Texto Sobre Silêncio
Vivo um drama em que o silêncio ensurdecedor da tua voz e a tua presença tão presente que as minhas mão não mais conseguem tocar-te, diz-me algo!
Vivo um drama constante de desespero que transforma as minhas palavras num sufoco ao nascer do sol e agonia ao se deitar.
Hoje as estrela não brilham mais, até as crianças deixaram de acreditar que viraste uma estrela porque olhando para o céu todas as noite, os nossos olhos não te alcançam.
Onde estás?
Como estás?
Novamente um silêncio
Amo - te infinito.
E nem o silêncio vai calar o que sinto.
Tampouco o tempo vai mudar o sentimento que em mim nasceu e com as estações floresceu.
Sinto - te em mim a cada passo que dou, e em minhas orações meu canto é somente amor.
Deus nos concedeu sublime magia, a de amar um ao outro sem despedidas.
Temos os nossos defeitos.
Temos as nossas qualidades.
Temos em nós doce bondade.
Juntos podemos conquistar o mundo.
Vem ser meu abrigo,
meu anjo querido.
Prometo ser - te paz.
Ser - te amor para lhe ver todos os dias sorrindo.
O coração é terra que ninguém vê.
A lágrima que cai
Veio do meu olhar...
No silêncio profundo
Hoje eu me ouço
Em meus devaneios.
Vivo na espera.
Quando chega o novo dia.
Algo vai me trazendo inspirações.
Em profundas emoções.
Sinto dentro do meu ser
Sana conciencia que vai desabando minhas ilusões.
No voar da borboleta....
Parece arrancar pedaços de mim.
Me deixando incompleto...
Que ainda irei sonhar
Aquele sonhado poema
Do eterno amor de um coração,
Que é terra que ninguém vê...
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Sua insanidade
Você é mais do que insano
Para mim tinhas conduta
Sei que o que há no teu silêncio é só injuria
Você está preso nesta armadura
Eu vi o que ninguém via
A flor vermelha brotando na mente
Usufruiu de um pensamento borbulhante
Não pode ver, não pode saber
Você imaginou tudo isso
Desapareceu com o que sei
Perdeu quando deixou sair o que é você
O seu oceano cheio de latas
Atravessou todo o caminho que eu montei
Olhou quando te olhei
Sem perceber o escudo que montei
Eu fui forte quando soube
Amadureci e nem percebi
Você apanhou dos seus princípios
Foi dilacerado e ficou intocável
Duvido se achar
O que você prega não vale mais do que uma cerveja
Freiou quando quis acelerar
Ficando só a me sonhar
Apedreje o último gole que sobrou no copo
Não posso levar esse suspiro que ficou no colo
Aquele pedaço de esperança
Desmontarei como desmonto minhas tranças
Aprendi a sobreviver
Deixar transparecer o que me faz sofrer
Através de um poema que posso escrever
PEQUENAS COISAS
O silêncio não fala, ele não grita e nem resmunga…
Apenas está ali como o melhor dom, melhor presente derramado entre nós…
é a marca do paraíso que Deus dá…
Tu és a marca no meu peito desse silêncio que morde e arde devagarinho.
O sol quente nossos olhos se viram à primeira vez e tímidos adormeceram...
Dos lábios foi um meio sorriso de palavras tímidas...
Em mim pairava sensação de um sorriso e as primaveras se repetiam dentro da sua estação.
Sinto falta do que não me deste, seu calor e sua loucura humana…
Essa ausência geradora de um vazio precisava ser preenchido.
As vezes lembra momentos sólidos que ficamos ali sentados ao lado do outro no sofá.
Esperando nada só sua presença ocupava todo espaço do meus pensamentos morais.
E como era difícil sustentar a virtude e manter a serenidade mais casta.
Pôr pura liberdade ou seja uma simples quimera…
Apenas para se encontrar com a vida sem questionar os pecados.
Não se sabe de quantas utopias se pinta uma historia verdadeira.
Os momentos fazem perguntas ofereço verdades que eu acredito e não muito católicas.
Talvez meus instintos são apenas de borboletas que após tocar a flor apenas deseja voar para não ofuscar sua beleza…
Somos garimpeiros de diamantes íntegros que sabe eternizar um momento apenas com o olhar que flutuam entre as estrelas e o cosmo. Aquele beijo não foi correspondido...
O coração como ampola vendo e sentido a areia do tempo se desgastarem.
Diferente quem fez do seu tempo uma real experiência do quê deixou na fantasia os beijos que são nada mais...
Embora seus desejos é serpente de duas cabeças mas sua vontade ė trevo de quatro folha feliz quem encontrou...
E tudo isto para o coração pode lembrar lágrimas mas não tempo perdido.
Mas quem sabe as nossas mãos se toquem um dia porque o destino não é de ninguém... e o tempo não passa de uma montanha russa...
