Texto sobre Sol
Sao Paulo...
Meu time, minha cidade, meu Estado
Terra da garoa, do Sol e do ceu cinza nd estrelado
Terra dos sonhos de muitos e desespero para tantos outros
Cenário de história, de guerra, favelas e prédios gigantes
Palco de tantas alegrias com alguns episódios de sangue
São Paulo... cidade de vida com odor de poluição
Quantos aqui vivem e ainda sobreviverão?
Paulista... cariocas, capixabas, nordestinos, aqui tudo se tem
Japonês, libanês, bolivianos, demanda de venezuelanos, há espaço para mais alguém?
Sao Paulo é Luz... é Brás, Sé, Tamanduateí...
Tudo isso e muito mais, so se tem aqui.
Quem será que sou eu?
Aquele que sai na janela
E olha o Sol e olha estrelas
Conversa com elas
Mas não as conhece
Pois não sabe os seus nomes
Talvez todos nós
Sejamos aqueles que não conhecem
Nem a nós mesmos
Pessoas comuns
Bons sorrisos à janela
E sabemos que não é preciso
Sabermos nem ao menos
Os nomes dos passantes
Apenas alguns
E mesmo que não sejam
Os homens que eram antes
Não faz mal
O ser humano é sempre igual
Na sua mais profunda essência
Apesar de terem se passado
Alguns milênios
Basta olhar pros lados
Resta saber o escrito no verso
Somos todos passantes
Pontos acima e abaixo e ao lado
E nos denominamos
Como alguém que questiona
Pela enésima vez
E pela enésima nona, talvez
Sem atentar para o fato
De não se ter atido à resposta
Mas gosta de estar à janela
E cumprimentar os passantes
Conversar com estrelas
E nem ao menos saber os seus nomes
Sem prestar atenção na vida
Vivemos
Tanto faz
Assim como era antes
Alguns ainda estão à venda
Desde que o mundo é mundo
E como tudo na vida
Outros não .
Edson Ricardo Paiva.
DIÁRIO DE BORDO: SOL 383
Andei pensando sobre leis em Marte.
É, sei que é bobagem, mas tenho muito tempo livre.
Existe um tratado internacional que diz que nenhum país pode reivindicar algo que não esteja na Terra. E, segundo outro tratado, se você não está no território de nenhum país, a lei que se aplica é a marítima.
Então Marte são “águas internacionais”.
A Nasa é uma organização não militar americana e é dona do Hab. Portanto, enquanto eu estiver no Hab, vale a lei americana. Assim que ponho os pés lá fora, estou em águas internacionais. Depois, quando entro no veículo espacial, volto à lei americana.
Esta é a parte legal: vou acabar indo a Schiaparelli e comandar o módulo de pouso da Ares 4. Ninguém me deu permissão explícita para fazer isso nem pode fazê-lo até eu estar a bordo da Ares 4, operando o sistema de comunicação. Depois de embarcar na Ares 4, antes de falar com a Nasa, assumirei o controle de uma nave em águas internacionais sem permissão.
Isso faz de mim um pirata!
Um pirata do espaço!
Olhar para lá
Ver o sol chegar
Alegres em uma sexta a tarde
Sem nenhuma maldade
Olhando os pássaros passarem
Pensando em alguém
De Deus vemos coisas maiores
Mesmo sendo os piores
Sábado chegou
Vontade de falar: Ele voltou
Onde toda a alegria se encontra
Ninguém mais está contra
Felicidade perde as suas fronteiras
Nunca mais falácias e bobeiras
Sonhar em viver
Viver um sonho
Dia em que se acabará o fim
Deus é assim
beleza indígena
Sou como o sol a brilhar em meio mata fechada escutando enfrentando rugidos ferozes mais não tenho medo de me intimidar trago na pele um sangue guerreiro impulsivo corajoso sem medo do perigo que tenho que enfrentar.sou mulher indígena mesmo como a lua aparecendo nua tenho um brilho a zelar com os olhos escuros como a noite um belo cabelo brilhar. A beleza está estampada em meu rosto com marcas e pinturas do meu povo irei levar aos quatros ventos a essência guerreira de sonhar a verdadeira maneira de amar a beleza sempre estará no fundo da mata. A tua espera para prestigiar a beleza da mulher indígena a te encantar.
