Texto Sobre Silêncio

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⁠Tem Dores que carregamos em silêncio...
E a mais significativa é a saudade....
Tem algumas pessoas que passam pela nossa vida e marcam...
E o que mais dói é que algumas dessas pessoas não vão poder mais ser vistas..
Apenas em foto que com o tempo fica amareladas e depois de mais um tempo elas movam Por estarem sendo guardadas dentro de uma caixa...
Essas pessoas marcam tanta vida da gente que mesmo sabendo que elas usam fazem parte das Estrelas que a gente vê todos os dias à noite no céu
A falta que elas fazem para a gente principalmente sabendo que a gente não vai poder pegar um telefone ou WhatsApp e saber como é que elas estão...
Essa é a pior dor que a gente tem que passar a conviver...
A dor da Saudade..

Inserida por PoemasDuclert_Junior

⁠No silêncio da noite,
Quando tudo está calmo e quieto,
Eu sinto uma sensação de alívio,
De dever cumprido, de ter dado o meu melhor.

Eu olho para trás e vejo o que fiz,
As batalhas que lutei, os obstáculos que superei,
E mesmo que tenha sido difícil,
Eu me orgulho de ter dado tudo de mim.

O cansaço é palpável, mas é também reconfortante,
Porque sei que fiz o meu papel,
Que dei o meu melhor em cada momento,
E agora posso descansar, sabendo que cumpri com meu dever.

E assim, na quietude da noite,
Eu me permito sentir a alegria e o alívio,
De ter cumprido com as minhas responsabilidades,
E ter feito o meu melhor para alcançar meus objetivos.

Inserida por romeufelix

⁠Percebo afinal meu pecado...
Em silêncio mais profundo...

Faria piedade a toda a gente...
Esta pena, esta dor...
Este é o preço da vida e todo o seu valor...

Horas que perdemos...
Vão pelo espaço acompanhando os astros...

E todo este feitiço e este enredo...
Na luta dos impossíveis...
Tão profundo meu segredo...

Das profundas paixões...
Dor infinita...
De guerra e amor e ocasos de saudade…
Da alma o profundo e soluçado grito...
De que fui para ti só mais um neste vasto mundo...

Hoje triste ouço a solidão...
Da luz que não chegou a ser lampejo...
Da natureza que parou chorando...
Diante meu descontamento...

A vida é assim, uma ânsia…

Fazes o bem...
Que terás o mal por paga...

E o sonho melhor bem pouco dura...

Por tanto querer-te...
Recebi amarguras...

Pouco antes...
Nada agora...

E a princípio não percebi...

Como chegastes...
Partiste...
Mas levastes um pouco de mim...

Na profundidade dum desencanto...
Fiz-te doçura do meu coração...
Não compreendestes...

Mudarás, todos mudam...

Mais tarde em tua vida, um dia, hás de tentar
revolver da memória este tempo de agora…

E sentindo então o vazio...
Lembrarás do deixado para trás...

Não se vive outra vez...
E o tempo a tudo vence...
Fostes embora...
Mas fiquei em paz...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠A estação

(Verso 1)
Numa estação deserta, onde trilhos ecoam silêncio,
Entre sombras e destroços, há um mistério em evidência.
Passageiros estranhos, fantasmas do passado,
Em um trem fantasma, a jornada é entrelaçada.

(Refrão)
Bem-vindo à estação esquecida, onde o tempo se desfaz,
O trem fantasma parte, para um destino que nunca satisfaz.
Passageiros perdidos, na dança da eternidade,
Como no Hotel California, aqui a realidade é uma dualidade.

(Verso 2)
As portas rangem abrindo, um convite para o desconhecido,
A estação abandonada, palco de um espetáculo perdido.
Nas sombras dos vagões, rostos pálidos refletem saudade,
Cada banco conta histórias, como páginas de uma velha cidade.

(Pré-Refrão)
O vento sussurra segredos, enquanto o trem avança,
Pelos trilhos da nostalgia, onde a realidade dança.
O passado e presente se entrelaçam, num abraço etéreo,
No trem fantasma, onde o tempo é um jogo sério.

