Texto Sobre Silêncio
- O Silêncio do Papa -
Que momento tão doce
Que instante profundo
Que alegria nos trouxe
Aquele Homem+ do Mundo.
Tantos olhos sem miragem
Tanto grito magoado
Que ao ver aquela Imagem
Ali ficou abandonado.
Tanta gente perdida
Que na vida sofreu
Tanta esperança caida
Que da vida se perdeu.
Emudeceu a garganta
Foi Presente o Passado
Frente à Virgem Santa
O Mundo ficou parado.
E aos pés de Maria
Onde nada é Novo
Um gesto de Amor
Um Papa+ do Povo.
Para ser lido
O livro leva o silêncio
Leva a vida
Seus personagens
Suas passagens
Leva calado
O que foi grafado
Para ser lembrado.
O livro transporta
Tudo o que se quer,
Leva saudades
Em cada linha
Uma historinha
Que alguém inventou
Ou a verdade
Que o autor contou.
O livro é fiel
Leva de tudo, mas
Fica calado
Seu conteúdo
Não é revelado
Se não for folheado.
APENAS POETA
O silêncio cai solitário neste coração amante
São ruídos que aram a alma profundamente
Dos sonhos que terminaram secretamente
Derrubando castelos e até mesmo o instante
Não há remissão e tão pouco dor clemente
Somente o vazio em um rodopiar constante
Soluçaste por estar tão só, e tão arrogante
Sentado à beira do caminho, ali pendente
As quimeras terminaram, não mais sonante
Não há sentinelas, nem armas, só vertente
Da realidade eu não soube ser um vigilante
A sensibilidade alanceou, agora no poente
Sou apenas poeta, na poesia um imigrante
Já amor! Ah, este, meu eterno confidente!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
Retrato imaginário
Te busquei em mim
No meu silêncio eu encontrei
Tudo o que eu imaginava
Tua foto eu desenhei.
Com amor eu te fiz na imaginação. Tudo te dei.
Céu e mar as estrelas também.
Olhei você e não pude te ter
Beijei a tua boca magia de viver
Passado presente futuro.
Teu retrato imaginário.
Andei caminhos sem fim
Te alcançar eu não consegui
Eras apenas o retrato imaginário
Uma história com passado presente simplesmente imaginário. Assim fiz você.
Meire Pérola Santos
16/04/2014
Hora 22:47
Eu sabia que, no silêncio que se seguiu, qualquer coisa poderia acontecer. Pode ser tarde demais. Mais uma vez, posso ter perdido a minha chance. Mas eu, pelo menos, sei que tentei, que eu dei o meu coração e estendi minha mão independentemente do resultado.
“Tudo bem”, disse ele. Ele respirou fundo. “O que você faria, se pudesse fazer alguma coisa?”
Eu dei um passo em direção a ele, fechando o espaço entre nós. “Isto”, disse. E então eu o beijei.
Agora que tudo é silêncio,
a noite vagarosa me permite ouvir
os ruídos mais distantes de dentro da alma.
A hora em que o que vai dentro
toma forma e vem à tona...
Os afetos perdidos, a infância sofrida,
as lutas vencidas...
Tudo o que o burburinho do dia abafou
toma vulto e ganha contornos de nostalgia,
não necessariamente triste
mas como um livro que se folheia
para encontrar uma passagem interessante
ou a história mais bonita.
Cika Parolin
Enigma lírico
Em seu sorriso melancólico,
vi um fatalismo tácito
seguido de um silêncio morno
incompreensível
Subitamente
revelo-se o crepúsculo de um mito,
o fim da ilusão dolorosa...
A resseca dionísica do um festejo
carnal, onde quase virou apoteose
de um carnaval em Veneza...
Encenamos um ato da tragédia goethiana
a morte do sonho mascarado
que fez do mendico de Fausto
um Rei Lear, em seu apogeu
glorioso de terna insanidade e lucidez
antes da traição lírica da musa
ao poeta da divina comédia
do amor platônico.
Uma coisa não está na posse da minha convicção.
Se no silêncio das minhas palavras tenho conseguido dizer-te ou provar que te amo.
Se no silêncio das palavras, não consiguir então sou um fracasso.
Ou talvez, na verdade não te amo.
Se isso procede, então sou a pessoa que não deverias conhecer.
Uma coisa não está na posse da minha convicção.
Se no silêncio das minhas palavras tenho conseguido dizer-te ou provar que te amo.
Se no silêncio das palavras, não consiguir então sou um fracasso.