Lucas Silva
Ao anoitecer, sempre vem a escuridão
Mais a lua se vai
E o sol sempre vem para beijar a praia
E junto com ele vem a luz
Uma luz que inicia levemente no horizonte
Luz essa que sempre trouxe boas energias
Ótimas vibrações e certas esperanças.
Assim como esse ciclo repete diariamente
Também acontece o mesmo conosco
Embora essa fase seja como uma noite sem fim
Onde estamos distantes devido forçase motivos obscuras
Para românticos apaixonados por sua amada
Há sempre uma esperança de que um dia
Novamente o sol voltará a nascer
Trazendo novamente com ele, não só o brilho do seu sorriso
E sim o calor que sempre aqueceu os nossos corações.
Em seu livro A Cidade do Sol, ele exemplifica muito bem qual é sua ideia de sociedade ideal. O Estado perfeito era liderado por um príncipe sacerdote chamado de Sol. Esse príncipe tinha outros três príncipes ajudantes, Pon, Sin e Mor, que são a Potência, a Sapiência e o Amor. Em seu Estado perfeito tudo e detalhadamente organizado e os moradores desse estado utilizam a razão para organizar suas vidas. Segundo Campanella eles sabem que a propriedade privada cria o egoísmo no homem e os incentiva a lutar pela propriedade, por isso todos os bens são comuns. Todos tem que trabalhar e até os menores atos são feitos em comunidade. A Cidade do Sol é comunista e liderada pelos sacerdotes e sábios.
(sobre a filosofia de Tommaso Campanella)
Olhar de menino
O ônibus prossegue pela rodovia. O sol castiga a terra. O sol e com o que vem junto: a sede.
Sorriso alargado, o menino se sente em uma aventura, um adulto! A mãe contava moedas como se contasse pérolas. E durante uma parada foi surpreendida pela pergunta:
- Mãe, me dá um sorvete? Parecia incondicional... mas ela foi tolerante, e o menino sentiu um refrigério, um manancial em seu interior árido.
O menino era tão simples e inocente que não enxergava as dificuldades vividas por ele e sua mãe. Talvez seja melhor assim.
Enxergava a vida com um olhar traquina. O filho olha para futuro a mãe olha para o presente.
- Mãe, cadê o seu sorvete? Com um semblante sereno ela respondeu:
- Assim que puder eu compro, meu filho. Porém o vendedor lhe disse:
- Não minha senhora. Eu faço questão de oferecer por conta da casa.
Caindo em si, o rapaz entendeu que moedas não compram momentos felizes.
A verdade é que nos pregamos peças o tempo todo.
Um copo de cerveja a mais, um dia de sol, uma noite estrelada, tudo pode ser motivo para nos inspirar a uma ligação inusitada ao passado sem calcular as consequências no presente.
E aí então somente após todos os resultados definidos, culparemos ou agradeceremos aos anjos e ao destino pelo acontecido, ou não.
Mas até esses resultados, claro redesenharemos todos nossos caminhos e dos a nossa volta, sem nem de longe assumirmos a responsabilidade por isso.
Hoje minha vaca deu leite
Tá sol
É verão
Não tem sombra
Nem capim.
Mas chove,
E, na chuva,
a gente se molha,
mas a gente não bebe água
a gente se afoga.
A água desce morro a baixo
Mas a gente tá abrigado
Opa, caiu um ali
Acho que não tem mais casa
Porque foi levada
Ladeira a baixo.
Com a chuva
Não há mais casa
Talvez haja capim
Mas vamos ter que dividir
E nem vai nascer a jato.
Porque é Verão
Faz Sol
Não tem sombra
E nem trato.
Amor Despertado
Logo o meu Sol aparecerá no horizonte
Mas o véu da noite me encobre a face
Essa escuridão é tão vasta e solitária
Nada me impede de sair para ser livre
Mas tudo tem seu tempo não é mesmo?
