Texto sobre Traição
Ultimamente os dias tem parecido uma eternidade.
Meus desejos disparam atônitos,
Teus olhos fitam-me, irônicos
Nada mais enaltece minha vaidade.
Afoguei-me no teu querer,
Logo eu, tão inexperiente
Fiz-me dependente
E sendo meu vício, não permito esquecer.
Perdi-me em mim ao tentar resgatar-te deste teu mundo de aparências
Vi desejo fulminante no atrito de tua carne
Tomei-te a mim, simplória arte
Deixei-te rasgar-me por dentro sem mensurar consequências.
Teus olhos são agora opacos.
Guardo tuas palavras e me engasgo
Por você fiz meu maior estrago.
Homens só morrem de amor nos palcos.
Erros...
Errar é humano. Em um relacionamento, quando seu parceiro(a) erra, para mim não tem problema, eu dou uma segunda chance, uma terceira, dou atém 1,000.00 chances, mas quando o problema é a traição, não existe nenhuma chance, porque errar, todos nós estamos sujeitos, agora trair não é um erro, porque você sabe que você está com um compromisso com aquela pessoa e mesmo assim você optou por trair...
Toda ação tem uma reação...
Trair é uma escolha e não um erro, quando você traiu você estava ciente em que você tinha um compromisso, e isso não merece segunda chance, não merece nenhuma chance, agora só resta arcar com as consequências...
Morte do Amor
Havia um amor, feliz, leve e liberto...
Sentira livre pra voar...
Emergiram-se nas nuvens, estas carregadas de ilusão, mentiras e traição.
O amor nunca mais retornou...
Embrenhou entre trovoadas de ódio e furor.
Decretada a morte foi...
De um amor que se elevou...
Perdeu-se nas alturas da liberdade que ousou.
Se jogassem um saco de merda na sua cabeça... Você iria chorar, xingar e espernear...Depois você iria tomar um banho e se recompor...seguir a vida!
Claro que não vai ficar bitolada o tempo inteiro pensando na situação... mas vai ficar na sua memória...ao menor sinal de ameaça você já vai está esperta!
No final, sobram as experiências... não tem como você receber um saco de merda na cabeça e não aprender nada com isso.
E você entende que tudo na vida tem um propósito... que aquela pessoa tinha que entrar na sua vida e fazer aquela cagada com você...pra você aprender alguma lição.
Muitas pessoas se confundem... acham que perdoar é aceitar...Perdoar não significa aceitar ser bombardeado com sacos de merda pela mesma pessoa...há outro nome para isso:BURRICE!
Perdoar não se trata de fingir que nada aconteceu... ninguém esquece um saco de merda na cabeça tão facilmente!
Perdoar trata-se de uma atitude pensando no seu bem estar... De não carregar sua alma com pesos desnecessários! É libertar a alma do fardo pesado de carregar ódio ou raiva de alguém, pois quem carrega muitos pesos não consegue voar!
Às vezes nos deparamos com dificuldades no amor e não sabemos direito como resolver, pois o homem cai no que ver, o instinto masculino predador nos trai e nos deixa sem limites.
Fazemos sofrer quem amamos, nos arrependemos e logo o maldito instinto nos trai outra vez.
Volto a me perguntar, será que isso acontece só comigo? O problema está comigo? Ou está com ela? O que me leva a trair? Será que meu amor por ela acabou? Esses questionamentos me perseguem.
Eu a amo, mais traiu por ela me tratar indiferente, justifico meu ato insano nos tratamentos que ela me dá, gerado por sua insegurança e revolta de traições anteriores por minha parte.
Quando estamos perto eu dou todo o carinho que ela merece, fazemos amor, dormimos abraçados e busco sempre me doar por inteiro. Quando estamos longe qualquer coisa que ela desconfie, eu recebo ofensas e acusações da qual nem estou fazendo, me causando revolta e raiva, um dos motivos que me enfraquece a traí-la.
Hoje sou mais controlado, converso pelo celular, marco encontros e não vou, mas para satisfazer meu ego como homem, saber como estou perante a sociedade, mas nunca deixei e vou deixá-la por outra. No fundo quero me casar com ela, constituir uma família e ser feliz sem traições.