Ou talvez, na verdade não te amo.
Se isso procede, então sou a pessoa que não deverias conhecer.
O silêncio dos cantos
Despertava ao som dos passarinhos
O som que dei à tua voz
Cantavam e me alegravam
Contavam em cantos
Me embalavam
Quanta beleza havia em melodias
Expressões cantadas, não calculadas, sem resultado exato
Mas não é sempre exato?
Não cara flor, era abstrato
Sem seus contos 'en cantos'
Não cantam mais passarinhos
Sequer diálogo
Não mais passarinhos
Apenas pássaros, que voam alto.
O fim de um conto
No escuro te vejo
Em silêncio te ouço
Na ausência te sinto
Um vazio cheio de amor
Amor preenchido de vazio
Um frio, o calafrio
A falta do arrepio
Perdido ou nunca tido
Foi sentido sem sentido
Aquele vinho tinto a recordar o que já nem sei explicar
A mudez dos pássaros faz-me lembrar
Que te dei asas para voar
E sem razões para voltar
Aqui no meu divã
Apenas uma certeza
Perdi meu Peter Pan
OUVIDOS SURDOS
Há muito que grito meu silêncio,
grito com os olhos, com a tez,
grito com poros, com desfaçatez,
meu grito é o silêncio
e você não me escuta,
não me percebe, nem vê minha voz,
não ouve meus olhos,
espero em total desespero,
meu passo se faz inerte,
a lágrima solitária verte
e você olha e se diverte,
não me entende, nem pretende,
não me entende, nem pretende,
um dia levarei meu silêncio
e todo seu significado,
ainda assim, ainda assim,
deixarei o meu silêncio a gritar,
sei que vai chorar e perguntar
Por que? O que aconteceu?
De nada vai adiantar,
não me entende, nem pretende,
meu grito é o silêncio
e você não entende,
dei tantas dicas,
declamei minha prédica
na quietude que nunca ouviu,
bebi o meu choro e fiz coro,
mesmo com tantos sinais,
não me entende, nem pretende,
não me entende, nem pretende
e nesse momento que anuncio
em brados omissos
a sua falta de compromisso,
ainda que eu rufe o coração
latejante e latente,
que vocifere com minha mente,
não me entende, nem pretende,
não me entende, nem pretende,
levarei então as palavras gritadas,
tão caladas nas noites caladas,
ainda cálidas na boca pálida
e no silêncio estrondoso
de sua ignorância gritada,
finalmente escutará bem baixinho,
vindo de não se sabe onde
não me entende, nem pretende,
não me entende, nem pretende.
Deus pode estar em silêncio e isso gera muitas dores.
Mas ele ainda está lá e tem tudo sobre controle;
Não são os momentos “arco-íris” que provam meu valor,
Na hora mais difícil de confiar é que provo minha fé no Senhor;
No dia a dia seu amor é como um oasis.
Esqueço meus problemas, só quero ter mais intimidade;
Um relacionamento que os normais acham que é loucura,
Porém, os doidos como eu sabem que é a forma de amor mais pura;
O MAIOR!! O MELHOR!!! Qualquer superlativo não Lhe faz jus,
Tudo é pouco se comparado a um só nome: JESUS.
Deus pode estar em silêncio e isso gera muitas dores,
Mas ele ainda está lá e tem tudo sobre controle;
Não são os momentos “arco-íris” que provam meu valor,
Na hora mais difícil de confiar é que provo minha confiança no Senhor ;
No dia a dia seu amor é como um Oasis,
Esqueço meus problemas, só quero ter mais intimidade;
Um relacionamento que os normais acham que é loucura,
Porém, os doidos como eu sabem que é a forma de amor mais pura;
O MAIOR!! O MELHOR!!! Qualquer superlativo não lhe faz jus,
Tudo é pouco se comparado a um só nome: JESUS.
VARANDO A MADRUGADA
Um dia eu ainda descobrirei de onde vem este chiado, quando tudo é silêncio na noite.
Às vezes ele é tão alto que chega a entrar pelos ouvidos...descendo corpo a dentro.
Tento não me mexer deixando a escuridão tomar conta, me envolver, mas em uníssono ele continua presente.
Penso que é o som da noite, [.....] mas se assim for o silêncio é mera ilusão...
e com quem a noite estaria conversando a estas horas?
