Texto sobre Sol
AMOR LINDO
Seu amor é o meu raio de sol
Que ilumina as minhas manhãs
Seu sorriso é como um
Lindo arco-íris que encanta
Embeleza e acaricia
A minha retina
Minha morada
Meu destino
Tu és minha promessa
O meu amor por ti
É do tamanho do universo
És minha nuvem permanente
Meu véu de amor
Cobrindo-me de ti
Lindo...
Infindo
Amor de Devaneios
O teu olhar de sol me queima se me olhas
A tua boca de mar me traga se me beijas
As tuas mãos se transformam em amarras
De amor, quando me prendes se desejas
Servir-te de mim entre suspiros e desmaios
E elevar-me à condição acima da humana
Etérea de Arcanjo. Rendo-me se teus ensaios
Orientam-me pra tua performance soberana
De rei. De sabedor de coisas divinas, preciosas
Que fazem o corpo desmanchar-se em chamas.
Desintegro-me com as tuas carícias saborosas
E renasço como fênix das cinzas e entranhas.
Que de amor tu sabes contar vários segredos
E eu bebo nesta fonte sem pudor e sem receios
Descerro pra ti todos os véus dos meus medos
E vivo eternamente assim, por ti, em devaneios.
O sol dormia sob as montanhas escuras do Oeste.
Enquanto eu ouvia sons de um velho piano, que entoava notas tristes e dramáticas.
Eu observava as constelações magníficas em um céu escuro e misterioso,
Fruto da arte, fonte de inspiração e ternura.
O resplendor envolvia-me, enquanto ouvia o bater do vento.
Uma brisa fria e reconfortante me levava para uma galáxia distante.
Aquela escuridão era o fundo perfeito para todos os meus planos.
Eu contava meus segredos, dividia minha vida com aquele universo
E as estrelas me faziam enxergar o lado bom de estar viva.
Eu poderia vê-las todas as noites, unir todos aqueles pontinhos
E formar minha própria constelação, admirá-las mesmo que estivessem,
Há milhares de anos luz de distância, e fossem apenas poeira estelar.
Mesmo assim, eu não me importava.
Começava a sentir as primeiras gotas de chuva.
Podia perceber o quanto imploravam para cair no chão
E poder seguir seu rumo, depois regressando para o seu lar.
Eu sentia-me ligada a tudo aquilo.
Eu sabia que era parte de algo muito maior
E estava certa, que eu fazia parte daquele universo.
A madrugada havia chegado, e o vento contorcia-se com mais força.
Ouve um momento em que uma luz maior irradiou o céu
E me cumprimentou com o mais belo sorriso.
Eu guardei aquele instante comigo;
De uma noite fria e cheia de mistérios e um céu perfeitamente estrelado.
Sol que aqueçe meus dias trazendo ao mundo mais alegria.
Vem de leve, vem de mansinho trazendo em seus raios tanto carinho.
Não é um Sol forte e sem piedade, ele sorri mas sem maldade!
Toda a natureza e seres se alegram e aos seus raios se entregam.
Flores que ainda estão recolhidas, bocejam, assim como as margaridas.
As rosas se recompoem todas muito bem vestidas, borboletas a bailar, passáros a cantar, todos a festejar mais um dia que o senhor Sol vem brilhar...
Os animais brincando estão ao som de uma canção.
Canção do sol a raiar. pois é hora de trabalhar.
Irmão Sol não para de brilhar colocando todas as coisas no devido lugar.
Um grito pela humanidade
Oh! Deus! Economizai os raios do vosso sol, que ele seja fraco como a estrela mais distante do nosso universo e deixai a terra sem a luz que vivifica e restaura, mas poupai a humanidade das guerras.
Economizai nos mares e oceanos, que eles não passem de riachos transitórios que secam até a sua última gota quando os verões tingem de sangue as pastagens secas e quebram em torrões a terra ressentida, mas por caridade, poupai a humanidade do desamor.
Que a primavera não chegue mais florescendo a serra e deixando um halo de divindade nas árvores grávidas de amor, mas poupai a humanidade da fome.
Que tenha no céu um único tipo de ave. Não precisais povoar as florestas e as matas de uma biodiversidade magnífica para encantar o homem, ele não precisará perder o seu tempo, assim, catalogando e estudando a enorme variedade de seres. Podeis, também, deixar que cresçam uma só qualidade de flor. Talvez a rosa que por sua simplicidade transmite humildade diante da imponência da Titan Arum.