Acontece
Poderia se dizer que era fácil. Mas eu simplesmente não liguei e corri atrás. Eles me disseram que seria tudo diferente, então eu fui lá e fiz o que eu tinha que fazer.
E aqui estou eu, mas uma com essa merda de coração partido.
Não foi pelo homem que eu beijava, não.
Foi pelo homem que eu amava, sim.
E aqui estou eu, com essa merda de coração amassado, largado, murcho.. Lutando pra me fazer sentir bem.
Não foi pelo homem que eu beijava, não
Mas foi pelo homem que eu amava, sim.
Me demonstrou confiança mas não disse nada. Me fez seguir em frente e agora aqui estou, nessa esquina fria sentindo a chuva e segurando a merda de um coração partido.
Não foi pelo homem que eu beijava, não.
Foi pelo homem que eu amava, sim.
Quando uma janela se parte,a única maneira de a consertar é substituir o vidro,ele jamais poderá ser arranjado,assim eu me sinto no que diz respeito á nossa relação, a minha confiança em ti foi partida de uma forma tão brutal que dificilmente será possível eu voltar a sentir essa mesma confiança cega que eu tinha por ti,a confiança que nasce de uma relação de amor e respeito mútuo.
Quando uma pessoa ama e sente que é amado,o sentimento de confiar sem questionar forma-se naturalmente.
E porquê trair? Uma traição só serve para causar dor e sofrimento. Na minha opinião se uma pessoa trai significa que já não ama o parceiro,se não existe amor, a relação também não devia existir,é mil vezes mais aceitável acabar a bem com uma relação do que trair e causar dor, sofrimento e humilhação a quem não merece, e ao mesmo tempo expor o pior de si à família,amigos e sociedade em geral como uma pessoa sem consciência e princípios morais. E isso sem sequer mencionar os estragos psicológicos que o parceiro vai sentir por toda a vida, com certeza vai ser difícil para ele voltar a confiar de forma absoluta noutra pessoa,as suas relações futuras estão todas comprometidas devido a este facto. Uma traição traz repercussões que duram uma vida inteira,o sentimento de rejeição será difícil de apagar da memória, e o amor próprio jamais será re-construído plenamente.
E agora o que é que eu faço? Mando-te desaparecer da minha vida?-Vai te foder,como pode ter sido para ti tão fácil apunhalar-me,quando eu estava virado de costas?
E agora o que é que eu faço a uma vida inteira de amor,companhia,sexo,palavras lindas,promessas, planos e sonhos?
E agora o que é que eu faço? A este sentimento devastador de saber que afinal ,tudo o que eu fiz por tí e pela nossa família nunca foi suficiente,de saber que fui traído não só pela mulher que eu amava, mas também quem eu acreditava ser a minha melhor amiga.
E agora o que é que eu faço? Qual será a dor maior? Ficarmos juntos,perdoar-te e tentar esquecer, ou ver-te sair da minha vida?O que é mais importante para mim? Tu? Ou a dor que me causaste?
Michael Hayssus , "Diário De Uma Traição", (A Caminho Da Redenção ).
