Texto Sobre Silêncio

Cerca de 5123 texto Sobre Silêncio

De um nome, poesia
.
Abri meu vinho
Peguei um livro
Deixei a luz baixa
Um bloco de notas
A espera da inspiração
.
Li, uma ou duas páginas
Rascunhei qualquer coisa
Nada fazia sentido
Faltava o motivo
A inspiração que me fizesse escrever
Fosse uma música, uma frase ou refrão
.
Segui na busca da inspiração
Deixei o silêncio guiar meu coração
A um nome ele me levou
Teu nome de novo, ele me mostrou
.
Rascunhei no notas, um refrão de poesia
Nela que dizia o amor que não vivemos
A poesia era sobre ti
Poesia essa que ainda não escrevi
.
As frases foram fluindo
Num lindo ritmo
A inspiração aconteceu
A poesia enfim, floresceu
.
De um nome, fiz a poesia
Poesia da nossa história não escrita
Escrevi o amor que tanto esperei
Mas em ti, não encontrei

~ Henrique Ferreira - @dullcesilencio

© Todos os direitos reservados

Inserida por dulcesilencio

Poesia no Corpo
.
Queria escrever no teu corpo
A poesia que brota do meu coração
Coração que pulsa, poesia e sentimento
Num ritmo perfeito, feito a tua respiração
.
Queria escrever
Cada verso
Nas estrofes do teu corpo a ser descoberto
Dos fios dos cabelo ao dedão do pé
Tu é pura poesia
A ser escrita
A ser lida
.
O teu corpo nu
Seria folha em branco
Com curvas, nuances, texturas e sabores
Para com os dedos ou a boca
A sós
A poesia mais pura ser escrita

.
Queria escrever
Em você
A história de nós dois
Onde o poeta encontra em ti
O verdadeiro amor
.
~ Henrique Ferreira - @dullcesilencio

© Todos os direitos reservados

Inserida por dulcesilencio

Silêncio noturno

Viajando no silêncio noturno, no barulho dos gritos, na quietude de vozes, pensando da vida quem foram meus algozes, tento enxergar virtudes e dar vida a auto estima, a quem interessa esse clima!
Pois bem meu caro cada desabafo de um coração é uma partilha da emoção e essa minha fala, talvez é a voz que em você cala por cada decepção, ou não, talvez seja nostalgia por toda alegria naquela carruagem capenga, que não faltou merenda da própria alegria. Enfim esse silêncio fala muito, tic tac a todo instante, o processo vida é desgastante, radiante, se importa faz se importante, o amanhã não é como antes, do pouco que sei, produto do meio que não é o bastante.

Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

O SILÊNCIO TEM MUITOS BENEFÍCIOS, TAIS COMO:

Evita questões tolas em que o objetivo seja somente discussões ou até mesmo conversas destrutivas;

Em muitos casos, faz com que a chama de uma confusão se apague, pois, palavras lançadas quando o circo está pegando fogo, pode ser entendidas como gasolina, então nesse caso o silêncio ajuda apagar o fogo;

O silêncio nos ajuda a não proferir palavras equivocadas, no calor da emoção;

O silêncio, somente os sábios fazem o uso dela; e;

O silêncio vale mais do que mil palavras lançadas de forma equivocada ou de cabeça quente.

Use o seu domínio próprio, e quando for preciso, faça o uso do silêncio, pois ele contribui para que amizades não sejam rompidas, assim como os relacionamentos e em várias situações também no nosso trabalho.

Muitas vezes o silêncio é confundido com covardia e omissão, mas na verdade, não é, e sim ele nos proporciona um tempo para que as palavras sejam ditas sem precipitação e equívocos.

Inserida por daniel3808

Que me seja permitido um combate em que meu escudo seja o silêncio, minha espada seja o sorriso e minha armadura seja um abraço.

Que me seja permitido um combate em campos de perdão, em arenas de compaixão e em ringues de empatia.

Que me seja permitido um combate em que os derrotados sejam a culpa, o medo, o rancor, o egoísmo e o vitimismo.

