Texto sobre Sol
Coração de luto !!!
Meu dia amanheceu em tons de cinza.
O sol não brilhou lá fora, os pássaros não cantaram, as borboletas não estão a sobrevoar as flores no jardim...
E pela fresta da minha janela não entrou os raios de sol que me despertam todas as manhãs, somente um vento gelado com cheiro de despedida e dor.
Foi longo o percurso deste amor que te dediquei, foram incontáveis curvas perigosas, muitos acidentes ao longo do percurso, meu coração incontáveis vezes tentou se recuperar dos traumas causados por sua falta de amor, sua indiferença e total falta de sentimentos...
As cicatrizes eram profundas de tantas vezes que remendei os seus pedaços quebrados...
Mas hoje o acidente foi fatal, meu coração não bate não é mais possível juntar seus pedaços não a mais o que fazer somente vestir-se de luto pois acabei de sepultar os últimos fragmentos deste meu tão sofrido amor!!!!
POR DO SOL
Essa luz, que brilha e me ilumina
de sedo, meio dia e ao por do sol
me assina essa sina é a mina rima
minha esperança, meu alvo farol.
Pinta as cores de todos meus dias
e as flores do meu verde jardim
espanta a minha sombra e agonia
e acalanta, essa tristeza em mim...
Meu por do sol, oh meu plainar!
Aconchego dos sonhos meus
amanhã, traga-me o meu amar.
Volte meu rei sol, com minha luz
me faça feliz, sorrir e cantar
não deixe, apendicular meu chorar.
Antonio Montes
MUNDO OVO
Meu cavalo corredor
pelos trilhos, pelas tardes
vai marchando ao por do sol
para matar as saudades.
Todo dia voa aos ventos
galgando seu arrebol
entrega-se aos sentimentos
no tempo do por do sol.
Vai cavalo em sua chama...
Chamegando de paixão
pela poeira, pela lama
com fogo em seu coração.
Cal vague em seu por do sol
em cada noite um dia novo
disfarça do povo o anzol
nesse nosso mundo ovo.
Antonio Montes 2
Me pego desejando
Que os raios de luz de Sol
Iluminem um pouco mais
As cores desbotadas
dos varais da minha infância
Lençóis de criança
Perdidos no tempo e distancia
Caras alegres de outros dias
Colhendo tristes frutos
Da estupidez semeada
Sol, infância, lençol
Não restou quase nada
Talvez um resto de poesia
Que a força dos ventos
Faz soprar por entre as folhas
Outros dias vem
Nasceres do Sol
Coloridos sem cor
Brilhares sem brilho
Pouca coisa
Quase nada
Nada além
da cor desbotada
Edson Ricardo Paiva
NÃO APRENDI A ESPERAR
Se o dia chegar
E o sol não estiver lá
Espera mais um pouco
Sei que as nuvens vão passar
O tempo vai caminhar
Para diante de nós estar
Novo rumo brilhará
Nova aurora ganhará
Esperança terá novas roupagens
Se você puder acreditar
Se já apareceu o fim da tarde
O sol já escureceu
E de mansinho o sou se escondeu
Pense que esse momento não é eterno
Logo surgirá manhã
Novas estradas a seguir
E nova vontade de voar
Se você puder acreditar
Casa minuto sem ti é como lança
Que fere meu coração
Que chora lágrimas de sangue
Contorcendo-se de paixão
Ferida que não cicatrizou
Desses momentos que não passou
Hoje sem ti nem lembro
Mais um dia quem eu sou.
Para um coração apaixonado
Um minuto se quer é uma longa espera
Não poderia fugir de ti
E o que posso fazer se não te esperar?
Não demoras,
A saudade me devora
Até chegar a hora
De fortemente de abraçar...
Tranquilidade
Eu sou a sonolência da tarde de domingo
Eu sou as nuances do pôr do sol
Eu sou a expectativa do fiel amigo
Eu sou a discrição do quarto minguante.
Eu sou a agitação das ondas
Eu sou a fixação do horizonte
Eu sou o desespero do sentenciado
Eu sou a chama entre os amantes.
A inconstância dos bens do mundo
Nasce o sol, e não dura mais que um dia,
Depois da luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia
Se formosura a Luz e, por que não dura
Como beleza assim se transfigura
Como o gosto da pena assim se fia
Mas no Sol, e na Luz, falte firmeza,
Na formosura não se dê constância.
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância
Sol de mês de agosto
Farpas de janeiro
Numa linda manhã de junho
O dia inteiro assim
Por mais que se faça
Vai ficando
Mais sem graça ainda
Alguém procura poesia
Pedindo que alguém as escreva
Talvez um dia ela seja lida
Numa linda manhã de chuva
Durante o velório de alguém
Que viveu e nem viu
E morreu num dia de abril
Pode ser
Que seja eu.
