Texto sobre Sol
O inimigo comum
Não deixe o sol se pôr sobre a sua ira, nem dê lugar ao diabo. - Efésios 4: 26-27
Eu sabia sobre o argumento de longa data, mas nunca os tinha ouvido falar assim antes. Ali, nas árvores em frente à minha casa, os corvos e os gaios azuis estavam brigando novamente. A guerra de palavras e asas deles havia escalado além de qualquer coisa que eu já tivesse visto.
Então eu notei algo que eu não esperava - um par de enormes asas marrons fazendo um retiro para um galho próximo. Isso não era um corvo! Portanto, a comoção não era a briga habitual entre os corvos e os gaios-azuis. Eles haviam encontrado um inimigo comum - uma coruja. O desagrado deles um pelo outro foi perdido em um conflito de proporções maiores, então eles combinaram forças para enfrentar a ameaça.
Essa cena me impressionou como sendo um dos paralelos marcantes da natureza com uma realidade espiritual que nós, como crentes em Cristo, devemos aprender. Temos um inimigo em comum, Satanás, e ele é motivo suficiente para nos fazer esquecer nossas diferenças. Isso está implícito no quarto capítulo de Efésios, onde Paulo nos exortou a deixar de lado nossos desgostos pessoais, nossa raiva e nossos interesses egocêntricos. Quando cedemos a esses impulsos carnais, “damos lugar ao diabo” (v.27). E ele não gosta de nada melhor do que nos ver brigando, e não contra ele.
Temos um inimigo comum
como seguidores do rei,
e obteremos a vitória
quanto à cruz em que nos apegamos. —Hess
Satanás divide e conquista - os cristãos se unem e conquistam. Mart DeHaan
Por que o Sol nasceu de novo?
Numa estação
Com destino a felicidade,
Notei o sentido de liberdade
De um lado o fone, na mão o microfone e na mente pensamentos a falar
Mas por que será?
O sol nasceu de novo
Repetitivo, as vezes competitivo
Sinto que estou ativo nisso
Mas a verdade vem
E a vida também
Mostrando que nada mudou
E sentido não tem, então, por que nascer de novo?
- Oliveira RRC
Hoje o sol não me veio aquecer, o calafrio tomou posse do meu ser...
O vazio se instalou... Mais não me deixei esmorecer...
Levantei a cabeça e fui a luta... Porquê? ... Amo-me muito mais que ontem e me amarei mais que hoje...
E a certeza que o amanha estarei muito mais aquecida pelo sol...
O meu coração aqueça-me todos os dias... Até o fim dos meus dias...
Amo-me muito!
Os anjos vieram-me dizer que a alma, o meu ser e só feito pra você...
Passe o tempo que passar amo-me, mais jamais lhe esquecerei!
Licia Madeira
Citações de Solange Malosto
Café da manhã
" Amanhecendo, luz do dia, sol e o despertar, nada como preparar um pretinho inebriante, gostoso, apurado cafezinho à deliciar e é em todas as manhãs, cada noite eu tenho comigo, jamais abrir mão do quente, delicado sempre presente, quentinho e fresquinho em meu alimentar "
Musica- Me errado, te acertado.
Me riacho,
quando me lagoa.
Me sol quando nuvem chove.
Me silêncio quando me barulham.
Me ensurdeço quando a alma grita.
Transpareço quando a tristeza vira lençol, mesa vazia.
Bate o cansaço com do olhar que corre.
Me calor quando viro flor,
me frio quando ninguém viu.
Me esquento quando te sorrio,
me esfrio quanto tu partiu.
Me só quando tu só ia,
me lá para tu voltar.
Me fico para ti morar.
Quando a chuva cai
Me riacho, me lagoa.
Me sol, nuvem, ainda chove.
Me silêncio, mudo, quando me barulham.
Me ensurdeço o grito, quando a alma grita.
Transpareço triste, me enxugo e cubro lençol, mesa vazia.
Me calor quando viro flor,
me frio quando ninguém viu.
Me esquento quando te sorrio,
me esfrio quanto tu partiu.
Me só quando tu só ia,
me lá para tu voltar.
Me fico para ti morar.
O sol vai se despedindo. O dia se torna escuro, olhei a vida com os olhos da razão,fui além dos meus limites. Chegou a hora do descanso físico - não mental. A hora da viagem grátis ao mundo surreal. Mesmo sem saber o personagem que vou vestir, sei que terei um papel de destaque. O sonho de hoje vai ser interessante. Como aves que batem ás asas sem destino sigo eu a procura do meu coração que a muito se perdeu. O sussurro incerto e triste das batida repetida do relógio Foi nesse momento que minha alma ficou mais forte e te chamou de norte a sul
O silêncio era inquebrável o eco murmurou de volta desgastado pelo vento. Boa noite.
