Texto sobre Sol
Estávamos a sós
Eu contemplava sua companhia
Ela me contava como amava o "Sol"
E eu contava a ela o quanto admirava você
Ela era de fases , Eu era de gêmeos
E enquanto ela esperava outro eclipse
Eu esperava por você.
Então naquele ponto, descobrimos que tínhamos algo em comum...
Nós esperávamos pelos "Eclipse" que o mundo dá."
Estávamos sozinhos
Eu contemplaria sua companhia
Ela me disse o quanto amava o "Sol"
E eu diria a ela o quanto te admirava
Ela era de fases, eu era de gêmeos
E enquanto ela esperava por outro eclipse
Eu estava esperando por você.
Então, nessa altura, descobrimos que tínhamos algo em comum...
Estávamos esperando pelo eclipse que o mundo dá. "
Era época de verão
E o coração inverno
O sol raiava o dia
E a lua?
Acompanhava um céu nublado...
Era época de verão
E a alma primavera
E as nuvens carregadas
Em um solo fértil...
Era mês de março
O verão ainda presenciava
O nascer das rosas,
E o jardim acompanhará em si,
O nascer de suas...
O nascer do encanto
O nascer do sol
O nascer das rosas
Que em março florescem...
Era época de verão
E as flores outono
Observará a germinação das rosas
Acompanhará a primavera
Que no jardim florescem...
Era época de verão
Onde, o outono partilhava as rosas
De março,
O outono e o inverno?
são comumente associados a uma época de melancolia
Era época de verão
Com o fim do verão,
Hoje é o dia de dar oi ao outono,
Essas é uma ótima estação
Para a primavera,
Aproveitar o dia sem sentir o corpo cansado.
Apreciando as rosas
Colhidas por outono no verão de março.
Sonhei com você
Estavamos a beira mar, num belo pôr do sol, as ondas eram músicas aos nossos ouvidos,
Abraçadinhos e sentindo o frescor da brisa nos tocar, mas o calor de nossos corpos nos aquecia equilibrava aquele momento que era único e mágico
Entrelaçada no seu corpo, encontrei meu refúgio, conversávamos sobre novo futuro e o quanto tínhamos ainda que viver
Enfim! acordei amando ainda mais você.
Feito Fibra e Pedra
Nasceste para o sol
És mocidade
Em plena floração
Rosa que enfloreceu
Sobre teu rosto soberano
A vida em ti, que é sumo alegria
Em plena floração, fruto sem dano
Numa severa afirmação da luta
Uma impassível negação da morte
Feito pó, feito pólen
Feito fibra
Feito pedra
Utópica Ousadia
No cantar
Do galo
Cutucar
De raio
Luz
Puxar
De sol
De
Outras
Bandas
Pisar
De pés
Descalços
Orvalhar
Poeira
Caminhar
Na mente
Nada mais
Presença
Que
A ausência
Um sempre
Sentido
Diante
Da maluquice
Existir
Vivendo
O
Não entender
Viveu ´
Tem vivido
Fantástica
Fantasia
Jamais
Pensada
Imaginada
Pela mais
Ousada
Utopia
Soneto de Uma Tarde
Esse sol já não é mais claro
Nasce o Sol
E não dura mais que um dia
Por que é que o sol nasce de dia?
Quando não devias ser
Pois se de dia é tudo tão claro
O que sol vem aqui fazer?
Já que de noite anda tão escuro
Toda viela
É um mar sem fim
Depois da Luz vem
A noite escura
É que me deito e me penso à noite
É que ele deveria nascer
Dez prás cinco
Dia
De sol
De sol
De
Meio-dia
Balanço
De cadeira
De palhinha
Palhinha
De cadeira
Ao
Meio-dia
Em dia
De sol
De sol
Do
Meio-dia
Sol
Que
É vida
Que é
Música
Que é...
