Texto sobre Sol
Me confundi, fiz confusão
Fui mal na interpretação,
Pensei errado.
Era o desejo de ouvir que está sem namorado
Sabe aquele amigo, confidente
Hoje está muito carente,
Quanto ao sentimento
É o que eu sinto aqui nesse momento
Se não rolar, decepção,
Vou machucar meu coração
Fazer o quê?
Eu tenho que estar preparado pro que acontecer
Já passava da Meia-noite, quando o telefone tocara, que eu olhei, e vi o seu nome no visor. Entrei em extasy, pode não acreditei que era você me ligando.
Eu s´tinha alguns minutos, e o telefone estava sempre descarregado. Mas, você ligou, nossa. ainda não acredito. Uma deusa lembrou que eu existo. Você!
Distopia
Que dor é esta que esmaga
Meu peito?
Seria saudade?
Cansaço?
Medo.
Que palma é esta sobre
Meu coração?
Seria paixão?
Ou poeira cinzenta entre
O sim e o não?
Venha a mim, Amor
Traga consigo a dor.
E deixe-me a admirar
Esta lua nebulosa, formosa...
Refletindo o calor em seu olhar.
O fogo ardente
Queima-me incontrolavelmente.
Morrerei a esmo com teu corpo quente.
E venha-me o sol, com seu nascer e seu se pôr.
E venha-me o vento, socorrer-me novamente.
O que diria Citera se me visse neste estado?
Seria faça e refaça
Cada mimo e toda graça.
Viria também Endimião
Mas dessa vez, abandonado em Plutão.
O que há de mais lindo num dia nublado?
O brilho do seus olhos, porque são eles que revelam um céu prateado e a expectativa de que gotas da esperança caiam sobre a sua vida e renovem as suas forças.
Os olhos são a fonte de energia do corpo. Se os seus olhos forem bons, todo o seu corpo será cheio de luz. (Mateus 6:22)
Se o nascer do Sol de novas possibilidades for sedutor o suficiente para te guiar por caminhos incertos e tortuosos, descanse ao pôr do sol do discernimento, por noites precisas, aprecie a reflexão da lua cheia de planos. E, ao raiar do novo dia, em uma lua nova da reorganização do trajeto planejado, trace a exemplo do navegador GPS, nova rota, e siga até a plenitude almejada.
E não perca tempo neste trajeto se perguntando aonde se perdeu? Ou quão estúpida(o) foi ao deixar se levar por emoções ínfimas.
Lembre-se, que na escola da vida, somos aprendizes.
E caminhos incertos, tortos ou retos, são lições que precisamos recapitular neste aprendizado.
E neste sentido, sigo reprogrAmando, sem arrependimento, sem lamento e sem tormento.
Sigo sabendo que todo caminho tem volta. Mesmo que na volta não encontraremos a bagagem que deixamos. E que se perde sem volta, o conteúdo da confiança e cumplicidade, do afeto, desejo e respeito.
LEMBRANÇAS...
O dia amanheceu sorrindo
O sabiá laranjeira saudou
O sol se espreguiçando
entre as nuvens esparsas.
Nos campos o orvalho reluzindo
A névoa colinas descortinando
Aos poucos o ronco dos motores,
caminhões, e tratores.
Na pequena cidade
a caminhonete do leiteiro
e a sirene da fábrica
rompem o silêncio.
Ecoam as buzinas dos motoqueiros,
outrora eram arrojados vaqueiros
parrudos sertanejos, alguns truculentos
tangendo gado, abrindo porteiras.
Sem pressa, levanto, abro janelas
Esquento água, preparo o café
Espalho pão-de-queijo, acendo o forno
Relembro o crepitar da lenha.
O tilintar de copos, talheres, louças
alvoroça os cães, alegres, ruidosos
querem entrar, também disfrutar
do aroma, do calor da cozinha tosca.
O pensamento viaja, ligeiro
Corre solto pelas trilhas
Entre a mata cerrada
À beira dos córregos,
Desbravando nascentes.
Ressurgem detalhes nítidos
Cheiros, cores, sons do passado
Não muito distante, em especial
Aquela linda jovem, diáfana,
Olhos brilhantes, sorriso franco...
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)
Um dia bem quente de sol
Só queria um gramado verde e fresco
Num dia bem quente de sol
Para me sentar e comer umas 'mexericas'
E não pensar em nada.
Esquecer de como é ser adulto
Apesar de nem mesmo saber ser um
Ter apenas minha infância novamente
Mesmo que por um dia
Um dia bem quente de sol.
