Texto Sobre Silêncio

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⁠No vasto oceano do silêncio profundo,
Navega a alma solitária em seu mundo.
Entre sombras frias e noites eternas,
A solidão traz suas dores internas.

Em terras vazias, o coração se perde,
Ecoando sua tristeza, tão imenso alarde.
Cada suspiro é como uma brisa fria,
Em meio à escuridão que tudo cobria.

Os passos solitários, sem companhia,
Seguem por caminhos de melancolia.
No horizonte distante, uma miragem ilusória,
A esperança brilha, mas se torna efêmera história.

O vazio preenche cada canto do peito,
Enquanto os sonhos dançam em desafeto.
As lágrimas são gotas que caem no abismo,
Um grito mudo, aprisionado no egoísmo.

Mas em meio à solidão, há um lampejo,
Um fio de luz que corta o despejo.
É o amor que surge como estrela brilhante,
Desfazendo a escuridão, trazendo um instante.

Pois a solidão é apenas uma estação,
Que prepara o coração para a transformação.
E na solitude, aprendemos a nos encontrar,
A valorizar a presença, a aprender a amar.

Portanto, ó solitário, não te deixes abater,
Pois em cada desafio há algo a aprender.
Encontra na solidão um elo de sabedoria,
E transcende a tristeza em pura poesia.

A solidão, embora pareça sombria,
Pode ser uma jornada de auto-harmonia.
Encontra-te em ti mesmo, no mais profundo ser,
E descobre a verdadeira essência do viver.

⁠Silêncio também é resposta

Silêncio também é resposta. Você começa a perceber que nas mensagens enviadas, a outra pessoa é monossilábica, responde as coisas com "rsrs".
Nessas ocasiões o melhor a se fazer é "dar seta para a direita" e pegar a tangente. Seguir em frente; não por falta de sentimento, mas por auto preservação. Meu pai dizia que, nunca se meta em uma conversa que não foi chamado; nunca tente caber na vida de quem não te quer nela. Se você mesmo não se valoriza, espera que o outro(a) enxergue valor em você?

⁠Tem dias que sou euforia
Noutros, calmaria
Tem dias que moro no silêncio das palavras
Noutros, sou gritaria
Chama que queima grande, frio congelante
Sou as coisas indizíveis que escorrem na pele
teimosas e ousadamente
Sou o segredo que se revela contra a minha própria vontade
Num cheiro, num, beijo, numa saudade
Aquela que você segue fingindo que não sente, não percebe
Até que se adormeça e se esqueça... Mas não esquece.

Fui buscar a resposta em mim

⁠Mas quando falo comigo
Eu sou silêncio
Me calo ...
Não me acho e não me busco
Sou negação de mim mesmo
Buscando no fundo da taça
Alguma palavra
Talvez ...
Oração
Creio num Deus mas humano
Do que os humanos ...
Um Deus puro e vivo
Mas, também, mudo
Agindo como eu
em silêncio
Sem frases longas ou perguntas
Somente agindo
Muitas vezes meu Deus
Senta comigo na areia da praia
Ou vai do meu lado até o trabalho
Observa minha refeição
E bebe comigo
Sempre em silêncio
Ela não liga para nada
E me ensinou a ser assim

Amo muito meu Deus
Como ele me ama
E nele confio

Continuamos em silêncio
Mas vivendo juntos
Gosto de ouvir suas palavras
Você fala e fala
Com tanta sabedoria ...
Que, ainda assim, me mantém em silêncio

Eu te amo mais
Te observo ...
Em desejo sempre mas mudo
Troco todas as palavras
Para te ter na minha vida

⁠Na solidão da noite, a alma a sofrer,
A depressão me faz gemer em segredo,
Grito em silêncio, ninguém pode entender,
A dor profunda que carrego, sem enredo.
No eco vazio, minhas lágrimas caem,
Como gotas perdidas, sem destino ou abrigo,
Ninguém ouve meu pranto, os sonhos se desfazem,
Na escuridão da alma, onde me perco e persigo.

Mas há luz na escuridão, ainda posso crer,
Que um dia, alguém irá me entender,
A depressão cederá, e o sorriso irá renascer,
E finalmente, a esperança florescerá no meu ser.

Hora absurda

O teu silêncio é uma nau com todas as velas pandas...
Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso...
E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso...

