Texto Sobre Silêncio

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O silêncio⁠ da verdade

Me diga se valeu a nossa aproximação,
Me diga se valeu cada gota de chuva que tomamos aquele dia quando aconteceu o nosso primeiro beijo,
Me diga se valeu tomarmos banho juntos na sua frente,
Não quer falar nada? Ao menos você sabe que eu estou feliz né, espelho, espelho meu.

Inserida por Ricardossouza

⁠O saber de si!

Transformar a solidão em pó e o vazio em fumaça, exige clareza, requer caminhar com atitude em cima do escuro.
A muita sabedoria escondida em um cafuné, á muitas substancias tóxicas positivas presentes em um abraço; alguns recados chegam ao coração de formas diferentes.
O silêncio pode ser um pedido de ajuda ou um momento de alta concentração, dependendo do contexto.
A sabedoria de si próprio nasce no colo das emoções, se desenvolvi em meio a turbulentas chuvas sentimentais ganhando sentidos e tomando rumos e cria casca com o peso das mãos do tempo.

Inserida por Ricardossouza

Um novo dia...


⁠Vai passar eu juro e amanhã será um novo dia.
A tua ausência e o teu silêncio machucam muito e ao mesmo tempo tem tido o efeito de me fazer esquecer o teu rosto aos poucos. Já foi uma queda diária, já foi um pesadelo que me consumiu por longos dias, mas isso tá deixando de ser assim, algumas barreiras estão sendo rompidas, alguns machucados tem sido curados. Vejo logo a frente um alívio muito grande se aproximando, não a mais justificativas para eu continuar vivendo na ponta de um precipício, ainda doe muito porém amanhã será um novo dia e tudo será diferente.

Inserida por Ricardossouza

⁠Eu insisto em te ver, porquê, meus olhos não mentem como a minha fala.
Eu insisto em te ver, porquê, o sorriso, da alegria em te ver, irão te falar sem palavras tudo aquilo que deverás sinto por você.
Eu insisto em te ver, porquê, o teu silêncio está ferindo a minha alma e quem sabe teu sorriso, tua fala me acalente.
Eu insisto em te ver, porquê, nosso tempo está acabando a ferida não fecha.

Inserida por Colicigno

SOLIDÃO

É assim...
Ausências de nós
Mudando o silêncio de lugar
O silêncio daqui pelo batido
Surdo do meu coração acelerado

Deste quarto em que estou
Pensando em você,
Querendo te ver.
O silêncio soa como
Chamando seu nome

Querendo carregar você no colo,
Mas não tem você.
Só eu, tateando o silêncio,
Escutando as paredes
Dizerem "estás só".

Inserida por paulosiuves

⁠Sobre o risco de não ser

Há quem passe a vida
a desejar outro lugar,
outra pele,
outro nome.

Acredita que será mais inteiro
se for como os outros,
se parecer com os que brilham,
se for aceite
nos salões onde se aplaude o vazio
como se fosse grandeza.

Mas o que brilha
nem sempre ilumina.
E o que parece
quase nunca é.

O esforço de parecer
rouba a paz de ser.
E quando se apaga a chama
do que nos tornava únicos,
fica apenas o eco
de quem já não sabe quem é,
nem para onde voltar.

Não há perda maior
do que perder-se de si mesmo.
Não há engano mais cruel
do que acreditar
que a dignidade depende do olhar dos outros.

Ser quem se é
— com verdade, com firmeza, com simplicidade —
é tarefa para os que recusam dobrar-se
à mentira do mundo.
É caminho sem prémios,
mas com sentido.

E só o sentido,
mesmo que nos isole,
nos salva do nada.

Quem rejeita a sua natureza
para caber onde não pertence,
corre o risco de não pertencer a parte nenhuma.
Nem aos outros,
nem a si.

Cuidado com a ilusão dos que se dizem grandes,
mas vivem de fingimento e vaidade.
Ser visto não é o mesmo que ser verdadeiro.
Ser aplaudido não é o mesmo que ser digno.

Acredito que não nascemos para caber em moldes.
Nascemos para ser inteiros.

A dignidade,
se é que tem morada,
não vive nos olhos dos outros.
Vive, talvez,
na coerência secreta
entre o que se sente
e o que se é.

E há uma solidão peculiar
em já não pertencer
nem ao mundo que se tentou imitar,
nem ao que se abandonou.

O que assusta não é falhar —
é perder-se no caminho
por ter querido ser outro,
sem nunca ter sido inteiro.

