Texto Sobre Silêncio
Preciso de silêncio
Quero ficar quietinha e sozinha.É que, as vezes,o coração se sente tão exausto,cansado,q implora por uma pausa. Não tenho vontade de contar detalhes o que tenho sentido,apenas tirar o peso dos ombros, e sentir-me leve.Não estou deixando,e excluindo,apenas quero silêncio,ter a calma na minha alma.Sei que Deus entende...e compartilha minhas necessidades.Acredito q todos necessitam desse olhar,e ver onde estão,eh o que nos levam permanecer estar em um mundo tão complicado , e sem respostas.Gosto de quietudes de conversa mansa,sem discórdias e disque me disque.Apenas me compreender.Gosto de sentir o vento batendo nas flores,e enviando o perfume.isso da leveza,renovamos nossos pensamentos.E minha companhia são as flores,os pássaros,e um Deus maior.
Bia Beh
Seja alma, seja leve!
Seja grito, um silêncio, um suspiro profundo de alívio, um sussurro no ouvido.
Seja sorriso, mesmo que leve no canto dos olhos.
Seja um beijo, um abraço, mesmo que tímido, querendo apertar.
Seja você! Entre alegria e lágrimas, que seja sincero enquanto viva, e que viva enquanto vivi, e que se faça eterno cada momento bom.
🍂🍃
Adeus Abruptamente -
Ontem o silêncio que escutava
junto ao teu corpo adormecido,
ecoa hoje, intensamente,
dentro do meu peito ...
É um estalar cansado,
um soar vazio,
um sentir oblíquo ...
Um pensar se resisto
à tua ausência,
cheia de lamento e fuga,
que me põe à beira d'um abismo.
Pobre de mim tão cheio de nadas,
incoerente e cego, além de todas
as vontades ...
Alheio a mim estão todos os sonhos
do mundo, todas as vidas da vida,
todos os olhos das gentes! Adeus!
Adeus abruptamente! ...
O silêncio ensurdeceu,
A luz apagou,
A noite enlutou,
Solidão que chegou;
Parti sem adeus,
Para longe dos meus,
Sofrimento me deu,
Enterrando o meu eu;
Já não lembro de mim,
Chorando sem fim,
Sozinho enfim,
Com saudade de mim;
Esperança virá,
No peito gritar,
Outro amor encontrar,
Em alguém descansar;
Outra vida ganhei,
Por amor eu lutei,
Não foi sorte, eu sei!
Foi Deus! A Deus eu orei...
Busco caminhos de uma chegada infinita,
Pra preencher meu vazio existencial.
Silêncio cortante e mudos apelos,
Meu querer são jóias verdes,
Em tons de folhas ressecadas.
💫
Transtorno de pensamentos desencontrados.
São emoções constantes, sem trégua!
É fera que rasga a pele, sem compaixão,
Por puro extinto de ser ou prazer.
💦
É ânsia de uma vontade que não cessa.
A sede do seu beijo que mata.
Um querer desaguando,
As margens de um olhar fixo,
Em sua imagem.
💫
Um sublime sentimento.
Solidão em desalento.
Um coração amável, suave...
Na ternura seus olhos marcantes,
Quero mergulhar.
💦
E Subitamente sou inundada
por Correntezas salgadas.
Tsunami de uma insana paixão.
Foi um simples querer.
Um desejo sutil.
Por um amor irreal.
De uma lembrança ou sonho me invadiu.
Nesta madrugada de luar
ouvindo o galo a cantar,
o silêncio no peito não
é e nem nunca foi grito,...
É voto de compromisso
de nunca mais voltar
para o lugar onde o amor
não conseguiu encontrar,
Ouço a mística dos sinos
misturada a percussão
cadenciada das árvores
e a aorta em modulação,...
O quê há de mais silencioso
é cumplicidade total
com o espaço do Universo,
e fuga do tempo adverso,
Certa que o amor infinito
virá no tempo dele vivo
os meus dias me arrumando
por dentro em preparação.
