Texto Sobre Silêncio

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⁠Calma para ouvir a alma, ela sabe o caminho. Aqueles que ninguém vê, apenas você.
Silêncio inconfessável e inexplicável, quantas verdades inatas você tem a dizer.
Consciência imortal, intensamente proposital, para fazer ver, o que no escuro tem se mostrado ser.
O clamor faz perder a ação implacável de se autoconhecer.
+ Calma para ouvir a alma

⁠Sabe o silencio
Aquele que você não entende
Não sabe
Se é por necessidade
Ou por vontade
Aquele que você quer pegar e rasgar
Pegar e jogar pela janela
Aquele silencio sem resposta
Sem pergunta
O silencio fala
Quase nunca o que queremos saber
Mas ele diz
Sabe o silencio
To aprendendo
a fazer, vai ser difícil
Mas ouvi-lo sempre soube
Já tive tempos mais difíceis
De suporta-lo
Mas aprender é de mim
Ouvir o som do silencio
Ver que a quietude que é tua
Também deve ser minha
Não é desabafo
É explicação

⁠SEPARADOS PELO SILÊNCIO...

Ela estava distante
E eu não quis incomodar
Viramos e dormimos sem um boa noite dar
No escuro do quarto, tentei me aproximar
E ela se esquivou sem deixar eu encostar
Não sabia como prosseguir e nem o que falar
Então apenas chorei baixinho para não lhe acordar
No dia seguinte eu percebi
A cama estava fria mesmo com ela ali
Apenas me levantei e sai
Seria injusto ficar aonde já não existia amor para mim.

⁠Até Caber Neste Silêncio —

Tem sido muito difícil,
extremamente complicado ter que
matar algo que nasceu tão bonito — inesperadamente lindo — cheio de vida
e possibilidades.

Mais ainda, porque vem sendo minha inspiração maior desde que chegou.
Desde então, me resgatou, me
acolheu, me impulsionou pra vida.

Eu senti que poderia voar. — voos maiores,
de desafios maiores — e quando precisasse (sereno), poderia voltar ao chão e descansar em braços quentes, seguros e acolhedores.

Mas não.

Houve sempre algo mais importante que eu;
Alguém mais interessante que eu.
E não importava o que eu fizesse (e fiz tanto): eu era sempre deixado de lado.
Virava algo qualquer — comum — incondicionalmente descartável.

Assim vi,
com o tempo,
que as derrotas,
as mágoas, as decepções
foram me diminuindo, me encolhendo,
reduzindo-me até caber neste
silêncio. — que agora é tudo.

(SONETO) MADRUGADA (CALMA)...

No silencio da madrugada
Consigo escutar
As batidas do meu coração
Solitario coração

Nem mesmo o vento frio
Que sopra la fora
É capaz de apagar
A chama que Invade
O coração nessa hora

Traspassando a divisao
Do nosso ser
Enchendo o propio peito
Da brisa leve que acalma
Aflição e a solidão da alma

Lagrimas que escorreu
Dos olhos e trasmitindo
A voz da alma inexprimivel
Madrugada calma...
A terminar e se esconder

Pureza da alva ao subir
Resplandecendo a aurora
Que do amanhecer
É a primeira luz

Poderia continuar a falar-te
Madrugada calma...
Mas o Sol da justiça
Ja vai chegar
E o trabalhador dispertar

Madrugada calma...
Que me inspira, me encina
Descobri que juntos
Não tem mais solidão
No meu coração.

⁠Às pessoas admiram sua qualidade em silêncio...porquê feliz pra eles ? É julgar seus defeitos em voz alta... Mas eu penso diferente...
UM BRINDE AOS NOSSOS DEFEITOS
Até porquê nossas qualidades ninguém reconhece
Mas quando você for perfeito (a)
Me ensina como é que se faz, porquê vou adorar ser seu aluno.