Uma hora surgirá no horizonte a esmo
E estarei lá para admirar tanta beleza
Tudo será dia, só sorrisos, sem tristeza
A escuridão sempre volta ao entardecer
Trazendo em si a esperança no alvorecer
Um belíssimo dia cheio de novos calores
Que consigo despertará por mim amores
Contemplo em ti vida, nossa existência
Que extraí-me o tempo, não à essência
Serei sempre o que te admira na manhã
E toda noite lhe verei surgir com manha
Te amo ó Sol que me aquece o espírito
E peço-te, não vá até meu último suspiro.
Ohhh perdão que não me assiste
Lua que estas pra chegar
Sol que te foste neste dia
Desaperto os botões do meu corpo
Liberto-me desta pele em que me faz de transporte entre a carne e o sangue
Suporte dos meus ossos que me guia neste caminho obscuro cheio de cruzamentos,estradas,montes,vales,que tenho de percorrer
Tendo sempre o sexto sentido para o meu avaliar de algo surreal entre mim e o meu ser
Estando neste meu mundo,neste canto,tomando uma grande posição,um grande pensamento,uma posição
Assim me visto de outra pele,me preencho de algo que é só durante o dia,para á noite me despir voltar ao meu normal,ao estado de nudez,ao estado de algo puro
Encruzilhadas que temos durante os nossos dias,apenas nós as sabemos,as vivemos,as sentimos na pele.....
(Adonis silva)05-2019)®
Mãe
Mãe é sopro sutil de poesia
No infortúnio nu do dia a dia
É o lume que reflete o sol
No anoitecer do coração em pranto
Mãe é o exagero de bondade
Que suaviza as mais profundas dores
Mãe é canto divinal
Entoado por um coral de anjos
Mãe é ventre que fecunda
A mais perfeita criação de Deus
Mãe é guardiã sagrada
Seara escolhida pra florescer amor!
CORAÇÃO PARA FORA
Algum de nós pensou que chegariamos ate aqui?
Diante de um sol assim,
Alaranjado, com a neblina do amanhecer,
Uma arte que jamais imaginei,
Mas com estes lábios de apaixonado te desenho meu coração,
Atrio a átrio,
Aorta a aorta,
Veia por veia,
Mas te desenho repleto de mim,
Repleto de sangue e suor.
Seja Sol, seja Luz, seja Você!
Reflexões sobre "A alegoria da caverna" - Platão, 380 a.C.
(A partir da leitura do livro "A aurora de uma criança", REZENDE, Lenilson Moraes. Goiânia-GO, 2019)
Estaria eu falando não por mim, mas pelo ser humano - e daí, também, por mim, obviamente! - , inspirada nos ensinamentos de Sócrates? 🤷🏻♀
Quando estou habituado, condicionado, a ver as coisas de determinada forma, tenho dificuldade de ver o novo, de ver sob uma nova perspectiva.
O que vejo pode ser uma ilusão, mas não consigo (ou até consigo mas não quero) ver de outro modo. Nas diversas voltas da vida, é-me dada a oportunidade de enxergar: posso aproveitá-la ou não. Posso me libertar das minhas correntes, das minhas prisões, posso me curar da minha "desrazão". A escolha cabe unicamente a mim.
Ver algo novo pode ser difícil, pode incomodar, pode doer. Serei a todo o tempo tentado a ficar ou retornar para a minha zona de (des)conforto. Mas se eu persistir, lá na frente verei que terá valido a pena.
Preciso me permitir o novo. Preciso me esforçar nesse novo caminho. E então verei o sol, tal como ele é.
Ao ver o novo, ao ver a luz do sol, desejo que os demais a veja.
Tentarei falar sobre o que vi, sobre ver novas possibilidades. Estarei atento sobre a melhor forma de fazer isso, pois estarei focado em atingir o meu objetivo. Alguns, inspirarei. Por outros, serei ignorado ou até mesmo hostilizado.