Meu coração é uma ânfora que cai e que se parte...
O teu silêncio recolhe-o e guarda-o, partido, a um canto...
Minha ideia de ti é um cadáver que o mar traz à praia..., e entanto
Tu és a tela irreal em que erro em cor a minha arte...

Abre todas as portas e que o vento varra a ideia
Que temos de que um fumo perfuma de ócio os salões...
Minha alma é uma caverna enchida pela maré cheia,
E a minha ideia de te sonhar uma caravana de histriões...

Chove ouro baço, mas não no lá-fora... É em mim... Sou a Hora,
E a Hora é de assombros e toda ela escombros dela...
Na minha atenção há uma viúva pobre que nunca chora...
No meu céu interior nunca houve uma única estrela...

Hoje o céu é pesado como a ideia de nunca chegar a um porto...
A chuva miúda é vazia... a Hora sabe a ter sido...
Não haver qualquer coisa como leitos para as naus!... Absorto
Em se alhear de si, teu olhar é uma praga sem sentido...

Todas as minhas horas são feitas de jaspe negro,
Minhas ânsias todas talhadas num mármore que não há,
Não é alegria nem dor esta dor com que me alegro,
E a minha bondade inversa não é nem boa nem má...

Os feixes dos lictores abriram-se à beira dos caminhos...
Os pendões das vitórias medievais nem chegaram às cruzadas...
Puseram in-fólios úteis entre as pedras das barricadas...
E a erva cresceu nas vias férreas com viços daninhos...

Ah, como esta hora é velha!... E todas as naus partiram!
Na praia só um cabo morto e uns restos de vela falam
De Longe, das horas do Sul, de onde os nossos sonhos tiram
Aquela angústia de sonhar mais que até para si calam...

O palácio está em ruínas... Dói ver no parque o abandono
Da fonte sem repuxo... Ninguém ergue o olhar da estrada
E sente saudades de si ante aquele lugar-Outono...
Esta paisagem é um manuscrito com a frase mais bela cortada...

A doida partiu todos os candelabros glabros,
Sujou de humano o lago com cartas rasgadas, muitas...
E a minha alma é aquela luz que não mais haverá nos candelabros...
E que querem ao lado aziago minhas ânsias, brisas fortuitas?...

Porque me aflijo e me enfermo?... Deitam-se nuas ao luar
Todas as ninfas... Veio o sol e já tinham partido...
O teu silêncio que me embala é a ideia de naufragar,
E a ideia de a tua voz soar a lira dum Apolo fingido...

Já não há caudas de pavões todas olhos nos jardins de outrora...
As próprias sombras estão mais tristes... Ainda
Há rastos de vestes de aias (parece) no chão, e ainda chora
Um como que eco de passos pela alameda que eis finda...

Todos os ocasos fundiram-se na minha alma...
As relvas de todos os prados foram frescas sob meus pés frios...
Secou em teu olhar a ideia de te julgares calma,
E eu ver isso em ti é um porto sem navios...

Ergueram-se a um tempo todos os remos... Pelo ouro das searas
Passou uma saudade de não serem o mar... Em frente
Ao meu trono de alheamento há gestos com pedras raras...
Minha alma é uma lâmpada que se apagou e ainda está quente...

Ah, e o teu silêncio é um perfil de píncaro ao sol!
Todas as princesas sentiram o seio oprimido...
Da última janela do castelo só um girassol
Se vê, e o sonhar que há outros põe brumas no nosso sentido...

Sermos, e não sermos mais!... Ó leões nascidos na jaula!...
Repique de sinos para além, no Outro Vale... Perto?...
Arde o colégio e uma criança ficou fechada na aula...
Porque não há-de ser o Norte o Sul?... O que está descoberto?...

E eu deliro... De repente pauso no que penso... Fito-te
E o teu silêncio é uma cegueira minha... Fito-te e sonho...
Há coisas rubras e cobras no modo como medito-te,
E a tua ideia sabe à lembrança de um sabor de medonho...

Para que não ter por ti desprezo? Porque não perdê-lo?...
Ah, deixa que eu te ignore... O teu silêncio é um leque —
Um leque fechado, um leque que aberto seria tão belo, tão belo,
Mas mais belo é não o abrir, para que a Hora não peque...

Gelaram todas as mãos cruzadas sobre todos os peitos...
Murcharam mais flores do que as que havia no jardim...
O meu amar-te é uma catedral de silêncios eleitos,
E os meus sonhos uma escada sem princípio mas com fim...