⁠INDIFERENÇA
No véu da noite, em silêncio, eu confesso,
Que às vezes tento a dor não mais sentir,
Deixar o mundo e suas mágoas regredir,
E na indiferença, encontrar meu endereço.
Mas eis que o sofrer é um laço que apresso,
Na ingratidão, uma lâmina a ferir,
Cada desdém, um golpe a insistir,
Que o coração, ao se importar, paga o preço.
Clamo então aos céus, em súplica ardente,
Por um bálsamo que cure esta ferida,
A indiferença, doce e tão clemente.
Que ela venha, como brisa esquecida,
E me ensine a ser, enfim, indiferente,
Na receita da paz, a vida agradecida.

Inserida por RCULPI

⁠Sou o vazio cheio

Sou o que não sou.
E sei-o.
Não cheguei a ser,
nem me esperei.

Mas trago em silêncio
um mundo inteiro —
os sonhos que não vivi,
os gestos que não fiz,
as palavras que ficaram por nascer.

Sou o vazio cheio
de tudo o que poderia ser.
E nisso, talvez,
seja mais do que nunca fui.

⁠A Cruz e o Silêncio

Na tarde que se deita sobre o mundo,
o silêncio pesa mais que a pedra do sepulcro.
Há um homem suspenso entre o céu e a terra,
e o seu corpo é a ponte entre o abismo e o eterno.

Sexta-feira, dia sem cor,
em que o sangue se torna verbo
e o madeiro, altar de um sacrifício antigo
como o tempo que nos escapa dos dedos.

Não é a dor que nos salva —
é o amor que aceita a dor
sem exigir resposta,
sem exigir justiça.

Cristo não grita contra os pregos,
não amaldiçoa os que o erguem ao vento:
olha-os como quem compreende
que só o amor cego pode ver o mundo claro.

E morre, não como quem perde,
mas como quem entrega.
Entrega-se ao Pai,
entrega-se ao silêncio,
entrega-se a nós.

A cruz, então, já não é castigo,
mas espelho:
e nele vemos o que somos
quando deixamos de fingir.

Na Sexta-feira Santa,
não se celebra a morte,
mas a entrega.
Não se chora o fim,
mas o princípio escondido na última palavra:
“Está consumado.”

E o mundo, suspenso com Ele,
aguarda o terceiro dia
em que a pedra será rolada
e o silêncio se fará luz.

⁠A Sexta-feira Santa é o dia do silêncio, da cruz e da entrega. É o momento em que Jesus, sem culpa alguma, assume sobre si o peso do pecado da humanidade e se oferece por amor.

Diante da cruz, somos convidados a parar. A olhar com profundidade. A refletir sobre o significado do sacrifício de Cristo. Não foi apenas uma morte foi a expressão máxima do amor de Deus por nós.

Hoje não se celebra a Missa. O altar está vazio, e o clima é de recolhimento. É um dia para lembrar que o verdadeiro amor vai até as últimas consequências.

Que a cruz de Cristo nos ensine a não fugir das dificuldades, mas a enfrentá-las com fé. Que ela nos ensine a amar mesmo quando o caminho for o da dor. E que, em meio ao silêncio da Sexta-feira Santa, o nosso coração se encha de esperança na vida nova que virá com a ressurreição.

Inserida por iran_amador

⁠Evolução Interior: A Verdadeira Revolução

“Vivemos na era das máquinas, mas a verdadeira grandeza ainda nasce no silêncio da alma. A tecnologia constrói pontes, mas é a sabedoria espiritual que nos ensina a atravessá-las com propósito. O progresso exterior só tem valor quando reflete uma evolução interior — pois é no coração humano que habita o poder de transformar o mundo. Que não sejamos seduzidos pela velocidade das invenções, mas inspirados pela profundidade de quem realmente somos.”

Inserida por sabedoriahistorica

⁠Você é sempre assim? Com essa calma de quem prefere observar do que interromper? Com esse gosto raro por pausas, por cantos tranquilos, por janelas abertas e livros entreabertos?
Gosto de gente que ouve mais do que fala, que entende que o tempo de uma leitura pode ser mais valioso que uma conversa apressada. Gente que sabe que o silêncio também fala — e alto. Ele grita verdades que o barulho esconde. Ele cura.
E no fundo, quem ama o silêncio ama a si. Porque só quem se escuta pode realmente ouvir o outro. E aí, quando duas almas silenciosas se encontram, o diálogo é outro. Mais honesto, mais bonito. Quase como poesia.

Inserida por martafelipe

Aqui, neste silêncio, aonde grita
o mal sobre a matéria, o mundo gera;
Aqui, não há sinais da primavera,
há Deus e a liberdade circunscrita.

Aqui, o mal se espalha, o bem se cerra,
as ruas, antes fartas, estão desertas;
aqui, todas as horas são incertas,
no mal que leva a paz e traz a guerra.