Numa amizade verdadeira, distância alguma irá alterar a sua importância.
Silêncio entre as partes.
Bastam duas letras tão comuns como um “oi” ou uma simples e curta frase como um “olá, tudo bem?”, para que toda aquela lembrança nos volte à mente, como se tivéssemos tido algum encontro no dia anterior.
SOLIDÃO INQUIETA
Inquieto no peito os soluços e os gritos
Do silêncio que rege uma tal despedida
Há choro, lamento, e tarares contritos
Para, infeliz, galgar o prosseguir da vida
Teu cheiro, nos meus dias viraram ritos
O meu capricho está sempre de partida
E os meus ineditismos estão proscritos
Sem tu, o coração é uma imensa ferida
Mas tua alma ficou, tatuada na poesia
E assim os sonhos confidencias pra lua
Das noites de devaneios, amor e magia
E nas trovas de solidão inquieta e nua
O poetar é de dor em forma de agonia
De quem vagueia despovoado pela rua
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 de junho de 2020, Triângulo Mineiro
Sertão da Farinha Podre
Olavobilaquiando
Silencio é algo comum
as vezes nos faz falta
as vezes nos assusta
sempre nos ronda
Silencio nem sempre é quieto
nem sempre é calmo
nem sempre é falto
Mas sempre acontece
Silencio da alma
Silencio da voz
Silencio do coração
Silencio da vida
As vezes em meu silencio
me encontro com a distancia
e quando os dois se juntam
a vida anda devagar
A chuva era você
Sobre fortes chuvas
Encontrei o silêncio
No barulho dos trovões
Encontrei o meu acalento
Naqueles pingos que ecoavam
Que eram como músicas
Para o meu momento
Aquele frio era aconchegante
A felicidade era sentida
O silêncio que encontrei
Em uma tempestade adormecida
Não era bem uma tempestade
Era apenas uma chuva de amor
Que encontrei nos seus abraços
Quando você me beijou.
Negativo
Revirando meus arquivos, achei uma fotografia de seu silêncio.
Foi difícil olhar os momentos, rever cada frame desperdiçado por seu não amor.
O coração como câmera, perdeu o foco e em um clic, na velocidade luz você foi embora.
Não há marcas neste negativo, todas as poses foram queimadas.
Não houve abertura o suficiente de sua parte para que eu pudesse te melhor enquadrar, e assim, eu não pude clicar a mais bela fotografia.
Uma boa fotografia precisa de um tempo de exposição, mas você, com seu coração inquieto, não deixou.
"Quem fala demais dá bom dia a cavalo."
O cavalo ouve em silêncio, responde com os olhos e não mente.
Às vezes perto de alguém eu me calo,
pois muita gente me deixa falando à toa.
Mas com os animais eu sou diferente
e admito que até pelos cotovelos eu falo.
Melhor dar bom dia a cavalo do que a qualquer pessoa.
"Em cada volta que dá o mundo,em seu silêncio profundo,o novo toma conta do seu sentido.As estrelas giram conforme a constelação,no peito do beija-flor 1.200 vezes bate seu coração,em um minuto bem vivido.Ter o amor como firmamento,sem culpa ou julgamento,torna o mundo bem mais florido".
(Rodrigo Juquinha)
O SUSSURRAR DA BRISA
O silencio é tranquilizante
E conduz a tarde com o sussurrar da brisa
Não chove meteoros, não há nada apocalíptico
Mas a ansiedade ocupa a tua ausência ;
Um dia o mundo será mais belo
Que a beleza propriamente dita;
Mas tua presença é mais serena que as acácias
E propõe mais cores que a primavera,
Se eu pudesse entender esses tons
E os sons dos teus passos ao compasso do meu coração...
Plutão morrerá de frio com a tua ausência
Mas o que será de mim?
No silencio da madrugada é onde se revela as vontades e necessidades cruciais de todo pensar, de como agir, e como formalizar a materialização de todo sonhar.
Antes mesmo que o sol apareça, em cada breve oportunidade que Deus te conceda, pra mais um dia lindo você poder dele viver e desfrutar.