Que me seja permitido um combate em que - sem luta, sem guerra, sem confronto, sem defesa e sem ataque- os únicos vitoriosos sejam o Amor e a paz.

Inserida por drleonardolourenco

O poder da palavra, quando bem administrado, é muito bonito, porém a magnitude do silêncio é insuperável.
O silêncio será sempre a melhor reposta, quando o que for dito não estiver a altura da compreensão.
O silêncio pode até ocultar uma resposta errada, porém manterá sua imagem, pela ausência da palavra.
Ele pode até trazer-lhe certa solidão, mas se chegastes à sabedoria suficiente para cultuá-lo, irá entender também, que você sempre será sua melhor companhia.
(teorilang)

Inserida por ivan_teorilang

Um pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha


Que a garganta arranhe pela manhã
e os azulejos brancos da cozinha sangrem todos os dias,
que os beijos explodam na boca incontáveis,
inconfundíveis, incalculáveis...
E que a dor não seja maior do que as gargalhadas
que ironizam tamanho sofrimento.

Que os beijos explodam da boca, incontroláveis
e feito os vulcões pirem o cabeção!
E que depois murchem sem dó nem piedade,
feito a imagem esmaecendo às três da madrugada,
após o clique no controle da TV que te controlava
e que agora te liberta de tamanha prisão.

Que o refrão infame...
- pedaço do silêncio que dorme no chão da cozinha -
inflame em chamas de lava ardente
e dissolva feito um passe de mágica,
as rochas marrons e duras,
que são pedras em nosso caminho.

Que quem escreveu (ou leu) essa asneira não morra só!
Nem viva só, nem só lamente por toda a sua miserável vida.
E que possa ser também resiliente,
tenha força pra seguir em frente
e mesmo sem prognóstico positivo possa encontrar uma saída,
que possa ver (entender) que toda essa gente só, não é obra do acaso.

Inserida por JWPapa

A gente percebe a ausência mesmo quando o outro ainda está presente.
São as famosas presenças ausentes.
O triste estado de absência.
Estou falando de relacionamentos mecânicos, vividos só por viver.
E por mas latentes que sejam as memórias de um doce passado, não são elas que ressoam no recém rasgado elo.
Tudo que foi bonito, perde para o que esta por vir.
E não existe nada palpável, além da triste certeza de que o amor está acabando.
As atitudes somem, gestos se tornam escassos, "eu te amo" passa a ser apenas dito, logo, vai ficando pra depois até ser só lembrança.
O abraço não esquenta, o beijo doce vai perdendo o sabor, falta flores em algumas ocasiões, a mensagem de bom dia, o brilho nos olhos e aquela vontade do início apaixonante.
Falta calor, arrepios, conversas e o toque do início que dava um tapa na solidão.
É quando vão se perdendo cada vez mas, quando o vazio já é de casa, mesmo antes de um adeus.
São tempos difíceis onde tudo é banalidade, é efêmero, momentâneo.
É tempo de egos, pessoas egocêntricas, um orgulho desmedido que impede admitir sobre o erro ou a vontade, é tão difícil dizer.
O silêncio parece ser a melhor opção.
Esquecendo apenas que silêncio sufoca e mata qualquer possibilidade de recomeço.
Silêncio também ensina, também diz, deixando claro a existência de crises, feridas e frustrações não resolvidas.
Caminham para o fim.
É onde lembro do grande poeta essencialmente lírico Vinícius de Morais quando escreveu o perfeito poema ausência em 1935 "Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face, teus dedos enlaçarão outros dedos."
Um perfeito resumo de quando tudo chega ao fim e a vida precisa seguir.
Ortograficamente falando, não cabe mas vírgulas, onde já é ponto final.
Querido destino não sei se existe contratempos, ou sua correria diária não permite perceber, existem casais que estão juntos a um tempão sem se pertencer.

Inserida por euandreiabarros

⁠Amores no silêncio!

O que são palavras para ti?
Coisinhas pequenas que se diz,
Ou censura da alma que condiz?

O que dirias das minhas palavras?
Seriam loucuras eternas de um Romeu,
Ou forma na desforma de um plebeu?