Inserida por AntonioPrates

Tudo em mim é poesia,do mais alto grito,ao silêncio profundo.
Basta ouvi-los e saber interpretá-los
feito de amor e do que me restou nesse mundo,recravo

Me refaço de pedaços,deixados pela dor
que se torna lembrança
deixando o cosmo no meu interior brilhar
Volto a ser criança,sem pudor.

Quando a noite está longa
E a madrugado não passa
É porque Deus está no silêncio gritando pra você ouvi-Lo
Feche seu olhos, ainda que o sono não venha
Desliga tudo
E escuta...
Respira lentamente pra que nem o som da tua respiração te atrapalhe
Deus está dizendo que te ama e que está sempre ao teu lado
Tenha fé e crê.
Se nesse instante uma lágrima sair não se preocupe
esse momento é só entre você e Deus
Ninguém mais está vendo ou saberá.
Homem chora sim
Mais quando esse choro é na presença de Deus
É a confirmação de que Ele nunca te abandonou sempre esteve dentro e junto à ti, e que pedras virão, mais tudo vai passar porque Ele te deu a vida para ser feliz e assim será.

"As vezes no silencio da noite fico parado a imaginar, como coisas acontecem na vida de repente e sem esperar.

Conheci linda morena que veio a me encantar, tentei deixar o encanto de lado, mas só veio a piorar, logo percebi em meu peito só tem espaço para você ficar.

Menina de sorrisos fartos, como eu adoro seus abraços.

Menina de rosto meigo, como sou fã de seus beijos.

Menina sonhadora, haaa eu adoro sonhar com você.

Um pedido quero deixar, me deixa em sua vida para sempre quero ficar."

O silêncio também fala

Quando o silêncio vem e suas lágrimas teimar em rolar na sua face e não tiver ninguém para te ouvir, deixa as gotas de tua tristeza sair.
Se sentir vontade de gritar e sua voz sufocada está, escreve em versos, o sente, o que te afligis, transforme tua solidão em poesia, transcreve como se estivesse gravando em uma pedra.
Deixe essa lagrima cristalina da voz de tua alma cair.
Sinta o silêncio como palavras da paz em reverencia por ti.
Escuta a melodia do seu coração que algo clama.
Chora, chora, chora ... Porque nem sempre nas palavras encontramos o que alivia, nessa poesia da vida que dos nossos versos brotam lagrimas é um momento de silenciar nossa voz e escutar o nosso coração falar.
Deixe o tempo nesse instante passar , como tudo que está a senti passará._________________
Logo o alvorecer junto ao aroma despertado pelo orvalho da manhã, anunciará um novo dia e teus versos irão iluminar a esperança, que nunca te abandona.
A vida renasce a cada amanhecer trazendo uma mensagem pelos raios do sol: vem recomeçar, hoje sua poesia se chama viver.

Magali dos Anjos

E de repente!
A vontade de ti me atrai
No silêncio, no meio da madrugada
Parece magia,
loucura,
não sei explicar
Nesse momento, o corpo pede você
Nem consigo esconder o meu excitar
É mais forte que tudo,
eu preciso te amar
Enquanto você sussurra ao meu ouvido
Palavras levianas que fazem-me arrepiar
...Misturo-me aos teus doces delírios
...Entrego-me inteira aos teus desejos
Fico submissa e entorpecida de prazer
E lentamente!
Embriago-me de você.

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No silêncio dos meus pensamentos, ouço a voz inquieta que me diz: "não se preocupe... se é o bem que praticas, este é o melhor presente que concedes ao mundo, e é o que quero de ti". Quem me fala? Importa? Para mim, talvez, somente. Eu posso chamar de Deus, de consciência, de Espírito de luz, de universo, de forças superiores, de energia que transcende a nossa compreensão. A verdade é que, enquanto algumas pessoas estão pelo mundo discutindo quem é o/a remetente, outras pensam em seguir a mensagem. Talvez seja o que falta à Humanidade: parar para ouvir e praticar a mensagem.
Seja amor.
Espalhe amor.
Multiplique.
Sábio é quem pratica.
Fé naquilo/naquEle/naquEla que te inspira a ser melhor. A cada dia. Todos os dias. Dentro e fora dos templos e dos cultos. Das regras. Das câmeras. Das redes. Mas, sobretudo, no silêncio da sua consciência.

As Maiores Batalhas

As maiores batalhas são travadas em silêncio
na solidão da casa, no escuro do quarto
nos corredores do coração

Guerras insones
diárias,
constantes

As maiores batalhas são travadas sem armas
ou espadas e, com sorte, sem morte
apenas profundos cortes
na alma