Ou, ainda, podeis deixar uma bem pequena que dezenas delas caberiam na cabeça de um alfinete, a wolfia angusta.
Não retoqueis em demasia as vossas criações de flora e fauna.
Construi a natureza pobre e escassa de seres complexos deixando, então, o homem com parcos recursos de sobrevivência, mas poupai a humanidade das drogas.
Eu troco Senhor, o azul que se estende no horizonte e deixa a alma embriagada de esperança pela paz mundial.
Quando o sol nasce e espalha raios coloridos enfeitando todo o nascente e revigorando as forças, podeis trocar pelo opaco anoitecer sem noites de luar.
E que as trevas cubram toda a terra para todo o sempre, mas não percais a vossa misericórdia na desorientada humanidade.
Que o dilúvio lave e leve a vida que brota em cada broto e flores que forram de amarelo as passadeiras dos vales sombrosos repletos de ipês.
Que a vida seja tão breve que não se possa sentir saudade e não se tenha lembranças boas que povoem nossas mentes crentes de que tivemos um dia anos dourados.
Mas, Senhor, perdoai em vosso Santo nome a humanidade toda sem que se tenha que judiar e matar de marte trágica, dolorosa, sequer um de meus irmãos.
Deixai Senhor, que eu ouça sempre o som do seu Grandioso Coração.
TIRE UM DIA PARA OLHAR:
*O POR DO SOL
*A LUA
*AS ESTRELAS
*ATÉ MESMO QUANDO ESTIVER
CHOVENDO
*REPARE BEM A NATUREZA
*TENHO CERTEZA QUE VAI VER A DIFERENÇA
*ATRAVÉS DO TEMPO
*E POR AI É QUE SE PERCEBE AS MUDANÇA CLIMÁTICA
*TIRE UM TEMPINHO PARA VOCÊ
*APROVEITE O SEU TEMPO
*FAÇA O SEU TEMPO
*OLHE A ÁGUA DOCE DE TÃO BOA ESTÁ SE ACABANDO
*E A SALGADA REPARE BEM!!NINGUÉM VER FALAR NISSO
*PENSE E REFLITA
*COMO É A NATUREZA!!!
Um tributo a Maria
A lua simplesmente reflete o brilho do sol quando ele se põe, quando a escuridão da noite dá os primeiros sinais. Assim como a lua, Maria, mãe de Jesus, reflete de maneira singular o brilho da Luz divina no universo cristão. A lua não possui brilho próprio. Ela apenas reflete o brilho do astro rei como que se fosse a serva dele a indicar-nos que mesmo oculto a nós, o sol está sempre presente a circundar o nosso lar, a inundar de luz as criaturas de Deus. Assim como o nosso sol, Jesus também nasceu e morreu para garantir a vida da humanidade pecadora. O sol aparece e desaparece ininterruptamente. Nasce para uns hoje, para outros amanhã, mas nasce para cada um de nós diariamente, como que se fosse a própria hóstia consagrada pelo Sacerdote em memória de Cristo. Mas isso não significa que ele não esteja presente quando se põe. Ele apenas se oculta a nossos olhos por um tempo, deixando à sua mais perfeita serva, a lua, a incumbência de refletir a sua luz, levando-nos a entender que temos o nosso papel a desempenhar, que a escuridão existe e que devemos ser luzes no mundo. É como que a lua nos aconselhasse: “Como eu, digam sim à Vida. Resplandeça em voz a luz divina diante do mundo. Façam o que Ele vos ordenar”. Quando o sol desponta, a lua discreta se resigna, parecendo entender sua condição de serva. Interessante notar que, embora a lua às vezes se faça presente no céu com o sol, ela praticamente some aos nossos olhos devido ao brilho incomparável desse astro. E assim raramente notamos a sua presença. Sim, o sol é o protagonista principal, enquanto a lua, a principal coadjuvante. Como a lua, Maria reconhece o senhorio de Jesus e entende que ela é apenas serva que necessita da luz de Cristo para que possa brilhar. Brilhar não para si, mas para ser guia dos que se encontram nas trevas. As estrelas, embora possuam brilho próprio, apenas se mostram quando o nosso sol se põe, quando o escuro da noite se faz presente. Perto dele, elas parecem não fazer questão de brilhar. Ao contrário