(Refrão)
Bem-vindo à estação esquecida, onde o tempo se desfaz,
O trem fantasma parte, para um destino que nunca satisfaz.
Passageiros perdidos, na dança da eternidade,
Como no Hotel California, aqui a realidade é uma dualidade.

(Ponte)
Pelos corredores vazios, a melodia do passado ressoa,
Cada nota é um eco, num túnel de sombras à toa.
Acredite na ilusão, onde tudo que reluz é ouro,
No trem fantasma, a jornada é um labirinto sonoro.

(Solo Instrumental)

(Verso 3)
A mulher que guia, entre as almas que vagueiam,
Acredita que o trem é um portal, onde destinos se entrelaçam.
Memórias se desdobram como pétalas ao vento,
No coração da estação, um segredo em cada momento.

(Pré-Refrão)
Os passageiros são espectros, dançando no crepúsculo,
Na trilha do desconhecido, onde cada passo é um sussurro.
O trem fantasma avança, como um vulto na escuridão,
Levando almas perdidas, numa eterna canção.

(Refrão)
Bem-vindo à estação esquecida, onde o tempo se desfaz,
O trem fantasma parte, para um destino que nunca satisfaz.
Passageiros perdidos, na dança da eternidade,
Como no Hotel California, aqui a realidade é uma dualidade.

(Final)
No horizonte distante, o trem se perde na neblina,
A estação silenciosa aguarda o retorno da sina.
Na penumbra, a música persiste, como um eco na eternidade,
Na estação de sombras, onde o trem fantasma encontra sua verdade.

⁠Está fazendo silêncio dentro de mim.
Eu ando calada, falando menos, contando as palavras, usando apenas as necessárias, economizando a voz e sinto que faz silêncio dentro de mim.
Poderiam dizer que é paz ou vazio, não penso que seja. É um momento sem respostas.
Tanto mudou em tão pouco tempo que nenhuma das afirmações de outrora servem pra agora.
Direi o que então? Que não sei como será o amanhã!? Que as certezas construídas, quando desconstruídas levam muito mais do que as respostas? Elas levam um pouco da gente que precisa se recompor.
O meu silêncio é semente. É o momento em que não dá pra ver que há uma vida nova surgindo, olhando de fora não dá pra imaginar que algo novo já vive ali, mas está lá.
Olho ao redor e vejo pouco do que via, olho no espelho e me questiono se dá pra ver em mim esse silêncio todo.
O meu silêncio é descanso, de tantas falas que viraram apenas vento. É descanso do quanto eu sempre pensei que deveria saber responder tudo.
As vezes as perguntas são muitas, em outros dias parece que as respostas existem aos montes, mas de fato há esse interregno em que perguntar não adianta, responder não faz sentido.
Não que eu não quisesse algumas respostas, não que eu tenha algumas perguntas, mas é que realmente não é possível entender se eu deveria as querer.
Então me deparo com uma nova realidade, que não acredito que dure muito, mas por enquanto, o que eu tenho é silêncio enfim.

Inserida por ASAMPAIO

⁠O Natal e a Guerra -

É Natal ...
o silencio despe o infinito
e o mundo veste-se de guerras.
Há mães que choram filhos mortos,
pais que choram pais,
mortos que não partem,
tanta gente sem rumo.

Não sei se é Natal!
Não pode ser Natal!

É Natal ...
as lágrimas jorram como fontes
secando as fontes d'água.
Gente sem casa, sem comida
nem familia.
Corações despedaçados
suplicando por amor.

Não sei se é Natal!
Não pode ser Natal!

É Natal ...
o Sonho de Belém é destruido ...
... a manjedoura está vazia
e vazia está a humanidade.

Não sei se é Natal!
Não pode ser Natal!

O Menino retira-se da gruta.
Não há cânticos de Glória
nem estrelas no firmamento,
o manto da noite veste Belém.
O silencio despe o infinito
e o mundo veste-se de guerras ...

Não é Natal!
Ali ... não pode ser Natal...

Inserida por Eliot

⁠No silêncio dos suspiros, o encontro das almas se deu. Um elo de afeto, no peito, a brilhar,
Entretanto, a realidade, um compromisso meu,
Amar, mas não tocar, o destino a desafiar.