Edson Ricardo Paiva
RELÓGIO E SOL
Fora das sombras e da noite
o sol, em sua vil solidão...
Pendula-se em seu branco solidário
aquecendo seus dias, mantendo
vida e, sufixando seus amores.
Enquanto o relógio por ai...
Com seus braços e suas torres,
suas paredes, e seu tic, tác...
Não conta o tempo,
não mede momento, mas com
suas marcas, demarcam seus dias,
separam seus meses...
E ainda, arrasta seus planos,
empurrando a sua idade
contra as rugas dos seus anos.
Antonio Montes
"Amada Mãe"
Minha flor, minha pétala,
Meu raio de sol nascente,
O que seria de mim sem ti?
Minha amada mãe,
Sofrestes muito na vida,
Mas estou aqui para cuidar de ti.
Minha amada, minha vida,
Agora que cresci pode descansar,
Só preciso do teu amor.
Minha amada, minha vida,
Só quero dizer-te uma coisa:
Te amo, amo-te, amo você!
Élcio José Martins
ALÔ NATUREZA
Acorde, levante, abra a janela
E dê bom dia ao sol.
Este, sempre bate a sua porta.
É só deixa-lo entrar.
Iluminará sua alma,
Aquecerá seu coração.
Se não vier o sol, virá a chuva em canção,
trazendo a água benta da chegada do verão.
Lava a alma das nódoas dá vida atribulada,
Transforma a tristeza no perfume da relva molhada.
Saúda a beleza da manhã mais esperada,
Faz cantar alto os passarinhos na palhada.
A natureza tem seus encantos,
De brilhos, cores e pirilampos.
Ungida pelo sagrado sacrossanto,
Rega a vida e lava o pranto.
Alô Natureza!
Traga sua beleza,
Alegra quem tem tristeza,
Levanta quem tem moleza.
Deus criou os animais,
O Universo, as flores e os matagais.
Nos criou como os mais iguais,
Pediu que nos amemos sempre mais.
Acorde, levante, abra a janela
E dê bom dia ao sol.
Se não vier o sol, virá a chuva em canção,
trazendo a água benta da chegada do verão.
Alegra a alma irrigando o coração.
Élcio José Martins
Sol
Sol de um dia lindo, luz clara
e forte de um amor profundo.
Sonho feito mulher, nuvem
calma que pela minha vida passa,
como um voo de borboletas, de
asas leves e suaves.
Deito e a mim vens, com o brilho
de uma luz tênue e suave.
Ai me tomas, me enlevas,
teu carinho ao céu me conduz
Viajo entre nuvens, na busca desse
amor, que a mim seduz.
►Pequena Roça
Sobre o sol um calor sem igual
Acima da estrada de terra, sobre o céu o grande farol
Os carros de bois seguem com uma trilha sonora
Os garotos estão ali, dando banho as hortas
O homem batalhando para o crescer de sua pequena roça
Reparando os portões de ferro enferrujados, com sua antiga solda
Sua esposa torna-se companheira de dança da enxada
E lá de longe pode ser ouvido a serenata da cigarra
Os vaga-lumes brilham nas noites mais claras.
O suor desce como lágrimas do Nordeste
E os corpos respiram com aquelas brisas leves
O campo rural floresce, e a santa Mãe as vozes agradecem
E aqueles humildes portões prevalecem
O tempo machuca os pais daquela terra,
E os filhos então tornam-se herdeiros dela.
Em meio ao trabalho árduo, um prestígio
Lá naquela casinha de madeira encontra-se um abrigo
Um lugarzinho quentinho, para fugir do frio
A pequena roça muitas vezes passa por momentos terríveis
O homem, com um palito em sua boca, sabe dos perigos
E na mata espreita animais que se tornam inimigos.
Viver sobre o solo arranhado não é difícil, disse um dos filhos
Difícil é racionalizar a força ao segurar o garfo
Pois o corpo se torna mecanizado, acostumado com o trabalho pesado
Ele acordou junto ao cacarejo do galo,
E fechou os olhos ao nascer da noite, com os dedos calejados
A vida no campo possui seus pontos altos e baixos
Seus pontos fortes e fracos,
Mas aquela família sempre estará pronta para o trabalho.
Olhar para você é como ver o sol à meia noite.
É como estar extasiado por alguma droga
que embriaga e leva a loucura.
É se perder no meio do infinito
e nunca mais se encontrar...
Quero te viver intensamente meu amor,
até a última gota de saliva e de suor.
Quero ser teu em cada pedaço meu,
quero invadir você e dizer que você é minha....
No corpo e na alma.
Eu quero tudo em você!
Vem me valer !