dos anjos que se rebelaram e caíram, elas permanecem, posso dizer, humildes na presença do astro Rei. A elas, cabe o importante desígnio de adornar a lua mãe como anjos em volta de Maria, parecendo indicar-nos que, embora nas penumbras de nossa fé que às vezes vê nuvens escuras entrepostas ao céu impedindo-nos de ver a claridade do sol, elas continuam lá, brilhando ao lado da lua na companhia do sol que nos momentos de cegueira não conseguimos contemplar. Muitas vezes nossos pecados nos impedem até mesmo de ver as estrelas e o próprio céu, mas a experiência de uma noite estrelada ou de um dia ensolarado é inesquecível, porquanto funde-se às nossas almas e nos impele a acreditar quase que por vista no que por vezes não conseguimos ver. E por mais que as nuvens sejam escuras e espessas, por mais que tempestades se apresentem, sabemos, porque vimos, porque lemos ou porque ouvimos, que há um céu além das nuvens. Núvens que só obscurecem, mas que não são capazes de cegar-nos definitivamente, pois, se comparadas ao sistema solar, não passam de fumaças que não resistem ao sopro do Espírito Santo. Não podemos esquecer que há um céu, que há uma lua e que há zilhões de estrelas além dessas fumaças escuras que por vezes diminuem a nossa fé. Mas pensem um pouco: se nos desprendêssemos de nossos corpos terrenos e nos elevássemos para muito alto, bem acima do lar onde habitamos, veríamos então por cima das nuvens um sol que na verdade nunca se põe, onde estrelas sempre brilham e onde a lua reflete sempre a luz desse sol. Veríamos então que não há noite, mas tão somente dia, um dia eterno, um céu eterno. Seríamos então como que anjos no céu, fazendo companhia a Maria, aos espíritos puros e às almas dos justos que habitaram um dia nesta nossa casa chamada Terra, mas que dela se desprenderam, aprovadas e iluminadas pela Vida. “Pois em Cristo há Vida, e a Vida é a luz de todo homem”.
AMOR DE VERÃO
O verão chegou trazendo o sol,
Beijando as brancas areias do mar,
A espuma das ondas em caracol,
Formava brisas frescas no ar.
Éramos dois enamorados,
Flutuávamos sobre a areia,
E eu todo apaixonado,
Como o mar em maré cheia.
Com doces beijos te amava,
Tuas rosadas faces eu beijava,
Que a brisa do mar molhava,
E que a luz do sol bronzeava.
Eu era teu condutor,
Levavas-te pelas mãos,
Era um belo sonho de amor,
Éramos nós dois, o nosso primeiro verão.
Nem via o tempo, parecia um faz de contas;
Tu eras a minha sereia,
Eu te beijava nas ondas,
E as ondas beijavam a areia,
A maré mansa subindo,
E o sol como um menino
No horizonte sumindo,
Para a lua dar lugar,
Para quando chegar à noite,
A areia branca beijar.
Não cansei de te amar,
Era o mais feliz dos homens,
E na areia branca do mar,
Deixei gravado o teu nome.
Poema do dia:
Ao amanhecer
Ao despertar vejo o brilho do sol dissipando a escuridão levando toda lágrima que restou do dia anterior.
A inspiração não vem pelo acaso mas pelos sentimentos e emoções o que ocorre todos os dias é que com o brilho do teu olhar tudo parece mais claro e sem falhas porque teu sorriso me acalma.
Ao amanhecer sinto o cheiro do novo e esqueço o que passou,
pois tudo que passou só fica em lembranças não do agora mas do antes ou será que o depois?
Ao certo não sei,pois tudo só tem sentido quando você está aqui comigo;
Meu paraíso e meu abrigo,é você que me completa a cada novo dia com seu brilho.
Autor: Jefferson Allmeida
Conversei com a lua e pedi para iluminar meu caminho
Pedi ao sol para aquecer meu corpo, a chuva para banhar meu rosto
Conversei com as estrelas e pedi para me mandar cores
Falei com o mar e combinei para que me banhasse nas ondas
Olhei para o vento e pedi para suavizar as tempestades...
