Texto Sobre Silêncio
Além do Vale
No silêncio do vale onde a névoa se esconde,
há olhos que veem além do horizonte.
Enquanto outros param na sombra e na estrada,
há quem enxergue a luz na jornada.
O vale é profundo, feito dúvida e medo,
mas quem vê além, não se prende ao enredo.
Não teme a curva, nem a escuridão,
pois carrega no peito sua própria visão.
Enquanto alguns ficam, presos ao chão,
outros atravessam com o coração.
Porque ver não é só abrir os olhos,
mas sentir o mundo sem ter os contornos.
Então siga em frente, sem medo do breu,
pois além do vale, há um céu todo seu.
Silêncio Quebrado
No vazio do quarto sem cor,
um sussurro ecoa, um grito sem dor.
Os olhos perdidos, sem brilho, sem ar,
cansados de tanto, de tudo, de estar.
As noites são longas, pesadas demais,
pensamentos cortantes, promessas fatais.
O peso do mundo despenca no peito,
um nó na garganta, um erro, um jeito.
Mas e se houvesse um toque, uma mão?
Se alguém enxergasse além da escuridão?
Se a voz sufocada pudesse falar,
se o choro escondido parasse de sangrar?
O fim parece doce, mas mente tão bem...
há vida pulsando, há luz em alguém.
Talvez numa prece, num riso, num som,
o silêncio se quebre... e fique um tom.
Se a dor te consome, te afasta, te leva,
segura no tempo, resiste, releva.
Porque há quem te ame, mesmo sem ver,
e um dia, eu juro, vai amanhecer.
o silêncio dela não é só o calar sua mudez disfarça desespero e agonia quando se recolhe o faz para suportar a vida sua quietude é seu lugar de proteção precisa de um pouco de sossego para que a respiração se normalize necessita de calma para assimilar a vida se perde em pensamentos à procura de si de repente se dá conta de quantas contas errou
dos resultados que não alcançou e da vida que não viveu
dormiu menina acordou mulher
(Livro: Apenas uma possibilidade)
Três meses sem vê-la. Três semanas sem ouvir nem uma palavra. O silêncio que antes parecia sufocante agora soa como um eco distante, como um barulho de algo que se quebrou e nunca mais voltou ao normal.
O sábado chega e passa como qualquer outro dia. Não há planos, não há expectativas. Apenas um dia a mais, onde as lembranças vão e voltam sem pedir permissão. O celular já não vibra como antes. Não há notificações dela, nenhuma mensagem inesperada, nenhuma brecha para pensar que talvez ainda exista algo ali.
A vida seguiu. Ou pelo menos finge que seguiu. O trabalho ocupa o tempo, os compromissos enchem os dias, mas nada preenche o que ficou vazio por dentro.
Será que ela sente falta? Será que pensa nisso quando deita a cabeça no travesseiro? Será que em algum momento do dia, quando ninguém está olhando, ela se permite lembrar?
Talvez sim. Talvez não. Talvez nunca mais.
E assim mais um sábado se encerra. Mais uma semana se soma ao tempo que arrasta tudo para longe, sem pressa, sem avisar.
Na ausência, sinto a falta que é doce,
Pois nesse vazio, tua presença reluz.
No silêncio, tua voz me aquece,
Apreciar a ausência, um deleite seduz.
A distância é apenas um breve intervalo,
Que amplifica o amor que em nós arde.
Na saudade, encontro um doce regalo,
Pois em cada ausência, tua alma parte.
Assim, na falta, teu encanto floresce,
E aprecio cada momento sem ti.
Pois é na ausência que o amor engrandece,
E a saudade, em mim, se faz poesia sutil.
Poema: Canto Cósmico à Simplicidade
Escrito por: Brendon Siatkovski
No silêncio vasto onde o tempo se desdobra,
Dançam esferas em rotações tão soberanas,
Cada planeta, um murmúrio de histórias guardadas,
Um eco sutil do que fomos e seremos amanhãs.