Depois de um certo tempo
Depois de um certo tempo não se diz mais, "meu amigo!", porque tudo quanto era novo tornou-se tão comum que chega a ser trivial qualquer que seja o gesto. Depois de um certo tempo as alegrias não se dispõem mais tão fáceis, porque tudo quanto era riso já foi tão rido que agora a graça das coisas já se tem perdido por aí, ensossa, no meio do que é real. Depois de um certo tempo, é verdade, tudo murcha exacerbadamente. Como que os sentimentos tivessem células e que elas envelhecessem junto com nossa pele. É como se caducassem os sentimentos. E então tudo se dissipa, no que era verbo se vê silêncio, no que se admirava se negligencia, no que era afeto se vê pedra. Pedra, daquelas que não se junta por inutilidade, nem se senta, nem se chuta, nem se vê. Pedra. Como aquelas à beira da estrada, que só são colhidas por quem as quer atirar, tão somente pelo peso que elas têm. Venhamos a convir, depois de um certo tempo, quando se conhece, quando é possível enxergar além da ponta do iceberg, quando o outro se desfia em sua própria verdade, quanto se torna transparente as limitações, fragilidades, as mazelas interiores, quando o que há é um outro eu todo perfurado, é então que se sabe o que é um amigo ou que se percebe se ele existe ou não. Depois de um certo tempo, tudo o que há são queixas aos buracos do outro, mas, já não se os propõe tapar. Depois de um certo tempo, o não-eu [o amigo?], aquele a quem às expectativas se frustraram, torna-se plutão. É, assim, depois de um certo tempo, que se sai da superfície a qual todos parecem viver. É reconhecendo o que há além da ponta do iceberg, e somente sob esta vista, que se pode julgar "amigo", porque esta não é palavra santa, nem pesa-lhe o sagrado, mas não se deveria pronunciar antes de um mergulho, um profundo mergulho. Porque é só depois de um certo tempo que percebemos que somos Narciso, que o que buscamos para as vezes é a nós mesmos, projetados no outro, dispostos, e quando damos conta que o outro é outro, saímos a procura de novos eus, expostos nas vitrines da vida. E contemplamos o raso espaço do pote, o nada de nós mesmos. É bem aí então que se desce um grande embrulho, um problema humano, uma incógnita existencial, é depois de um certo tempo, quando perdemos pelo fluir do mundo ou o pesar da morte, um grande amigo, que nos damos conta que gastamos tanto tempo condenando que não vivemos nada quanto fosse considerado verdadeiramente real. Depois de um bom tempo é que percebemos que podemos até ter um milhão de amigos, mas se não houver mergulho, se não houver profundidade, tudo quanto conhecemos é a superfície, que reflete, por ser água, um pouco da nossa própria imagem, mas não dispõe, ao mínimo que seja, de todo o grande mundo que é a Felicidade, ou ainda, a Verdade.
Depois de um certo tempo, até deus, de si pra si, morreria de solidão.
Onde estão os amigos?
Eu e Você
Por um tempo, eu quase morri
Lutei para anular tudo que eu prometi
Retirando de mim o seu amor
Esquecendo todos efeitos do seu calor
Não foi fácil, mas consegui
Agora por favor sai daqui
Não quero ouvir mais as suas mentiras
Não quero dar-te mais tempo para enganar-me
Aborreceste-me com as suas mentiras
Obrigaste-me a odeiar-te
Agora odeio-te
E é nojento imaginar-te
Espero que entenda...
Não há mais nada entre eu e você
Espero que esqueça, todo amor que vivemos
Não haverá mais nada entre nós dois
Não, não, não!...
Não vou ouvir as lamentações
Não quero saber das suas desculpas
Não, não, não!...
Dei-te tudo quando precisou
Do meu corpo você abraçou
Mas traíste-me?
Ah! Pode ir…
REFLEXOES DE 2015
Me pego pensando em nós dois... nos nossos beijos, no seu sorriso , das nossas risadas, das nossas loucuras,te esperei de madruga no clube você vir me buscar após a festa na casa da minha amiga onde, minha mãe já tinha ido embora pra casa, ir de madrugada tentar achar uma cachoeira de moto... pista e tudo nós dois, mato, natureza e as estrelas, nem comparação com esse réveillon , acabar num motel, na radio no tinha musica ruim...cheio de amor numa banheira que lembro morrer de vergonha, além de ser minha primeira vez e do medo do meu cabelo que ia armar, da minha pele que na época estava com acne, me lembro daquela imagens sua na banheira pele lisinha branca, perfeita, seu rosto lindo e seu corpo que cobria–se na espuma, como você era lindo pra mim tão feia... já estava gamada em você mais aquele momento me fez ficar apaixonada, ele era perfeito. Você de olhos fechados relaxando parecia esculpido, era um deus grego.