Pedi as rosas para perfumar minha estrada
Falei com os pássaros e pedi para me fazer serenata.
Orei a Deus para guiar todos os meu passos,
E agradeci por todas as maravilhas e bençãos !
Pra que viver?
O sol nasce, alguns acórdão e outros vão dormir, é difícil acordar cedo pra trabalhar
mais é muito pior ir dormir no horário que era para estar acordando, por ter passado a madrugada acordado trabalhando. E mesmo depois de ter passado o dia quase todo trabalhando, ainda tem de estudar pra arrumar um emprego melhor.
Trabalhar, estudar, comer e dormir... Essa é a vida da maioria da população brasileira. Deus criou o mundo repleto de coisas lindas e interessantes para serem apreciadas por nós, mais sempre estamos ocupados demais para isso, somos prisioneiros da própria vida. Pra que viver? Se não vou poder curtir a vida? e quando digo "curtir" não me refiro a festas, drogas e etc. isso tudo é apenas uma falsa vida feliz porque quando acaba a festa você volta a sua vida rotineira chata e sem graça.
Muitos vivem simplesmente por terem nascido. Você já pensou porque esta aqui? pra que nasceu? Qual a lógica de viver para ser escravo da própria vida? ter que ir trabalhar, ter que estudar e etc. tudo por obrigação pois sem o dinheiro não se como não se vive. A vida não foi feita para ser vivida como nós a vivemos, apenas o que temos é sonhos, sonhos que muitas vezes não são realizados.
Pular de paraquedas, viajar e conhecer os vários pontos turísticos no mundo, uma linda mansão com um belo jardim,ter um Iate, viajar pelo mundo, entre vários outros sonhos que muitos até vivem por ele, e a maioria morrem sem terem conquistado esse sonho.
Agora me responda o motivo de estar aqui neste mundo cruel onde mesmo quando conseguimos algo com o dinheiro do seu duro trabalho, ainda corre o risco de ser roubado? agora eu te pergunto: pra que viver???
O sol foi dormir...
A neblina se deita
sobre a colcha verde da relva
esfriando corpo e alma.
A noite me recebe
como palma aberta de uma mão
que acaricia.
Estou aqui...
Alvo fácil da tua mira.
Embora teu olhar não registre.
Aqui estou eu...
Na urgência do meu tempo
Querendo a seiva dos teus beijos.
Ofertando meu coração.
Se me olhar , derreterei facilmente
do teu mel inundada...
E sobre teu peito arfante
Transporei dos sonhos os portões.
Vem...
Porque imaginar a noite sem você...
Me assusta...
Exausto, desmaia o dia
Debruça o sol no horizonte
Sem palidez, ruborizado
Crepúsculo enamorado
Relaxando-se no poente
Aguarda a chegada dela
Da lua, sua eterna amada
Enquanto o céu plúmbeo
Anuncia as gotas brilhantes
Lágrimas do pranto estelar
Espalhadas timidamente
Compadecidas, cúmplices
Escondem o rubor do sol
Que esmaece, minguante
Pois, sabem-no condenado
Da lua viver distante.
Eu acordo nos meus dias, de chuva ou de sol, não importa, o sentimento será o mesmo. Vazio. O que mais eu esperava, se tudo foi tão rápido. Um dia eu estava lá, cheia de amor, coberta até o topo e no outro o vazio. Foram as palavras ditas? As ações não feitas? Os dias que não foram concluídos? Ou simplesmente foi eu, quem deixou sair de dentro de mim todo aquele amor?
Juro que não sei como resgatar, não sei como sentir, estou tentando ao máximo, as vezes até sinto que ainda tenha uma faísca que vai incendiar tudo novamente, mas quando ela vem, logo se apaga e eu fico lá, simplesmente paralisada vendo todo o seu amor que por um segundo acredito que possa trazer o meu de volta.
Mas que egoísmo o meu, esperar que no seu amor o meu possa renascer, esperar que você ative o que se perdeu, o que eu deixei ir. Só que é assim que vivo meus dias, com essa esperança de que você vai trazer o meu amor de volta, enquanto isso, vou apenas acordar nos meus infinitos dias.