E se eu disser que já te amo?
Seria amor a liberdade, ou cativeiro a ti?
Um Soror ao verso que te clamo...
Tu no silêncio me ouvirias até ao fim?

Meu silêncio?
Um abismo de palavras (Morte, se calhar…)
E que dirias do silêncio que desnudas?
Meu amor em um olhar,
Ou beijo suave de Judas?

E se eu disser que já te quero!
‘’Querer” seria aos Lusíadas,
Ou dor e morte embaladas?

E se no querer fosse perder,
Então, no amar fosse morrer.
No silêncio seria viver?

E se eu disser não te querer?
Então, seria que nem mentido
Assumindo o medo de te perder!

Inserida por jeronimocesarina

⁠A controvérsia do mal
O barulho que o silêncio faz é ensurdecedor.
A alegria que a tristeza sente ao nos dominar é aterrorizante.
A coragem que o medo tem de nos enfrentar é desesperador.
O alívio que o sufoco sente ao nos tomar é agonizante.
O paralelo da morte é lancinante no escuro das incertezas.
O cheiro que fica no ar após um massacre de dúvidas é agonizante.
A escuridão do mundo aquece o instinto mórbido do mal.
O esquecimento é tão triste quanto a morte estando vivo.
O desejo veemente de alívio e paz, nos leva a caminhos que nenhuma luz é capaz de alumiar.

Inserida por AntonioJuniorLima

⁠SILÊNCIO ADMISSÍVEL

Olhe para dentro de ti; escuta o silêncio admissível com o qual tua alma se simpatiza; ouça os pensamentos que surgem no teu interior e ignore, sem desdenhar, o mundo ímpio que te amarra à materialidade. Aprenda, porquanto, a verdadeira vida está na espiritualidade que, com o tempo e amadurecimento, nascerá em teu interior. Portanto, muito mais que com a vida material, tens que te preocupar em desenvolver o teu lado espiritual, esse sim, haverá de retornar ao Criador, interior do qual saístes.

Inserida por SIMOESPENSADOR

⁠O abominável homem das trevas

Sombrio e obscuro,
ele navegava pelo asfalto da avenida
como quem veleja pelo concreto frio, cinza e duro da cidade.
Caminhava altivo e inexorável
os caminhos possíveis de seu pensar,
em ruinas, via o seu mundo inexplorável ruir a cada esquina.

Sentia suas dores mais intangíveis explodirem na escuridão à sua frente
e como um mensageiro da escuridão ele explorava o mundo de forma inabalável.
Em meio às trevas de sua existência embebidas de silêncios enormes
que lhe afagavam a face
penetrava o seu abismo mais profundo.

Feito mãos que penetram insensíveis as teclas de um piano e afagam sombrias as cordas de uma guitarra,
seus pensamentos mais sordidos ressoavam temerosos e solitários pelos acordes mais crueis e malignos daquela noite.

Ao caminhar por seus medos mais horrendos, se aprazia da amizade sincera que lhe ofertava a solidão, oprimido pelas sombras da noite retorcendo-se pelo caminho e beliscando o seu calcanhar, via, sentia,
a brisa da noite lhe afagar serena a face segundos antes do breu intenso da madrugada explodir em sua retina,
já turva e meio estorvada.

Enquanto percorria sozinho e intrépido os caminhos sombrios de sua escuridão revia os rumos prescritos em seu destino.
Ao passar pela avenida vazia,
via as luzes dos postes de iluminação se apagarem feito presságios.

O abominável homem das trevas caminhava sonoro, todos os dias,
pelas vias mais improváveis de sua quase morte
e bem em meio a percepção de sua inexistência
era acometido de uma euforia absorta e imponderável,
acometido de um prazer inexplicável.
A adrenalina lhe aprazia.
As trevas lhe aprazia.
A solidão lhe aprazia.
Nem mesmo a morte lhe metia medo.