´´suite 14 banheira de espuma, nóis dois se amando e a lua por testemunha..8)´´ essa musica nem tinha lançado ainda mas era trilha sonora perfeita, conheci o melhor beijo do mundo e depois de uma ano continua sendo o melhor. Agente se tocava de vagar sentados um de frente pro outro, tinha intensidade e seus lábios e nos meus, momento maravilhoso. Até surgir aquele algo mais o principal... a principal idéia dele quando resolveu parar num motel sem me perguntar, me lembro de pararmos em 3 os mais tops estavam lotados só terceiro foi a opção. E o dia amanheceu e continuamos molhados na cama.. presentia que 2015 eu seria realmente muito feliz, e presenti mais errado ainda eu finalmente tinha achado um namorado um amor, infelizmente o tempo não volta apesar das magoas viveria todo de novo.
Um Mundo de Pilhérias
em qual sala secreta que rifaram minha vida?
em qual mesa de poker apostaram minha quimera?
em qual dia infame destruíram minha utopia?
com qual bebida cara brindam quem me degenera?
Meninos deificados em parcialidades magistrais
Comemoram e me odeiam em gritos parvos na cidade
Famintos por poderes , são minguados amorais
Em busca de prazeres que não dão publicidade
Entrei com os penetras no Coquetel dos poderosos
fui feito anfitrião em momentos inoportunos
Aceitos enquanto provedores de antegozos
Rifados quando sempre o status quo se faz de surdo
altiva dignidade embora em meio a miséria
cultivando as falácias de justiça pra ter norte
Esbanjando heroísmo em Um Mundo de Pilhérias
tateando no escuro pra encontrar quem se importe
DELAÇÃO PREMIADA
Alguns tribunais oferecem a impunidade àquele cúmplice de delito grave que denuncie seus companheiros. Tal expediente tem seus inconvenientes e suas vantagens. Os inconvenientes são que a nação autoriza a traição, detestável mesmo entre os celerados, porque são menos fatais a uma nação os delitos de coragem que os de vileza: porque a coragem não é frequente, já que só espera uma força benéfica e diretriz que a faça concorrer ao bem público, enquanto a vileza é mais comum e contagiosa, e sempre mais se concentra em si mesma. Ademais, o tribunal revela a sua própria incerteza, a fraqueza da lei, que implora ajuda a quem a ofende. As vantagens consistem na prevenção dos delitos importantes que, por terem efeitos evidentes e autores ocultos, atemorizam o povo; além disso, se contribui para mostrar que quem não tem fé nas leis, isto é, no público, é provável que também não confie no privado. Parece-me que uma lei geral que prometesse a impunidade ao cúmplice delator de qualquer delito seria preferível a uma declaração especial num caso particular, porque assim preveniria as uniões pelo temor recíproco que cada cúmplice teria de se expor sozinho e o tribunal não faria homens audaciosos, dos celerados que se vissem chamados a ajudar num caso particular. Uma tal lei, portanto, deveria unir a impunidade ao banimento do delator...”.
Cesare Beccaria, in Dos delitos e das penas
Mágoa
Quebrou-se em mim
Um coração cheio de dúvidas
Que se estendeu pelos tendões
Pelas mãos, pelos pés, pelos sapatos e luvas
Tentei curar, tentei conter
Mas um organismo foi formado
Um instinto de defesa
Que me pergunta o que devo fazer
Eu tento. Tento viver, tento acreditar
Eu tentei, tentei de tudo que é jeito
Mas algumas coisas morrem por completo
Quando morrem dentro do peito
E que seja feliz.
O enterro.
Ao que parece, todos temos esqueletos no armário. Mas claro, no sentido metafórico, a menos que você seja um taxidermista.
Esses esqueletos representam coisas que não podemos ou não queremos expor, por serem repulsivas ou apenas comprometedoras. No meu, por exemplo, guardo um livro de aproximadamente 200 paginas, onde tentei convencer-me que estar com meu ex amor é impróprio a mim. O mantenho longe, pois se não o fizesse, leria por vezes e mais vezes, afim de usar cada um daqueles argumentos em cada tentativa falha de me espelhar em um novo alguém.
Alguns cadáveres merecem ser deixados para trás, mas por mais que lutemos, tenderam em nos perseguir, como zumbis em busca de carne fresca.