Acordar e ver o céu amplamente azul, vento batendo no rosto, sol brilhando como nunca, são momentos que deveríamos viver mais. Sentir a natureza, compartilhar da companhia de pessoas especiais, sorrir bastante, até chorar também. Nossa vida é tipo um quebra-cabeças, são momentos que vão se encaixando uns com os outros, criando histórias boas de reviver num futuro breve. Deveríamos sentir mais o perfume das rosas, abraças mais apertado, dar beijos mais adocicados, dizer menos "eu te amo" e demonstrar mais o que de fato sente. Palavras o vento leva, podem ser reproduzidas facilmente por qualquer um, mas a ação, a atitude do FAZER, com certeza faz toda a diferença.
Vamos viver mais sem receios, acreditar que o mundo pode sim ser melhor para nós e nossos pares, acreditar que um beijo, um abraço, um sorriso ou um aperto de mão pode transformar o mundo!
Eu não sei o que você anda fazendo da vida, espero que esteja aproveitando cada pôr-do-sol e não desperdiçando nenhum deles por conta da correria que está instalada no caos dessa selva de pedras. E seja lá o que você esteja ouvindo, que nunca perca o gosto e o riso de ouvir músicas que quase ninguém escuta.
Nem nos falamos mais. Cada um criou o seu próprio universo e alça voos por direções diferentes, isso é fantástico, você não acha? O que não significa que somos estranhos, ainda sei dos seus gostos. Passarinho bate asas e faz ninhos em lugares diferentes, liberdade é isso: amar. Ou seria o contrário? Eu continuo tendo o mesmo carinho por você, pode apostar.
Pensei em te escrever uma carta, mas as coisas andam tão agitadas que mal posso pegar numa caneta. Como andam as coisas por aí? Tenho feito planos, coloquei alguns no papel e outros guardei no meu coração. Espero que tudo se encaixe e dê certo, estou torcendo e orando por isso. Quais são as suas metas? Posso te ajudar a realizar alguma? O que você comeu hoje?
"'Aonde fica a saída?', perguntou Alice ao gato que ria.
'Depende', respondeu o gato.
'De quê?', replicou Alice;
'Depende de para onde você quer ir...'"
(Lewis Carroll - Alice no País das Maravilhas)
Desenvolvi uma teoria muito boa e eu acho que as pessoas deveriam respeitá-la também: não existe ex-amigo, existe amigo-pássaro. Amigo que passa pela vida da gente, voando devagarinho, mostrando que os medos podem ser encarados de frente quando a gente bate uma asa de cada vez e não olha para o que está abaixo do que nos faz respirar mais rápido. Que o céu só é visto por quem arrisca olhar para cima. Amigo é bicho solto, pode ir e vir quando quiser. E se quiser ficar, também faz bem. Ex-amigo é palavra mal-amada. Se foi, é porque um dia veio. E se veio, agregou, fez a sua parte e voou.
Eu nunca gostei de gaiolas, portas fechadas me roubam o ar.
Amigo-pássaro pode ser quem não mantém mais contato, mas que nos fez crescer e experimentar coisas novas que fizeram parte do nosso amadurecimento. É quem a gente não troca mais mensagem por WhatsApp, não liga para ficar conversando por horas e não divide pipoca no cinema. É quem nos fez chorar de rir, entender a razão da Guerra do Golfo e a pronunciar uma palavra em inglês que a gente teimava em trocar uma letra por outra. É quem foi, mas deixou um pedaço dentro da gente. Assim: em abundância.
Você acha que eu estou ficando biruta com toda essa teoria? Quero acreditar que não.
Quando você vem passear na Bahia? A água de coco daqui continua docinha e a areia está a cada dia mais branca. Cigarras cantam no fim de tarde dos dias de verão, você precisa ouvir o som que elas fazem. Traga roupas de banho, elas precisam tomar sol e perder o cheiro de canto de armário.
Eu te falei que comprei um ukulelê? Pois é, já sei tocar cinco músicas e uma delas é Ukulele Lady, do Bing Crosby, o que é estupidamente engraçado, sempre lembro do Popeye, sem motivo nenhum. Se isso fizesse sentido, não viria de mim.
Ó, a gente pode marcar de beber suco de cajá juntos e comer crepe do carrinho cor de limão. Colocar o papo em dia, ou só comer e não falar nada, apreciar a companhia. Mas se não quiser, não tem problema. Come daí que eu como de cá. A gente está debaixo do mesmo céu, mesmo que tenhamos universos diferentes e isso já é um encontro fantástico. Sempre vou soprar um pouco da poeira estelar que invade a minha mesa, espero que ela chegue aí e se instale no seu céu. Faça o mesmo. Podemos brilhar juntos em diferentes meios.
Dê sempre o seu melhor e se supere todos os dias. Vou estar torcendo para que você alce voos mais altos, ria dos pequenos tombos (eles fazem parte) e levante sempre a cabeça com a mesma leveza do beijo de uma abelha na flor.