Coração puro e leveza na alma
Sabendo ser luz no escuro
Ao som das gostas da chuva
Silêncio que acalma
Ouvindo o som do anbiente
Doce melodia boa pra mente
Aquele vento que sensação
Um respirar, que alívio meu coração
Aquela nostalgia profunda
Noite inquieta as vezes me aperta
Lágrimas inunda o meu peito de emoção.
MALALA
Grita ao mundo, Malala
Que nenhuma bala te cala
Escuta, Malala
O som da guerra, o silêncio da Opressão
Vencer a batalha de mulheres que unem a fala
E lutam para defender a Educação.
Um dia a vitória virá...
Malala, as marcas em seu corpo
Não calaram seu coração
Sua história nos ensina e ecoa como lição:
Que ninguém cala, a menina Malala!
No mundo tem adeptos
Sementes em solo fértil
Malala, você inspira gerações!
Num tempo em que bons exemplos
Hoje, são raras exceções!
Ah, como amo o silêncio, o observar da natureza, o canto dos pássaros.
Gosto do meu silêncio e pouco sou de conversar ou falar, pois percebi o quanto minha liberdade de pensamento ofende os que habitam na prisão da inconsciência.
Não quero nada da vida senão a liberdade de existir, de pensar e viver viajando pela superfície dessas bagunças.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
NOITE: ARDOR E MELANCOLIA.
Olho em volta pelas ruas aonde ando,
Ouço o silêncio que vem junto com o medo
De encontrar o desespero, de ouvir um grito
Ou ecoar um berro ou escutar tiros de balas
Noite cruel, malina, traz consigo seus estragos.
Ah, negra amarga!
Auspiciosa e voraz
Não baila mais a minha lida
Companheira de tantas outras datas
Agora, fadigo nos fiéis compromissos da vida.
Que saudade de ti, menina...
Lembro de nossa amizade,
Quanta cumplicidade, alegrias, dores e amores.
Carregas comigo um laço que teimas em não desfazer
Porque como a ti, sou negra, obscura, estranha, cruel, malina,
Doce, meiga, afável, bela, serena, acolhedora e encantadora.
Amada escuridade,
Não aguento mais este cativeiro de livros, pdfs e artigos;
Preciso de ti, do teu consolo, do teu abraço, do teu corpo;
Corpo esse que me blinda de romance e longas histórias;
Por isso te quero novamente em minha vida!
Somos mais que amigas...
Pelos locais que encosto, buscando abrigos, sorrisos,
Vejo que tens outros amantes, felizes, e assim,
Embebeda-nos com teus contos, mentiras,
E cheiro fétido de cerveja passada no chão,
Junto a baganas de cigarros mal tragados.
Eu queria poder me separar de ti,
Não te ver mais, não te desejar,
Mas tudo que sei, nesses últimos dias,
É pensar, quão bom seria estar de preto
Sem me preocupar com as horas.
E assim, vou seguindo meus dias...
Imaginando o momento que andarei por tuas ruas,
Dobrarei tuas esquinas, beberei do teu mel,
Sem me preocupar com o fel da ressaca no dia seguinte,
Somente por te amar, por não conseguir te esquecer,
Por te ansiar nesta dura rotina.
Não desista de mim! Espere!
Pois em breve meu corpo vagará por ti,
Desfrutando de cada néctar que emana do teu existir
E continuarei a persistir até que meus dias findem
Ou que haja um significado existencial pra não te querer,
Madrasta noite,
Me tens em ti...
Mesmo levando minha santidade...
Meu resguardo espiritual...
Minh´alma à perdição....
Sou tua refém,
Sem saber como fazer...
Sentindo o enorme amor...
Sem capacidade de administrá-lo...
Sempre acabo me entregando a ti...
O que fazer
Pra não mais
Querer-te assim,
Diante da mania,
Chona, concubina, amada?!
Noite traíra, dissimulada, ácida, pacata, gentil e amiga...
Santa Suellen.