é bom, muito embora sentindo tudo ao contrário. Jamais querem, antecipadamente, dar às coisas o seu devido nome. Essa simples idéia lhes parece insuportável. A verdade, repelem-na com todas as forças até o momento em que aquela pessoa, engalamada por elas próprias, lhes mete um murro na cara.
Faço por ti...
Procuro sempre tomar as decisões certas, para obter respostas que tragam ao meu corpo e ao meu espírito, mais intensidade e profundidade.
O cruzamento dos meus pensamentos com os meus sentimentos, não por acaso, recebe um filtro que separa as consequências existentes entre a razão e a emoção, isso me da ponderação nas minhas ações.
O aprendizado sobre, a saudade, as frustrações e as tentativas erradas são aperfeiçoadas através dos ensinamentos gratuitos oferecidos pelo tempo.
Deixo bem guardado no cantinho do esquecimento, a irá, o negativismo e tudo que já me fez mal um dia.
Carrego minha bússola da felicidade, para não perder a direção nas minhas idas e vindas entre o mundo dos sonhos e o mundo real.
Tudo o que eu fiz ou que eu fizer, só terá sentido e continuidade, se eu tocar teu coração.
Sinto saudade de ti!
Sinto saudade de ti, sua inconstância agride
Guardo esse segredo só pra mim...
Mas meus versos chegam para denunciar
Com meus dedos a digitar no teclado
Como lâmina chega a me machucar.
Você é um livro que passei a escrever,
Canto dos pássaros no alvorecer,
Silêncio calado que chego a sofrer,
Saudade que me assusta ao entardecer.
Saudade de ti, mesmo quando está por perto
Pois se esquece de mim a te querer,
Pois sendo a razão do meu viver,
Prossigo te guardando em versos...
Sinto os vastos abraços da deusa sabedoria
Amante única, a busco intensamente companhia
Meu corpo se preenche escrevendo versos ilimitados
Na completa satisfação de confessar minha solidão.
Estranha sensação confessar- me abandonado.
Vivendo como um camaleão camuflado
Morando em ti...
Conheço bem o afeto de seu coração
Seu pensar, seus desejos e penares
Sua alva alma, que brinca com a minha
Onde lhe reside a estrada de todo meu canto
Em cada canto, semeio rimas, versos e pranto
E versando, me toma cissura do sim e do não
Tenho em mim um passarin, ânima de emoção
Por isso, não importa, se sua construção
É meu cativeiro, universo ou alçapão
Nele, respiro e encontro a luz de seu encanto
QUANDO ESTOU SEM TEU CORPO NÃO ESTOU SEM TI.
Ah...
Difícil explicar nesse momento
A transcedência de um pensamento
Que se resume em puro sentimento.
A necessidade de ti é como sede, mas tú és tão bela que a falta do teu corpo é saciada apenas com breves lembranças das tuas manias, sorrisos, olhares, piscadas.
O que dizer dos momentos em que te tenho?
Tua presença física é estimulante a vida, teus traços e curvas veluptuosas desenham o lindo esboço do teu corpo e o belo tom de uma face epiderme bem polida destaca-se pela tua pele naturalmente ungida.
Isso é uma pequena parcela daquilo que sinto quando tenho tua presença.
Tudo isso descrevo apenas em cima de pesamentos propositalmente memorizados que me levam de forma suave a imagem da tua essência.
Ah...
Quando não tenho tua presença...
Faço de tudo para ter as mesmas senções de quando te vejo!
Tento contentar-me apenas com lembraças, nessa hora todos os meus sentidos sobrenaturalmente respondem ao meu desejo.
Fecho os olhos e embarco num mar de memórias, esforço-me, esforço-me, esforço-me, mas acredite... são esforços sábios.
Somente assim consigo sentir tua pele, ouvir teu coração, inspirar teu cheiro doce, ver teu rosto e saborear teus lábios.
Assim tento suavizar as saudades que sinto de ti.
Mas...
Nenhum
Desses
Esforços
Se
Comparam
As...
Coisas que vivemos juntos.
Quando tu vens. Quando tu chegas. Quando tu entras. Quando tu deitas. Quando tu dorme aqui.
Estou pensando em ti
Vejo teus lindos olhos a procura dos meus
Lindo encontro de olhares....
