Texto sobre Sonhos
A menina dos sonhos grandes, dos olhos castanhos, dos cabelos compridos, da esperança interminável, da grande força de vontade e do coração enorme.
Da voz irritante; do sorriso sincero; dos sonhos impossíveis; da esperança interminável; da insegurança constante; dos amigos perfeitos, que se apaixona fácil; se esquece dos erros; se envergonha de tudo; se sente sozinha
Aquela que não se conquista fácil, que nunca desiste e que sempre persiste.
A menina que é apaixonada por boa música,amante da leitura e se expressa através das palavras.
A menina que precisa ser protegida e que chora por tudo, que morre de medo
Que ama a vida, que acredita em si mesmo, que tem fé em Deus, que fica feliz com um abraço, que nunca deixa de acreditar, que acredita em recomeços, que pensa demais, que escolhe demais, que complica demais, ama demais e que deseja apenas ser feliz demais!
Menina... mulher
Cheia de sonhos.
Combatia a realidade
Menina... mulher
Metade no balanço da pracinha.
Outra metade se vira sozinha.
Tem um tanto de delicadeza.
Outro tanto de incivilidade.
Às vezes é guerra... às vezes é paz.
Metade é o que todo mundo vê...
Outra metade só ela mesma sabe o que faz.
Há nela cicatrizes.
Também sorrisos nela há.
Metade dela é vozerio.
Outra metade silêncio.
Uma parte é desiquilíbrio.
Outra... está em cima de um fio.
MARIA APARECIDA
M ágica garota dos meus sonhos,
A conteceu-me de encontrá-la só;
R eluzente, num dia bem risonho,
I rrompeste-me a alma e sem nó,
A dorei-te para tê-la mui festonho.
A pareceste a mim de inesperado,
P or meio do brando sopro divino;
A gora sei, esta mágica aparição,
R evelou-me tal pássaro dourado;
E nsaiando meu anseio num hino,
C antaste alegre no meu coração,
I nserindo o seu amor imaculado.
D evo agradecer ao Pai Cristalino,
A este encontro de almas e união!
Preâmbulo do Seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
A FLOR DO TEMPO
Exultante mocidade! Fluxo de sonhos e emoções,
estampa-te no fulgor da vida à jubilada conquista,
e na candura da flor aromada, o teu ardor otimista
exalta-te ao lesto favônio em estames de paixões.
Extática juventude! Pistilo fecundo de aspirações,
emerge-te no vigor da seiva à tua audaz jornada,
medras e te esparramas nos alfobres da estrada,
arroja-te ao mundo risonha, êxtase das estações.
Gentil maturidade! Escol de aromas e gradações,
aflora-te fascinante ao sol da frenética primavera,
vagas a caçar volições como uma indomável fera,
cinge-te ao universo em anseios de imaginações.
Infausta sazonação! Cálice inerme por ambições,
arrima-te enlaçada à corola a desfolhar no vergel,
obténs notoriedade no auge da luta, faz teu papel,
definha-te ao experimentar toda lufada de ilusões.
Inopinada velhice! Sépala fanada por frustrações,
resta-se de ti, somente uma estampa desfigurada,
sem a magicatura ampla, és crassa e já enrugada,
influi-te no fim para ser a nova florada nos jarrões.
Estéril senectude! Flor estiolada por recordações,
murcha-te pela intempérie dos anos; e desfolhada,
feneces para ser a congérie do nada, e substituída,
torna-te saudade no canteiro dos nossos corações.
Do seu Livro "Cascata de Versos" - 2019
Se você se desanimar para realizar seus sonhos
acreditando que a caminhada será muito longa,
caminhe somente até a metade desta caminhada.
Se isto não for o suficiente, só te faltará
a outra metade para sua nova e decisivo vitória,
pois colhestes durante o primeiro trajeto
as experiências que te faltavam para isto.
Não deixe que estes sonhos se apaguem de seu futuro
(Teorilang)
DEIXE A ALMA...
Deixe a alma planar nas asas dos sonhos,
voar pelo infinito de si mesma.
Liberte-a das mágoas que a escravizam,
dos recalques que a oprimem,
da descrença que a desencoraja.
Deixe a alma sobrepor aos infortúnios
da trajetória humana...
Pois, nada é definitivo, tudo pode mudar
numa fração de segundos...
E assim como não há lugar para as trevas
e para a luz ao mesmo tempo,
não há felicidade com a alma acorrentada
aos sentimentos nocivos, destrutivos.
Deixe a alma absorver o que é belo, bom e nobre,
pois, tudo isso é divino e edificante.