Procurar formas nas nuvens
E rir de tamanha imaginação
Ora, nuvem tem forma de nuvem!
Que besteira
Mas seria perfeito
Esse dia
Um dia bem quente de sol!
Hoje eu acordei com o sol entrando pelas frestas da minha alma: desabrochando as flores que dormiam em meu sorriso, florescendo a vida em mim.
Hoje eu acordei com a esperança brilhando nos meus olhos, dando cor a toda beleza que silenciosamente a vida guarda.
Hoje, simplesmente acordei assim: feliz!
Faz tempo que te espero
Sob o sol de um verão escaldante
Naquela praia um local distante
Ouvindo o som que vem
Da Jamaica Oriental
Que paz eu sinto vendo as ondas
De um mar azul sem sim fim
Na Jamaica de Bob
Sob um céu feito pra mim
Eu tenho te esperado
E agora tenho você aqui do meu lado
Olhando nos teus olhos
Andando lado a lado
Mesmo que o tempo se alarme
E o sol se apague por aqui
Ao seu lado, terei meu barco ancorado
Você é meu porto mais que seguro.
Paulo Lima
Sonhos, meros fragmentos ilusórios.
No intervalo das 24 horas
No veludo o sono se torna
O despertar da mente esquecida
O viajar da 2ª. hora
Somos incautos
Em nosso dormir
Os sonhos invadem
Sem pedir licença
No movimento rápido dos olhos
Uma via inteira se passa
Não somos donos de nossos
Desejos
Ali naquele palácio
Somos reis, rainhas, príncipes, vassalos
Somos pássaros, voamos ao incerto
As vezes caímos.
No joguete dos lençóis
Brinquedos jogados ao ar
Ele, o senhor o sono
Nos faz levitar
Na passagem ínfima
Quando o sol e a lua por uns instante se veem
Ele se vai e leva consigo
A ilusão do sonho quiçá se realize.
Paulo Lima
Quando o sol se descortina....
É de manhã. O sol se descortina abrindo a janela do tempo. Seus raios luminosos e aquecidos, vem nos brindar o sustento da vida. O entardecer se aproxima e ele se prepara para o descanso merecido. É chegada a hora de enamorar sua dama-donzela LUA. Ela, por sua vez, com a ajuda de seu amado, também nos brindará com as belezas do luar. Assim se completa o milagre da vida. É a obra divina nos presenteando o espetáculo da criação.
Élcio José Martins
As vozes ecoavam por toda a casa. Todos comemoravam o amor deles, o amor dele. Estavam decidindo tudo em meio a risos e suspiros, decidiram datas, locais de viagens, marca do moveis, nome dos filhos. Ela? Ela saia calmamente sem nem ao menos ser notada, deixando que lhe decidissem a vida como sempre haviam feito. Subia os degraus de madeira deixando o vozerio para trás.
O segundo andar consistia em um longo corredor até a outra extremidade da casa, com uma infinidade de portas . O sol iluminava o fim do corredor o que somado a todas as portas fechadas, dava a ela a sensação de “luz no fim do túnel”. Luz! Para ela luz sempre esteve associado a liberdade. Nem ela sabia explicar o porquê disso.
Os passos, antes lentos e arrastado, iam ganhando velocidade a medida que o longo corredor era vencido. A luz toca-lhe a pele, a determinação toca-lhe a alma e o corpo toca o vidro. Eis que a liberdade vem acompanhada de estilhaços que lhe marcam a pele. Mas a alma, pulando enfim para a liberdade, não liga
Ela encontrava-se sentada na cadeira branca que tinhas os braços unindo-se as costas e havia colocado-a perto do aparador. A perna direita servia de apoio para o caderno enquanto a outra passava por baixo desta e as pontas dos pés repousavam sobre o móvel.
O lápis corria preciso sobre o papel. Os longos cabelos cor de cobre caiam de maneira desordenada sobre seus ombros e ela sorria sozinha à medida que o desenho tomava forma. Nem percebeu a hora passar e só deu-se conta do quão tarde era, quando os raios de sol iluminaram o desenho.
Sorriu mais uma vez ao olhar a obra agora pronta. Era ele. Deitado em sua cama, adormecido. Era só um desenho, um desejo. Apesar da perfeição dos detalhes, da maneira que a coberta enroscava-se na perna dele, da mexa fora do fluxo no travesseiro, ele nunca estivera naquela cama, nem em nenhum outro canto daquela casa a não ser dentro dela.
