Texto sobre Sol
Amar é ver as cores do arco-íris mesmo quando o sol não brilha sobre gotas de chuva.
Amar é sentir borboletas no estômago.
Amar é quando seu pior momento sobreleva-se aos seus momentos ruins.
Amar é enaltecer a alma. É sentir o coração eufórico.
Amar é a condição de encontrar-te satisfeito fisicamente e mentalmente, é sentir-se seguro e confortável... É aquela sensação de bem-estar.
Em suma, se amar virou "coisa" de gente corajosa, então as pessoas têm medo de serem felizes, pois amar é sentir a felicidade subitamente.
Meu amor sofro por não te ver
ter, abraçar, beijar.....
Que o nosso caminho seja brando
O sol brilhe na nossa casa....
e o sorriso na nossa face
O vento sopre leve sempre nos nossos ombros
A poeira nos nossos olhos não sejam de dor
O orgulho no amor é fútil ....
um sentimento inútil e depressível .!!
Maria clara gostava de nadar. Todo fim de semana, pelo menos nos que havia sol, colocava um top, uma saia rodada, sandália rasteira e ía ao clube. Por baixo seu biquíni florido. Gostava de deitar nas cadeiras de sol e ler seu livro, ouvindo seu disc-man enquanto simultaneamente observava as pessoas. Pra ser mais específico, as outras mulheres e o modo como agiam. Maria Clara sempre teve isso de dividir seu cérebro em vários pedacinhos. Prestava atenção em como se bronzeavam no sol durante horas lambuzando-se com protetores e, em alguns casos, até usavam com coca-cola com urucum, lembrou. Evitavam na maioria das vezes mergulhar pra nadar, e quando o faziam, era sempre aquele ritual: Primeiro as pontinhas dos pés, depois as canelas, um pouquinho de água no pescoço, um pouquinho mais nos braços e depois iam entrando bem devagarinho, sempre na parte rasa. E não passava disso, algumas caminhadas na ponta dos pés com pavor de molhar a espinha já eram o suficiente. Era um "quase-mergulho" cheio de postura. Se é que isso pode ser dito. Maria Clara não gostava assim, Não gostava dessa coisa de quase, ou mais ou menos. Mas as observava atentamente. E tinha seu ritual próprio: Tomava seu sol, ouvia seus cd's e quando a piscina estava próxima de fechar ia dar seu mergulho. Transbordava de vontade de tomar distância e dar um daqueles mergulhos bomba onde jogasse água pra tudo que é lado, exatamente como fazia antes. Mas lembrava-se sempre da vez em que, ao estatelar-se na água, todas as pessoas do clube a torceram o nariz. Diziam: O que essa menina tem? Além do mais havia também as vezes em que batia com a barriga ou as costas na água, deixando aquelas marcas vermelhas e doloridas. O clube também estava cheio e não poderia fazer isso de forma alguma. E então, mais uma vez cumpriu o ritual, começou com a pontinha dos pés, experimentou a água, pescoço, braços, entrou até a cintura, caminhadinha na ponta dos pés. Tão sem graça, no fundo sentia vontade de poder mergulhar como quisesse. Antigamente, era bonito de ver Maria Clara mergulhando. Corria e se jogava na piscina como uma bigorna. Estatelava-se na água, que respingava pra todo lado. Às vezes se machucava, e isso no fundo acabava sendo motivo de risada, porque o que realmente gostava era da sensação de se jogar, daqueles poucos milésimos no vazio. Nem se importava se os braços daquela piscina seriam os melhores para a segurar ou não, e fazia todas aquelas mulheres "quase-interessante" parecerem tão superficiais quanto seus bronzeados no fim do dia. Era lindo ver como se divertia em ser simplesmente ela. Era tão lindo, e pensei: Porque não mais?
Resolvi aproveitar a oportunidade, já que estava lá deitada com seu disc-man e seu livro, e a perguntei:
- Já percebeu como essas mulheres fazem? Tudo na pontinha dos pés...
- Sim, já reparei
- Sem graça né?
- Um pouco
- E porque faz igual?
- Porque eu quero, pode parar de me incomodar?
- É porque eu gosto de te ver mergulhar
- Você gosta de me ver cair de barriga não é?
- Gosto. E você não gosta?
- Sim... Talvez
- E porque tem que se culpa por gostar?
- Porque às vezes dói. Sem contar que o clube está cheio e eu não estou afim de que fiquem falando idiotices sobre mim.
- E não sente falta daqueles poucos instantes em que está no vazio e que nada mais importa?