Mercúrio, ardente no abraço do Sol,
Sussurra segredos da urgência breve;
Vênus, envolta em véus de nuvens douradas,
Lembra-nos como a beleza pode ser breve e profunda.
A Terra, nossa morada azul, pequena e frágil,
É uma pérola perdida na imensidão estelar.
Nela, a vida pulsa em cada grão de areia,
Em cada pétala que tomba ao vento a cantar.
Marte, rubro e distante, guarda sonhos antigos,
De mares secos e civilizações talvez adormecidas.
Júpiter, o gigante, com seus redemoinhos eternos,
Ri das nossas pressas, enquanto gira em ciclos infinitos.
Saturno, com anéis de poeira e luz cintilante,
É um lembrete de que até o vazio pode brilhar.
Urano, inclinado em sua dança excêntrica,
Nos ensina que é belo sair do lugar-comum.
Netuno, azul profundo, longínquo e solitário,
Guarda mistérios que talvez nunca decifremos aqui.
E além dele, o escuro, pontilhado de estrelas fugazes,
Onde o desconhecido nos convida a sonhar mais.
Mas entre esses mundos grandiosos e distantes,
Encontro-me cativo da simplicidade terrena.
Uma folha que cai, um sorriso sincero,
O calor das mãos que se tocam numa tarde serena.
Pois o universo não está apenas lá fora,
Nos céus inalcançáveis ou nas galáxias remotas.
Ele habita o pulsar do coração humano,
Na delicadeza de um beijo, na risada das crianças.
Somos poeira de estrelas, dizem os sábios,
Fragmentos do cosmos moldados em carne e alma.
E nessa jornada breve pelo espaço-tempo,
Buscamos sentido nas coisas simples e calmas.
Então, olho para o céu noturno, repleto de promessas,
E percebo: somos parte de algo muito maior.
Mas também sou grato por este pequeno mundo,
Por cada detalhe singelo que me faz amar.
Que eu jamais esqueça, ó universo infinito,
Que tua grandeza reside na menor das flores.
Que o amor, essa força cósmica invisível,
Seja meu guia, nas horas breves e nas longas demoras.
"Maturidade é silêncio e calma. silêncio para quem não merece nossa atenção, nem estresse, e calma para lhe dar com situações divergentes e inesperadas do nosso dia a dia. Quando conseguimos sair do nosso eu, e damos consciência da amplidão do mundo, que estamos entre milhões de seres, a gente nota a poeira cósmica que somos no planeta, e a nossa insignificância nele, demos conta que nem tudo é sobre nós, e que apenas nós podemos fazer por nós mesmos, Por mais que tenhamos pessoas ao nosso redor, cada um tem sua própria missão, a missão de sermos hoje melhores do que ontem, e no amanhã sermos melhores do que nós somos hoje.
Quando apontamos um dedo para alguém, podemos reparar que apontamos três dedos a nós mesmos. "
MEU FORMIDÁVEL LADRAR:
Este formidável silêncio noturno
Muito me apraz.
Quando estou dormindo para o nada...
Quando nada sinto que sou
Enquanto vivo...
O sossego da noite que orvalha Minh ‘alma,
Acentua-se no silêncio das coisas que se acalma
O que mais se acentua me atordoa,
O silêncio que murmura aos meus ouvidos,
Coisas que não há no escuro da madrugada.
Ah, não me é formidável ou apraz-me,
O esparso ladrar de cães de guarda noturno
Por fazer quebrar-se o noturno murmúrio do nada (...).
Como eu queria ladrar à noite!
Para não ser fiel aos que ladram sociedade a fio.
Contudo me é formidável o estrepe essencial,
De ser consciente.
NO VÃO DO SILÊNCIO...
(Nicola Vital)
Às vezes, me sinto tão perdido!
Como se perdido fosse o existir.