Queria
O Sol que raia pela manhã faz um lindo espetaculo sobre a sua pele;
Enaltece sua formosura e desperta sua doçura.
Ha filha da lua como eu quisera ser tua moradia,
para que seu primeiro suspiro do dia se torne minha melódia.
Quisera eu ser o vento para beijar tua face
Quisera eu deleitar nos encantos da sua sedução.
Ai como queria ser a chuva para acariciar tão formosura.
Quisera eu abraçar te como a noite.
Dividir um café e depois um cafuné;
Pois sou apesnas um poeta desconhecido onde só me resta a escrita.
Hoje quero estar com você
Você que me contorna
E me ilumina
Me enche de vida
E me enrubesce
Me faz transpirar
E me aquece
Deixa meu corpo dourado
Me faz mais bonita
Faz meus poros transpirar
No seu calor quero me queimar
E quando a noite cair
Quero estar deitada, estirada
Banhada de sol
Sob o manto do luar
Você é o segredo o qual escrevo
A lembrança que não esqueço
Mas que escrevo
Pelo fogo do desejo.
Você é o sentido que descrevo
Porque sou paixão
Paixão ardente nessa mão
Nessa mão que escrevo.
Vim de longe
Voei na mão do vento
Me tornei leve
Me esvaziei, porque foi preciso
Porque foi preciso te esquecer.
Amo o dia e à noite
Mas não posso amar os dois
Há de deixar o dia
E permanecer na noite
Ou há de deixar as sombras
E viver à luz do dia.
O dia é intocável
A noite a todos toca
Mais se vai como uma criança.
Tem noites que tem lua
E outras que não tem
Prefiro o dia
Porque sempre haverá um sol.
A luz amarelada do sol de inverno que entra no meu quarto é quase tão mística, quanto nosso tempo junto. Eu consigo ver mas n posso tocar, consigo sentir e ao mesmo tempo lembrar da nossa conversa.
Você disse que o inverno é a melhor estação, eu disse que é a primavera, talvez seja porque eu caio tanto como as flores em galhos e você transborde como a chuva nas ruas.
Da janela vejo chegadas e partidas.
Vejo o sol raiar, timidamente.
Vejo o azul do céu, numa imensidão de tão claro, tão vivo.
Sinto o calor do sol ao meio dia, tão sublime, sem piedade.
Sinto o vento, e sua brisa acalenta, acalma.
Vejo as nuvens se condensarem, num presságio de que o calor dará uma trégua.
Vejo raios, ouço trovões.
Vejo a tempestade cair e toda a beleza de um dia inteiro se esvair, e agora tudo é cinza.
Mas sol sempre está onde sempre esteve.
Porque ele nunca vai embora, é apenas gentil em deixar a tempestade vir e trazer o frescor.
O sol sempre volta, ele sempre volta.
Claiton de Paula.
Entre Flores
Poderia o próprio mar
Nele se banhar?
Poderia a própria chama
Aquecer a si mesma?
Poderia um pássaro
Ecoar lindos cantos
Para alegrar a si próprio
E a outros pássaros?
Poderia o amor,
Que o mais profundo e
prodigioso sentimento,
Amar o próprio amor?
Poderia o Sol
Iluminar o próprio Sol?
Poderia a Lua
Se enamorar de si mesma?
Poderia a Relva
Beneficiar a si mesma,
Espalhando o bem
Como quem espalha vida?
Poderia a nota de uma canção
Trabalhar em favor de outras notas
E a cada novo esforço
Gerar o som, o ritmo, a melodia e a canção?
Caso a resposta seja sim,
Para qualquer uma das indagações,
Então é plenamente possível
Uma Flor olfatear outra.
Edson Luiz ELO
19-07-2018
06:50
O movimento é forte e constante
Carros congestionam as rodovias,
os edifícios são montados no ar,
construções tomam conta do pântano
pessoas chegam de todos lugares
sotaques, idiomas e interesses diferentes
vão somando sem da descanso,
A cidade cresce
pendurada na geografia de um deserto esquecido.
tronou-se um destino desejado para muitos, movida pelos ventos que balança as palmeiras e coqueiros um sol que bronzeiam os corpos sobre a areia ,lanchas, patins e bicicletas completam um cenário magnifico de muitas cores, cores que dão vida aos drinks e letreiros luminosos no cair da noite
tudo se mistura nesse paraíso latino-americano chamado Miami