Fhayon


VOZES DA ALMA

Meditando no silêncio
De olhos fechados buscando acalma
Posso claramente escutar
A voz que vem da alma.

Um suspiro, essa magia
E tudo ao redor se cala
Emanando essa força
Apenas a alma fala.

Lá fora esqueço tudo
Aqui dentro- silencia
Esqueço a inquietude
O momento contagia.

Nessa relação de êxtase
Quero gritar- me calo
Ouvir o eco da minha voz
Desisto nada falo.

Esse silêncio de paz
Se instala na alma
Fecho todas as entradas
Só vozes que acalma.

Autoria- Irá Rodrigues

A ANGÚSTIA DO SILÊNCIO

Silêncio: Barulho, estou angustiado, por que você não me responde mais?
Barulho: Como vou te incomodar, se não sei como te encontrar? Onde está agora?
Silêncio: entre as galáxias.
Barulho: Sendo assim, como, se você vive alienado? Minhas ondas sonoras não conseguem se propagar no vácuo do teu espaço.

Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data:11/08/2021
08:40h

⁠Eu já ouvi muita coisa que eu não merecia ouvir e calei. O meu silêncio se deu para que eu não me tornasse semelhante a quem me ofendeu. Calei, mesmo sabendo que não sou o que o aquele julgamento dizia, mas dizer que não doeu, seria mentir tanto quanto mente quem de mim fez refém.
Nildinha Freitas

E no silencio da madrugada eu desabo em lagrimas, não para fazer drama mais para aliviar a dor que levo no coração, só queria realmente que com as lagrimas fosse embora a dor, e que o silencio da noite trouxesse a resposta para esse vazio na minha alma. Mais não é bem assim, a musica é aliada nas noites solitária das quais eu vivo, quando amanhece eu tiro aquele velho e bom amigo, '' o sorriso'' que fica guardado durante a noite, quando não tem ninguém por perto.. para dar a vaga a sua verdadeira cara, as lágrimas e assim vai passando dias e as noites de uma adolescente, esquisita, que ama rock, que é diferente, que não gosta de maquiagem mais usa, que usa mine saia não ´porque ta na moda porque se sente bem, que não liga pra opinião dos outros mais evita muitos palpites. Aquela que chora sozinha não para esconder as lágrimas mais para não explicar o motivo delas.
Sim essa sou eu!

⁠A noite chega e um vento suave balança a cortina do meu quarto.
O silêncio as vezes assusta,mas é so olhar para o céu que tudo vai se acalmando.
As estrelas brilham e deixa a noite ainda mais bela.
A lua,ah essa lua!! Ela chega e se destaca com sua beleza e encanto.
Adimirando esse céu apaixonante a paz vem me tocar.
E nessa noite linda e tranquila viajo em meus pensamentos e encontro o meu EU...

Boa noite!!

⁠Ser inteligente é saber usar o silêncio.
Ser inteligente é saber usar as palavras para criticar sem ofender ou julgar.
Ser inteligente é saber que só se consegue a PAZ com União e não com desavenças.
Ser inteligente é respeitar a opinião do próximo.
Ser inteligente é se olhar no espelho e se perguntar: Que tipo de ser humano estou me tornando.
A vida é um sopro.

⁠OS OFENDIDOS

Viver no silêncio, calado e todavia
Sentir no peito um aperto, depois
De um vazio rodeado, a dois, sois
Da sofrência servil, no dia a dia...

Um sentimento de ociosa sensação
Que vai mascando o viver, e assim
Chora, e a dor aflora, - ai de mim!
Que mais não sou que só a ilusão...

Então, chega a vez de olhar pra ver
Com olhos dos fatos reais contidos
Deixando a razão na realidade doer

Pois, só pra retribuição se dá ouvidos
Sentidos, e que no coração vai bater
A superação, abafando os gemidos...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09, junho, 2021, 09’12” – Araguari, MG

O verdadeiro sentido do Natal!