Na escuridão, os seus olhos brilhavam feito estrelas raivosas
deslizando pelo céu infindo,
refletindo o brilho sagaz de sua impenetrável coragem.
Seu hábitat era a escuridão.
O ecossistema ao qual pertencia subsistia no caos à beira do quase fim.

Inserida por JWPapa

⁠O berro do bueiro

Aquele som estranho dos carros bêbados
descendo a rua acelerados
e eu ali parado
vendo o movimento da madrugada
fria e dura a me espreitar.

E todo aquele ensurdecedor silêncio no ar
e o barulho dos cães latindo sem propósito
e dos galos cantando fora de hora,
enquanto os passos mudos de alguém vira a esquina em sinfônia randômica
e a orquestra da vida noturna aleatória rege o caminhar cuidadoso dos gatos
a espreita dos ratos
e dos ratos a espreita das sobras e restos
nos ralos e bueiros sujos e cinzas da avenida meu Universo.

Na calçada, esperando o caminhão da coleta passar na segunda,
o monte de lixo amontoado na esquina,
sendo revirado por todo mundo -
(cachorro, gato, rato, cavalo, gente...).
Naquela hora, a neblina que baixa sobre a rua
e encobre o plano, aumentando o drama e criando o suspense que nos comove.

Ao fundo, o som dos aviões na pista do aeroporto
aquecendo as turbinas e os motores para a próxima viagem.
De repente o rasgo abrupto
do sopro e do grito afoito
ecoando imaginação afora
e fazendo firulas no ar escuro da madrugada,
o estrondo no céu parecendo trovão
e o deslocamento massivo de ar
que canta melódico sua fúria, enquanto surfa pelo vácuo do éter febril do firmamento.
Isso encanta, mas também assusta.

De repente alguém que grita
e a multidão na praça se alvoroça
e volta a ficar muda e bêbada
e cega e suja e dura e pálida
e surda e débil e bêbada.

E o susto repentino na fala de alguém que reclama alto
e foge rápido, sem destino,
só corre por causa do risco imensurável que impõe-lhe o medo.

Sozinhos, a essa hora, todos estão em alerta por medo do que não se vê:
- O rato corre do gato
- O vento corre no vácuo incerto como o susto do medo
do vazio que traz desassossego
e do incerto que ninguém quer pagar pra ver.

Enquanto dorme o bairro só eu estou acordado...
Olhando para o tempo em silêncio,
para o vazio a minha frente,
auscutando meu coração acelerado,
tomando o último trago,
fumando o penúltimo cigarro
e assistindo de camarote a chegada triunfal do sol, antes do fim.

Inserida por JWPapa

⁠Silêncios
"Em minhas fugas e buscas conheci muitos silêncios.
Aquele que é refugio. Abrigo de muitas saudades. Guardiã de minhas lembranças. Arquivo das memórias mais sagradas.
Já busquei, desesperadamente, o silêncio.
Nele procurava um esconderijo para meus gritos, que de tão fortes, não cabiam nas palavras...
Já fugi do silêncio. É que seus gritos acordavam meus medos e ameaçavam meus segredos...
Gosto do silêncio que aflora meus sentidos e é música para meus ouvidos. Que conversa com minha solidão e sabe de mim mais que as palavras. Do silêncio que revela, na ocultação dos sons, meu mundo de sonhos e desejos.
Silêncio que se faz morada de tudo que vivi ou sonhei viver. Que me acompanha, mesmo quando os barulhos internos/externos são ensurdecedores e ameaçam minha paz.
O silêncio é sempre bem-vindo, pois me renova e me faz perceber, cada vez mais, o valor das palavras.
Gosto do silêncio nascido da paz!"

Mossoró/RN, 31/07/2015

⁠Aprendi a viver com simplicidade, com juízo,
a olhar o céu, a fazer minhas orações,
a passear sozinha até a noite,
até ter esgotado esta angústia inútil.
Enquanto no penhasco murmuram as bardanas
e declina o alaranjado cacho da sorveira,
componho versos bem alegres
sobre a vida caduca, caduca e belíssima.
Volto para casa. Vem lamber a minha mão
o gato peludo, que ronrona docemente,
e um fogo resplandecente brilha
no topo da serraria, à beira do lago.
Só de vez em quando o silêncio é interrompido
pelo grito da cegonha pousando no telhado.
Se vieres bater à minha porta,
é bem possível que eu sequer te ouça.