Pra fim de conversa, sinta o meu melhor abraço. Seja feliz. Feliz.
Queria ser a brisa, para sua face tocar;
Queria ser o sol, para seu corpo aquecer;
Queria ser a água para seu corpo molhar;
Queria ser o sorriso, para em seus lábios viver.
Queria ser o céu, para ter você minha estrela;
Queria ser jardineiro, para ter você minha flor;
Queria ser um sonho, para viver em seu coração;
Queria ser um anjo, para ir onde você for.
Se posso contar o sol sobre o seu namoro com a lua não vingar
De remoço pedia a Deus após sua separação para as estrelas ao velho astro lunar acompanhar
De começo a sua iluminação mudou transpareceu aos poucos se pequenez
Ao fato de acostumar sua lonjura do astro rei, se tornou inquietante a este fato chamamos de lua minguante
De vez enquanto o desejo volta outra vez, e para a estrela flamejante se volta de vês
Deixando para conosco sua face não iluminada, olhos cegos apenas escuridão encontram
Impetuosa está sua fronte como cova para seu lado da terra o lua nova
Com o certo tempo foi passando a vontade pelo seu amado pequena branca
E com a metade de seu esplendor claro expandindo constatou e melhor fazer apaixonar do que poder amar
Mais passe o tempo, freie-se os meteoros e mesmo assim o seu estado ainda e crescente
Sua imagem gigante amarelada refletida no espelho d’água
Enche os poetas de inspiração, luz calor e muito amor
Seus freixos uniformes e resplandecentes como um bumerangue refletem nos olhos
Retornam ao espaço cheio de vida, penetra na alma e enriquece o ânimo vigoroso
Bate meu pulmão e clareia como o dia “o lua cheia”
De reversos períodos com o sol se encontrar para um espetáculo enigmático se forma
Face negra, é ao seu redor tudo resplandece sem nenhuma consternação
Pela noite em seu palco o show de dimensões espaciais vai acontecer
Olha que lindo um eclipse a se materializar
Conto e paro nós dias que fiquei a ti admirar, não consigo encontrar em seu lugar melhor presente para a amada não há
Obrigado pelo presente sol, sei que volta amanhã mais deixa agora com a lua e suas estrelas por algumas horinhas nós consagrar.
Comecei isso tudo descendo a ladeira
De manhã ao sol, como toda criança dei uma trabalheira
O rolimã era meio enferrujado mais dava para se diverti
Meu amigo como louco empurrado o carrinho como um guia
Bala, sorvete e pipoca me deixava delirado como eu gostava de me lambuzar
De chegar no fim da tarde cansado de brincar na rua, pipa, pique bandeira e futebol
Pés enodoados chegando em casa, mamãe logo brigava comigo por suja o tapete perto da lareira
Depois do banho e da janta sentávamos no sofá a tv um pouco a desligar
Para uma família conversar
Como era entusiasmante ouvir as histórias do papai, isso me enchia de energia e vontade de ser que nem ele, quando maior
Dávamos risadas até a barriga embrulhar, bons tempos que hoje lembrando me fazem suar pelos olhos
Não volta mais que saudades da comida da mamãe, do seu beijo agridoce
Do sorriso do papai e dos seus abraços apertados
Até de maçar minha irmã, quando ela trancava a porta com seus namoricos noite a dentro
E nós sábados de manhã, passear com vovô pela praça encontrar novas aventuras desbravar
Tempos que o conceito de união era diferente, não se apegava a alguém com que ela tinha e sim com que ela era
Nunca era hora de desanexação, o aperto estava sempre presente
Pela lareira queimava o fogo da nossa harmonia
Família lá em casa tem vez.
Como um ladrão o dia chegou e ouve escuridão
Como um eixo fora da rota o sol se tornou um blackout
Se protegem e se consagrem se tranquem e não saiam
Hecatombes e intempéries acontecerão, montanhas despencaram
Terremotos e estrelas abalaram a terra, a sombra da lua se tornara rubra
Água não passará de impura o veneno correrá por onde esteja
A terra se tornará um verdadeiro lago de fogo, tortura e dor
O holocausto celestial nas alturas rodara
Edifícios tão alto como as nuvens ruíram
O desespero tomará de conta nós pobres desvalidos
Nenhuma outra guerra ou carnificina será comparado a esse dia
Os gritos de socorro, jamais serão ouvidos
Se apego ao santo e tenha seu interior hábil
O inverno aconteceu, o fim chegou humanidade
As armas mais poderosas e sofisticadas serão inúteis
Poucos restarão dos justos, verdadeiros no meio do rebanho
Enterrarão o que sobrar nas ruas dos cadáveres
Que um dia habitam esse mundo
Choraram pelos que partiram, no meio de tantos outros, será comum esse ato
Estejam alertas, o heroísmo não pregara nesse tempo.