Silêncio! O Natal está chegando...
Não, o Natal vendido nas propagandas
Mas, o Natal do amor, do aconchego e da paz

Já podemos ouvi-lo no cantarolar das casas
E vê-lo nas luzes que enfeitam as cidades

Podemos senti-lo na graça do abraço
E no sabor de uma mesa farta pela alegria dos “presentes”
“Presente” que se esconde no encontro

Este é o “presente” que devemos apreciar e nutrir com todo amor e cuidado, pois nele encontra-se a presença de Deus.

⁠Eu escrevo o que penso, transcendo o silêncio,
Capturo a essência da vida em cada verso.
Quando expiro, as palavras dançam no ar,
E ao ver o céu azul, meu ser começa a cantar.

Para mim, tudo é motivo: uma brisa, um olhar,
Cada instante é poesia, um convite a sonhar.
Escrever é viver, é eternizar o momento,
É transformar emoções em puro sentimento.

⁠Me perder na noite escura
Me perder em seus braços fortes
Me perder em seu sussurro
No silêncio que me afaga

Sentir seu gosto molhado
Na penumbra do momento
Os beijos quentes que me excitam
Me perder em você

Esquecer o amanhã nessa loucura de sentir
Os versos soltos de uma voz embargada
Nesse prazer gostoso de sentir
Delicia de viver

Já não existe voz
Nesse gemido frenético
Só exaustão
Sou e você

Poesia de Islene Souza

⁠Ausência necessária
Ausência que faz bem
Ausência para o silêncio
Ausência para refletir

Refletir o pensar
Refletir o sentir
Refletir o querer
Refletir o que viver

Viver sem medos
Viver a intensidade
Viver das escolhas feitas
Viver o presente

Presente seguro
Presente estável
Presente de amor
Presente que faz acontecer.

Poesia de Islene Souza

Quitério

A noite fria tirou-me o sono
aprisionou-me no quarto
estou às escuras
e o silêncio me causa enfado

Sussurro o nome de Quitério
Quitério! Quitério!

Ouço um ronronar indolente
a passos manhosos ele se abeira
silencioso, desperto, matreiro
sua noite também é monótona

Sussurro o nome de Quitério
Quitério! Quitério!

Quitério salta para os meus abraços
parece um tufo de algodão
trocamos carícias fadigados
e nos aquecemos de amor

Meu gato Quitério
tem o olhar de um fadista

Domingo de inverno

A chama do candeeiro guarda silêncio
enquanto os ponteiros do relógio
musicam as horas tardias
As noites dominicais
são sempre monótonas

O cortinado encandeia o clarão da lua
e matiza de cores sombrias
as velhas paredes do quarto
As noites invernosas
são sempre enfadonhas

Apanho um bloco de rascunhos
preenchido de frases mortas
e rabiscos sem sentido
A poesia nem sempre
surge na forma de versos

Confortado num velho cobertor de lã
versejo em pensamentos
sentimentos de tristeza
Os domingos de inverno
sempre inspiram melancolia

Eu gosto de ouvir o silêncio.
É nele que se se faz presente a voz de Deus.
Eu gosto de olhar para o céu,
A imensidão azul onde um dia vou morar.
Eu gosto de me deitar na areia ouvindo as ondas vindas do mar,
Gosto do cheiro das gotas de chuva que caem como numa sinfonia regida por aquEle que um dia me criou,
Gosto do som de cada nota dedilhada ao violão,
Mesmo que desafinado, parecendo sem sentido, expressa o que sinto numa canção,
Gosto de cada palavra escrita a mão, rascunhos em lápis ou caneta, mesmo que depois se transformem em papeis amassados no chão,
Gosto dos sonhos de olhos fechados, mesmo acordado achando que não.
Gosto de olhar da janela do oitavo andar, quando o sol se escondendo atras das montanhas faz o azul se alaranjar.
Gosto das mãos levantadas para que em Tua presença eu possa estar
Gosto da paz e da beleza de em Teus caminhos andar.