Mas não posso desistir! Mais vale suportar qualquer provação do que voltar àquela caverna.
Preciso aprender a assimilar o mundo pela vista de quem está na caverna e não consegue (ou não quer) ver senão o que está acostumado a ver.
Preciso aprender a assimilar que minha essência - sol - está o tempo todo disponível para iluminar a minha prisão, basta eu querer quebrar as minhas correntes, basta eu querer enxergar, basta eu olhar para o meu verdadeiro caminho e segui-lo. Todos, sem exceção, somos sóis. Só precisamos decidir acessar a luz que pulsa dentro de cada um de nós.
Seguindo firme o meu caminho, subo e contemplo o que há no alto: minha alma ascende aos últimos limites do mundo inteligível, onde está a "Ideia do Bem". Percebo-a com dificuldade. Somente a vejo quando compreendo que ela é a causa de tudo o que há de reto e belo.
Se quer se comportar com Sabedoria, seja na vida privada ou na vida pública, você precisa ver a "Ideia do Bem". E "é preciso que se habitue, para que possa ver as coisas do alto", disse Sócrates.
Que possamos escolher ser luz e nos esforçar nesse sentido. E que possamos irradiar essa luz à nossa volta. Assim, contribuiremos para um "eu" melhor, para um "outro" melhor, para um lar melhor, para uma família melhor, para um trabalho melhor, para uma comunidade melhor, para uma sociedade melhor, para um país melhor, para um mundo melhor.
Lá fora o sol veste o dia de luz e de alegria
quando chega e manda a noite embora.
Mas dentro de mim não há luz, não há sol, não há dia.
Meu Deus! Meu Deus! O que faço agora
com esta noite que me invadiu e mora no meu peito, amarga e fria?
Meu Deus, o que eu faço agora
com esta noite amarga e fria que me cega e me namora,
deixando a minha luz, o meu sol e o meu dia lá fora?
Cada dia Eu me descumbro cada noite no seu
amanhecer, á um novo sol que brilha! E ão levantar, ãos pés no chão á pizar, veja bem,
bem os que esta em sua frente, pois pode ser
que seu irmão a encontra! Nada é diferente do
que á vida nos faz saber, Mais os cuidados de
que seu dia seja melhor, pois sempre tem alguém que não sabem decifrar! A alguém que só olha o você tem,, e não se preocupa
VIDA DE HONTEM FAZENDO VALER HOJE!!
A sempre alguém que não se procupa saber o quanto você sofreu para viver o hoje, que subejuga em cada olhar! Mais que quer até
á areia dos seus pés, e ianda trata com todo o desdém! Irmão é aquele que tidar ão mão na hora de mais precisão, e que ainda quer saber se você pode se valer as sois!!
...andei por aqueles
caminhos teus...
O sol do oriente fez
arder minha pele...
O vento que vez ou outra
fazia levitar a areia, parecia
gritar teu nome...
Eu colhi algumas tâmaras,
depositei no colo esperando
você...
Mas o sol que descia me avisou
que você havia partido e não disse
se voltaria...
Então caminhei sem destino...
Perdi-me naquele deserto.
Que não nos julgamos a razão se o coração estiver sereno
Que não nos culpamos se o sol não brilhar a cada amanhecer
Afinal...
O que sabemos das partidas ou das chegadas ?
Dos atrasos ou das velocidades excessivas ?
Da fartura ou a falta que os bons momentos nos fazem ?
Que não nos julgamos se o cansaço venceu a vontade que luta para continuar.
Nunca tanto como hoje reparei com atenção
na
luz do sol de Janeiro. Forte
mas delicada. Furtiva
mas
demorada. Não arde nem faz tremer.
Não é densa nem clara. A
luz
do sol em Janeiro:
assim é o nosso amor
oculto pela tinta dos dias apenas
espreita uma aberta
(uma distracção das nuvens)
para
luzir e irromper
(nunca antes como hoje precisei)
tanto que o vento lhe desse oportunidade).
O nosso amor
é Janeiro:
mesmo se o julgo esquecido
sei que
está sempre lá.