AMANHECÊNCIA
Na manhã do cerrado, a amanhecência
O sequioso sol escorre numa enxurrada
Dissolvendo a noite numa transparência
Do azul visceral do alto céu da esplanada
O dia flana no horizonte com paciência
Onde a luz sem um pouso certo, calada
Suga o primeiro brilho, adiante essência
Da mão de Deus traçando a madrugada
Deglutindo o breu, o espasmo nascente
Beija o dia virgem do alvorecer inocente
Devagarinho qual uma gentil namorada
O pólen do raiar se espalha tão ardente
No enxuto sertão do chão árido vigente
Num espectro mágico e Deia iluminada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano
Era uma manhã linda de inverno, pela janela, se via o sol que estava radiante em meio as folhas, entre os galhos daquele velho salgueiro, a medida como o vento batia em seus galhos, os raios de sol atravessavam pelas frestas e batiam em seu rosto. Refletiam a luz do sol em seus lindos cabelos cor de fogo, os olhos castanhos escuros que ao bater o sol ficava cor de mel e aquela boca que tinha um desenho único e era tão delicado. Quando ela caminhava pela rua procurando capturar em suas lentes todas as belezas e os detalhes que o olho humano nunca poderia ser capaz de enxergar, era mágico!
Tanta perfeição no imperfeito. Como pode alguém ser assim? Despertar o melhor que tenho dentro de mim, aonde havia dor, solidão e tristeza. Hoje habita somente o amor e esperança. Fico na dúvida se conto ou não o quanto te admiro e o quanto te quero por perto.
Simplesmente por medo da rejeição, medo de não ser bom o suficiente para você. E nessas incertezas que vou ficando, o tempo vai passando e você continua tão bela, quanto a primavera, menina que traz consigo mesmo um brilho no olhar, uma calmaria ao falar com um sorriso que te faz amar, enfim um amor que ela compartilha por onde passar.
Te admirando em segredo, me pego a imaginar e idealizar: “O seu corpo tão pálido e lindo, suas sardas e pintas pelo corpo que fazem uma sincronia tão bela, seu cabelo cor de fogo que fascina a todos quando bate o sol e aquele olhar que me cativa e me inspira a querer ser o melhor para você.”
Há menina o que eu não daria para poder ter falado o que eu sentia por ti? O que eu não daria para voltar no tempo e tentar te impedir de atravessar aquela avenida? Eu poderia ter simplesmente pulado na sua frente, mas não daria tempo, já era tarde demais, infelizmente.
E hoje o que me resta são memórias, as mais lindas possíveis, aquele velho filme de suas fotografias tiradas momentos antes do seu acidente. E agora me pego com esse vazio novamente. Olhar pela varanda e ver apenas uma casa de madeira caindo aos pedaços, ver o velho salgueiro lutando para viver, folhas caídas pelo chão, uma paisagem de outono triste e vazia. Isso me destrói por dentro, quem me dera ao menos uma vez poder ter tido o prazer de passar um dia ao seu lado.
Cegueira
Hoje eu não pude olhar para o sol
Brilhava demais, eu lembro.
Hoje, eu só quis ficar em casa
Da janela sentia, o vento passava.
Meu olhos não ardiam mais,
Fechados, inquietos, dispersos, abertos.
Hoje eu não sei mais para onde olhar
Se não para dentro.
Hoje o sol brilhava demais
O vento passava trazendo a paz
Risadas sortidas, buzinas malditas.
Hoje eu não sei mais para onde olhar
Se não para dentro.
O Saci-Pererê
Em um dia de Sol
Ele aparecei com uma perna só
Também só tinha essa
Mas corria depressa
Ele era inquieto
Subia até no teto
Pulava nas árvores
A fim de ver as árvores
Andava a cavalo
O que fazia um estardalhaço
Dava nó nas suas crinas
Para assustar as vizinhas
Ele queria entrar em uma casa
Só que a porta estava trancada
Pulou a janela
E machucou a canela
Ele fez um redemoinho
Para ventar um tiquinho
Apagou o fogo
E queimou o almoço
Foi embora
Com cara de boboca
Porque quase morreu
Com a bronca que o bigodudo deu
Fim
No verão o sol brilha intensamente e as plantas crescem.
No outono o vento desfolha as árvores e as paisagens ficam cinza.
No inverno chuvas, frio, gelo e neve fazem as plantas ficarem ociosas.
Mas com a chegada da primavera a vida renasce e as cores voltam a prevalecer.
Assim são as nossas vidas, passamos também por várias estações que fazem a gente crescer, termos paciência, prudência, resignação, renascimento, esperança, paz, tristeza, alegria e felicidade.
Como a natureza, vamos fazer a transformação de tudo aquilo que nós queremos mudar.
Por que a natureza faz a dela com perfeição.
Dias e " Dias"...
Há dias e
" Há" dias...
Dias de sol
aquecendo a derme
e a alma...
Trazendo luz, calor
e calma.
Aquelas calmarias
de até por medo no pensamento da gente.
Sabe-se lá...!
Quando a felicidade dá as caras
dá pavor mesmo.