Bagunçaste o meu coração
Tu és o meu sonho
Perfeito.
Sinto você
És como uma brisa suave
Tocando meus cabelos com suas mãos delicadas
Tu és o meu sonho
Não quero acordar
Porque nesse momento sinto você
Quero amar
💕
_____Rosa Angel🌹
PAIXÕES
Amores, latejo em ti, nas saudades, por onde
Estive! e sou estórias, e rasto, e madrugadas
E, em recordações, o meu coração responde
Num clamor tal ao vendaval e folhas levadas
Daqui do cerrado, e teus cipós, e tua fronde
Gorjeiam as melodias, e desenham estradas
Na memória, onde, além, o passado esconde
Da pressa, e as doces perfumadas alvoradas
Recordo, choro em pranto, eram dias felizes
No prazer, tal uma flor, de ti, pimpo e exulto
E eu, suspirando, poeto loas com cicatrizes
Tu golpeada e finda, - e eu fremirei sepulto:
E o meu silêncio cravado, em vão, tal raízes
Se estorcerão em dor, penando sem indulto.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Ti despertes
Deixa-me encontrar o teu olhar
Desejando me amar.
Eu me verei no teu riso de menina
Que deixou se encantar.
Tu que sabes que eu te amo
E vejo o mundo em teu olhar,
Não me negues o teu carinho
Onde eu possa me abrigar.
Estejamos sempre juntos
Qualquer que seja a estação.
Que se abrasem os nossos corpos
Se no inverno ou verão...
Ensinarei meu coração
A merecer o teu querer,
Farei desse amor
Os acordes de uma canção...
Por hoje,
Deixe que eu aflore os teus pensamentos
Até que eu possa despertar-te
Neste mesmo sentimento
Que lhe tem meu coração...
Edney Valentim Araújo
Sim, sangra o coração,
Como louça quebrada me ajoelho diante de ti,
Revolvendo os cacos, como se neles estivesse impressa a resposta.
Junte-os, cole-os, torne-o novamente coração,
Hão de ficar as rachaduras, cicatrizes indeléveis de outros tempos.
Em seu pulsar estarás lá, porém há de diminuir a dor a cada pulsação.
No teu já não mais habito.
Reconstruo então nova morada em meu próprio coração, pois é aqui que por primeiro devo habitar.
Pra Ti Poesia
Eu não te dou o mundo,
Não te dou o cantar do vento,
Não te dou o mar profundo,
Nem o azul do firmamento!
Tu és o que eu contemplo
Na poesia toda sem dor!
Meus olhos pra tu imagem é templo…
E tu pra mim és meu amor!
Oh, como eu me inspiro
Só pra ti ser poesias!
Oh, quantos e quantos suspiros
Ao lerem estas linhas!
Enquanto nestes meus versos
Marulham letras como na água do mar,
Bem lá no infinito universo,
descansa o brilho do teu olhar!
Eu olho pra ti e, cara, eu piro. Piro nessa cara pálida, na covinha no queixo e na falta de barba. Piro na tua boca em formato de coração... será que o beijo é tão gostoso quanto eu imagino?
Piro nos teus olhos, eles têm uma cor que eu ainda não sei exatamente qual é, mas gosto mesmo assim.
Cara, eu piro na tua pele bem branquinha em contraste com teu cabelo. Dá vontade de morder, de beijar, de deixar um rastro arroxeado no teu pescoço, teu peito e teus ombros. Morro de vontade de te abraçar e fazer cafuné nesse cabelo escuro como noite sem luar, de fazer uma massagem nos teus ombros e aproveitar para fazer cócegas, quem sabe assim você se rende e para de fazer essa cara de sério.
Você é poesia pura. E todos sabem da minha paixão por tudo que envolve literatura.
Nada Além de Ti
Não quero ser nada além
Do teu sonho mais bonito
Dos teus desejos mais queridos
Do teu abraço mais aquecido.
Não quero ir mais além
Dos teus caminhos percorridos
Do retorno que te espera
Do lugar que te adorna e te completa.
Nada mais tenho além
Da tua paixão que me cega
Do teu amor que me enxerga
Da vida que tu me fazes
Dentro e fora, belamente, sentir.
Porque busco nada além de ti
Do teu sorriso que me encanta
Do teu olhar que da paz te emana
E do teu tão doce existir... Em mim.