Alguém vai entrar pela porta... Sente-se o ar sorrir...
Tecedeiras viúvas gozam as mortalhas de virgens que tecem...
Ah, o teu tédio é uma estátua de uma mulher que há-de vir,
O perfume que os crisântemos teriam, se o tivessem...

É preciso destruir o propósito de todas as pontes,
Vestir de alheamento as paisagens de todas as terras,
Endireitar à força a curva dos horizontes,
E gemer por ter de viver, como um ruído brusco de serras...

Há tão pouca gente que ame as paisagens que não existem!...
Saber que continuará a haver o mesmo mundo amanhã — como nos desalegra!...
Que o meu ouvir o teu silêncio não seja nuvens que atristem
O teu sorriso, anjo exilado, e o teu tédio, auréola negra...

Suave. como ter mãe e irmãs, a tarde rica desce...
Não chove já, e o vasto céu é um grande sorriso imperfeito...
A minha consciência de ter consciência de ti é uma prece,
E o meu saber-te a sorrir uma flor murcha a meu peito...

Ah, se fôssemos duas figuras num longínquo vitral!...
Ah, se fôssemos as duas cores de uma bandeira de glória!...
Estátua acéfala posta a um canto, poeirenta pia baptismal,
Pendão de vencidos tendo escrito ao centro este lema — Vitória!

O que é que me tortura?... Se até a tua face calma
Só me enche de tédios e de ópios de ócios medonhos...
Não sei... Eu sou um doido que estranha a sua própria alma...
Eu fui amado em efígie num país para além dos sonhos...

Fernando Pessoa
Poesias. Lisboa: Ática, 1942.

⁠⁠"Lá fora o silêncio paira em meio a lua e as estrelas, enquanto que aqui dentro meu conturbado coração dispara toda vez em que eu olho para você.

Nesse momento surge uma respiração profunda e demorada que se inicia dentro de mim e se espalha por todo o meu corpo me deixando em êxtase na mesma sintonia que um arrepio toma conta do meu ser me fazendo te querer o mais rápido e breve possível."

⁠"O Silêncio que Machuca"

Já passou por uma discussão em que, ao invés de palavras, o silêncio foi a resposta? O silêncio pode ser uma ferramenta poderosa usada para magoar alguém ou para evitar prolongar um desacordo, independentemente de quem está certo ou errado.

Imagine isto: você está em uma conversa acalorada, as emoções estão à flor da pele, e, de repente, a outra pessoa simplesmente para de falar. Esse silêncio pode ser como um soco no estômago. Parece que seus sentimentos e opiniões não importam mais, e isso dói.

O tratamento de silêncio é como uma forma de ataque passivo-agressivo, uma maneira de magoar alguém sem usar palavras cruéis diretamente. Quem faz isso muitas vezes evita encarar a situação de frente, o que torna a situação ainda mais frustrante para ambos os lados.

No entanto, o silêncio raramente resolve problemas. Em vez disso, pode prolongar conflitos e machucar ainda mais. Em um mundo onde a comunicação é essencial, o silêncio pode ser mais prejudicial do que útil.

Então, como lidar com o silêncio que dói? A resposta está na empatia e na conversa aberta. Quando alguém fica em silêncio, podemos tentar entender por que isso aconteceu e expressar nosso desejo de resolver as coisas. Às vezes, é preciso dar espaço para a outra pessoa se acalmar antes de voltar a falar.

Em resumo, o silêncio que machuca nos lembra da importância de se comunicar com empatia e paciência, independentemente de quem está certo ou errado na discussão. Quando usado como uma arma, o silêncio não ajuda a resolver conflitos nem a construir relacionamentos saudáveis. É hora de deixar o tratamento de silêncio para trás e abraçar a comunicação aberta como o caminho para relacionamentos mais felizes e saudáveis.

⁠E no silêncio da noite
O único barulho que escuto
É o barulho do meu choro
Talvez seja falta de amor
Talvez a falta de um namoro


Ah como eu gostaria de viver
Em um mundo composto por essência
Onde o importante seria o amor e não a aparência

Em um mundo que não tivesse tanto ego
E que um dia eu pudesse falar que o amor é cego


Acabei me apaixonando por uma mulher, uma mulher muito distante de mim
Era pro amor me deixar alegre
E não me matar assim
Me matar de tristeza e me matar de solidão
Mas o errado fui eu por ter caído no laço da louca paixão


Se eu pudesse eu voltaria no tempo e pensaria mais em mim
E apagaria o momento em que eu me apaixonei por ti


Nossos momentos foram só de amizade
Não pude ser seu amor, só restou a vontade
A vontade de te fazer feliz e me senti realizado
Mas infelizmente nada dura para sempre e um dia se torna passado.