E o nosso corpo dance a mais doce melodia de uma canção chamada esperança adormecida no tempo e na alma.
E nesta vida talvez nos amemos por seriedade do destino, ou apenas para ser cumprir a estória de duas vidas.
BEBO O TEU AMOR
Bebo o sumo do teu amor
Nas palavras que o silêncio
Nos vai dizendo
Bebo a seiva do teu olhar
Nos nossos gestos de ternura
Bebo o sumo do teu corpo
Neste encontro das nossas almas
Bebo em ti a paz que habita
Nos nossos corações
No deleito do teu canto
Bebo em cada dia, cada noite
Os frutos maduros fecundados
Pelo orvalho na subtileza
De cada gesto teu, em mim.
Para as calúnias - Silêncio!
Para as fofocas - desprezo!
Para as pessoas "maldosas" - desejo de coração em dobro tudo que desejaram para mim 😘
Para as pessoas boas 😘 AMOR!
Para meus amigos - lealdade!
Para cada lágrima - sorrisos!
Para cada sonho - lutas!
E para todos nós: QUE POSSAMOS COLHER O QUE PLANTAMOS!
Eu confio nas minhas sementes.
Por isso que para as pessoas de bem... a vida presenteia com noites de paz!
Deborah Surian
Silêncio
O egocentrismo tem a capacidade de se mostrar como inconveniência emocional
Porque se falar a verdade e oprimir a autoestima, aí seria um ato desleal
Se as tuas críticas construtivas desconstituisse a autoridade de alguém
Não teria muita ajuda e desmotivaria a pessoa também
E se as tuas sinceridades magoassem o coração
Aí o silêncio seria a única opção!
tricotando palavras
Sentada no banquinho que coloquei na beira do abismo.
gosto do silêncio que ele traz.
Gosto da solidão que nele há.
Gosto de estar.
Na fúnebre sensação de ser somente o vazio incondicional
De ser o eco daquilo que quis ser e não consegui
Do meu medo enraizado
Do sorriso disfarçado
Do meu grito silenciado.
Sentada aqui
Não descobri nada de novo
Abismos não trazem respostas
Somente a proposta indecente
perfeitamente atraente
Para um desesperado...
Hesitação.
Mesmo que não haja o novo
A dúvida me corrói
O infinito é tão lindo!
E pertence-lo me parece uma boa opção
A medida que tricoto minha nova personalidade
Percebo que estou aqui só por vaidade.
Entrelaçada como malha... Tricoto minhas falhas...
Reconvexo
Após a explosão,
o silêncio instala-se.
A música que ressoa
São ecos nas paredes das montanhas que se erguem,
entre dois seres que nunca viram a luz do sol.
A clareza da luz que ilumina dois corações, foi utopia.
Um sonho sonâmbulo sem corpo, sem alma.
Uma réstia de luz acorda a razão adormecida, e os momentos puros, cheios de inocência, cheios de amor, se transformam em insanos, depravados, só prazerosos.
Tudo dilui-se, não há mais consistência, formas e beleza.
Tudo transborda por um rio de lágrimas ao encontro do mar.
Abrindo o horizontes a outros infinitos.
A busca continua, pois esperança
Sempre é a última que morre.
Ele é arte
Da barba aos cabelos
Do silêncio ao vinho
Do olhar ao sorriso
Da fala ao carinho
Da coragem ao coração
Do abraço ao beijo
Do sonhos ao transbordar
Do poema ao desejo
De fato, na parte que importa
Tem a arte de ser perfeito...
Uma boca que prende
Um olhar que solta
Um abraço que me rende
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 13/09/2021 às 23:20 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues
"No silêncio Deus fala"
No silêncio Deus fala
No silêncio eu o escuto
No silêncio me embala
No silêncio eu luto.
No silêncio eu chorei
No silêncio eu sorri
No silêncio eu tanto amei
No silêncio rejuvenesci.
No silêncio eu encanto
No silêncio eu abraço
No silêncio eu canto
No silêncio eu traço.
No silêncio eu semeio
No silêncio eu calo
No silêncio eu premeio
No silêncio eu falo.
Mensagem do universo:
"O Silêncio será quebrado e todas as verdades chegaram até mim"
Tem quem pense que pode prejudicar o outro com energias, magias ou qualquer outro tipo de maldade sem que isso seja revelado, mas não podemos jamais esquecer que a justiça existe e isto vem a tona de uma forma ou de outra.
Quando somos seres iluminados e buscamos pela espiritualidade em sua versão do bem, temos o privilegio do dom da intuição aguçada, da proteção, do discernimento e principalmente do perdão, pois ela nos ensina a devolver todo o mal com o bem e está é a principal diferença.
Deseje a todos aqueles que tentam te enviar energias negativas apenas a bondade, pois quem vive na escuridão nada tem e precisa de somente luz, muita luz.