^*^*^*^*^*^*^*^*^*^*^*^*^*
"Mistérios da meia-noite
Que voam longe
Que você nunca
Não sabe nunca
Se vão se ficam
Quem vai quem foi...."
mel - ((*_*)) 12/07/2016
Saudade em silêncio
Hoje a celebração é em lembrança
Da tua lacuna, forte é sua presença
Que no peito enflora em dor, lança
Que atravessa o amor, em sentença
Sinto falta neste silêncio, da aliança
Interrompida. Que a saudade lamenta
Reza, medita, e na fé, firme é a fiança
Pois, afeto de mãe não morre, ausenta!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
A consequência do Silencio
O tempo se esgotou, mas tenho a paciência,
Mesmo sentindo a minha vida despedaçada,
Procuro buscar no fundo do poço a resistência,
Para que possa manter minha mente equilibrada.
Sinto que às vezes estou perdendo o próprio amor,
Pois a dor é forte e com meu ser profundamente clamo,
Mesmo que não encontre em mim um grande valor,
Sei que posso gostar de alguém, mas é você que eu amo.
Hoje o meu peito sofre por ti talvez o maior desencanto,
Não me importa se alguém me vê como um farrapo humano,
Mesmo derramando todos os dias rios de lágrimas em pranto,
Como se estivesse vivendo um péssimo momento e insano.
Às vezes o teu silêncio me deixa um tanto sufocado,
E nem tanto importa o motivo porque me deixou,
Entendo que deva estar com o coração bem magoado,
Não ouço o barulho do relógio, pois até o tempo silenciou.
Hoje aqui me encontro no meio de tristeza e agoniado,
Espero com o passar do tempo, que volte e no meu ser se abriga,
E o amor que desapareceu em lágrimas morrendo afogado,
“Liga e diz” “oi coração, sou eu,” trazendo-me a realidade da vida.
Volte, venha entender a verdade e saber o quanto te amo,
Mesmo que seja só e unicamente para o seu bel prazer,
Pois ouvirá no meio da noite que até mesmo em sonhos te chamo,
Sentindo-me perdido no mundo da ilusão sem saber o que fazer.
Mas com a esperança, a resistência e a alegria quase esgotada,
Mesmo sofrendo muito e desencadeando em meu peito essa dor,
Peço Volte, volte e venha construir em meu peito a sua morada,
Pois o seu lugar jamais será preenchido, se não for com o seu amor.
Possa até ser que tenha em mim perdido a confiança,
E que outro amor tenha tentado ocupar o meu espaço,
Mas a vontade de tê-la ao meu lado me enche de esperança,
Que mesmo diante de tanta luta se quer sinto cansaço.
Para continuar essa busca na tentativa de ser feliz,
Sei que deixei muitos corações tristes e magoados,
Mas para encontrar a paixão e o amor que sempre quis,
Confesso-te que jamais me sentirei envergonhado.
Du’Art 22/ 05/ 2014
Insensível!
No meu silêncio te beijo...
Estás presente em minhas horas e ações!
És meu refúgio quando te vejo...
Tua voz é a melhor canção.
Dorme a fome no meu peito,
Acordo-me em brasas...
Queimo a solidão,
Meu coração está cheio de marcas!
Meu peito ferido à espera do tempo,
Tem melodia no ar de nós...
Laceando o eterno sentimento!
Meu doce era teu...
Carrego nos bolsos meu cheiro de flor!
E um coração que te amava que agora é meu.
07/2016
https://www.facebook.com/VidaAires/
Em meditação, começa um diálogo silencioso consigo mesmo.
O silêncio que experimenta traz a solitude. Na verdade,sempre esteve só, chegou neste planeta sozinho, mas se escondia desta realidade.
O silêncio lhe trará o sabor de sua liberdade, sua independência. Saboreará a sua verdadeira beleza que, até então, estava tentando mostrar aos outros para ter um feedback. Nem sequer tinha saboreado a sua beleza antes.
Arritmia
No silêncio da noite
Respiração ofegante
Arritmia constante
Som de ventania
Explode em teu peito
Angústia,
Agonia no leito
Lágrimas de tristeza
Banham o meu rosto
Beijo-te a testa
Abraço-te o corpo
Eterna melancolia
Medo de perder-lo
Ou que a mim percas
Meu Deus
Quanto sufoco
Cabeça tombada
Sobre tuas costas
Adormeço exausta
Busco na memória
Momento ímpar
De nossa história
Em que fomos
Tão unidos assim
Após tantos questionamentos
Tanto pesar
Quanto lamento
Em plena sintonia
Vivemos e morreremos
pra sempre, assim.