Recentemente "envolvi-me" - se é que posso assim dizer - emocionante com um rapaz aparentemente interessante, mas creio que ambos são cheios de más lembranças.
O homem tem características peculiares. Tende a basear todos os futuros relacionamentos nos passados que não deram certo, e como soa meio óbvio, fracassa nestes, tal como fracassou no anterior. É um ciclo vicioso de não confiança, desamor e com toda certeza de muito medo.
O mesmo medo que nos faz manter a porta dos armários sempre trancadas para que o mundo não descubra nossos segredos, ou melhor, não ache que temos segredos. Por mais que soe ridículo - todos têm segredos - é assim que tem sido com basicamente todos que conheço, ademais, a exceção confirma a regra.
Mas voltando a meu caso em particular, creio que me mantive em minha zona de conforto, e sabemos o quanto isso é prejudicial a um relacionamento. Sou mais sal que açúcar, e ainda assim, insolúvel à cerca de qualquer outro componente. Então de fato, lidar comigo é uma barra! Não me surpreenderia se as pessoas escolhessem me trancar no dito armário de - más - lembranças. Me surpreendo porém, com o fato de ainda conseguir despertar em qualquer pessoa que seja, qualquer tipo de sentimento - principalmente sendo este algo bom.
No design inteligente da evolução, não nos deram armas biológicas para lidar com relacionamentos, e se deram, infelizmente não fui contemplada. Talvez toda esta apatia seja sim uma arma de defesa, mas quem disse que ficar na defensiva é bom? Bom é partir pro ataque, sentir - a torcida - vibrar, sentir que tu podes ainda ser útil. Sentir e fazer sentir, emocionar.
Voltando agora a meu - ex quase - relacionamento, sinto que estraguei tudo, e de certo a culpa não foi toda minha. Me faltam armas químicas pra lidar com essa bomba em meu peito que - infelizmente - é vital. Sinto medo de envolver-me novamente, de estragar tudo, e por isso continuo aqui, fria e tênue, à margem de qualquer substância que não seja o frio do meu inverno interior.
Enterrei minhas emoções a tempos, tranquei meus esqueletos no armário e os esqueci. Mantive-me alheia a tudo e todos, tornei-me inatingível. Gostava disso, gostei por muito tempo, até ele aparecer e sumir, levando consigo todas as minhas certezas, e por fim, enterrando-me num mar de vocábulos frios, onde permaneço desde então.
Se o vir, diz-lhe que mandei lembranças, que ele é um homem bom, e que seja feliz.
Thaylla Ferreira (Relicário de vocábulos vazios.)
Comece a rezar.
Bem aventurados sejam aqueles que te ignoram
Amaldiçoados sejam aqueles que por ti choram.
E se do pó viestes, ao pó não voltará
Tua imoralidade, toda bondade ceifará.
Quero que morras triste e solitário
Sentindo dor e frio
Quero que você sofra um inferno agonizante
Até a decomposição de tua carne.
Quero ver-te sozinho, chorando,
No vazio, e por piedade implorando.
E no velório de tu'alma, assistirei a esta matança,
A supremacia da divindade, aqui não alcança
Teu sangue petrificará.
Pois tenho em minhas mãos o poder,
Agora é ver pra crer
Crer que nada acabou,
Que teu sofrimento continuou, e por longas datas há de continuar.
Meu consolo é saber que não há nada que possa te consolar.
Quando os cavaleiros subirem o monte,
A pedra mais alta irá cair,
E eu estarei a aplaudir,
Será teu coração a desmoronar
O coração que achei que tu não tivesse,
Mas deus há de atender minha prece,
Terei poder tão logo e não distante.
O inferno, à terra vai subir,
Iremos nos encontrar.
Como fogo e água,
Mar e luar,
Pontos opostos da velha diretriz.
Sou a lua sobre a escuridão,
Sou fogo, clarão,
E tu, apenas algo a sucumbir.
Prometo ser piedosa!
Doses longe do brutal.
O perdão é para poucos,
Para os loucos,
E para alguns moribundos como ti.
Fui pouco,
Hoje sou muito,
Tanto que nem me caibo
Por isso me guardo em mim,
Aprendi contigo, é certo dizer
Não sei mais sentir
Sou vazia de mim, pelo vazio de você.