Namaste....
PERMANÊNCIA
A angústia do isolamento,
A ausência
E o silêncio
Compõem
O instante difícil,
Hiato indecifrado,
Entre o passado
E o futuro.
Não há impermanência na vida.
Por mais duro que seja o momento,
Nela tudo é permanente,
Como a esperança,
Sentimento superior,
Abrigada na Consciência,
Do existir a sua essência.
Atravessada a tormenta,
A alma alegre e desperta
Ressurgirá sedenta
Liberta,
A sobreviver,
Continuar a sonhar,
Neste novo ser,
Que superou a dor,
E continuou,
Caminhou.
DUALIDADE
Às vezes sou um verso inacabado
Em outras um poema inteiro
Sou silêncio
Também sou grito
Há dias que sou apenas uma nota
Em outros uma sinfonia
Posso ser cinza
Colorida
Nua
Ou vestida
Às vezes sou jardim
Ou só um botão
Acho que é melhor assim
Morreria se coubesse em um padrão.
O CERRADO LÁ FORA
Quanto o manto da noite veste o cerrado
O silêncio invade a alma numa melodia
Num versar tão sensível e tão sossegado
Tal uma sensação de uma erudita poesia
As estrelas no céu, alvacentas e luzidias
Numa harmonia em seu encantado voo
Bailam pra lua em parceiras companhias
Celebrando a magia dum dia que acabou
Escura, sombria, duma vastidão gigante
Odorante, e de um singular inteiramente
Belo, significante, muito a todo instante
E nesta quietação mouca dorme a flora
Numa sedução, e fascínio tão inocente
Do embalar da noite no cerrado lá fora...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26 setembro, 2021, 20’44” – Araguari, MG
#TANTO...
Calei-me por ti...
Sem poder, sem querer, calei-me...
Perdi-me no mundo...
Em silêncio segui...
De olhos tristes e cansados...
Por tanto por ti chorar...
O grito em meu peito...
Por tanta incompreensão...
Tu me fizeste sufocar...
De ti o tanto que recebi...
Foi mais mal do que bem...
No muito que recebi...
Pouco fui feliz também...
Mas sobrevivi...
Diante de tudo que experimentei e senti...
À sarjeta, ao lôdo que me jogaste...
Tal qual bela flor renasci...
Pode não ser fácil...
Interpretar o amor...
Meu coração é frágil...
Amigo...
De ti vou para bem longe...
Você não sabe...
O que é sentir tamanha dor...
O meu coração que um dia tiveste...
Agora segue por outros ventos...
Foste apenas uma ilusão...
Em algum momento...
Passou...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
O SILÊNCIO RESPONDE
Alguém: filósofo, quem irá responder ao que se esquece de perguntar?
Filósofo: quem é quem?
Alguém: como eu, alguém, qualquer um…
Filósofo: nada sei. Você se refere a um sujeito indeterminado? Qualquer um pode ser um de qualquer lugar.
Alguém: filósofo, qual a reflexão, então, de onde vem a resposta ao que não é perguntado?
Filósofo: do Silêncio.
Alguém: como assim, filósofo, de que maneira o silêncio consegue responder?
Filósofo: com a reflexão.
Alguém: explique melhor.
Filósofo: não sei explicar. Você tem que perguntar ao “quem” da reflexão, “qualquer um” de “qualquer lugar” do silêncio.
Autor: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 03/10/2021
23:30h
Silêncio, Solidão e Angústia
O medo de ouvir
O medo de sair
O medo de ver
O medo de falar
O medo de tocar,
O medo de sentir
O medo de conhecer
O medo de tudo
O medo de viver
A vida
No Silêncio, Solidão e Angústia
No Silêncio, Solidão e Angústia
O medo de não ouvir
O medo de entrar
O medo de não ver
O medo de calar
O medo de deixar
O medo de não sentir
O medo de não saber
O medo do nada
O medo de perder
A vida
Na Solidão, no Silêncio e Angústia
Na Solidão, no Silêncio e na Angústia
Letra e Música: Alfredo Soares Moreira Filho
Data: 13/08/2021
Tudo muito louco
O silêncio suspirou
O grito sufocou
A música esqueceu
A poesia queimou
O verbo venceu
E ninguém percebeu;
Que o sol floriu
Que a flor fugiu
Que o mundo parou
Enquanto a criança sonhou...
O adulto se escondeu
O jardim virou rio
O mar deu lua
A borboleta virou tartaruga
A rua partiu sem mapa
A pedra ficou sem casa
É a força do tempo
Rumo a Dezembro
Sem rima, rimou
Será uma sina?
Sinal que o mundo encurtou
Ou que o adulto desencantou
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 18/11/2021 às 20:35 hrs
Manter créditos de autoria original _ Andrea Domingues