Não me respondeu. Recolheu suas coisas e foi embora. Fiquei algumas semanas sem ver Maria Clara, mas um ou dois meses depois ela reapareceu. Mais bonita. Não estava mais magra, nem mais gorda. O cabelo era exatamente o mesmo, a pele da mesma cor e até o disc-man era o mesmo. Mas tinha um sorriso no rosto que começava pela testa, dando-a um leve franzido, e descia inquietando as sobrancelhas e dando brilho aos olhos, contagiando as maçãs do rosto, esticando covinhas, escancarando o sorriso e terminava na pontinha do queixo, onde aparentemente não mudava nada, mas sei lá, com certeza havia um pouco do seu sorriso no queixo. Deitou-se tranquilamente na cadeira de sol, tirou seu livro, seu disc-man e leu durante toda a tarde. Já perto de fechar a piscina, levantou-se recolheu suas coisas e ao invés de fazer o que sempre fazia, somente foi embora. Passou por mim, e me desejou uma : Boa Tarde. Me deu mais uma amostra do seu lindo sorriso e se foi. Embora eu esperasse poder ver, mais uma vez, Maria Clara se jogando nos braços do nada, fiquei feliz por ela entender que, naquele dia, não falávamos propriamente sobre água, mergulhos ou piscinas. No fundo eu sei que ela entendeu, seu sorriso não poderia mentir
Oito dias sem você.
Oito dias sem você é estar na luz do sol e não sentir o calor,
Estar embriagado de paixão e não dar amor,
É padecer sob a noite e a escuridão,
Pular de uma aeronave sem um paraquedas nas mãos.
Oito dias sem você é estar à beira da morte, sem respiração,
Tentar sentir o pulsar, mas ter parado o coração,
É chorar pela saudade e rir por desespero,
Sentir falta de tudo, comer comida sem tempero.
Oito dias sem você é agonizar com um sapato apertado,
Sentir tocarem o interior do umbigo e ficar desesperado,
É notar que a minha vida está ausente,
Não ter por perto meu mais valioso presente.
Oito dias sem você é estar preso em um oceano de aflição,
Ver uma lança afiada transpassando o coração,
É metade de mim que aqui não está,
Minha melhor metade que de saudade vai de me matar.
Oito dias sem você é ser criança e não rir,
Ter vida mansa, mas não ter alegria que outrora estava aqui,
É estar de regata no centro polar,
Sentir a falta de força, o cheiro de morte e não dizimar.
Oito dias sem você é musica sem instrumento,
Amar sem sentimento,
É choro sem lágrimas, tempo que não passa,
Ausência que dói, brinde sem taça.
Oito dias sem você é dança sem movimento,
História sem fatos, filosofia sem pensamentos,
É corpo sem vida e vida sem alma,
Sorriso sem dentes, teatro sem palmas.
Oito dias sem você é saudade que não tem fim,
Poema falando sobre meu amor que está longe de mim,
É existir no nada, sem céu, sem chão,
Tentar viver sem as carícias que dão vida ao meu coração.
Identidade desconhecida
Sou um poeta mirim
Desejo ser o sol no seu clarim
Cultuado ao som do tamborim
Nas suas belas sinfonias com o bandolim.
Filho bastardo deste país
Vagueando em veredas obscuras,
Da noite sombria, fruto da ilusão,
Da iluminação da luz solar,
Do dia que só se resume em sombrias trevas amenas.
Ando contente
Sou das ruas o agiota,
Alimentado diariamente pela fome imposta.
Choro ante o reflexo das minhas lágrimas
Que me exoneram numa ilhota.
Nada falo ante os que me chamam idiota.
Bom dia e bom domingo prá você
Que o dia lhe sorria,
Aves e sons tinem por você
O sol brilha e te ilumina completamente
fazendo desabrochar a imensa generosidade que possuis
e se despoja a todo momento desenvolvenvo seu crescimento interior.
As nuvens que passeiam pelo céu,
sorrateiramente, te espiam
e se lisongeiam com sua presença.
Viva, vibre ...some
e faça a diferença neste mais um dia especial todo seu.
Beijos
Resolvi abrir todas as janelas e portas,
Resolvi deixar que o Vento, o Sol, a Luz... a Claridade me enchergassem...
Sinto-me em um estado de paz, tranquilidade.
Mas,
Meu olhar distante só me aproxima do desejo da sua volta.
E aconteça o que for para acontecer,
viverei cada dia mais à tua espera.
Queria ser o sol
para passar a manhã contigo
e ser o motivo do brilho nos seus olhos.
Ou talvez, eu preferisse ser a lua
para te acolher e iluminar na escuridão
e te fazer companhia até o amanhecer
Eu sempre estaria lá no fim da noite
para te ouvir, te escutar, e à noite te ver dormir...
Porque mesmo se tudo der errado,
sendo a lua, eu poderia ser o último a me despedir de ti,
e te ouviria, te observaria, e enfim, te protegeria enquanto dorme...