Em meio a meus 12 "eus",
O mais amado foi me trair.
O que fazer?
O que sentir?
Deixar doer ou ver partir?
Continuo a ouvir o doce som da podridão de teu corpo,
De teus ossos se preparando para uma iminente implosão,
Da ruína que está se tornando teu coração.
Adentrando uma terra deserta,
Colmada de vingança e ódio sem perdão.
Mas o alívio final será meu,
E enquanto paga teus pecados, o inferno será teu.
O mesmo inferno que me prometeu, cômico, não?!
Não tens amigos,
Não tens família,
O lado bom da armadilha é que tu próprio se prendeu,
Perdeu-se em meio aos detalhes.
E por minha pura tirania, admito, doeu um pouco
Mas por fim, não sou eu quem está a ficar louco.
Não sou eu quem está sem pão,
Sem amor ou perdão
Não sou eu quem está abandonado,
E pela simbólica escuridão,
entrego-te esse recado:
Pense em teu pecado.
Não tente manter-me perto,
Fiquei melhor com tua pior escolha
E agora viva nesta bolha
Como um mero condenado.
O mal está em tudo,
Infiltrado nas melhores relações,
Nas piores proposições,
E até no maior amor do mundo.
Lava esse rosto,
Mostre-me o que tanto tentou esconder,
Há tanta lágrima espalhada
Chega a dar desgosto.
Acordou de cara marcada,
A noite deve ter sido mal encarada.
A bebida vai virar sangue,
Hoje teu anjo da guarda desde de gangue,
A escuridão tomou conta
A tentação venceu-te de ponta a ponta.
Teu sorriso agora ausente comprova,
Vamos para a santa inquisição,
Perguntas feitas e não respondidas,
Vidas interrompidas,
Malditas,
Sem perdão...
Como a tua traição.
Thaylla Ferreira Cavalcante (relicário de vocábulos vazios.)
Certa vez um rei muito rico e admirado pediu a sua esposa que fosse contratado o pintor mais talentoso e caro para pintar o mais lindo quadro, então ela desconfiada de uma possível traição tratou logo de encontrar o pior dos pintores pois achava que se tratava da pintura da amante. Assim chegando, o pintor apostos entra a sala o rei e diz: Eis a modelo minha esposa! quero eternizar sua beleza para sempre!; E que começe a obra de arte ...
Podemos ter muitos pensamentos pessimistas e ciúmes sobre tudo no amor, mas nunca ponha a prova esse amor às vezes não dá tempo de voltar a trás ...
O maior pecado do mundo não é a ira, luxuria, avareza ou qualquer outro pecado capital. Mais sim a traição e
desonestidade consigo e com seus irmãos.
“ Pois isto leva o ser humano a cometer todo tipo de pecado e crime, até o de assassinato, pelo fato de se perder.
pois de pequenos atos errados, e pequenos crimes, vamos aos poucos nos perdendo, e cometendo cada vez pecados
e crimes mais banais.
Chegando ao ponto quase sem volta, o qual perde-se sua humanidade. E considera normal isto, pois nem sempre
reconhece mais a si, claro que existe a lei, e não estamos em guerra, nos nós submetemos a regras na sociedade
impostas por todos ao nosso redor.
O que acontece e que estamos perdidos, nem pensamos, pecamos e damos um jeitinho, que quando chegar a
situação extrema, escolheremos o nosso lado. Sem se colocar do lado do irmão, e se preciso, e ninguém souber, ou
ficarmos ‘ impune ’, roubaremos, prejudicaremos e até assassinaremos o irmão, e porquê? Dinheiro, poder, bens
materiais.
Assim como ocorreu no jardim do Éden. A traição, a trama, o dom divino do pensamento, usado, para o mal, para
adquirir poder e inteligência, a tentação de ser mais querer mais através do fruto proibido por Deus. E ao invés do espirito santo , ser grato, fazer parte de tanta graça, de colher o que se planta, de viver
respirar, de ter todo um sistema para ‘dominarmos’ e preservarmos.