É dia
Dia de sol
Sol
De balanço
De cadeira
De palhinha
Ao meio-dia
Mas
Com o frio da garoa
Da noite que passou
O cheiro do fogão a lenha
Que de aceso se apagou
A noite o fez negro
Fogo o avermelhou
A aurora nascente
Todo o amarelou
O agora que foi ontem
Tão distante aproximou
A linha móvel do horizonte
Atira para cima
Os ventos que vem de longe
Na nudez absoluta
Tanto em mim como ao mar
O Entardecer
No zênite áureo, o sol, fulgurante brasa
No ocaso se esvai, em apoteose de luz
O dia fenece, a noite se anuncia
No crepúsculo vespertino, que seduz
Nuvens, nimbos de algodão, emolduram o céu
Pintadas de tons ígneos, de rubi e carmim
O astro rei, em êxtase de beleza
No horizonte se dissolve, em sublime fim
Sombras se alongam, em espectros da penumbra
Enquanto a lua, pálida, surge no arredores
O silêncio da noite, canção que acalma
Em contraste com o fragor do dia que se extinguiu
Pássaros
Em algazarra vespertina
Buscam abrigo em entre as vestes forragem em Camanducaia
A natureza se recolhe, em sono profundo
Sob o manto estrelado, infinito e multicor
O entardecer, enigma indecifrável
Momento de transição, de melancolia e paz
A esperança que renasce, jamais se desfaz
E se a nostalgia paira no ar
A certeza de um novo alvorecer nos conforta
O sol, em sua dança milenar
Promete um despertar, que a alma transporta
Noite adentro, o cosmos se revela
Em constelações que nos guiam na escuridão
O entardecer se cumpre, a vida segue
Em eterna busca por luz e razão
Crepúsculo de Ouro
O sol despede-se em fogo e mel,
derramando luz sobre os ombros da cidade.
As montanhas, sombras líquidas,
respiram o último suspiro do dia.
Um raio tímido dança no vidro,
sussurra segredos ao vento morno.
O céu veste ouro, veste brasa,
desfaz-se em luz antes do adeus.
E a noite, lenta, estende os braços,
balsâmica promessa de silêncio.
Mas o sol, eterno, dorme apenas,
guardado nos olhos de quem o viu.
Evan do Carmo.
MAIS UM DIA
Com às bençãos de Deus
Olhar o Sol nascendo
Através da minha janela
Verdade o dia amanhecendo.
O canto da seriema
Despertando a natureza
Flores desabrochando
Com sua rara beleza.
Mais um dia com esse cenário
A folia dos passarinhos
Na beirada dos ninhos.
Assim é o despertar na roça
Bordando de paz e harmonia
Simbolizando a poesia.
Irá Rodrigues.
O Monólogo do Abstêmio
São oito horas da manhã de um domingo,
Os raios de sol invadem a cozinha pela janela,
Uma paz enorme me toma,
Como que quando fechou os olhos pareço flutuar,
É como se eu estivesse nos braços do Universo,
Como um abraço,
Me sinto tão completa agora,
Tão feliz,
Uma força motriz,
De dentro para fora,
Enfim, consigo me enxergar,
Respirar,
Sem a face escondida pela máscara do vício em álcool,
Sem a depressão que só passava no fundo de um copo e num comprimido de Rivotril,
Comprimido era meu ser, minha alma,
Num engano intrínseco,
Em passar um pano,
Em fugir da realidade ao invés de enfrentá-la,
O álcool era minha bengala,
Velha, quebrada e que no final o resultado era o chão,
As perdas imensuráveis,
Os vexames inomináveis,
Que agora ficam só na lembrança,
Sim, tenho que me lembrar,
Porque para aquele buraco,
Nunca mais quero voltar,
Essa liberdade que agora sinto,
Eu voltei a respirar...
Do que adiantaria mandá-los ir para aquele lugar onde não bate o sol, se já estão indo sem que eu precise fazer isso? Hoje, seria o mesmo que desejar-lhes boa sorte. Eu optei por apertar o botão do "tanto faz", ser higiênico e manter o distanciamento social. Permito-me apenas o mínimo de socialização. Estamos juntos e misturados, mas sem grudar!
"Diga-me com quem andas e direi quem és"
Brilhe a vossa luz
"A luz que anelas é o sol que há nela."