Deixe a alma levitar na luz da esperança
e atingir a luminosidade da paz!
CARROSSEL DE ESTRELAS
Em nossos sonhos de infância
onde jamais se apagam as chamas
rubras da charmosa inocência,
um carrossel de estrelas em flamas
girava com a dourada fantasia:
cavalinho à galope, alce que brama,
zebra pintada e girafa simpatia,
coloriam os traços desse panorama.
Tudo girava colorido, emoções
inesquecíveis e sorrisos galopantes,
no mundo de quantas diversões
tinha no parque de luzes brilhantes.
Ali havia paz e lindas canções,
guloseimas, brinquedos cintilantes,
incomparáveis às imaginações
das crianças em jogos fascinantes.
Eram sonhos reais, extasiantes,
a explosão de cores vivas, alegrias,
lazeres e músicas contagiantes.
Mas nesse mundo belo de euforias,
ainda não haviam degradantes
fantasmas que assombram os dias
no carrossel d’estrelas cadentes:
agora estão apagadas, tristes e frias.
Do seu Livro "Sua Majestade, o Circo Lírico" - 2018
Mesclada é a vida de sonhos, desventuras,
entre amarguras sorrisos de alegria.
Flores, ruínas o tempo descortina,
por entre as trevas a luz que ilumina.
Em mil nuances a vida se retrata,
e em mil espelhos o seu perfil reflete.
Montanha russa com altos e baixos.
No vai e vem a vida se repete...
Eu sou só um coração vazio, um amontoado de palavras soltas e um punhado de sonhos já realizados, meu amor. Não há nada aqui que já não tenha visto em poemas clássicos pintados em paredes sujas. Não existe uma só frase dita por mim que qualquer outro canalha já não a tenha dito para você. O meu beijo tem o mesmo gosto e sabor que os outros mil beijos que já tivera dado e minhas mãos não lhe esquentarão a alma. Eu não sou fogo, e não, eu não sou um filho do sol. Meus poemas não entrarão para a eternidade e a vida não marcará, quem sabe, nenhuma de minhas palavras. Não existirá quiçá nenhuma memória minha quando eu me for e não haverá feriados com meu nome, minha mediocridade é gritante e minha insignificância é presente. Não estou vivo, mas vivo, e isso é tudo o que você pode esperar de mim: nada. Fora isso, fora isso saiba que ainda assim eu a amarei do começo ao fim do dia e me esforçarei para ser melhor do que toda essa merda que eu sou, por você. É que existe esse peso, que apesar de ainda se pesado, vale a pena segurar apenas por saber que existe alguém com que posso dividir.
Talvez isso nem seja um texto de amor, mas, saiba que um dia alguém foi sincero de verdade com você. Que alguém olhou bem no fundo dos seus olhos azuis e te seguiu pelo corredor da faculdade. Que se sentou ao seu lado apenas por ser gostoso se sentar ao seu lado. E disse oi. Eu não aguento mais muita coisa que não amor. Estou fraco e estou te dizendo isso para provar que eu fui sublime e sincero enquanto estivemos um no outro. Jamais te prometeria uma história daquelas de cinema, e não, não haveria muita glória em nós.
Eu sou só isso e isso é tudo o que eu ainda consigo ser antes desistir te de tudo Te amo.
O homem é uma pintura diluída entre sonhos e imperfeições
Tão poderoso e importante.
Foi a criação que gerou arrependimento.
Fizeste o criador um pouco menor que a tua semelhança.
Ora, o homem é uma pintura que gerou sequelas.
Um colorido geral, um teatro de aquarelas.
A cor do sonho diluída na loucura.
A cor da imperfeição diluída na realidade.
A cor da tentativa do êxito diluído na procura.
A cor da ilusão diluída na verdade.
A aquarela do pensador é diluída na esperança.
Pela pouca força do grito.
Pela tímida face que recua.
Pelo delírio que o imaginário tem dito.
Talvez na covarde teia carnal.
Sentado esperando a sorte esticada no varal.
A aquarela do pensador também soa forte.
Quando as letras se encontram formando palavras.
No encontro das palavras mais uma poesia.
Taí uma aquarela diluída na sinceridade.
Na força expressa pelo brio ansioso.
Em ver o grito do povo.
Toando uma só voz;
O homem é uma pintura diluída entre sonhos e imperfeições.
A natureza que fere o coração valente.
O mistério, o oculto é diligente.
De repente uma aquarela de Deus diluído e realizando o perfil de quem sente, o homem, o povo, a gente.
Giovane Silva Santos
Sonhos. Quer tê-los? Eu sempre.