No reluzir do sol,
Fecho os olhos e não me encontro
Meu infinito sou eu...
A noite e seus fantasmas
Me convém!
No vão do silêncio noturno
Escuto o ladrar dos cães
A guardar as mansões
Perdidas de medos...
Quão seus guardas sem bravura
Bradam de pavor do existir
Que lhes restam.
UTOPIA:
Aqui sozinho no silencio do quarto
A luz do espelho reflete o tempo em meu rosto desnudo
Sem brilho...
A felicidade reflete no brilho da ribalta
Será?
Que o brilho da mascara me faz feliz
Será?
Ou seria minha utopia na grande arena da vida
Como paglia a queimar
Onde todos riem do brilho no rosto
Do tramp a chorar.
O SILÊNCIO DOS ANJOS
Hoje, o manto negro predatório ameaça campos e cidades deixando nossos sonhos parecer mais tísico.
Meu corpo sangra, mas Minh' alma em bulício aplaca os quatro ventos que sopram rumo à primavera.
Ah, eu quero ver o que vai acontecer quando o novo sol chegar!
Do que adianta falar a linga dos anjos e, não ouvir a voz dos oprimidos.
"Entre o céu e o abismo."
"Euforia e silêncio em um só corpo."
"Dias de sol, noites de tempestade."
"No limite entre o tudo e o nada."
"Sorrisos que choram por dentro."
"A mente corre, o coração pesa."
"Explosão de vida, colapso de alma."
"Intensidade que o mundo não entende."
"Equilíbrio é uma luta diária."
"Nem sempre sou eu, mas sempre sou real."
Calmos, na sombra incolor
Que dos galhos altos vem,
Impregnemos nosso amor
Deste silêncio de além.
Juntemos os corações
E as almas sentimentais
Entre as vagas lassidões
Das framboesas, dos pinhais.
Cerra um pouco o olhar, no teu
Seio pousa a tua mão,
E da alma que adormeceu
Afasta toda intenção.
Deixemo-nos persuadir
Pelo sopro embalador
Que vem a teus pés franzir
As ondas da relva em flor.
A noite solene, então,
Dos robles negros cairá,
E, voz da nossa aflição,
O rouxinol cantará.
Dentro de nossas complexidades, dos erros que se perpetuam no silêncio dos dias, é inevitável que a gente clame, implore, ainda que ciente de que o amor, de verdade, é um caminho de ida e volta, onde o carinho e a entrega não se perdem na espera. Clamei por essa entrega, com sede de sentir uma completude que eu via apenas do lado de fora, por vezes esquecendo que amar, também, é confiar no tempo do outro, na entrega do outro, naquilo que o outro pode dar – e não no que a gente espera.
É natural que a gente queira, às vezes até com desespero, que aquele pedaço de mundo que a gente vê no outro se encaixe exatamente no que a gente precisa. E, nesse desejo, acabamos por não ver que insistir pode ser o mesmo que perder. O amor é fácil, dizem; e na luta constante, percebo que o que se chama de amor nunca deveria ter um nome assim se ele ferir ou quebrar. Aprendi que o amor, aquele que é amor de verdade, é o que acolhe, se faz paz, é aquele que cresce em meio à compreensão mútua, e não em batalhas.
Amar alguém é, também, reconhecer as partes de nós que ainda não estão prontas, as partes que se lançam para frente sem prudência, e perceber que, para amar e ser amado, não há espaço para barreiras. Ficar ao lado de alguém que escolhe estar ao nosso lado é abraçar essa cumplicidade; é entender que há diálogos francos, mãos que se tocam sem receio, e passos juntos, onde o mundo inteiro vira segundo plano.
No amor verdadeiro, existe o espaço para a dor e para a cura, para os tropeços e as retomadas. E é por isso que acredito que um erro não deve definir a totalidade do que somos. Continuar juntos, mesmo após esse erro, é uma escolha que fazemos – uma escolha de lutar pelo que temos de melhor, de nos mantermos lado a lado na transparência, na honestidade, na reconstrução.