⁠“O silêncio da fotografia”
Hoje apenas suas fotos!
Em cada uma delas, registrado o silêncio da fotografia!
Tento captar na imagem, os numerosos momentos, os numerosos sentimentos, as numerosas imagens, pessoas, paladares, sabores e sensações ali confinados.
As imagens gritam, as imagens se movimentam, nos mostram em seu silêncio o quanto somente ela pode demonstrar!
A cada imagem, minha mente busca no mais profundo do consciente, meio que inconsciente, minhas memórias sensoriais, olfativas, auditivas e passo a reviver sua companhia!
A importância de uma simples imagem confinada no silêncio fotografia.

⁠No silêncio da noite a solidão me abraça.
Sussurra no meu ouvido respostas para perguntas que eu mesmo crio.
Me lembra que ser sozinho é desafio e
faz companhia quando me sinto só e vazio.
Essa noite não acaba? A sensação sempre volta e me desaba. Um dia vai passar. Vai sim, a luz retornará, o dia irá brilhar. O autor acordará. Tudo recomeçará.

O Silêncio É Uma Forma Dolorosa De Dizer, Eu Desisti De Você!!!
⁠Desistir Também É Uma Opção. Às Vezes, Nos Encontramos Em Situações Em Que Persistir Parece Impossível. Sentimos Que Estamos Lutando Contra Uma Correnteza Forte, Que Nos Puxa Cada Vez Mais Pra Baixo. Nessas Horas, É Importante Lembrar Que Desistir Também É Uma Escolha Válida, Desistir Não Significa Fraqueza, Mas Sim Reconhecer Nossos Limites E Prioridades. Às Vezes, Precisamos Abrir Mão De Algo Pra Preservar Nossa Saúde Mental, Física Ou Emocional. É Preciso Coragem Pra Admitir Que Não Podemos Fazer Tudo E Que É Melhor Seguir Por Um Caminho Diferente, Desistir Também Pode Ser Uma Oportunidade De Se Reencontrar!!

⁠Eu escolho te amar no silêncio...
Pois no silêncio você sempre vai estar lá...
Eu escolho te amar na solidão...
Porque na solidão não preciso lutar, lá você já é meu ..
Eu escolho te cuidar a distância...
Te cuidar a distância diminui a dor de não ter por perto ..
Eu escolho te mandar meu beijo pelo vento ...
Porque o vento é mais suave e não vai te beijar da forma intensa que eu te beijaria ...
Eu escolho te abraçar em meus sonhos...
Pois nos meus sonhos você sempre vai estar comigo e nunca vai ter fim ...

Anaya 🌹

⁠O meu silêncio


Por vezes é preferível ficar calado e evito fazer tantas promessas que não irei satisfazer.
Por vez na flor da emoção prometo rios e mundo até a ilusão de fazer-te lhe em minha rainha,
A fatura dessas promessas torna-se bastante elevada, insuportáveis e criam um grande desgaste, que perguntou-me se valeu apena.
E preferível ficar calado e deixar as coisas seguirem o processo natural e sem saltar as etapas...
Calado, triste no meu silencio infinito evitando cobranças insaciáveis de alguém que não da mínima ao teu esforço.
O meu silêncio quer dizer muita coisa
Que talvez um basta em depositar expectativa em algo que não vai mudar

No silêncio da noite, o coração chora,
Lembranças de um amor que se foi embora.
A solidão é a companhia mais fiel,
Enquanto a saudade corta como um punhal cruel.

As lágrimas rolam, amargas como o adeus,
Ecoam no vazio, sem esperança nos olhos meus.
O amor que era tudo, agora é apenas dor,
Um sentimento perdido, sem rumo, sem calor.

Mas no peito ainda resta uma chama a queimar,
A esperança teimosa que insiste em não se apagar.
Mesmo na tristeza, há beleza em sentir,
Pois o amor verdadeiro nunca deixa de existir.

⁠Mesmo nos momentos de silêncio, sua mente está inquieta, buscando novas melodias, novas formas de expressão. Pois para o baterista, a vida é uma constante evolução, uma eterna busca pelo próximo acorde, pela próxima batida que irá mover multidões.
Assim, ele segue seu caminho, atravessando continentes e desafiando limites, sempre fiel ao chamado da música que pulsa em suas veias, o baterista, o guardião dos ritmos da vida.