Nos olhares, o brilho de estrelas a se encontrar,
Num universo à parte, a cumplicidade a brotar,
O coração, dividido, sem querer magoar,
Um amor impossível, a se esquivar.

Leal ao pacto que jurei guardar,
Mas o coração não segue o contrato assinado,
Em outro mundo, um amor a navegar,
Amar, sem possuir, o destino desenhado.

Entre o dever e a paixão, um mar de indecisão,
Os sentimentos, um turbilhão a me atormentar,
Na sombra do segredo, vive a emoção,
Um amor proibido, difícil de aceitar.

Assim, no silêncio, guardo este querer,
Na poesia das estrelas, onde não posso alcançar,
Amar em pensamento, sem nunca pertencer,
Uma história não vivida, mas sempre a recordar.

Inserida por lidiamaraalmeida31

⁠No eco dos meus pensamentos calmos,
Vejo um mundo onde só você habita,
Decifrando o silêncio, ouvindo teus encantos,
Nesta vida, seria apenas tua súdita.

Sustentaria teus momentos de aflição,
Guiando você nas sombras, segurando tua mão,
Seria o ser que em ti encontra razão,
Aquele aguardado desde a infância, o coração.

Basta tua vontade, teu querer definir,
Para sermos um, juntos a existir,
Assim, eu poderia ser o teu porvir,
Aquele alguém, a quem desejas sorrir.

Inserida por lidiamaraalmeida31

⁠Em silêncio, um coração que confessa,
Emoção transborda e pelo olhar atravessa.
Um mergulho perfeito no oceano raso,
Onde cada dia o não te sentir se faz fato.

Na carência de se entrelaçar na sua fria pele,
Como a flor que busca o sol, assim me revele.
Quase sempre perdido, mas em um só abraço me encontro,
No calor de um mero toque, os vazios eu afronto.

Aguardo pelo amor, por olhares que se demoram,
Sim, quero ser amado, onde esperanças moram.
Num enlace de mãos, na fusão dos olhares,
Busco o porto seguro, nos mais doces lugares.

Ah, ser o desejo! Não como brisa passageira,
Mas como o intenso vendaval na terra inteira,
Com força e paixão, sem temor ou medida,
Que anseia e consome, em cada despedida.

Ofereço o meu mundo, não em ouro ou riquezas,
Mas em gestos e atos, com repletas certezas.
Moveria os céus, as estrelas alcançaria,
Um amor imortal, que a vida valeria.

Na busca de um reflexo, um paralelo do ser,
Que basta entender o amor, que saiba bem querer.
Um espelho de alma, em sintonia perfeita,
Na dança do tempo, a história refeita.

Por um amor que seja, como rio que sempre flui,
Profundo e incessante, que nunca se conclui.
Corações que se ardem, que em chamas se fundem,
Em laços que se trançam, em destinos que se confundem.

Inserida por marcelo_passos

⁠Poema para Rodeio

Aproveito o silêncio
da madrugada onde
posso ouvir o peito
na Véspera de Ano Novo
como licença poética
para escrever mais
de um poema para Rodeio.

Noite adentro sendo
amada pela brisa que vem
na rota do Rio Itajaí-Açu
e por ela sigo agradecendo
o tempo inteiro porque
graças à estamos vivendo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Confraternização Universal

As fadas do silêncio,
da paz e da augusta beleza
da minha cidade de Rodeio
conversam entre si
e acertam em cheio comigo,
dançando pelo caminho
ao encontro do desígnio.

O Ano Novo só começa
quando não damos mais
voz a quem não nos respeita,
e quando tomamos a consciência
de quem realmente dá o troco
é a vida diante de todo aquele
que só oferece o quê tem:
cabe a nós é ver o além.

O Ano Novo só começa
quando nos conscientizamos
que nos comportar de maneira
igual aqueles que nos
tratam com desdém põem
a gente do tamanho deles,
e isso não nos convém.

Se desejamos a real
Confraternização Universal
a primeira lei que rege
é a reconciliação conosco
e a segunda é reconhecer
a necessidade da distância
existencial de tudo aquilo
que leva o melhor de nós.