SINTO VOCÊ
Rosas, sinto nelas seu perfume
Céu, vejo nele seus olhos
Sol, sinto nele seu calor
Lua, vejo nela seu sorriso
Vento, sinto nele seu toque
Estrelas, vejo nelas seu brilho
Ao amanhecer, quero todos os dias estar ao seu lado
No cair da noite, quero sonhar com você
Ao chegar o verão, quero junto curtir ao seu lado
No chegar do inverno, quero me aquecer com você
Na euforia
dos primeiros raios
de sol fechei meus
olhos e fiz uma oração:
Senhor abençoa a vida
de cada pessoa que ler
essa mensagem, enche
seu coração de alegria
e paz, abençoa a sua
casa, seu trabalho e a
sua familia. Que ela
tenha otimismo, fé
e esperança para
vencer esse dia que
acaba de nascer.
Por toda minha vida
Fomos feito um para o outro, igual o sol e a lua,
as vezes a noite caí para atrapalhar nossos planos
mas de repente você chega de surpresa
como quem não quer nada na escuridão,
trazendo o seu sorriso como os raios de sol na minha vida,
que me encanta, me enobrece e me fertiliza para o mundo.
Mesmo antes de você nascer Deus traçou
todos os seus artifícios para comigo.
Ao nos avistarmos nos encantamos no primeiro momento
através de uma forte conspiração do vento,
que fez nos apaixonarmos para todo um sempre e, eternamente.
A quem me dera ser pelo menos amigo do tempo,
para que pudesse voltar em certos momentos,
assim eu caminharia vagarosamente para te deixar contente,
apenas permaneceria a promessa do criador na vida da gente.
Estava tranquila com minha vida
Sem medo de nada,
Topando qualquer parada
Vendo o brilho do sol
Entre meus dedos
Sentindo a liberdade
De poder sentir sem medo
Então ele me disse:
Você é sua pior inimiga
Ter coragem de viver assim
É aumentar a chance de morrer
Olha só, eu não queria lhe falar
Eu respeito o meu destino
O que tiver que ser será
Minha estrada é minha
E ninguém vai me mudar
Eu vou seguir por onde
Eu me encontrar
Pois sei onde tudo acaba
Estamos todos na mesma caminhada
Rumo a ultima sala
Onde o choro não para
Junto com a flor que exala
E quando tudo der errado.
Quando nada for ao seu favor.
Quando a sombra te incomodar
E no sol arder de calor.
E quando perder no caminho da volta.
Quando esquecer e chegar atrasado.
Quando o ponteiro do relógio parar.
Quando tropeçar no cadarço desamarrado.
Quando ninguém mais se preocupar.
E quando o amor te causar muita dor.
Quando a fumaça realmente for fogo.
Quando alguém vencer o seu jogo.
Quando chover quando for ver o mar.
Quando com a espinha de peixe engasgar.
Não se preocupe meu amigo,
Isso é nenhum jogo de azar.
Veja o lado bom disso tudo
Quando o "quando" chegar!
ENCONTRO
Vejo o sol nascer todos os dia, através da janela eu vejo o mar
No infinito deste espaço perco a pensar olhando o infinito,
Respiro com profundidade, ate aonde possamos estar certos, o que viemos fazer
O olhar se curva a cada sopro do recomeço sei que devo continuar, devo permanecer a olhar este infinito pois um dia terei a resposta que muitos buscam
Minha jornada e sem fim, o trabalho e constante, a alma anseia os júbilos de cada encontro do meu eu.
Não sei se estou certa, mas sei que devo prosseguir, as estradas são muitas mas o caminho e estreito para que quer andar nas veredas da justiça
Prossigo a jornada em cada canto deste universo.
um estrela brilha a direcionar os passos dados da escolha.
A cada dia e um recomeço
A cada dia a uma escolha.
A cada momento uma certeza de uma amanha
Não deixe a dor ofuscar o brilho a essência de Deus
Confie acredite, não permita a duvida não tenha medo pois os invisíveis do espaço zelam por todos, os guardião do universo lutam para podermos caminha, não deixe perder a vontade, determine com confiança e sabedoria pois Deus esta em cada ser que reluz pois cada um tem que seguir confiante.
O despertar de uma mulher
Agente acorda de manhã com cara de uva passa que passou à tarde no Sol, inchada e amassada e ainda assim ele olha e te chama de linda, de meu amor. Que coisa, se não for amor é um caso sério de hipermetropia.
Sabe qual é o grande barato de amar?
É ficar doido, se perder, se entregar e não ter receios.
Quando você começa com muita frescura e muita lenga lenga a coisa desanda. Se um dia você sentir de verdade este treco maravilhoso chamado amor, não tenha vergonha de ser idiota e fazer um monte de besteira.