Inserida por pensador

Coragem não é alcançar o que é impossível
Nem fazer do pensamento positivo o plano
Isso é loucura, é fé imatura, coisa incábivel

Coragem é apenas a própria intuição seguir
É a audácia de pegar o caminho do coração
É seguir sozinho aonde só você pode sentir:

- Seu silêncio conhecer
- Bem lá dentro de você
- Sentir o coração dizer

É ter capacidade de ouvir o soar do vento
No mundo cheio de covardes barulhentos

O corajoso campeão aceita o próprio coração
E, destemido, segue a música da sua intuição⁠

Inserida por alisson-oliveira

⁠Deserto
Atravesso desertos fora de mim.
Não encontro oásis no recôndito de minha alma.
Deserto incerto...
Nada é proporcional.
Miragens de mim.
Desejo intencional.
Deste-me um beijo.
Disseste-me adeus.
Gosto amargo e seco.
Tempestade de areia.
Uma serpente serpenteia.
Grito em silêncio.
Ecos num vazio amargurado...
Tudo desajustado.
Oásis embaciado.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Saudades
A tarde passa lentamente.
O dia aninha-se nos braços da noite.
Pássaros cantam sem tanto alarde.
E eu... eu apenas contemplo.
Não há mais lamento
Tu te foste...
Outros braços te abraçam
E eu sorrio... sonho:
são os meus lábios que sentes
é o meu calor que te aquece...
Tu, de mim, jamais te esqueces.
Sonho... aos poucos umas lágrimas rolam dos meus olhos...
Silenciosamente... Sinto saudades.

Inserida por RosangelaCalza

⁠"Meditação"

Meu mundo é vasto;

E as vezes nesta vastidão toda eu escapo um pouquinho, me deixo me perder, consciente do caminho, pra na hora que desejar, saber como voltar.

O que seria de mim se não fossem as curvas sinuosas que percorro no meu íntimo?

Toda a vastidão daria lugar a um profundo vazio, e a toda superficialidade que ele é capaz de carregar.

Mente silenciosa em meio a todo o barulho que teima em continuar.

E é deste silêncio barulhento, que consigo me conhecer por dentro, compreendendo que esse barulho aqui dentro, é uma outra parte de mim tentando me enganar.

Enxergo, sinto, acolho, agradeço e deixo partir.

Sem receio de onde cada curva vai me levar.

Apreciando cada fagulha, deste meu universo tão íntimo, fragmentos distorcidos, sombras e luzes vão emergindo, deste momento divino, até a hora de equilibrar e retornar.

E é neste mergulho profundo onde devo sempre estar!

Gratidão ao TODO

Namastê

⁠Os dias vão se passando, e com eles a descoberta de novas sensações, de novos pensamentos, novas vontades, novos sonhos vão emergindo;

O peso das preocupações, dos problemas, da visão limitada de que nada muda, vão dando espaço a certezas de que estes dias são extremamente necessários, e tudo não passou de um ledo engano;

Uma compreensão maior surge, de que as coisas nem sempre são como gostaríamos e sim como precisamos que sejam, mesmo às vezes retrucando, se indignando, questionando, se apavorando;

Quando as respostas vem, junto trazem a paz e o conforto de que tudo está em sua mais perfeita ordem, de como deve ser;

Neste momento todos os questionamentos dão espaço ao sentimento de apenas agradecer;

A escuridão do caos interno, que de tempos em tempos teima em aparecer, dá espaço a uma luz tremenda, que interage com cada partícula, com cada átomo, e com cada célula;

Nos enchendo por dentro, transbordando tudo o que antes não podíamos ver;

E isso realmente é lindo, luz e sombras interagindo;

As mudanças surgem sutilmente, geralmente não são externas como gostariamos, mas em um lugar exato, o lado de dentro!

Sou grata

Namastê