Coloque-se no topo da sua cadeia alimentar,
opte por hábitos saudáveis ao corpo e ao cérebro, leia "As Paixões da Alma, de Descartes!
A limitação ao trabalho pode ser uma regra, e o mundo por regra não é estático.
Portanto, seguir essa roda viva é mais que imperativo, é essencial à vida.
Querida Lolla,
“Há quem diga que todas as noites são de sonhos. Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isso não tem muita importância. O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado”.
Recorda-se, Lolla, daquela noite quando eu, você, Audrey, Richard e Ben estávamos reunidos na pequena sala de minha casa — oh, saudosa casinha — e líamos “Sonho de uma Noite de Verão”, de Shakespeare? Eu e você teimávamos sobre quem interpretaria Hérmia, a moça teimosa que fugia de casa para ficar com seu amado Lisandro e não se casar contra sua vontade com Demétrio, um homem que ela não amava. Oh, lembra-se? Eu e você queríamos ser a mesma personagem, e então acabei perdendo o papel, pois você foi muito mais obstinada e tão teimosa que acabou convencendo a todos… Realmente, eu nunca poderia ser Hérmia…
Pobre de mim, que nem de meu próprio destino soube me defender. A infelicidade se abateu sobre mim desde que meu casamento com Elmer Thompson foi acertado. Mamãe dizia que era para o meu bem e que essa seria a vontade de papai, se ele ainda estivesse entre nós. Sofri tanto, você sabe, pois mal o conhecia, mas imaginei que, depois de casada, quem sabe eu pudesse amá-lo. Elmer é jovem e belo, não seria impossível me afeiçoar a ele. Imaginei que com o tempo qualquer coisa parecida com uma aceitação acalentaria meu coração ao menos um pouco e, se ele fosse bom para mim, quem sabe meu amor fosse dele para sempre. Como me enganei… Quando pensei que não havia como sofrer mais, logo a vida me mostrou que sempre é possível cair mais fundo na dor.
Por que digo tudo isso, escrevendo estas linhas para você, quando sei que este ato, além de não me ajudar com o meu pesar, ainda pode promover seu desespero e preocupação por mim, sem também poder fazer nada? Não tenho essa resposta, então peço que me perdoe pela angústia que por ventura eu venha lhe causar, mas escrever esta carta parece ser uma forma de gritar.
Se os primeiros meses do meu casamento foram de tristeza e solidão, hoje posso dizer que são de medo e dor. Não vou narrar cada cena de humilhação a qual fui submetida, nem as inúmeras vezes que pensei em fugir, mas apenas pedir que voltemos em pensamento para aquela noite feliz… Fecho meus olhos e nos vejo sorrindo, sentados no tapete fofinho de pele branca de ovelha. Vejo sobre a mesinha as xícaras de chá fumegantes que Audrey nos serviu e, ao meu lado, Richard nos fazendo dar gargalhadas ao imitar a voz de Lisandro quando propõe à Hérmia uma fuga para a floresta. Hérmia foi mais feliz, ao menos lhe foi dada a permissão de decidir entre casar-se com Demétrio, morrer e converter-se à adoração da deusa Diana e se afastar do convívio com os demais. Eu, Lolla, teria preferido a morte ou o convento. Ah, teria, sim!
Não me culpe por desejar isso, pois já não tenho mais esperanças de voltar a sentir meu coração bater feliz como antes. Então, já cheguei a desejar que os braços da morte viessem como um beijo suave, que enfim meus olhos descansassem e minha mente pudesse ter sua libertação, já que meu próprio corpo tornou-se cativo. Talvez meu desejo não demore a ser atendido, pois ouvi dizer que a tristeza definha e mata como se também fosse uma praga.
Amanhã, Elmer viajará para Londres… Na verdade, está apenas esperando que minha mãe e Richard voltem para Bincombe para partir. Ficarei meses sem sua presença opressora, então estarei bem. Os dias em que ele não está aqui são os mais felizes do meu ano…
Lolla, quando puder, me escreva. Faça isso logo, entre os meses de junho e setembro ainda estarei sozinha.
Com carinho, Helen Thompson.
Quem me dera…
Quem me dera acreditar em quimeras… sonhos, fantasias, ilusões…
Que bem fazem ao meu coração.
Quem me dera… quem me dera.
Daria tudo por um minuto contigo hoje.
‘Tua voz de outono modulada e rouca’
a me deixar louca.
Quem me dera acreditar na esperança...
Aquela que tem toda criança.
Foi-se... foi-se bordear outras paisagens...