Queremos apenas ser mais, ter mais, o quanto conseguirmos. E não ser parte, ter uma parte ”o suficiente”.
Se ao invés de “ser e ter mais” optarmos pelo aprendizado e evolução através da ciência, de Deus, Bíblia, buscando
entender usufruir e cuidar do mundo que nos foi concedido, e não querer dominá-lo, mas sim melhorá-lo, de ser
grato e manter para o próximo que virá, receber e doar..., ‘ “viver” e deixar “ viver...” ’ ! " Teríamos o céu na terra.
Minha alma está se sentindo profundamente traída. Este sentimento é mais forte do que uma dor física. É triste ver alguém que você ama nos braços de outra pessoa e, mais triste ainda quando você sabe que esta pessoa não a merece.
O que é o certo a fazer? Não sei. Estou confuso.
Espero esquecê-la de vez ou iniciar um real romance, pois ficar em meio termo não me serve. Estou machucado... A tristeza de não a ter do meu lado neste momento é inimaginável. É horrível quando nos esbarramos por aí e temos que fingir que nunca houve nada entre nós...
Não sei se devo ter esperanças ou se devo acabar com tudo isso de uma vez, mesmo sabendo que não tenho opção, pois o amor por ela é mais forte que meu autocontrole. Queria realmente dar um ponto final nessa história.
Te amo.
Ou te odeio? Você está acabando comigo e me fazendo sofrer, e quer saber? Acho que é disso que você gosta. Mas quando for tarde, espero que se arrependa e veja a consequência das ações que fizestes. Talvez eu não esteja mais aqui de braços abertos por você...
Odeio o amor com todas as minhas forças, que não são suficientes para combatê-lo.
"Sangue e outras drogas."
Não leia estes versos de solidão!
Pelo deus não mais rogado,
Em lápides, abandonado,
Eu sei, tua mente diz-te "Não!"
No refúgio do completo delírio.
Insegurança alheia ao querer.
Transmutei-me em meio ao "ser"
Ao tentar manter-te sóbrio.
Outros tantos aspectos adversos,
Outras tantas redes convexas,
Outras tantas paredes complexas,
Tantos outros amores anexos.
Ares ébrios, desnorteados.
Do perdido ao inconsagrado,
Pelo caminho do verbo ao vocábulo ligado,
O meu "eu" em teu ser, ilegitimados.
Desmistificando o antigo pudor,
Tomo a mim um temor crescente,
Revenda recorrente.
Dois corações sem valor.
Minha mão segurava um passado que se desprendia
A notícia no rádio anunciava o sepulcro
Tua voz ecoava um teatro do absurdo
Pelo quebrar de ossos o mundo implodia.
Thaylla Ferreira {Epitáfios para Lígia}
►A Dor de Camila
Parte meu coração ver Camila
Está caminhando sem vida
Com aquele rapaz ela esbanjava alegria
Mas hoje ela se sente um grãozinho de areia,
Sendo arrastada para a depressão que a espreita.
Não consigo entender por que isto fora acontecer a ela
Tão bela, responsável, divertida e singela
Não seria isto o suficiente para ela ter felicidade eterna?
O que diabos um homem poderia exigir?
Eles são apenas crianças comparado a elas
Sortudo se conseguimos um sorriso para diverti-las
Abençoado se nos aceitam aos seus lados
Por que então, me Deus, o coração dela fora despedaçado?
Camila era uma garota tão espirituosa
Agora parece estar com uma tonelada em suas costas
Não sei o que fazer, ela está se destruindo
Suas lágrimas molham as plantas pelo caminho
Seu coração hoje bate sozinho
"-Camila, por onde anda seus amigos?
-Não os tenho, sou apenas conhecida dos dele."
Ela não merecia tal pilantragem
Quando eu soube, indaguei "Como ele teve a coragem?"
Camila era uma das pessoas mais animadas da cidade,
Agora mal sabe por onde anda
Seu lindo sorriso foi-se feito uma pequena onda
Pudera eu ser capaz de fazê-la algo
Mas, presumo que com sua família ela estará a salvo
Pobre Camila, hoje a pego tristonha na esquina.