Querer alguém é estar com quem quer agora, e que não deixa a incerteza corroer o espaço entre as palavras. Que nossas ações, nossos olhares e gestos não tenham pontos obscuros, pois nada entre dois corações honestos precisa de sombras. É assim que se constrói o futuro: de mãos dadas e planos, de desejos compartilhados, e, quem sabe, até um lar para chamar de nosso. É alguém que nos lembra, nos dias caóticos, que a vida pode ser leve; é quem nos faz transbordar e agradecer ao universo pelas histórias que não se concretizaram, porque, no fim, nos preparavam para alguém que escolhe viver ao nosso lado, diariamente.
Ele é
A Luz do mundo
A Lâmpada para os pés
O silêncio no desespero
A alegria na depressão
A recompensa do amor
O conforto do cansado
A cura ao doente
O caminho ao perdido
O lar do desamparado
O carinho ao abandonado
O conforto ao traído
A coragem ao derrotado
A submissão ao líder
A liderança ao incerto
O alimento ao faminto
O caminho a ser percorrido
A vitória do improvável
A mãe ao bebê
O motivo da vida
O sentido a morte
A verdade a dúvida
A vida ao recém nascido
O perdão ao acusado
O ombro ao choro
O alimento ao faminto
A água da fonte
O princípio de tudo
O meio do nada
O Alfa e o ômega
Jesus
Um minutinho de silêncio
Um segundinho de paz
Por todos que já se foram
E não voltam mais!
✯
Para o povo do RS muita Fé e devoção
Solidariedade, justiça e compreensão
Muitos Abraços, sorrisos para esse povo
Num momento tão sofrido.
+♡‿♡
ÀS VEZES...
É necessário ficar quieta
Ter o silêncio como companheiro
Viver com nossos fantasmas
Melhor amigo, o travesseiro.
Decifrar os nossos medos
Avaliar os sentimentos
Fazer uma higiene mental
Desembalar os pensamentos.
Buscar sempre a verdade
Envelhecer com cada cicatriz
Admirando nossa peculiaridade.
Na busca de cada certeza
Se orgulhar das nossas rugas
As marcas do tempo é nossa riqueza.
Irá Rodrigues.
À Beira da Cova
No frio da noite, a chuva cai,
Silêncio e sombra, o vento trai.
No peito um peso, um grito mudo,
Lembranças mortas no chão escuro.
O ferro canta no couro negro,
Correntes frias, passado azedo.
Uma garrafa, um último brinde,
Ao que se foi, ao que ainda finge.
LOWLIFE gravado na carne e na alma,
Caminho sem volta, sem rumo, sem calma.
Um túmulo aberto, convite ao fim,
Mas sigo em frente, a morte é pra mim?
Na lápide o nome, espelho cruel,
O destino escrito num tom de fel.
E ali parado, entre a lama e o breu,
Vejo no fundo... apenas eu.
Morfeu uchiha
Por Amor...
Por Amor as palavras calam-se,
deixando espaço
apenas para o silêncio.
Sentimentos que os olhos encarregam-se
de transferí-los ao coração e que num sono
profundo adormecem.
São desejos de uma Alma
presa a um único coração,
que sobrevive ao tempo...
Apenas por Amor!
Paraíso Secreto
Te quero em silêncio, no escuro, escondido,
Nosso amor proibido, um desejo contido.
A distância machuca, o tempo é cruel,
Mas quando te tenho, o mundo é um hotel.
No pouco que temos, fazemos milagre,
Teu toque é loucura, teu beijo é mensagem.
Nossos corpos se falam, sem medo, sem freio,
No instante que juntos queimamos em desejo.
E cada encontro é um voo perdido,
Rumo ao paraíso, num céu proibido.
Depois o silêncio, a espera, a saudade,
Até o próximo fogo, a próxima verdade.
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