Melhor é tentar, falar, berrar e amar e ter um monte de histórias toscas para contar um dia, que ficar como uma donzela sentada, esperando... esperando... esperando e quando se der conta você esta pior que a vovozinha e nem o Lobo Mau quer te comer.
Chega!!!
Hora de viver e se for para morrer que seja de amor.
Beijos
Rê Pinheiro
O dia e a noite, que controlam a idade do tempo.
O sol e a chuva, que controlam o estado do tempo.
O calor e o frio, que controlam a temperatura do tempo.
O vento e o vácuo, que controlam a pressão do tempo.
O ar e a água, que controlam a umidade do tempo.
O homem e a mulher, que controlam o sentido do tempo.
Entretanto...Sem o ser, evoluindo no tempo.
Deixaria de ter finalidade, todo o tempo do tempo.
Você trouxe o brilho das estrelas com você pra mim.
E como o brilho forte do sol, iluminou minha vida com o seu sorriso.
Estou gostando e me apegando.
É como se eu fosse uma criança aprendendo a andar pela primeira vez.. Com medo de cair, mais sempre pensando em você pra ter forças pra seguir em frente.
Domingo
O sol entra preguiçoso pelas frestas da cortina e eu já sei que logo, logo, ela acordará mal-humorada reclamando, da forma mais linda possível, que a claridade não a deixou dormir justamente no dia que foi feito pra descanso.
Além do sol, o vento uiva forte. Tão forte que por vezes penso que é algum deus perdido por aí sussurrando palavras inteligíveis e acariciando seus cabelos recém-cortados.
Eis que aquilo que penso se transforma em realidade. Ela vai despertando naquele pijama lilás de cachorrinho e essa é a imagem que eu quero contemplar todos os dias.
Gosto do Domingo porque é sinal de que terei tempo para admirá-la e sorrir quando vejo a eterna luta entre abrir os olhos ou tentar dormir mais. Finalmente, ela escolhe a primeira opção e nessa hora me faz crer que tenho sorte. Temos sorte.
Ela levanta e eu percebo os fios de cabelo castanho espalhados pela cama, testemunhas da nossa noite anterior. Ela pode até não imaginar, mas desperta em mim sentimentos tão fortes que eu nem sabia que existia. Tem o poder de voltar à infância comigo e dizer que acha as minhas rugas de um homem que beira os 30, umas “coisinhas lindas”. Sorrimos de nós mesmos e comentamos o quanto somos meio retardados quando estamos juntos.
No domingo, o mundo poderia parar só para que eu pudesse tê-la o tempo que eu quisesse, porque nunca, pra nós dois, é bastante o suficiente.
Sinto essa vontade sobre- humana de protegê-la do mundo. Quando digo isso, ela revira os olhos, mas sei que no fundo, mesmo com meus inúmeros defeitos, sabe que tem em mim um porto seguro.
Como diria o Leoni na música Melhor pra Mim, “as horas disparam só porque eu encontrei você...” E logo, é a hora de mais uma vez nos despedirmos. Ao mesmo tempo em que adoro o domingo, lembro que ele representa quase sempre a nossa despedida momentânea. Mas não importa. Ela me dá a injeção de ânimo que preciso para passar o restante da semana, e isso basta.
A minha impaciência é medida pelo número de vezes em que abro a carteira que ela me deu no primeiro natal que passamos juntos, e olho o seu rostinho congelado naquela 3 x4 que trocamos. E eu fico na espera até que o próximo domingo chegue. Melhor ciclo vicioso não há.
Karem Moraes
Reflexo
Ela é o Sol
Ele é o Mar
Inalcançáveis
Não conseguem se tocar.
O Inalcançável?
Não deveria existir
Tal palavra
Serve somente para atingi-los
Feri-los? Sim Sr. Inalcançável
Conseguiu
Eles são o Sol e o Mar
Não podem se tocar
Mas podem refletir
Unindo com encanto e com beleza
Para esta habilidade chamada amor.
Quero ser o sol que te ilumina
Doce menina
Quero ser a chuva que te molha
Só na memória.
Andava sozinho à procura de você
Depois que te vi, não consigo esquecer
Aquele olhar puro que invadiu meu coração
E um simples toque, que me deixou sem reação.
Quando te vi partir, meu mundo desabou
E a razão do meu viver, simplesmente acabou.
No final ficaram só recordações,
De um amor escondido em nossos corações.
Depois de um tempo, comecei a caminhar
Fui em direção ao carro, pra poder te encontrar
Te vi de longe e o pranto veio a me molhar.
Cheguei mais perto para rever você
E uma bala atingiu o meu ser.
Você estava feliz, esbanjando alegria
E vi que ali já havia companhia.
Fiquei perdido, sem rumo, sem chão
Ficou em pedaços o meu pobre coração
Anjo mais belo que Deus já inventou,
Mas percebi que sozinho agora estou.