O brilho interior que jorra de dentro de nós, possuimos todos e quão poucos desfrutam, vivendo sob o impositivo do pessimismo e da falta de fé, desconhecem essa fonte sublime que é a chama divina em nós.
É o sol da esperanÇa e da alegria que todos anelam, buscamos fora da alma,sem saber que tudo... há.... Nela
Toque de luz
11/11/2018
"A motivação para crescermos na vida, é como o sol que ilumina e aquece nossa jornada, impulsionando-nos à alcançar novos horizontes, rompendo barreiras, desenvolvendo nosso maior potencial, levando-nos à alcançar patamares cada vez mais altos e realizar nossos sonhos mais audaciosos."
Raphael Denizart
A Mariposa e a Luz
A mariposa dança no abismo da noite,
cativa de um sol que não nasce.
Seus olhos são fome de lume,
seu corpo, um verso prestes a queimar.
Ela não pergunta ao fogo quem é seu dono
nem teme o abraço da lâmina ardente.
É desejo sem fronteira,
um grão de poeira sonhando ser tudo.
O tempo não pesa em suas asas,
pois tudo o que vive já nasce em ruína.
A vida é uma ânsia de brilho,
um voo cego rumo ao cerne do nada.
E, quando, por fim, toca o imponderável,
não há grito, nem sombra, nem fuga.
A luz a devora num sopro sem nome,
a sede de eternidade, em silêncio, a consome.
O Meu Amado
A dama do país do sol, cantava alto e em bom som!
Se souberes do meu amado, dizei-me onde está!
Aquele a quem ama minha alma, com amor que é dom...
Então os guardas do lindo país, disseram, Ele não está cá!
Mas a dama clamava mais alto, meu amado! Meu amado!
Onde estás!? Tu que minha alma sacia!? Vem meu amor!
Tu que és como o lírio do campo de tão bela cor!
Tu cisne branco! No meu lago, tão estimado!
O meu amado é lindo como o sol do meio dia!
Vem eu te espero, com grande esperança,
Vem eu preciso tanto da tua voz mansa!
De ti eu sou só, de ti só meu tão adorado!
Eu sou como a flor, que o sol tanto queria!
Vem meu cravo por mim tão desejado!
Pela chuva que cai.
Pelo sol que brilha.
Pelo dia que vem, e o dia que se vai.
Pela nossa liberdade, pela nossa amizade.
Pela nossa união e pela nossa salvação.
Pelos meus amigos e os seus, glória a Deus.
Que todas as gentes, de todos continentes,
se alimentem de Deus; de corpo alma e mente.
Quando eu chegar ao fim da estrada
e o sol se pôr para mim,
não quero lágrimas presas em uma sala escura,
nem lamentos por uma alma que se libertou.
Sinta saudades, mas não por muito tempo,
e nunca com a cabeça baixa.
Lembre-se do amor que compartilhamos,
guarde-o no peito, mas me deixe partir.
Essa é uma jornada que todos devemos trilhar,
e, no fim, seguimos sozinhos.
É apenas um passo no grande plano,
um caminho que leva de volta para casa.
Quando a solidão pesar no coração,
busque aqueles que ainda carregam nossas memórias.
Ria das histórias que vivemos,
celebre o que fomos…
Sinta minha falta, mas me deixe ir.
— Christina Rossetti
Crédito do artista: Jungsuk Lee
Anjo da Guarda
Ainda que eu esperasse por mil noites
E despertasse ao nascer do sol todos os dias,
ainda assim não poderia te acordar.
Porque nos teus sonhos te ensino a voar
e te levo às estrelas, a vida encantar.
A tua voz soa em silêncio,
ouço em palavras um único sentimento.
Mas quando teus olhos abrirem
e o mundo desejar te levar,
seja forte, te ensino a lutar.
E se nada parecer dar certo,
ainda assim conseguirei te mostrar
como é bom aqui estar!
Queria tanto que soubesses,
mas este segredo fui proibido de revelar.
Eu sou teu anjo e enfrentaria o que for.
Fui enviado para te guardar,
nasci só pra proteger,
mas aprendi a te amar!