Passou por mim...
esperança é coisa que só por mim
passou de passagem.
Esperança.
Deixou em mim nublada imagem
mansamente a se apagar...
fumaça desgarrada
a se desfumaçar.
Não encontro mais o que via
Passa dia... passa dia... passa noite... passa dia.
Ah... tu me fazes uma falta infinita de luz e paz.
(Des)esperança
Esperança vadia.
Riu de mim.
Fez pouco caso dos meus sonhos…
Entregou-me um futuro tristonho.
Esperança… quanta zombaria…
Zombou de mim…
quebrou em pedaços todos os meus planos…
provou que o que eu sentia eram apenas enganos.
Esperança foi esperançar em outro lugar…
Esperança foi rondar outra paisagem…
Deixou-se aqui com uma imagen borrada…
Do que prometeu… nada fez… fez nada.
Anseio,
Você é algo que me embriaga, me seduz e me fascina.
Povoa-me os sonhos, os pensamentos, me alucina
No seu jeitinho de mulher e seu olhar de menina, que nem sei como contenho esta ânsia incontida que diante de você reprimo
Este desejo louco e escondido, que alimento dentro da alma amante e sedenta de amar loucamente, num instante, num momento eternamente
Mas diante desse olhar manso e sedutor fico imóvel, parado e morre no peito sufocado toda ânsia desse amor
Seja Grande!
Você é do tamanho dos seus sonhos, então seja grande!
Cercado entre as montanhas e vendo as nuvens densas olhando para mim do céu, respirei firme para encontrar a saída,
Escolhe a melhor montanha para escalar e segui firme embaixo daquela chuva torrencial, em poucos minutos o que era terra seca lá embaixo virou um rio devastador,
Continuei ofegante, desgastado e com muito medo, mas firme na minha subida ao topo da montanha, demorei algumas horas mas consegui chegar e pude deslumbrar da paisagem olhando para o mesmo céu que agora se apresentava com o seu tom mais belo de azul pincelado por algumas nuvens brancas, olhei para baixo e imaginei muitas coisas, olhei para o horizonte e vi muitas possibilidades, vi caminhos a seguir...
Serenidade
Um dia seremos
Serenos seremos
Alento estaremos
E nossos sonhos
Alcançaremos
Sozinhos não estaremos
Pois teremos o amor
No airoso jardim
Veremos o beija-flor
Colhendo néctar
Expondo vigor
Não podemos desistir
Devemos persistir
Esperar, mas
Empenhando-se
Para
O esplêndido alcançar
Iremos à praia
Deitaremos na areia
Ondas nos baterão
Perceberemos então
O fim
Da escuridão
COLAR DE SONHOS
Em sonhos te tenho.
És minha por completo, teu corpo
em minhas mãos é todo tocado e
acariciado, e entre elas guardado.
Teu perfume embriaga, beijo essa doce
e quente boca, minha língua dentro dela
fica.
Minhas mãos em ti não param, as coloco
entre esses cabelos , vou beijando-te
toda, teu corpo por ela passa, e tu te
mexes como a oferecer-me de ti o melhor
pedaço.
Em segundos me prendes entre tuas coxas,
quisera dali não sair nunca.
Como uma pérola, meu corpo te guarda, que
bom ali permanecer sentindo o teu calor,
vivendo momentos que serão eternos dentro de
ti.
Quero concretizar esse sonho, tornar-te minha
nem que seja por segundos, viver em ti, que és o
meu melhor infinito.
Encanto que vivo em pensamentos, mas que ainda
serão reais em muitos momentos.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E.
SONHOS
Alguns sonham em ser deuses
Assim como os jardins de violetas
Sonham em ser uma floresta de rosas;
O riacho sonha em ser mar
E o mar se transborda à praia
Porque o que quer mesmo
E alcançar a mais linda pérola.
E assim continuemos com nossos sonhos.
Sejam pequenos ou grandes,
Não demoremos porque as violetas
Fenecem, assim as rosas também,
O riacho e o mar...
Mas sempre haverá um grão dentro da ostra.
Minha mente é perigosa
Cria, pensa, imagina
Gostos, sonhos, amores
E todas causas das dores.
Eu não preciso que me julguem
Eu não preciso que apontem
Minha mente vai me condenar
Quando o julgamento falhar.
Todos os sonhos e ilusões
Irão comigo para o caixão
Sonhar não será mais preciso
Pois não chegarei ao Paraíso.
O Céu e o inferno são aqui
Cada dia e todos os dias
Eu decido para onde ir
Não venha me julgar
Se você também não pode falar
Errar é humano
E ninguém poderá nos condenar.