Sempre que não houver acordo,
a distância mesmo que mental
é a melhor defesa existencial
a ser feita para que não minem
a vontade e a coragem
de continuar prosseguindo
rumo aquilo tudo o quê nos deixam
plenos, satisfeitos e sempre sorrindo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Antes da tempestade
O silêncio e os dedos de uma criança
Tocam a frágil teia de aranha
Sobre o olhar cauteloso de um cão
O vento atinge as folhas
E meus olhos cansados escutam
Um chamado ...
Tão familiar e distante
Eu queria ser um rei
Sem nada que pudesse me derrotar
Apenas por um dia ...
Nós somos amantes
Isso é um fato
Nada nos matem juntos
Nada nos separada
Por apenas um dia ...

Inserida por Mlcb

⁠O silêncio

O silêncio é um sorriso
nós lábios,
E uma flecha no coração”
Ele abre a porta do medo
E faz convite a solidão
Chega assim sem avisar
Sem saber qual a razão
E mesmo sem ter motivo
Ele insiste em ficar
E se há algo positivo
É bem melhor pensar
Tudo antes de falar.


Inserida por evessantana_everaldo

⁠O segredo e o silêncio são armas violentas das formações estatais antidemocráticas. Segredo no exercício dos cargos públicos, esta é a fórmula universal das burocracias. Silêncio imposto aos adversários do poder reinante, através de múltiplos meios, desde a coação física até a cooptação, tal é o proceder das tiranias, antigas e modernas
A UNIVERSIDADE EM QUESTÃO

Inserida por Acirdacruzcamargo

⁠No silêncio dos nossos olhares,
Encontro a paz que tanto almejo.
Teu sorriso, um doce encanto,
Que me envolve e me deixa sem jeito.

Nossas palavras, sinceras e puras,
Expressam o amor que nos consome.
Cada gesto, cada toque, cada olhar,
É um convite para que eu me renda ao teu nome.

Nossos corações, em sintonia perfeita,
Batem no mesmo compasso, sem hesitar.
E nessa dança de emoções e sentimentos,
Encontramos a felicidade que tanto buscamos alcançar.

És a minha inspiração, minha musa,
A razão do meu sorriso e da minha poesia.
Te amar é um presente, uma dádiva,
Que me faz sentir completo a cada dia.

Que nosso amor seja eterno e verdadeiro,
Que nossos caminhos se entrelacem para sempre.
E que essa poesia, escrita com amor e carinho,
Seja apenas o começo de uma história que não tem fim.

Inserida por adrianodesouza1506

⁠No silêncio dos meus suspiros,
Guardo o segredo do meu coração.
Um amor não correspondido,
Que me consome em solidão.

Teus olhos, tão distantes,
Não enxergam o que sinto por ti.
Meu coração bate em descompasso,
Enquanto sonho em te ter aqui.

Tento esconder a dor que me consome,
Mas a saudade transborda em cada verso.
Meus sentimentos, tão intensos,
São apenas um fogo que arde e não disperso.

Se ao menos pudesse te tocar,
Sentir teu abraço, teu calor.
Mas sei que é apenas um sonho,
Um desejo que não tem valor.

Aceito a realidade do nosso destino,
Mesmo que doa, mesmo que machuque.
Pois um amor não correspondido,
É uma batalha que nunca se vence.

Mas guardo em meu peito a esperança,
De que um dia possas me enxergar.
E quem sabe, nesse momento,
Possamos juntos, enfim, nos amar.

Até lá, seguirei escrevendo,
Versos que expressam minha dor.
Um romance não correspondido,
Que vive apenas no meu interior.No silêncio dos meus suspiros,
Guardo o segredo do meu coração.
Um amor não correspondido,
Que me consome em solidão.

Teus olhos, tão distantes,
Não enxergam o que sinto por ti.
Meu coração bate em descompasso,
Enquanto sonho em te ter aqui.

Tento esconder a dor que me consome,
Mas a saudade transborda em cada verso.
Meus sentimentos, tão intensos,
São apenas um fogo que arde e não disperso.

Se ao menos pudesse te tocar,
Sentir teu abraço, teu calor.
Mas sei que é apenas um sonho,
Um desejo que não tem valor.