Preâmbulo de "desgraceira!"
"Gato escaldado em água fria
tem temor de banho morno!"
Mas em outros dias a melancolia
chega e senta...
Um chuvisco fino
Roupa que não seca no varal
Tudo cinza...
... A gente fica ranzinza...
Mas aí não dá medo
Tudo normal.
Prá quem se acostumou com tristeza,
só ela mesma, para dar ares de verdade
à vida da gente...
Deixa estar a solidão
A saudade
O homem que fazia umedecer a carne
e corar a face...
Uma taquicardia boa...
Uma esperança à toa...
Dias perdidos nos vendavais
... Há dias
e " Dias"
Nada mais.
Um desejo de amor
Quero ser o sol que ilumina teu caminho
Quero ser teu porto seguro de carinho
Em teus braços eu quero estar
Sentir teu amor com um simples olhar
Quero ser um navio, que atravessa o oceano só para te ver
Quero ser teu cobertor nas noites frias para te aquecer
Em teus lábios quero beijar
Sentir o desejo diário de te amar
Quero ser o poeta que tem você como sua inspiração
Quero ser teu coração que bate forte no ritmo da emoção
Em teus sonhos quero permanecer
Realizar teus desejos ao amanhecer
Quero ser a esperança que te faça acreditar no amor
Quero ser teu jardim perfumado pela mais bela flor
Em tua presença quero sempre estar
Compartilhar cada momento singular
Carrossel gigante
Sol, gigante de luz em movimento,
Círculo que, sem parar vai girando,
A cada volta que dá leva - me junto,
Carrega-me sem piedade do mundo!
Sei lá se este universo é início ou fim,
Por certo que, tudo acabará num raio.
Queimará o fogo num rastro sem fim,
Ou tropeçarão os planetas em um fio,
Ou alinham os anéis soltos lá no céu,
Ao girarem em torno do sol a queimar...
Nesta semelhança, gira um carrossel:
Roda gigante, a gente no mundo a girar...
Somos parte do giro deste imenso anel,
No giro, vai o mundo aprendendo a amar!
"ASSIM OU ASSADO"
Há dias que acordo cedo
em outros um pouco tarde
há dias que o sol não brilha
em outros o sol me invade
Há dias em que trabalho
em outros estou cansado
há dias que penso em ti
em outros muito ocupado
Há dias que estou "assim"
em outros estou "assado"
(publicada no livro: Antologia V - CAPOCAM Casa do Poeta Camaquense - 2019)
Impossível ficarmos indiferente diante da aurora boreal, onde esta se acende como um sol á noite, propiciando mais um dos espetáculos inigualáveis da natureza.
Depois desta visão, principalmente se visto pela primeira vez, com certeza nossos conceitos sobre a grandeza Divina
passa a ser mais robusta.
E este fenômeno, como muitos outros, pelo mundo a fora, só poderia nos inspirar a catalogar tais sinais como parte daquilo que Ele quer nos mostrar, como que nos apresentando a imensidão de Sua criação para nosso deleite.
(Teorilang)
SONETO DA AUSÊNCIA
O cerrado já não mais é meu confidente
o pôr do sol não mais ouve o meu plangor
os cascalhos do segredo fazem amargor
e a saudade já não mais está condizente
Não mais estou melancólico no rancor
nem tão pouco sou aquele imprudente
e ao vento nada mais contei contente
deixo o tempo no tempo ao seu dispor
Até da recordação eu tenho medo, dor
o entardecer tornou-se inconcludente
e o olhar se perdeu nas ondas de calor
O poetar fez da madrugada noite ingente
carente nas buscas do tão sonhado amor
e hoje o meu eu no cerrado está ausente
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/06/2016
Cerrado goiano
Na lua
Mar
Em mim
Raiz
Empreguinado
No sol
Ar
Presente no tempo
Lembranças
Idas
Vindas
Na poeira
No vento
Em mim na dor
Letras
Loucuras
Mania
Tardes...
Silêncio
Ontem músicas
Outrora
Saudade doída
Versos
Na pele sonhos
Outono
Verão
Amor tatuado...
Canção !
19/09/2019
SOL DE VERÃO
As paixões de verão
São quentes como sua estação
Sentem sua leve brisa
Veem as estrelas frente ao mar
Ao som das ondas
Dos coqueiros á bailar
As paixões de verão
Se sujam na areia
Enquanto á maré amansa
Correm descalças na praia
E na areia ?
Deixam pegadas e nomes
Na areia molhada
Abaixo da Lua
Que clareia o caminho
As paixões de verão
Criam situação
E adoram a pista de skate
Mesmo sem saber
Uma manobra sequer
Essas paixões mapeiam a praia
De norte á sul
Sobem no posto salva vidas
Só pra olhar o mar
Mesmo com medo
De tudo desmoronar
As paixões de verão,
São leves, rápidas e passageiras...
Assim como sua estação
Areia, mar e palmeiras.