MEU DILEMA
Busco um raio de sol
mas preciso de chuva
Busco a fonte do rio
mas preciso de solo firme
Busco uma estrada além
mas preciso de endereço
Busco fontes de saber
mas preciso de recolhimento
Busco sempre a luz
mas preciso da sombra
Busco as águas do mar
mas preciso saciar a sede
Busco amigos presentes
mas preciso ficar só
Busco conter a saudade
mas preciso de um abraço
Busco o sorriso da criança
mas preciso conter o pranto
Busco o colorido das flores
mas preciso da neutralidade
Busco o brilho das estrelas
mas preciso da escuridão
Busco a melodia da música
mas preiciso de silêncio
Busco a noite calma
mas preciso do amanhecer
Busco a mim mesma
mas preciso de você...
mel - ((*_*))
02/05/2015
Porque em mim nasce sol, nasce chuva...
porque em mim passa tempestades, neve.
Porque em mim cai risos, flores...
Porque em mim o mundo tem cores,
porque tem versos, sonhos...amores.
Porque em mim tudo se diferencia
o ar que respiro, as roupas que me vestem.
Porque em mim garoa, neblina...
pássaro dança, fala e encanta.
Porque em mim o mar náufraga, me banha
me leva, me ganha.
Porque em mim dias e noites são iguais
tardes são diferentes.
Porque em mim o mundo não gira, canta
porque em mim lembranças passam,
saudades ficam.
Pátria, latejo em ti, no teu lenho, por onde
Circulo! e sou perfume, e sombra, e sol, e orvalho!
E, em seiva, ao teu clamor a minha voz responde,
E subo do teu cerne ao céu de galho em galho!
Dos teus liquens, dos teus cipós, da tua fronde,
Do ninho que gorjeia em teu doce agasalho,
Do fruto a amadurar que em teu seio se esconde,
De ti, - rebento em luz e em cânticos me espalho!
Vivo, choro em teu pranto; e, em teus dias felizes,
No alto, como uma flor, em ti, pompeio e exulto!
E eu, morto, - sendo tu cheia de cicatrizes,
Tu golpeada e insultada, - eu tremerei sepulto:
E os meus ossos no chão, como as tuas raízes,
Se estorcerão de dor, sofrendo o golpe e o insulto!
Queria ser poeta, para ser poesia
Queria ser sol, para poder ser luz;
Ser amor, para ser suspiro;
Ser ar... Para ser aroma;
Ser campo para ser caminho...
Gostaria de ser noite para ser estrela,
Gostaria de ser coração para poder ser batida,
Ser olho para ser lágrima
E seria nuvem se fosse céu
Ser pássaro para ser voo...
E seria árvore para ser folha,
Ser tempo para ser instante...
Se fosse mar seria onda,
Ser boca para ser sorriso...
Tudo o que tem de ser,
Com tal de ser... O que fosse.
Renova-me a cada sol que nasce
E chances tenho de ser melhor
Entregar, confiar, descansar e agradecer
É tudo que desejo fazer
O que faz mover meu ser
Está no azul do céu límpido
As barreiras são quebradas
Quando o amor é vivido
As paredes ouvem os gemidos
De um coração que tanto quis
Os pensamentos corroem
Serei eterno aprendiz
Reciclar as atitudes
O sentimento que conduz
Que emana raios de paz
Reacendendo como a luz
Faz chover caridade
Um conjunto de boas ações
Suportando toda a dor
Aquecendo os corações
O sentimento que une
Se faz maior que o mal
Compreender os mistérios
É estar em paz espiritual
O segredo é olhar com o coração
Ver no mais simples, encanto
O sorriso da criança ingênua
Aquece a alma como um manto
Refaço-me outra vez,
Curando da alma a antiga ferida
Libertando a mente do sofrer
Encontrei esperança na saída
Quero uma carona em dia de chuva, só para que os seus cabelos de raios de sol, na quietude, eu possa contemplar.
Desejo espiar pela janela do automóvel e ver as gotinhas correndo na estrada em direção ao rio, ou ao mar, pras bandas daquilo que me apraz imaginar.
Tão logo não poderei vislumbrar esses fios quase dourados que se movem fascinando o meu olhar!
Acaba essa estação, nasce o outono cheio de tons marrons; os arvoredos balançarão, folhas secas deitarão ao chão, folhas de um tempo que guarda a recordação do que restou do verão.