Aceito a realidade do nosso destino,
Mesmo que doa, mesmo que machuque.
Pois um amor não correspondido,
É uma batalha que nunca se vence.

Mas guardo em meu peito a esperança,
De que um dia possas me enxergar.
E quem sabe, nesse momento,
Possamos juntos, enfim, nos amar.

Até lá, seguirei escrevendo,
Versos que expressam minha dor.
Um romance não correspondido,
Que vive apenas no meu interior.

Inserida por adrianodesouza1506

⁠Sentada num banco de infinitas horas de silêncio.
Não, não é um castigo.
É só a necessidade de reconhecer quantas vezes forem necessárias, que eu sou a pessoa mais importante da minha vida.
Portanto, agora aqui,
sou eu comigo mesma.
Aguardando a voz que vem de dentro, com as respostas pra tantas incertezas.
Elas chegam e me dizem tantas coisas,
Me mostram tantas coisas.
Tentam me direcionar e mostrar a forma correta de organizar a bagunça que o vento faz ao passar por aqui.
E tantos ventos passaram e tantos ainda passarão.
Mas as frestas da janela
eu deixarei aberta,
ventos fazem bagunça,
mas eu necessito de ventilação.

Inserida por sayminha

⁠Deixa me só -

Deixa-me só no silêncio do meu quarto
ao abandono das horas, dos instantes,
se fico só porque chegas quando parto
deixa-me só neste frio que é constante.

Deixa-me só nesta cama de vento
onde os sonhos são gelados como a água
e se durmo em lençois de sofrimento
deixa-me só na noite desta mágoa.

Deixa-me só cheio de cal e solidão
mártir do tempo, calçado de pó,
deixa-me só, nada devo ao coração,
ausente e triste, já disse, deixa-me só.

E desce um vazio aberto sobre mim
mar profundo hermético e fechado
nas frias madrugadas que por fim
me deixam ao abandono do Passado.

Inserida por Eliot

⁠No silêncio da alma, um amor nasceu,
Um sentimento puro, que o coração acendeu.
Um amor platônico, intenso e profundo,
Que transcende o tempo, que não tem mundo.

É um amor que vive nas asas da imaginação,
Onde os sonhos se encontram em perfeita sintonia,
Um amor não correspondido, uma ilusão,
Mas que no coração encontra sua moradia.

É um amor que se nutre de olhares discretos,
De suspiros contidos e palavras não ditas,
Um amor que vive nas entrelinhas dos afetos,
Na dança sutil das emoções infinitas.

É um amor que não se toca, mas se sente,
Que se alimenta da esperança e da poesia,
Um amor que perdura, mesmo que ausente,
E preenche a alma de melancolia.

No mundo dos sonhos, esse amor floresce,
Um amor platônico, intenso e eterno,
Mesmo que distante, ele nos enriquece,
E nos envolve com seu encanto externo.

Que esse amor platônico seja inspiração,
Que nos faça sonhar e buscar a beleza,
E que mesmo não sendo uma realidade concreta,
Nos traga a doçura de uma amorosa incerteza.

Inserida por Desconhecida27

Na tua te encontrar em cada olhar, todo silêncio que tende a nos calar, peças a se encaixar, prática de uma estrela que produz sua própria luz, me encontrei em correntes que aprisionam minha alma, meu ego enganado pelo show de luzes, sabores, odores; o espetáculo, meu desejo sendo fabricado dentro de um laboratório, na minha época ainda existia escritório. tecnologia que produz nossa artificialidade, vou conferir as notificações, interações irrelevantes, plano de dominação, estado inoperante, na mídia mais fuga, meu corpo que adormece, anestesiado pela interação, intérprete como quiser, franqueados que comprovam. Sistema acadêmico, gênios enlouquecendo. O cantor que chora suas decepções em voz alta. As pessoas que circulam, aparentemente todo normais, pagam impostos e nas redes fingem que são os tais, quais? Aquele que manipula uma câmera, eu infiltro no filtro,eu respiro meus líricos, me oriento no centro, cada som é um ruído, cada imagem uma luz. O corpo é vazio do ronco do estômago.

Inserida por Vinischuartz