⁠quando vi, era tarde. eu não tinha feito muito e o silêncio não ardia. vezenquando faz bem desconectar, mas quem sou eu quando tudo some?

// segunda. de repente tudo vira pó, a cabeça vira um nó & é preciso refazer planos. tempo demais com distrações de menos. me vi olhando para mim e guardando mil palavras nas gavetas... teve meia dúzia de solidão nesse silêncio de palavras vazias e guardei uma interrogação para mais tarde: quem sou eu quando tudo some? o que sobra de nós quando não há plateia, nem cobranças, nem comparações?

⁠Desculpa,mas eu não tenho culpa de te amar
No silêncio da noite, meu coração lamenta,
Teus olhos buscaram outra direção,
E eu, aqui sozinha, sem nenhuma razão.
Lembro dos sorrisos, das promessas vazias,
Agora só restam memórias frias.
Essa dor é como faca afiada,
Cada olhar, cada gesto, minha alma atacada.
Uma adolescente apaixonada, perdida na trilha,
Buscando respostas num amor tão puro.
Por que ela e não eu?
Enquanto você vive seu conto encantado,
Eu fico aqui, com essa dor afiada.
Talvez um dia eu encontre paz,
E meu coração partido, finalmente se refaça.
Mas por agora, só resta chorar,
Desculpa, mas eu não tenho culpa de te amar.

Amor insensato

Em um mundo de silêncio e dor,
Meu coração sangra, cheio de amor.
Dou tudo de mim, tudo o que posso,
Mas sou tratado com desprezo e remorso.

Cada dia é uma batalha sem fim,
Onde sou culpado, sem razão, enfim.
Ofensas lançadas como pedras ao vento,
Meu espírito se quebra a cada momento.

Faço tudo por ti, meu amor sincero,
Mas tua frieza me deixa desespero.
Vejo nas sombras a minha tristeza,
Perdido em um mar de incerteza.

Olho para o céu, peço a Deus um sinal,
Ajuda-me, Senhor, a suportar o mal.
Minha alma cansada clama por paz,
Rogo por força, que o sofrimento desfaz.

Que a luz divina guie meu caminho,
E me afaste da dor, me tire do espinho.
Em tuas mãos coloco minha oração,
Cura meu coração, dá-me salvação.

Senhor, escuta meu lamento profundo,
Traga-me amor, verdadeiro e fecundo.
Liberta-me dessa tristeza constante,
E faz renascer a alegria brilhante.

⁠Sentir saudade é te guardar, no silêncio que o tempo quis levar
Mas teu sorriso, teu jeito, tua voz, ainda ecoam… nunca estamos a sós
Cada memória tem o teu sabor, teu perfume ainda está em mim
O vento sopra, mas não apagou… o que ficou é mais do que o tempo levou

Ficou o som, ficou o cheiro, o amor que fez meu mundo inteiro
Ficou em mim o teu olhar, um pedaço teu que nunca vai mudar
Ficou a dor, ficou a calma, tua presença gravada na alma
Porque o que ficou é mais do que o tempo levou… o teu amor gravado em meu coração

Te vejo em sonhos, ouço teu cantar, nas estrelas que o céu vem guardar
Cada detalhe, cada emoção, ainda pulsa forte no meu coração
Se o tempo insiste em nos afastar, eu insisto em te eternizar
Nada apaga o que você deixou… o que ficou é mais do que o tempo levou

Ficou o som, ficou o cheiro, o amor que fez meu mundo inteiro
Ficou em mim o teu olhar, um pedaço teu que nunca vai mudar
Ficou a dor, ficou a calma, tua presença gravada na alma
Porque o que ficou é mais do que o tempo levou… o teu amor gravado em meu coração

E se a vida me levar pra longe, ainda vou lembrar teu nome
No meu caminho, em cada estação… levo você dentro do coração

Ficou o som, ficou o cheiro, o amor que fez meu mundo inteiro
Ficou em mim o teu olhar, um pedaço teu que nunca vai mudar
Ficou a dor, ficou a calma, tua presença gravada na alma
Porque o que ficou é mais do que o tempo levou… o teu amor gravado em meu coração

O que ficou… é mais do que o tempo levou
Ficou em mim o que nunca vai partir